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Fichamento Estagio Supervisionado - OLIVEIRA, Cirlene - Camila Goncalves

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1 
 
 
 
Nome: Camila Gonçalves Rocha 
Data: 25/03/2020 
FICHA DE LEITURA 
 
Título: Estágio Supervisionado Curricular em Serviço Social: Elementos para Reflexão. 
 
Autor/a (s): OLIVEIRA, Cirlene A. H. da Silva. 
 
Citação (Referencia bibliográfica): OLIVEIRA, Cirlene A. H. da Silva. Estágio Supervisionado 
curricular em Serviço Social: Elementos para reflexão. Temporalis. Revista da Associação Brasileira de Ensino 
e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS – ano IX nº 17 (jan./jul.2009) – Brasília: ABEPSS, 2009. Estágio I – 
Bibliografia COMPLEMENTAR. 
 
 
RESUMO 
 
(Estrutura da obra e idéias principais de cada parte. Utilize, preferencialmente, citações 
diretas curtas e citações indiretas. Construa, sempre que desejáveis notas de rodapé 
explicativas e/ou de referência): 
 
O artigo considera quatro elementos fundamentais para efetivar o estágio 
supervisionado curricular: “a legalidade, a legitimidade, os diferentes sujeitos – participes 
desta atividade acadêmica – e a construção de uma nova lógica curricular” (OLIVEIRA, 
2009. p.99). Oliveira (2009) enfoca e problematiza cada um dos referidos elementos, 
situando o estágio supervisionado como momento privilegiado na formação profissional do 
assistente social. 
O primeiro elemento é a legalidade, que explicita o significado, o objetivo, as normas 
e exigências pertinentes ao desenvolvimento do estágio supervisionado curricular. Oliveira 
(2009) diz que a base inicial para a sua compreensão se fundamenta nas Diretrizes 
Curriculares para o curso de Serviço Social, elaboradas coletivamente pela ABEPSS e 
aprovadas em assembléia geral da entidade no ano de 1996, que apresentam como um de seus 
princípios a indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica e profissional. 
Segundo a ABEPSS (1997), a concepção de estágio se dá como: uma atividade 
curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS 
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 
 
Orientação de Estágio Curricular Supervisionado I 
Prof. Marisaura dos Santos Cardoso 
1/2020 
Ficha de leitura para produção e desenvolvimento da escrita 
 
2 
 
socioinstitucional objetivando capacitá-lo para o exercício do trabalho profissional, o que 
pressupõe supervisão sistemática. A supervisão será feita pelo professor supervisor e pelo 
profissional do campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização com base em 
planos de estágio, elaborados em conjunto entre Unidade de Ensino e Unidade Campo de 
Estágio, tendo como referência a Lei de Regulamentação da Profissão e o Código de Ética do 
Profissional. 
Primeiro aspecto – condições necessárias para que as instituições se configurem 
campos de estágio – as atividades devem ser inerentes à área do Serviço Social e realizadas de 
acordo com o Código de Ética dos Assistentes Sociais e com a Lei de Regulamentação da 
Profissão. Com isso, é fundamental que o Assistente Social supervisor de campo disponha de 
condições mínimas para o desenvolvimento do estágio, tais como: espaço físico, recursos 
materiais, concessão de tempo para realização da supervisão e participação nas atividades 
inerentes à referida prática. Além destes, é necessário que a instituição reconheça o estagiário 
como um sujeito em processo de formação, e realize a inserção dele de forma ética e 
totalizadora, para que assim ocorra a capacitação profissional. 
Segundo aspecto – refere-se à supervisão direta que deverá ser realizada 
conjuntamente pelo supervisor acadêmico e pelo supervisor de campo, mediante a realização 
de encontros sistemáticos, conforme é regulamentado pela Resolução CFESS Nº 533, de 
2008. 
Terceiro aspecto – referente à elaboração do plano de estágio, que deve ser realizada 
pelo estagiário conjuntamente com o supervisor de campo, com o acompanhamento do 
supervisor acadêmico, devendo ser especificado no plano o conjunto de atividades que serão 
realizadas pelo estagiário. 
A legislação que normatiza o estágio supervisionado curricular em Serviço Social 
procura garantir as condições para uma formação profissional de qualidade e coerente com o 
projeto ético-político da profissional. As legislações do Serviço Social objetivam que o 
estagiário tenha um preparo efetivo para o exercício profissional, através de uma vivência 
prática da realidade social. A legislação no qual nos referimos, sistematiza esta atividade e 
“protege” o estagiário para garantir que o campo de estágio atenda as exigências inerentes ao 
seu aprendizado. 
O segundo elemento é a legitimidade. Representa essencialmente aos estagiários uma 
possibilidade de aproximação à realidade cotidiana dos indivíduos sociais, alicerçada na 
apropriação de conhecimentos teórico-metodológicos que orientam o exercício profissional. 
Estabelece a concepção de ensino-aprendizagem em sintonia com a dinâmica da vida social. 
3 
 
