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TERAPEUTICA COMPLETO

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Terapêutica: 
- Geral: 
 Prescrição e regulamento. 
 Terapias específicas. 
 Procedimentos terapêuticos. 
 Fluidoterapia, transfusão sanguínea. 
 
- Específica: 
 Sistemas orgânicos. 
 
Livros recomendados: 
ANDRADE, Manual de terapêutica veterinária. 
MADDISON, Farmacologia clínica de pequenos 
animais. 
BOOTH, Farmacologia e Terapêutica em 
veterinária. 
NELSON, Medicina interna de pequenos animais. 
 
O que é terapêutica: Uso de medicamentos e 
outros meios para prevenção, tratamento e 
diagnóstico de enfermidades. 
- Mudança de dieta, de condições do meio (cama, 
decúbito), vacinação, testes... 
 
Conduta terapêutica 
 
Anamnese 
Exame físico 
Diagnósticos diferenciais: Exames 
complementares. 
Diagnóstico definitivo: Plano terapêutico. 
Medidas: tratamento suporte, manejo, ambiente. 
Regime de dosagens e acompanhamento. 
Modificação do Diagnóstico: aparecimento de 
outros sinais. 
Diagnóstico terapêutico: presuntivo – imagina-se 
o que pode ser e se escolhe um medicamento 
que se fizer efeito (melhora do quadro) quer dizer 
que o diagnóstico estava correto. 
 
Conceitos: medicamento, fármaco, droga. 
Medicamento: substância química usada em um 
organismo vivo para se obter efeitos benéficos. 
Droga: substância química que atua sobre um 
organismo vivo produzindo alterações. 
Fármaco: substância química que é o princípio 
ativo do medicamento. 
 
Posologia: Protocolo terapêutico. 
Dose: diferencia remédio de veneno. 
Dose de ataque: aumenta o risco tóxico. 
Dose de manutenção. 
Frequência de administração. 
Duração do tratamento. 
 
Dose (ml) x dosagem (regime de tratamento). 
 
Pulsoterapia: casos em que não funciona o 
tratamento convencional. Usado um fármaco 
pontualmente para cortar uma manifestação 
clínica e se retira (ex.: corticóides). 
 
Medicamentos magistrais (farmácia de 
manipulação). 
- Fórmulas manipuladas pelo farmacêutico 
segundo a prescrição do profissional. 
 
Nutracêutico (suplementos, ração prescrita). 
- Produtos nutricionais com valor terapêutico 
(vitaminas, minerais, ácidos graxos). 
 
Especialidades farmacêuticas (indústria 
farmacêutica). 
- Medicamentos produzidos e comercializados 
pela indústria farmacêutica. 
 
Medicamentos de venda livre (sem receita). 
- Dispensação não requer receita expedida pelo 
profissional. 
 
Medicamentos tarjados: tarja vermelha ou preta 
– na embalagem. 
- Dispensação somente com apresentação de 
receita específica. 
 
Medicamento referência (inovador, nome 
comercial, patenteado). 
- Produto inovador registrado no órgão federal 
competente, comercializado com um nome 
comercial e com sua eficácia, segurança e 
qualidade comprovadas cientificamente. 
 
Medicamento genérico (com testes de 
bioequivalência e registro na ANVISA – após 
quebra de patente do referência). 
- Comercializado pelo nome do princípio ativo. 
- Após expirada a patente do medicamento de 
referência. 
- Testes de bioequivalência e registro na ANVISA). 
 
Medicamento similar (qualquer laboratório pode 
ter feito, sem necessariamente testes de 
eficácia). 
 
Pode se substituir: 
Referência x genérico. 
Keflex x cefalexina. 
Antak x ranitidina. 
 
Farmacocinética: 
Via de administração. 
Absorção. 
Distribuição. 
Biotransformação. 
Excreção. 
 
 
 
Vias de administração: 
 
Oral: 
Interna. 
Ph da droga, tamanho/forma da molécula, 
presença ou não de alimento, motilidade 
gastrintestinal. 
Contra-indicada em vômito e diarréia. 
 
Parenteral: 
Externa. 
Ação mais rápida e menos duradoura. 
 
Fármacos que são necrosantes para tecido fora 
do vaso – cuidar administração. 
 
 
Via parenteral: 
Intravenosa (IV): agentes irritantes. 
Intramuscular (IM): agentes oleosos. 
 
Subcutânea (SC): volumes pequenos. 
- Vários pontos; massagear a região. Absorção em 
4-6h. 
 
Intra-dérmica (ID): via subconjuntival. 
- Exemplo: testes intradérmicos. 
 
Intra-peritoneal (IP). 
- Carnívoros muito jovens, animais de laboratório. 
- Formação de aderências. 
 
Intra-arterial. 
- Causa dor; não é muito comum. 
 
Intra-articular. 
- Grandes animais; infiltrações de 
antiinflamatórios para equinos. 
 
Intra-cardíaca. 
- Utilizado em urgências – animal sedado (sem 
consciência) – risco de lacerações nas coronárias. 
 
Intramedular (intra-óssea). 
- Cães e gatos – filhotes hipotensos ou muito 
desidratados. 
- Adultos e idosos: osso mais espesso, sendo 
difícil de acessar o canal medular. 
- Cuidado com antissepsia; utilizado como 
primeiro acesso na urgência para reestabelecer o 
animal. 
 
