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Vilipêndio na Anatomia Veterinária

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VILIPÊNDIO – O QUE É E O QUE EU DEVO SABER
COMO UM FUTURO MEDICO VETERINÁRIO (A) 
Aluna: Lorena Silva de Souza Fonseca
Matricula: Uc22102176
 No ambiente acadêmico, todos os dias conhecemos termos e vivenciamos experiencias únicas, das quais devemos levar para nossas futuras carreiras profissionais escolhidas, na medicina veterinária não é diferente, em cada aula e em cada matéria estudada, aprendemos e vivenciamos situações, para que possamos nos tornar profissionais éticos e responsáveis. 
 A anatomia é uma disciplina básica para todos os estudantes ingressantes na área da saúde. Nela, os alunos aprendem a forma e a localização das estruturas do corpo, correlacionando-as com suas funções. Para que este conhecimento se concretize, são aplicadas diversas metodologias, dentre elas o uso de cadáveres de animais dissecados, que representam a forma mais antiga e uma das mais utilizadas ainda nos dias de hoje para o ensino da anatomia. Associados a eles, diversos recursos auxiliam no processo de ensino-aprendizagem, como o uso de peças anatômicas de plástico e meios eletrônicos. E é na anatomia que abordamos um assunto bastante delicado e que acima de tudo requer total ética profissional. 
 Antes mesmo de entrarmos em contato com o cadáver animal, fomos alertados sobre uma pratica extremamente erronia, e que infelizmente é cometida por alguns estudantes, chamada de vilipendio. Vilipendio é um termo que vem da palavra “vilipendiar”. Define-se vilipendiar como destratar ou humilhar; tratar com desdém; fazer com que algo ou alguém se sinta desprezado ou desdenhado; menosprezar; julgar algo ou alguém por baixo; não validar as qualidades de; ofender através de palavras, gestos ou ações . In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2020. Muito importante citar que o vilipêndio pode ser praticado por diversos modos como, por exemplo, proferir palavrões contra o cadáver, atirar excrementos no mesmo, desdenhar da situação em que o corpo se encontra, postar fotos na internet do cadáver entre outros. Diante dessa breve explicação sobre o que é o vilipêndio, é de extrema importância para nós, novos alunos que entram no curso de Medicina veterinária, e que tem o primeiro contato com os cadáveres de animais ao longo do curso, a orientação à prática da ética nas aulas e também fora delas, nas quais os corpos serão manuseados por professores, monitores e pelos próprios alunos. Nas aulas praticas, a utilização do cadáver é uma excelente lição educativa, instrutiva, como meio de conhecimento da organização do corpo, e como método preciso de linguagem na hora dos estudos.
 Afora o respeito que se deve ter pelas normas laboratoriais da anatomia de qualquer instituição, e sendo uma sala de aula de dissecação, é necessário prestar o devido respeito aos corpos dos animais utilizados, proporcionando um aprendizado correto e condizente com os propósitos da Medicina Veterinária. Portanto, o uso de animais nas aulas praticas, deve-se ser levado realmente como algo sério para nós estudantes, pois é de extrema importância, tratarmos o cadáver do animal com respeito no ambiente acadêmico, e através disso já demonstrará o profissional que seremos.
 A anatomia veterinária é de indispensável valor para o futuro médico, que desde aluno, precisa praticar da ética para com os animais, estando na condição de paciente vivo ou aquele corpo usado para aulas.
 É de extrema importância que estudantes de medicina veterinária, tenham a consciência de que ate mesmo, brincadeiras ou fotos tiradas no momento da aula, e exposta em redes socias, podem trazer-lhes prejuízos enormes, e principalmente gerar a depreciação ao ser que perdeu a vida. A partir do momento em que tivermos a real consciência do quão delicado e grave é esse assunto, devemos nos conscientizar ainda mais para que possamos levar todo ensinamento e aprendizado, após a nossa formação acadêmica, para nossa vida profissional.
 Um bom médico veterinário, não é somente aquele que estará ali para mostrar e efetuar sua excelência na sua área de formação escolhida, mas aquele que além disso, tem como o principal mandamento, respeitar o ser que esta sobe seus cuidados, não somente aqueles que estão vivos, mas também aqueles que vieram a óbito. 
 Portanto, que nós estudantes, tenhamos a total responsabilidade de que no momento em que estivermos em sala de aula, tenhamos a ética como a nossa principal ferramenta de ensino.
 Tratar os animais com respeito, tanto os que estão vivos como o que vieram a óbito, é uma forma de gratidão a eles que nos trazem tanto amor ao longo de todas a nossa vida. Tendo isso em mente, aplicando isso dia após dia na nossa jornada acadêmica, praticando a ética e o respeito em sala de aula, principalmente nos momentos em que estivermos em ambientes como as aulas praticas, nos fará excelentes profissionais.
 Dessa forma, é preciso vincular os aspectos técnicos aos ético-humanísticos para que os estudantes possam desenvolver habilidades para a competência em suas profissões sem que se esqueçam do lado humanístico do assunto.
 Que possamos elevar ainda mais a dada importância prestada aos cadáveres de animais trabalhados em sala de aula, reforçando também as normas de respeito repassadas aos alunos e ampliando essa ética a todos discentes que utilizam ou não cadáveres de animais em aulas práticas. E que venhamos 
destacar a devida importância que deve ser prestada aos cadáveres que nos são doados, para com isso crescermos moralmente e cientificamente. 
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:
In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2020

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