Oliveira (2009) afirma que o desafio presente nessa formar de conceber o estágio 
supervisionado é quebrar o paradigma de uma atividade que é, em sua maioria, direcionada 
para a informação teórica e a prestação de serviços por meio do exercício profissional. 
Contudo, o estágio enquanto espaço de aprendizagem é um momento de extrema 
relevância e importância para o estagiário, pois é o início do desenvolvimento de sua 
identidade profissional. 
“Na medida em que o estudante está inserido nesta atividade educativa, como sujeito 
do seu processo de formação, o estágio é efetivamente o espaço de legitimidade 
profissional”. (OLIVEIRA, 2009. p.104) 
O terceiro elemento são os papéis dos diferentes sujeitos, participes desta atividade 
curricular, que são: o estagiário, o supervisor de campo e o supervisor acadêmico. 
A supervisão de estágio em Serviço Social envolve duas dimensões de 
acompanhamento e orientação profissional: supervisão acadêmica compreendida como prática 
docente, e a supervisão de campo, que compreende o acompanhamento direto realizado pelo 
assistente social das atividades desenvolvidas pelo estagiário, no contexto do campo de 
estágio. 
A compreensão dos papéis se torna fundamental para o necessário desenvolvimento do 
estagio, evitando, assim, equívocos que comprometem a efetivação da atividade. 
Segundo Oliveira (2009), em relação ao estagiário, há um equívoco em identificá-lo 
como “o profissional” da instituição-campo de estágio, quando este fica responsável pelo 
andamento de atividades que não são condizentes com a sua condição de estudante. Outro 
equivoco é considerar o estagiário mão de obra barata, e considerar que este compõe o quadro 
de funcionários da instituição, fazendo o ser subordinado às exigências desta. 
Ao estagiário compete a desenvoltura das atividades descritas em seu plano de estágio, 
observando os princípios profissionais que orientam o exercício da profissão. O estagiário, 
também, pode e deve questionar acerca do trabalho realizado e possibilidade de 
enfrentamento às situações vivenciadas. Outro papel fundamental do estagiário é participação 
ativa nos processos de supervisão acadêmica e de campo. 
Em relação ao supervisor de campo, segundo Oliveira (2009), sua principal 
característica é o acompanhamento do estagiário na dinâmica do cotidiano do campo de 
estagio, para que assim se constitua o “elo privilegiado” na capacitação. O supervisor de 
campo tem grande contribuição na socialização com o estagiário dos conhecimentos da área 
em que é desenvolvido o trabalho profissional. 
4 
 
Ainda segundo Oliveira (2009), o supervisor acadêmico, docente, é responsável pela 
reflexão teórico-metodológica das questões pertinentes ao exercício profissional cotidiano, 
emergentes da realidade social e de seus desdobramentos. O supervisor acadêmico deve: 
acompanhar o desempenho do estagiário de acordo com o plano de estágio, identificar 
carências teórico-metodológicas e técnico-operativas do estagiário e contribuir para sua 
superação,desenvolvendo um exercício reflexivo sobre seu processo de formação 
profissional, a relação teoria-prática. 
O assistente social de supervisor, tanto acadêmico como de campo, tem um papel 
fundamental na garantia de um estagio supervisionado curricular que imprima 
confiança e maturidade ao estagiário, contribuindo para a formação profissional do 
futuro assistente social. (OLIVEIRA, 2009. p.106) 
 