Epidural/subdural. 
- Procedimentos anestésicos; pós-cirúrgico. 
 
Via inalatória: 
- Atingir tecido alvo do tecido respiratório; 
- Secreção de muco, movimentação dos 
brônquios. 
- Dose menor que a dose sistêmica. 
- Fornecimento de O2 ou medicação de ação 
específica. 
- Pode-se adaptar respiradores. 
- Bronquite crônica em gatos; DPOC – doença 
pulmonar obstrutiva crônica em equinos; 
broncoespasmos e secreção. 
 
Via tópica: efeito local. 
Peles e mucosas: 
Mucosa oral – dissolução oral. 
Mucosa retal – lubrificante/ absorção de 
medicamento (alta vascularização). Exemplo: 
diazepam intra-retal. 
Mucosa genital (útero/vagina) – vacas após 
distocia; antissépticos. 
Mucosa mamária (via intramamária) – vacas com 
mastites. 
Mucosa ocular (via oftálmica). 
Mucosa do conduto auditivo (via otológica) – 
otites. 
 
Absorção de fármacos: 
Ph e estado de ionização do medicamento: 
Não ionizados, ph do fármaco e ph da área. 
 
Fornecimento sanguíneo: 
Quanto maior o suprimento sanguíneo, mais 
rápido é a absorção. 
Aquecimento e massagens locais. 
Circulação deficiente, resfriamento e elevação do 
local. 
 
Estado do trato GI: 
Motilidade intestinal. 
Irritação ou inflamação da mucosa. 
Perda de vilosidades intestinais. 
Composição e quantidade de material alimentar. 
 
Distribuição do fármaco: 
Do local de absorção até o local de ação. 
Plasma – líquido intersticial extracelular – 
intracelular. 
Barreiras: cérebro, olho, placenta. 
Alterações: abscessos, insuficiência cardíaca ou 
renal. 
 
Biotransformação: 
Forma que possa ser eliminada. 
Hidrossolúvel. 
Metabólito. 
 
Fígado: 
Oxidação. 
Redução. 
Hidrólise. 
Conjugação: ácido glicurônico. 
 
Excreção: 
Metabolizados no fígado: 
 Eliminados pelos rins via urina. 
Excretados pelo fígado via bile e trato intestinal. 
Glândulas mamárias. 
Glândulas sebáceas e sudoríparas. 
Pele. 
Pulmões. 
 
Como medicar? 
Uma mesma molécula tem várias formas de 
administração – vias. 
Forma conveniente de administração: 
Oral, parenteral, tópica ou inalatória. 
Características do medicamento. 
Espécie, raça, idade, peso, condição do paciente – 
facilidade de administração. 
Velocidade de ação. 
- Gatos por via oral – mais resistentes; líquidos – 
espumam. 
 
Forma farmacêutica (apresentação): 
Via oral: 
Comprimidos sulcados ou não. 
Drágeas – dissolve no intestino. 
Revestidos. 
Cápsula. 
Bolo – grandes animais; lançador de bolo para 
administrar. 
- Comprimidos sulcados garantem 
homogeneização na dispersão do princípio ativo 
em ambas as partes. 
 
Solução – dissolvido no solvente de base d’água. 
- Podem ser feitos com agentes palatabilizantes 
que imitam carne ou etc. 
 
Suspensão (agitar antes do uso) – particulado, 
não se dissolve. 
 
Emulsão (substâncias oleosas dispersas em meio 
aquoso; não se misturam). 
- Pequenas micelas em suspensão – luftal. 
 
Xarope (solução concentrada de açúcar) – gatos 
odeiam. 
 
Elixir (solução hidroalcoólica açucarada). 
- Digoxina. 
- Biotônicos. 
 
- Medicamentos palatáveis cuidar com o excesso 
de sódio na formulação. 
 
Apresentação: 
Via retal: 
Supositórios – formas sólidas de base oleosa 
(parafina/glicerina). 
- Disquezia, componentes antieméticos, 
analgésicos. 
 
Enema – forma líquida. 
- Promoverevacuação. 
- Não utilizar em cães com menos de 10kgs ou em 
gatos – pois pode causar desequilíbrios 
hidroeletrolíticos devido a grande quantidade de 
fosfato. 
- Enema de lavagem – água ou soro fisiológico; 
desmanchar as fezes. 
 
Via tópica: pele, descamação, dermatite. 
Solução, loção, creme, pomada e ungüento, pour 
on, top spot, aerossol, xampus, leav in (front line 
spray – pulgas e carrapatos). 
- Pomadas; focal – cuidado com lamber. 
- Diferenciação na consistência e base do 
produto. 
- Gel; água e celulose. Exemplo: acnezil. 
- Unguento – denso; lanolina. 
 
- Pérola – interior com conteúdo oleoso/mole; 
ômegas 3. 
- Pastas – suplementos para gatos; eliminar bolas 
de pelo – colocar em cima do pelo para ele 
lamber. 
 
Via parenteral (injetável): 
Soluções. 
Suspensões – penicilinas (não se homogenizam – 
agitar). 
 
Veículo aquoso ou oleoso: 
Oleoso – não IV. 
Ampola, frasco-ampola, frasco. 
Bolsas de fluidos. 
Ampolas – 1 dose. 
Frascos – mais de 1 dose. Puxar com agulha e 
seringa. 
 
