Linguagem e Argumentação - ATIVID CORRIGIDA

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ATIVIDADE 
Professoras: Nara e Lilia 
	Caros alunos, a data limite para a entrega desta atividade está no quadro de avisos, lembrando que: 
1- O prazo não será prorrogado.
2- Cópias da internet, ou de outras fontes, ou ainda de colegas, serão sumariamente zeradas. 
3-Texto desorganizado, sem estética, com problemas de textualidade, bem como erros ortográficos, de coesão e coerência terão notas descontadas.
4- As respostas das questões objetivas, obrigatoriamente, devem ser expostas apenas no gabarito das questões objetivas, assim como as respostas das questões dissertativas devem ser elaboradas após ao gabarito das questões objetivas no espaço intitulado: RESPOSTAS DAS QUESTÕES DISSERTATIVAS.
5 -Esta atividade vale de zero a dez.
Acessem aos vídeos, links, arquivos e, ainda, façam pesquisas complementares na Internet, na biblioteca online e em bibliotecas física.
Abraços e bom trabalho a todos (as).
Professora Pós Doutora Nara Sgarbi
ATIVIDADE -zero a dez-
Gabarito das questões objetivas 
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	C
	C
	B
	C
	E
	D
	D
	C
RESPOSTAS DAS QUESTÕES DISSERTATIVAS
9- A diferença entre resumo e resenha está na quantidade de informações que serão apresentadas na obra. Enquanto o resumo deve conter os pontos principais de uma criação, a resenha deve apresentar informações centrais sobre a obra, como argumento sobre seu contexto e objetivo. No entanto, pode se dizer que toda resenha contém um resumo em sua estrutura, porém não se pode dizer ao contrário. Outra diferença que se pode apontar é a crítica, ela é a liberdade que o autor tem para expressar suas opiniões e percepções a respeito da obra. No gênero resumo o autor não deve expor suas críticas ou opiniões, pois o foco é apresentar os fatos principais da obra. Porém no gênero resenha, temos a resenha crítica onde o autor pode dar sua opinião acerca do assunto, entretanto as críticas poderão ser expostas no segundo gênero, mas nunca no primeiro.
10- O fenômeno que ocorre entre dois textos diferentes e traz referência a outro que já existia, chamamos de intertextualidade ou dialogismo, um texto ou uma imagem pode ser a inspiração para uma nova criação de forma explícita ou implícita. 	Comment by Nara Maria Fiel de Quevedo Sgarbi: E sobre a regra de numero de linhas, mínimo, por parag? 	Comment by Liliane: Não intendi, o máximo de linha era 10, mas a senhora não estipulou o mínimo.
A intertextualidade permite ao leitor a ampliação do sentido, isso o possibilita dar um novo sentido ao texto ou imagem e assim criar algo novo, a partir de então o leitor pode dar uma melhor explicação ao assunto, pode apresentar uma crítica, ter uma nova perspectiva ou um novo olhar, e até mesmo produzir um humor. O discernimento é indispensável para o leitor criar algo novo e se tornar o autor de uma nova história.
QUESTÕES OBJETIVAS
1-A língua materna nos constitui. Aprendemos já na infância e vamos, a cada dia, compreendendo sobre seu funcionamento. É por meio dela que nos comunicamos, pensamos, sentimos, criamos e vivemos, sendo que ela é nosso sinônimo de identidade cultural.
A partir da ideia de língua apresentada no texto e, ainda levando em conta seus conhecimentos sobre língua, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I-A língua é dotada de enorme importância, uma vez que é instrumento de manifestação individual e social, assim como é marca do reconhecimento de um povo. 
PORQUE
II-É com a fala e com a conquista das letras que nós, homens, podemos significar nosso meio, representá-lo, assim como representar nossas emoções, sensações e nossos sentimentos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
E) As asserções I e II são proposições falsas.
2-A língua falada, também conhecida como coloquial, é a maneira mais comum de nos expressarmos em nosso dia a dia. Ela é, geralmente, informal, logo sem muita correção gramatical, é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias.