O quarto elemento é a construção de uma nova lógica curricular. Não é possível que se 
conceba a formação profissional do assistente social como um simples aprendizado de 
conteúdos fechados, restringindo se à instrumentalização técnica, transmitidos num 
determinado espaço de tempo. A formação profissional é a capacitação teórico-metodológica, 
alicerçada em uma vertente critica que permita compreender a realidade social no seu 
movimento social e em sua conjuntura. 
Segundo Oliveira (2009), quando compreendemos esta questão, surge alguns 
questionamentos: quais as ações foram implementadas para a construção dessa nova lógica? 
Qual a contribuição do estágio supervisionado para a consolidação do nosso projeto 
profissional? 
O estágio se encaminha para um novo patamar que ultrapassa as relações teoria-prática 
e universidade-sociedade e começa a se inserir nas relações educação-trabalho. Mesmo que 
tímida, esta discussão existe nas universidades brasileiras, provocada principalmente pela Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), que trouxe para o cenário de 
debate academico novos elementos norteadores à educação, tais como: flexibilidade 
curricular, autonomia das Instituições de Ensino Superior e a vinculação educação-trabalho. 
Com isso, as discussões sobre estágio tomam novo rumo e assumem uma configuração 
com sentido voltado ao mundo de trabalho. Devido à situação socioeconômica e as lógicas 
neoliberais vigentes, os estágios passam a adquirir, cada vez mais o caráter de emprego para o 
estagiário, que, muita das vezes tem a bolsa como única fonte de renda, o que reflete 
diretamente na formação profissional. 
Oliveira (2009) afirma que o projeto educacional do curso fica comprometido. A 
formação profissional centrada num pensamento crítico e autônomo não pode ser reduzida a 
um ensino direcionado para as exigências do desenvolvimento tecnológico e industrial. 
5 
 
O estágio supervisionado é um “divisor de águas” no processo de formação 
profissional, um momento no qual se descortinam ao estagiário novas possibilidades 
de entender a dinâmica do trabalho profissional. Seu estudo e compreensão se 
configuram como um desafio constante para que ele seja, de fato, o “lócus” de 
construção da identidade profissional do estudante. (OLIVEIRA, 2009. p.107) 
 
Citações diretas longas importantes para a conceituação e abordagem do seu campo de 
estágio: 
 
Como primeira aproximação do estudante ao espaço à prática profissional, e o 
estagio em Serviço Social adquire um peso específico no processo de aprendizagem, 
não podendo restringir-se a um momento episódico na formação profissional. 
(Oliveira, 2009. p.107) 
 
O estágio é concebido como um espaço de treinamento, um espaço de aprendizado 
do fazer concreto do Serviço Social, onde um leque de situações de atividades de 
aprendizagem profissional se manifesta para o estagiário, tendo em vista a sua 
formação. O estágio é o lócus onde a identidade profissional do aluno é gerada, 
construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação vivenciada, 
reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativa e sistematicamente. 
(Buriolla, 1995, p.13) 
 
Palavras-chave: Estágio Supervisionado; Serviço Social; Formação Profissional; diretrizes 
curriculares. 
 
Comentários: (Importância da publicação para o seu campo de estágio e para prática 
profissional do assistente social) 
 
O artigo “Estágio Supervisionado Curricular em Serviço Social: Elementos para Reflexão” foi 
de bastante enriquecimento. Contudo, pude refletir, tirar algumas dúvidas relacionadas ao 
campo de estágio, tive esclarecimentos, visto que esta é a primeira vez que me insiro no 
campo. 
 
Campo de estágio: Instituto São Rafael

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