 
PRESCRIÇÃO DE RECEITAS: 
 
Prescrição: 
Instrumento legal – validade de 30 dias (em 
geral). 
Legível e compreensível. 
Sem abreviaturas. 
Números em algarismos arábicos. 
Assinatura em azul ou preto. 
 
Tipo de prescrição: 
Higiênicas – manejo, banhos, etc. 
Medicamentosas. 
 
- Pode ser impressa mas deve ser assinada a mão. 
- Colocar se precisa retornar e tal dia. 
 
Abreviaturas: somente para o farmacêutico. 
SID – uma vez ao dia. 
BID – duas vezes ao dia. 
TID – três vezes ao dia. 
QID – quatro vezes ao dia. 
 
Frasco: fr. 
Ampola: amp. 
Tubo: Tb. 
Caixa: cx. 
Gotas: gts. 
Comprimidos: compr. 
Cápsula: cáp. 
Suspensão: susp. 
 
Sistema métrico: 
Sólidos: mg. 
Líquidos: ml. 
 
Relações métricas aproximadas: 
Colher de sopa: 15ml. 
Colher de sobremesa: 10ml. 
Colher de chá: 5ml. 
Colher de café: 2ml. 
Cálice: 30ml. 
Copo: 150ml. 
 
Receituário: 
Geralmente folha A5; recomenda-se branca mas 
não é obrigatório. 
Cabeçalho: superscrição. 
Inscrição – princípio ou nome comercial. 
Subscrição: para o farmacêutico (fórmulas de 
manipulação). 
- Instrução da fórmula; para manipulação do 
farmacêutico. 
Indicação (instrução – para quem vai 
administrar). 
- Animal/rebanhos. 
- Possíveis efeitos colaterais; adm. Em jejum ou 
com alimento; qual alimento não fornecer junto. 
- Quantidade, forma, intervalo, por quanto 
tempo. 
Assinatura – local e data com assinatura. 
- Assinatura, número do registro CRMV, nome 
legível completo. Pode usar carimbo. 
 
Receituário mal feito – infração ética. 
 
 
 
 
 
 
 
Legislação brasileira: 
Portarias: 
N° 149 de 26/12/1996, da secretaria de defesa 
agropecuária (DAS) do MAPA. 
N° 344 de 12/05/1998, do Ministério da Saúde e 
suas atualizações (RDC 68/2014 e RDC 65/2016). 
- Substâncias e medicamentos sujeitos a controle 
especial. Classes de medicamentos. 
N° 8 de 10/02/1999, do MAPA. 
 
Instrução normativa n° 35/2017, SDA-MAPA. 
Estabelece os procedimentos para a 
comercialização das substâncias sujeitas a 
controle especial de uso veterinário. 
Atualizada pela instrução normativa n°55/2018, 
SDA-MAPA (modifica os artigos 32 e 33). 
 
RDC 20 de 05/05/2011 da ANVISA: 
Antibióticos de uso humano só podem ser 
prescritos com retenção de receita. 
Validade de 10 dias. 
 
Ver moodle com vídeo em passo a passo para 
prescrição na base do MAPA. 
- Linha médica – ANVISA. 
- Linha veterinária – MAPA. 
- Quem pode prescrever medicamento com 
autorização legal: médico, médico veterinário e 
dentistas. 
 
Medicamentos tarjados e receituários: 
Humanos: 
Tarja vermelha. 
Tarja preta. 
 
Veterinários: 
Tarja vermelha. 
Tarja preta. 
 
Sem receita (venda livre). 
Receituário normal. 
Receituário de controle especial. 
Receituário de controle especial veterinário. 
Notificações de receita A. 
Notificações de Receita B. 
 
Tarja vermelha: 
Humanos: 
Venda sob prescrição médica. 
Antibióticos, antifúngicos, anti-hipertensivos.. 
 
Veterinários: 
Venda sob prescrição e aplicação sob orientação 
de médico veterinário – sem tarja. 
Imunógenos, antimicrobianos, antiparasitários e 
produtos hormonais. 
 
NORMAS ANVISA: 
Notificação de receita A. 
Medicamentos da lista A (portaria 344/1998). 
Cadastro na autoridade sanitária estadual. 
20 folhas – por conta da vigilância. 
Apenas 1 substância. 
Máximo de 5 ampolas ou tratamento de 30 dias. 
Validade de 30 dias. 
Todo território nacional (com receita médica e 
justificativa). 
 
 
 
- Amarela. 
- Gráfica autorizada. 
- Unidade sanitária local responsável. 
- Apresentação do medicamento, concentração. 
 
Notificação de receita B: 
Cadastro na autoridade sanitária municipal. 
Autorização para impressão (intervalo de 
numeração; 50 números). 
Profissional paga pela impressão. 
Apenas 1 substância. 
Máximo 5 ampolas ou tratamento por 60 dias. 
Validade 30 dias – anticonvulsivantes 6 meses. 
Validade estadual – alterado para nacional pela 
lei 13.732/2018 – com justificativa. 
 
 
 
 
 
Receituário de controle especial: 
Medicamentos das listas C (exceto C4). 
Cópia carbonada. 
Até 3 substâncias. 
C1 e C5 – máximo de 5 ampolas ou tratamento de 
60 dias. 
C2 – sistêmicos (tópicos sem retenção de receita). 
C4 retirados do anexo 1 pela RDC 103/2016. 
 