Sobre a língua falada, avalie as afirmações a seguir:
I- Existem as variações de uso regional, que se verificam na entonação, no vocabulário e em algumas estruturações sintáticas, caracterizando uma comunidade linguística em determinado espaço atemporal. Esse tipo é denominado dialeto.
II- As variações decorrentes de ajustes em função da situação contextual e do destinatário. Como consequência, podemos separar várias modalidades e níveis de língua: escrita, falada, do jurídico, dos economistas, dos internautas , etc., , a essas variações dá-se o nome de registros. 
III- Dessa maneira, é relevante atentar-se que essas variações sobre dialetos e registros vão variar e serem usadas conforme a distinção social, origem do indivíduo, escolaridade dentre outros fatores. 
IV- Há , ainda, os fatores estruturais , que é o uso da língua pelos falantes os quais sofrem influência de fatores naturais, como por exemplo situação econômica e social. Uma criança de classe social x não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto.
É correto o que se afirma em:
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) II e III, apenas.
D) II e IV, apenas.
E) I, II , III e IV.
3-Se entendemos que a linguagem é ideológica porque, ao refletir a realidade, ela necessariamente a refrata, podemos afirmar que :
 A) Explicitamente, em todo ato comunicativo há persuasão, assim temos que a unidade de comunicação é o signo, a palavra ou o traço, além da organização deles numa matéria significante, como o texto. 
B) O signo só é ele mesmo dentro de uma cadeia organizada em texto e é através da organização dessa cadeia de signos que a mensagem se realiza. 
C)É através do termo texto que designamos a relação de interação entre EU-TU e, por ter esses sujeitos implicados em si, o texto é uma tessitura de sentidos. 
D)As relações discursivas que se estabelecem entre enunciado (e discurso) e enunciação denominam-se ideologicamente neutras e conceitualmente não argumentativas. 
E) As relações não argumentativas envolvem a apresentação de explicações, justificativas e razões as quais têm que ir para além aos atos de enunciação anteriores.
4-O conceito de interdiscursividade alinha-se à concepção de que os discursos se relacionam a outros discursos. Um discurso traz, em sua constituição, outros discursos, é tecido por eles, seja pelos já ditos, em um dado lugar e momento histórico, seja por aqueles a serem ainda produzidos.
A partir da ideia apresentada no texto, aliada aos seus conhecimentos avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I-A Interdiscursividade será um componente discursivo intrínseco de qualquer texto, sempre explícita e aparentemente presente. Quando falamos desse fenômeno, mais próprio da discursividade, conceito mais amplo, podemos, ainda, cotejá-lo com outro fenômeno da produção verbal, mais restrito, que é a situacionalidade. 
PORQUE
II- Se toda a produção verbal se dá por meio da recorrência a enunciados anteriores, podemos verificar uma maior ou menor incorporação, com relação à presença enunciativa, nos produtos verbais, expressos por meio do texto. Nesse sentido, o interdiscurso, que, muitas vezes pode não ser aparente, diferencia-se do intertexto, que é a presença marcada de enunciados, culturalmente difundidos, postos de forma explícita na superfície textual. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, ea II é uma proposição falsa. 
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
E) As asserções I e II são proposições falsas.
5- Dominar uma língua não significa apenas conhecer normas gramaticais, mas, sobretudo, empregar adequadamente essa língua em várias situações do cotidiano, tais como na faculdade, no trabalho, com os amigos, em um exame de seleção, no trabalho, entre outras situações 
Sobre essa temática exposta, avalie as afirmações a seguir:
I-A concisão significa expressar o máximo de informações sem repetições e excesso de ideias. Assim, é preciso determinar com precisão as informações inexpressivas, bem como avaliar o significado das palavras e expressões utilizadas, sendo genérico, mas que expresse uma ideia significativa. 
II-A objetividade refere-se a toda a ideia apresentada que, direta ou indiretamente, leve a informação a ser transmitida. Entretanto, é importante que se apresente os pontos principais com precisão. 