Formulações humanas (listas C1, C2, C5): 
Acepromazina, amitriptilina, quetamina, 
propofol, fenobarbital, tramadol. 
 
Observação: 
Lista C4 – antirretrovirais: exclusivamente 
médicos – excluídos do anexo I pela RDC 103 de 
31/08/2016. 
Lista C2 – retinoides uso sistêmico x tópico. 
 
Anticonvulsivantes 6 meses. 
Validade de 30 dias – nacional. 
 
Antibióticos: validade 10 dias após emissão. 
Precisa de carimbo. 
Sem restrição de quantidade de antimicrobianos. 
Pode trazer outros medicamentos não 
controlados. 
Tratamento prolongado: validade de até 90 dias, 
declaração de uso prolongado e quantidade para 
30 dias. 
- Primeira via paciente; segunda via farmácia. 
 
 
 
Formulações de uso humano: 
Venda sob prescrição médica – atenção: pode 
causar dependência física ou psíquica. 
Opioides e derivados anfetamínicos: morfina, 
butorfanol, fentanil... 
 
Venda sob prescrição médica – o abuso deste 
medicamento pode causar dependência: 
Psicotrópicos e substâncias anorexígenas: 
pentobarbital, diazepam... 
 
 
NORMAS MAPA: 
IN 35/2017 DAS – MAPA: 
Medicamentos de controle especial. 
Notificação de receita veterinária. 
3 vias. 
1ª via Estabelecimento fornecedor; 
2ª via responsável pelo animal; 
3ª via médico veterinário prescritor. 
1 produto por notificação. 
Até 30 dias de tratamento. 
 
Notificação de receita B: 
Modificada pela IN 55/2018 DAS-MAPA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.04.22 
 
Prática no ambulatório 1: 
 
Mede-se em mg/m2 principalmente os 
quimioterápicos que são citotóxicos (destroem 
células saudáveis e cancerígenas). 
Essa é a medida mais correta, pois há variação de 
massa corporal (kg) muito grande dentre os 
animais e taxas metabólicas diferentes, o que 
geraria uma sobrecarga de medicamentos. 
Peso envolveria até os fetos de uma gestação, 
líquidos livres na cavidade, etc. 
 
Cada espécie tem sua fórmula. 
 
P X D / C (mg/ml para líquido; mg/mg 
comprimido). 
 
Amoxicilina 
Apresentação em: 
250 mg. 
500 ml. 
Ver na bula em quantos ml está. 
 
Ampicilina é liofilizada – após diluída tem 
validade curta. Contar concentração de acordo 
com quantos ml irá diluir. 
 
2.000mg – 5 ml 
X – 1ml. 
X = 400mg/ml. 
 
1% x 10 = 10mg/ml. 
1g = 100ml. 
1000mg = 100ml. 
10mg/ml. 
 
NaCl 0,9% 
0,9 g = 100ml. 
X = 1000 ml. 
9 g em 1L. 
 
(%) x Volume desejado / 100. 
0,9 x 1000 / 100= 9g em 1L. 
 
Achar os % = g (soluto) x 100 / vol (ml). 
9 x 100 / 1000 = 0,9%. 
 
Soro de 0,9% de NaCl, quero adicionar glicose a 
50% e torná-la 5%. 
 
Soro 0,9% NaCl + 5% glicose. 
 
V1 X C1 = VC X C2. 
 
V1 X 50% = 1000 x 5% (desconsiderando o vol de 
NaCl). 
V1 = 1000 x 5%/ 50%. 
V1 = 100 ml da glicose a 50% p produzir 5% em 
1.000 ml. 
 
________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transfusão de sangue e hemocomponentes: 
 
Guerra – incentivou a criação de bancos de 
sangue humanos. 1920. 
 
Grupos sanguíneos: 
Antígenos eritrocitários – delimita os grupos 
sanguíneos. Depositados na membrana dos 
eritrócitos. 
 
Transfundir somente hemácia tem risco menor – 
menos células para reagir. 
 
Receptor – pode ter antígeno pré formado que 
causa reação na primeira transfusão. 
Ou então possuir antígeno pós formado que dá 
reação na segunda transfusão, pois leva alguns 
dias até que o corpo do animal crie anticorpos 
para esse sangue. 
 
Geralmente cães são pós formados. 
Gatos são pré formados. 
Importante realizar: 
Tipagem sanguínea (alto custo). 
Prova cruzada. 
 
Principais: 1,1 e 1,2 no cão causam mais 
problemas clínicos e reações adversas mais 
violentas. 
 
Gato tipo B: possui mais aloanticorpos contra tipo 
A. 
 
Isoeritrólise neonatal: 
Mãe tipo B e filhote tipo A. 
Desde a primeira gestação. 
Feto mama e os anticorpos passados pelo leite 
fazem reação contra as hemácias do feto – 
anemia e morte. 
 
Hemocomponentes – nos bancos de sangue. 
 
Plasma, concentrado de hemácias. 
Plasma rico em plaquetas. 
Plasma acelular – somente proteína, sem células. 
Usado apenas para criar volume. 
 
Aférese em humanos: maquina tira teu sangue e 
separa a célula que precisa e fornece de volta. 
 
Anticoagulantes e Aditivos: 
 
Heparina não conserva. 
Injetar no receptor logo. 
 
Dextrose, adenina: 
Energia para a célula – para conseguir pelo maior 
tempo possível o metabolismo aeróbico. 
Metabolismo anaeróbico baixa o ph e mata a 
célula. 
 
Expansores: 
Atraem líquido para dentro e conservam o líquido 
de dentro. 
Animais em estado de choque. 
Evitar, pois resulta em baixa adesividade das 
plaquetas e reação do organismo. 
 
Citrato de sódio: só anticoagulante. 
Duração das plaquetas: 1-2h ou 4-6h por alguns 
autores. Por isso deve-se infundir fresca. 
 
1ml anticoagulante para 7ml de sangue. 
Esse valor já vem respeitado na bolsa para seu 
volume total. 
Aproximadamente 420ml de coletado (o resto é 
anticoagulante). 
Concentração maior de citrato ou colocar menos 
sangue do que o recomendado na bolsa – 
intoxicação por citrato – seqüestra cálcio do 
paciente levando a hipocalcemia. 
 
Gatos: 
Pode-se retirar o anticoagulante da bolsa e 
colocar em outro frasco – risco de contaminação 
do sistema. 
 
Seringa de 10 ml – injetar direto no acesso do 
receptor. 
 
EDTA lesiona muito a célula. 
 
Sem volume suficiente – hipotensão sanguínea – 
perfusão inadequada. 
 
Mais saudável fazer testes para impedir a reação 
(mesmo que não garanta que não irá ter alguma), 
do que prevenir reações usando corticóides. 
 
Entre 1-8 anos a medula óssea está mais ativa. 
 
Acesso de eleição: veia jugular. 
Agulha 40/16. 
 
Cefálica – risco de colabamento e pressão muito 
inferior. 
 
Fêmea que nunca gestou – evitar esses 
anticorpos gerados pela gestação. 
 
Evitar sedativo que leve a hipotensão. 
 
Doador FIV/FELV para receptor também com 
essas enfermidades – pode descompensar o 
doador e reativar o quadro. 
 
Teste 4dx. 
 
Equipo de soro normal pode criar trombos. 
 
Lipemia pode gerar agregação plaquetária. 
 
24h após evitar exercício físico intenso. 
 
Gravidade: deixar bolsa receptora para baixo. 
 
Doente renal crônico não responsivo a 
eritropoietina. 
 
Animais com doenças autoimunes não possuem 
condições de receber, muito menos de doar 
(pode passar a doença). 
 
 
________________________________________
__ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eutanásia: 
Morte sem sofrimento ou dor. 
 
Guia brasileiro de boas práticas a eutanásia. 
 
Conferir legislações municipais. 
 
Resolução n° 1.000 de 11 de maio de 2012. 
Procedimentos e métodos de eutanásia em 
animais. 
 
AVMA. 
 
Ortoeutanásia – melhor conduta para aquela 
situação, paciente terminal. Ex: não ressuscitar. 
Morte natural, sem interferência da ciência, 
permitindo ao paciente morte digna, sem 
sofrimento, deixando a evolução e percurso da 
doença. Evitam-se métodos extraordinários de 
suporte de vida, como medicamentos e 
aparelhos, em pacientes irrecuperáveis que já 
foram submetidos a suporte avançado de vida. 
 
Distanásia – prolonga o sofrimento – excesso de 
tratamento disponível. Ex: retirar tumor se o 
animal já tem metástases – só prolongaria umas 
semanas. 
Se prolonga através de meios artificiais e 
desproporcionais a vida de um enfermo 
incurável. Também pode ser conhecida como 
obstinação terapêutica. Representa atualmente 
uma questão de bioética e biodireito. A distanásia 
pode opor-se ao conceito de eutanásia passiva. 
Persistência terapêutica. 
 
Autorizações – termo de consentimento. 
 
Bem estar animal. 
Abordagem ética para avaliar o valo moral dos 
animais e a natureza das relações humano-
animal. 
Processo que envolve mais do que somente 
aquilo que acontece a um animal no momento de 
sua morte. 
 
Direito animal. 
 
Eutanásia: 
Clínica: 
Instituições de ensino e pesquisa. 
COBEA- CEUA (comissão de ética). 
Centro de controle de zoonoses. 
 
Critérios: 
Princípios éticos: 
O veterinário não deve forçar. 
A decisão deve ser do proprietário. 
Veterinário pode recusar-se. 
Autorização por escrito. 
 
Termos relacionados: 
Sacrifício – não deve ser utilizado para situações 
in extremis. 
Animais experimentais. 
Oferta solene à divindade. 
 
Abate: 
Obtenção de produtos para alimentação. 
Animais que já não atendem a função produtiva. 
Descarte. 
Erradicação/ controle de zoonoses e epizootias. 
 
Não é indicação quando: 
Conveniência do proprietário. 
Razões econômicas não associadas a saúde do 
animal. 
Prole indesejada. 
Desempenho insatisfatório. 
Agressividade/desvios de comportamento. 
Animal constitui ameaça a saúde pública/animal. 
 
O veterinário é sempre o responsável. 
 
Art. 3º A eutanásia pode ser indicada nas 
situações em que: 
I - o bem-estar do animal estiver comprometido 
de forma irreversível, sendo um meio de eliminar 
a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não 
podem ser controlados por meio de analgésicos, 
de sedativos ou de outros tratamentos; 
II - o animal constituir ameaça à saúde pública; 
III - o animal constituir risco à fauna nativa ou ao 
meio ambiente; 
IV - o animal for objeto de atividades científicas, 
devidamente aprovadas por uma Comissão de 
Ética para o Uso de Animais - CEUA; 
V - o tratamento representar custos 
incompatíveis com a atividade produtiva a que o 
animal se destina ou com os recursos financeiros 
do proprietário. 
 