III-A Clareza, deve conter a organização das ideias e transmitir com êxito a mensagem ao seu interlocutor. Característica que exige do emissor cuidado para que essa mensagem chegue ao leitor e garanta que as palavras elaboradas estão sendo compreendidas com sucesso.
É correto o que se afirma em:
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
6-A leitura é uma ferramenta fundamental na formação e desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo, pois está diretamente relacionada ao aprendizado e desenvolvimento do conhecimento e raciocínio. No decorrer da graduação muitos acadêmicos leem principalmente livros técnicos relacionados ao curso de graduação, e poucos possuem a habilidade da leitura. Nesse sentido, avalie as afirmativas. 
I) A leitura pode e deve nos remeter a outros textos, a outras leituras, pois, ao lermos um texto qualquer, mobilizamos todo um universo de valores, crenças, ideias sobre o mundo em que vivemos e as formas como fomos criados.
II) Quanto mais compreendemos e damos sentido ao mundo que nos cerca,
mais podemos fazer relações com os textos que lemos. Ao mesmo tempo,
os textos que lemos podem contribuir muito no modo como passamos
a ler o mundo que nos rodeia.
III) A leitura como codificação é caracterizada por uma relação de interação. E isso acontece, por exemplo, nas atividades em
que as perguntas citam trechos exatos do texto, não havendo paráfrase.
IV) Cabe ao licenciando desenvolver habilidades e experiências que irão estimular seus futuros alunos a serem leitores assíduos para a construção de um pensamento crítico em busca do conhecimento, e de uma sociedade que pensa por si.
É correto apenas o que se afirma em:
A)	I e II.
B)	II e III.
C)	III e IV.
D)	I, II e IV.
7) LEIA ATENTAMENTE:
José Leal fez uma reportagem na Ilha das Flores, onde ficam os imigrantes logo que chegam. E falou dos equívocos de nossa política imigratória. As pessoas que ele encontrou não eram agricultores e técnicos, gente capaz de ser útil. Viu músicos profissionais, bailarinas austríacas, cabeleireiras lituanas. Paul Balt toca acordeão, Ivan Donef faz coquetéis, Galar Bedrich é vendedor, Serof Nedko é ex-oficial, Luigi Tonizo é jogador de futebol, Ibolya Pohl é costureira. Tudo gente para o asfalto, “para entulhar as grandes cidades”, como diz o repórter. O repórter tem razão. Mas eu peço licença para ficar imaginando uma porção de coisas vagas, ao olhar essas belas fotografias que ilustram a reportagem. Essa linda costureirinha morena de Badajoz, essa Ingeborg que faz fotografias e essa Irgard que não faz coisa alguma, esse Stefan Cromick cuja única experiência na vida parece ter sido vender bombons – não, essa gente não vai aumentar a produção de batatinhas e quiabos nem plantar cidades no Brasil Central. É insensato importar gente assim. Mas o destino das pessoas e dos países também é, muitas vezes, insensato: principalmente da gente nova e países novos. A humanidade não vive apenas de carne, alface e motores. Quem eram os pais de Einstein, eu pergunto; e se o jovem Chaplin quisesse hoje entrar no Brasil acaso poderia? Ninguém sabe que destino terão no Brasil essas mulheres louras, esses homens de profissões vagas. Eles estão procurando alguma coisa: emigraram. Trazem pelo menos o patrimônio de sua inquietação e de seu apetite de vida. Muitos se perderão, sem futuro, na vagabundagem inconsequente das cidades; uma mulher dessas talvez se suicide melancolicamente dentro de alguns anos, em algum quarto de pensão. Mas é preciso de tudo para fazer um mundo; e cada pessoa humana é um mistério de heranças e de taras. Acaso importamos o pintor Portinari, o arquiteto Niemeyer, o físico Lattes? E os construtores de nossa indústria, como vieram eles ou seus pais? Quem pergunta hoje, e que interessa saber, se esses homens ou seus pais ou seus avós vieram para o Brasil como agricultores, comerciantes, barbeiros ou capitalistas, aventureiros ou vendedores de gravata? Sem o tráfico de escravos não teríamos tido Machado de Assis, e Carlos Drummond seria impossível sem uma gota de sangue (ou uísque) escocês nas veias, e quem nos garante que uma legislação exemplar de imigração não teria feito Roberto Burle Marx nascer uruguaio, Vila Lobos mexicano, ou Pancetti chileno, o general Rondon canadense ou Noel Rosa em Moçambique? Sejamos humildes diante da pessoa humana: o grande homem do Brasil de amanhã pode descender de um clandestino que neste momento está saltando assustado na praça Mauá, e não sabe aonde ir, nem o que fazer. Façamos uma política de imigração sábia, perfeita, materialista; mas deixemos uma pequena margem aos inúteis e aos vagabundos, às aventureiras e aos tontos porque dentro de algum deles, como sorte grande da fantástica loteria humana, pode vir a nossa redenção e a nossa glória.