Art. 4º São princípios básicos norteadores dos 
métodos de eutanásia: 
I - elevado grau de respeito aos animais; 
II - ausência ou redução máxima de desconforto e 
dor nos animais; 
III - busca da inconsciência imediata seguida de 
morte; 
IV - ausência ou redução máxima do medo e da 
ansiedade; 
V - segurança e irreversibilidade; 
VI - ausência ou mínimo impacto ambiental; 
VII - ausência ou redução máxima de risco aos 
presentes durante o procedimento; 
VIII - ausência ou redução máxima de impactos 
emocional e psicológico negativos no operador e 
nos observadores; 
 
Art. 5º É obrigatória a participação do médico 
veterinário na supervisão e/ou execução da 
eutanásia animal em todas as circunstâncias em 
que ela se faça necessária. 
 
Art. 6º O médico veterinário responsável pela 
supervisão e/ou execução da eutanásiadeverá: 
I - possuir prontuário com os métodos e técnicas 
empregados, mantendo estas informações 
disponíveis para fiscalização pelos órgãos 
competentes; 
II - garantir o estrito respeito ao previsto no 
artigo 4º; 
III - ser responsável pelo controle e uso dos 
fármacos empregados; 
IV - conhecer e evitar os riscos inerentes do 
método escolhido para a eutanásia; 
V - prever a necessidade de um rodízio 
profissional, quando houver rotina de 
procedimentos de eutanásia, com a finalidade de 
evitar o desgaste emocional decorrente destes 
procedimentos; 
VI - garantir que a eutanásia, quando não 
realizada pelo médico veterinário, seja 
executada, sob supervisão deste, por indivíduo 
treinado e habilitado para este procedimento; 
VII - esclarecer ao proprietário ou responsável 
legal pelo animal, quando houver, sobre o ato da 
eutanásia; 
VIII - solicitar autorização, por escrito, do 
proprietário ou responsável legal pelo animal, 
quando houver, para a realização do 
procedimento. 
 
Art. 7º Os animais deverão ser submetidos à 
eutanásia em ambiente tranquilo e adequado, 
respeitando o comportamento da espécie em 
questão. 
 
Art. 8º No que se refere à compra e 
armazenamento de fármacos, saúde ocupacional 
e a eliminação de despojos, a eutanásia deve 
seguir a legislação vigente; 
 
Art. 9º Os animais submetidos à eutanásia por 
métodos químicos não podem ser utilizados para 
consumo, salvo em situações previstas na 
legislação específica. 
 
Art. 10. A escolha do método dependerá da 
espécie animal envolvida, da idade e do estado 
fisiológico dos animais, bem como dos meios 
disponíveis para a contenção dos mesmos, da 
capacidade técnica do executor, do número de 
animais e, no caso de experimentação ou ensino, 
do protocolo de estudo, devendo ainda o método 
ser: 
I - compatível com os fins desejados e de acordo 
com o Anexo I desta Resolução; 
II - seguro para quem o executa; 
III - realizado com o maior grau de confiabilidade 
possível, comprovando-se sempre a morte do 
animal, com a declaração do óbito emitida pelo 
médico veterinário responsável; 
 
Art. 11. Em situações onde se fizer necessária a 
indicação da eutanásia de grande número de 
animais, seja por questões de saúde pública ou 
por questões diversas, aqui não contempladas, a 
prática da eutanásia deverá adaptar-se a esta 
condição, seguindo sempre os métodos indicados 
para a espécie em questão, como previsto no 
Anexo I desta 
 
Resolução. Art. 12. Nas situações em que o objeto 
da eutanásia for o ovo embrionado, deve-se 
seguir o que está previsto no Anexo I desta 
Resolução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em todos os casos, para todas as espécies, os 
barbitúricos anestésicos gerais injetáveis devem: 
Ser precedidos de medicação pré-anestésica. 
Ser administrados por via intravenosa e apenas 
na impossibilidade desta por via intraperitoneal, 
em dose suficiente para produzir a ausência do 
reflexo corneal. 
Após a ausência do reflexo corneal, pode-se 
complementar com cloreto de potássio associado 
ou não ao bloqueador neuromuscular, ambos por 
via intravenosa. 
 
Normas gerais: 
Ambiente tranqüilo. 
Longe de outros animais ou de alojamento dos 
mesmos. 
Comprovações da morte. 
Declaração de óbito. 
Permitir a presença do tutor. 
 
Agente ideal: 
Produção de morte sem dor. 
Ação rápida: 
Perda imediata da consciência. 
Parada respiratória e cardíaca. 
Não deve provocar efeitos indesejados 
(ansiedade, medo, luta, vocalização, espasmos 
musculares, ativação autonômica). 
Capacidade de contenção com o método usado. 
Habilidade de minimizar estresse físico e 
psicológico. 
Confiável. 
Seguro para o operador. 
Não deve causar contaminação do ambiente. 
Praticidade de uso. 
Custo aceitável. 
Compatível com avaliação histopatológica. 
Equipamentos e disponibilidade dos fármacos e 
seu potencial de abuso. 
Espécie, idade e massa corporal. 
Comportamento. 
Tipo indicado de contenção física. 
Preferência do veterinário/pesquisador. 
Habilidade do pessoal e risco envolvido. 
Custo e instalações. 
Número de animais. 
 
Modos de ação: 
Hipóxia direta ou indireta. 
Depressão neuronal direta. 
Interrupção física da atividade cerebral. 
 
Métodos físicos: 
Pessoal bem treinado é essencial. 
Equipamento com boa manutenção. 
Menos medo a ansiedade. 
Rápido, indolor, humano e prático. 
Visualmente menos aceitáveis. 
Envolvem trauma físico. 
Aceitos com restrição para animais de laboratório 
e aves. 
 
Tiro por arma de fogo: 
Controle de zoonoses. 
Animais ferozes onde não é possível 
aproximação. 
Executada por atirador habilitado. 
Diretamente no cérebro – eutanásia instantânea. 
Riscos para operador/observadores. 
 
Eletrocussão: 
Leva a fibrilação cardíaca e hipóxia. 
Indicada para insensibilização de suínos, ovinos e 
aves antes da sangria. 
Eletrodos colocados no sentido transcranial. 
Pode ser perigoso para o operador. 
Visualmente ofensivo para o observador. 
Atividade muscular intensa. 
Anestesia geral prévia. 
Aceito sob restrição. 
 
Outros métodos físicos: 
Concussão cerebral (pistola pneumática). 
Seguida de exsanguinação. 
Guilhotina (decapitação). 
Luxação cervical. 
Irradiação de microondas. 
Armadilhas. 
 
Agentes inalatórios: 
Considerações gerais: 
Equipamentos especiais. 
Câmaras. 
Riscos ao operador. 
Explosões (éter). 
Narcose (halotano). 
Hipoxemia (N2 e CO). 
Exposição crônica (óxido nitroso e CO). 
Neonatos são mais resistentes. 
 
Gases carbônicos: 
Monóxido de carbono: 
Combina-se com a hemoglobina evitando a 
hematose. 
Inconsciência rápida, mas atividade motora 
presente, alto risco (vazamento). 
Aves e animais pequenos. 
 
Dióxido de carbono (CO2). 
Depressão direta do SNC por alteração do pH 
intracelular, efeitos anestésicos. 
Inconsciência rápida, atividade motora presente. 
Animais de laboratório, cães e gatos (sob 
restrição). 
 
Gases inodoros: 
Nitrogênio (N2) e argônio (Ar). 
Incolores, inodoros, não inflamáveis e não 
explosivos. 
Morte por hipóxia. 
Baixa concentração de O2, na câmara (6% ou 
mais) permite recuperação. 
Estresse, ansiedade e medo. 
Vocalizações, tremores musculares, convulsões 
(cães). 
CFMV. 
Aceitos sob restrição para a maioria das espécies. 
 
Depressão direta do SNC. 
Éter, halotano, isoflurano, metoxiflurano. 
Óxido nitroso. 
Nunca isolado (não induz anestesia). 
Vantagem: 
Animais pequenos (<7kg). 
Desvantagens: 
Ansiedade e excitação: usar MPA. 
Éter é inflamável. 
Alto custo (halotano). 
 
Agentes farmacológicos injetáveis: 
Método mais rápido e confiável. 
Não causa medo ou distresse. 
Sedação pode ser necessária em animais 
agressivos. 
Via intravenosa ou intraperitoneal. 
Via intracardíaca somente sob sedação profunda, 
anestesia ou coma. 
 
Barbitúricos: 
Tiopental, pentobarbital. 
 
Depressão do SNC: 
Anestesia, anestesia profunda, depressão do 
centro respiratório, depressão do centro 
cardíaco, morte. 
 
Vantagens: 
Velocidade de ação. 
Desconforto mínimo. 
Baixo custo. 
 
Desvantagens: 
Contenção é necessária. 
Injeção intravenosa. 
 
Método de escolha para a maioria das espécies: 
Dose de 50mg/kg, IV, infusão rápida. 
 
Hidrato de cloral: 
Semelhante aos barbitúricos. 
Depressão progressiva e dose-dependente do 
SNC. 
Morte mais lenta. 
Vocalização sem tranquilização prévia. 
Aceito para eutanásia de grandes animais após 
sedação. 
EM DESUSO. 
 
 
 
Cloreto de potássio: 
Produz parada cardíaca. 
Doses: 1-2mol/kg, IV ou IC rápida. 
Exige anestesia prévia. 
Reduz riscos ao consumo da carcaça. 
Animais silvestres de vida livre. 
Provoca espasmos musculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia Antineoplásica: 
 
Quando tratar as neoplasias – o mais cedo 
possível (menor invasão tecidual, menor número 
de células neoplásicas, melhor condução). 
 
O tumor propriamente dito – chamamos deneoplasma. 
Processo degenerativo e 
 
Acúmulo de mutações nas áreas de ciclo celular. 
Queda do sistema imune: crescimento acelerado 
dessas metástases. 
 
Abordagens diferentes: tecidos diferentes, tipo 
de tumor, idade do animal, etc. 
 
Nódulo de pele fofinho: pode ser lipoma ou 
mastocitoma. 
 
Maior parte dos tumores não dói, principalmente 
em fase inicial. 
Quando passa a afetar um nervo periférico – dor. 
 