(BRAGA, R. Imigração. In: A borboleta amarela. Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1963).
Segundo o texto:
I- A questão da imigração não precisa ser vista apenas como um problema, mas sim como uma possibilidade de mudança, não somente para o país, mas também para essas pessoas que estão chegando.
II- As políticas de imigração não devem se basear apenas em atender as especificidades materiais de um país, devem ser mais humanistas
III- Estabelecer um princípio para políticas imigratórias é positivo no sentido de manter a ordem social.
IV- O ideal de uma política imigratória é que todos se enquadrem em determinada área de trabalho. 
É correto o que se afirma em: 
A) I apenas.
B) II e IV apenas.
C) I e II apenas.
D)II e III apenas.
E) I, II e IV.
8) O ato de ler, ao ser relacionado à interpretação e à compreensão, sobretudo em uma perspectiva pragmática, precisa levar em conta os fatores linguísticos, psicolinguísticos, cognitivos, semânticos, pragmáticos (conjuntura social, cultural e situacional), quando de sua realização.
Considerando esse contexto, e seus conhecimentos, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I-Não há como desvincular a leitura da linguagem, já que ler é, propriamente, a forma de linguagem mais importante que o homem detém. A leitura permite a interação entre autor e texto.
PORQUE
II-A linguagem é essencial para distinguir o homem dos outros animais. Além disso, o homem é o único primata que reconhece o seu semelhante como um ser intencional, tendo, portanto, uma intenção ao se comunicar.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
A) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
E) As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÕES DISSERTATIVAS
9)Toda a atividade comunicativa ocorre através dos gêneros textuais, o que justifica a multiplicidade dos gêneros. Marcuschi (2002) define os gêneros como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos,que surgem das necessidades e atividades socioculturais e na relação com inovações tecnológicas, que motivam a explosão de novos gêneros e novas formas de comunicação, quer na oralidade, quer na escrita. Alguns exemplos de gêneros textuais são: carta pessoal, receita culinária, manual de instruções, bula de remédio, romance, conto, reportagem, notícia jornalística, editorial, resumo, resenha, esquema, redação de vestibular, edital de concurso, inquérito policial, piada, cardápio de restaurante, sermão, conferência, aula expositiva, conversação e reunião de condomínio. (KÖCHE e BOFF, 2021, p. 6).
A partir de seus conhecimentos e das considerações expostas, elabore um texto acerca das características e distinções entre os gêneros Resumo e Resenha. Máximo dez linhas.
10) Leia o texto/imagem que segue:
Disponível em: http://www.ufrgs.br/revistabemlegal/edicoes-anteriores/Vol%2C6%20n.2/intertextualidade-e-multiletramentos-uma-proposta-de-projeto. Acesso em: 25/08/2022.
 
Considerando os fatores constitutivos de intertextualidade, discorra ,sob a forma de um texto ,sobre o caráter dialógico da intertextualidade e a função do leitor na produção dos efeitos de sentidos. 
OBS: Máximo 10 linhas.
Boas reflexões!!
Professoras Nara e Lilia