Tumor oral – disfagia, halitose. 
Tumor nasal – secreção purulenta (contaminação 
secundária). 
 
Diagnóstico: 
Citologia: CAAF aspirativa ou não aspirativa 
(tumores mais macios e hemorrágicos). 
Não precisa anestesia. 
Agulha 25/7 e seringa 10ml. 
Se animal sentir dor – processo inflamatório. 
 
Biópsia: confirmação do diagnóstico. 
Anestesiar. 
Excisional – retirada do nódulo com margens de 
segurança. 
Varia de tumor para tumor. 
 
Exérese do nódulo. 
Se há tendência a agressividade em membro – 
retirada do membro. 
 
Biópsia incisional – remove um pedaço. 
Quando não for possível triagem pode-se tirar um 
pedaço, verificar o que se trata. 
Porém: mexer no tumor ativa a sua proliferação. 
Janela de 2 semanas para fazer algo entre 
resultados dos exames e cirurgia. 
 
CCE (carcinoma de células escamosas) – pode 
levar a piodermite actínica – sol. 
Muita inflamação. 
Esse neoplasma no dígito causa metástase muito 
facilmente. 
 
Estadiamento clínico: 
Prognóstico: 
Comportamento, local inserido, mapeamento de 
metástases. 
Orienta a tomada de decisões. 
 
Lesões abertas ou exsudativas – sempre tem que 
retirar. Torna em risco a qualidade de vida do 
animal. 
 
Metástase pulmonar – não retirar cadeia 
mamária - muito agressivo e estressante para o 
animal. 
 
Sistema TNM: 
Tumor primário. 
Linfonodos regionais. 
Metástases. 
 
Classificação de TNM diferentes. 
T0 = sem tumor primário. 
identificado metástase de tumor de um tecido 
diferente do local encontrado. 
 
Varia localização e tamanho. 
Padronizar interpretação. 
Drenagem linfática. 
Benignos são mais restritos ao tumor primário. 
 
Princípios do tratamento do câncer: 
Paciente, proprietário, terapia. 
 
Fatores relacionados ao paciente: 
Idosos: acometimento maior (já possuem 
leucócitos mais baixos e processos degenerativos 
acumulativos, com menor regeneração medular). 
- Drogas que são mielotóxicas – resposta não tão 
boa. 
Função renal e hepática. 
Corrigir alterações cardíacas, infecções 
(quimioterapia baixa a contagem leucocitária o 
que facilita infecções secundárias), distúrbios 
metabólicos (hipercalcemia por linfoma de 
células T – causa injúria renal). 
 
Processo inflamatório associado ao tumor: 
Tumor gosta de glicose – dieta mais protéica. 
 
Efusão pleural comum associada a metástase 
pulmonar de tumor mamário. 
 
Acometimento ósseo – fratura patológica. 
Tumor ósseo – dor. 
 
Cirurgia é mutilatória com falhas teciduais muito 
grandes. 
 
Melhorar e manter a qualidade de vida. 
 
Papel do tutor: 
Importância do animal. 
Participação. 
Co-decisão. 
Limitações financeiras e de disponibilidade. 
 
 
 
Fatores relacionados ao tratamento: 
Escolher terapia caso a caso. 
Combinações terapêuticas. 
 
Opções terapêuticas: 
Cirurgia Quimioterapia 
Criocirurgia 
Imunoterapia 
Radioterapia 
Hipertermia 
Fototerapia 
Fotoquimioterapia 
Termoquimioterapia 
Eletroquimioterapia 
Não-convencional (alternativa). 
Terapias alternativas ou complementares: 
acunpultura, aromaterapia, terapias energéticas 
como o reiki. 
 
Princípios da cirurgia oncológica: 
Ligadura vascular precoce. 
Remoção com margens. 
Manuseio cuidadoso. 
Troca de instrumental em massas diferentes. 
 
Tumores sólidos – exérese cirúrgica. 
Quimio como adjuvante. 
Ou quimio antes para tentativa de redução de 
tamanho. 
 
Criocirurgia: Nitrogênio líquido. 
Usado para CCE em gatos. 
 
Radioterapia: 2-3 clínicas em todo o Brasil. 
Tumores mesenquimais (que a quimio não 
funciona). 
 
Tumor sólido – quimioterapia é restrita. 
 
Eletroquimioterapia – tumores sólidos. 
Abertura dos poros do tumor e injeta 
quimioterápico. 
+ absorção. 
 
Fototerapia: substância fotossensibilizante. 
Gato com CCE – gato fica fotossensível por 1 
semana após uso do fármaco. Luz artificial 
queima. 
 
Criocirurgia: 3 aplicações em 3 meses. 
Necrose por queimadura de frio. 
Evitar contaminação secundária. 
 
Tratamento precoce sempre é o melhor. 
Tratar enquanto é pequeno. 
Combinar modalidades de tratamento. 
Considerar aplicações e efeitos adversos. 
O paciente deve se sentir melhor com o 
tratamento do que com a doença. 
 
Quadros malignos não tem regressão 
espontânea. 
Quando a cura não é possível – induzir remissão 
parcial. 
 
Manter boa qualidade de vida: 
Aliviar sinais clínicos: paliação. 
Controle da dor. 
Controle das síndromes paraneoplásicas. 
 
Critérios para avaliação do tratamento: 
Remissão completa. 
Remissão parcial. 
Doença estável. 
Doença progressiva. 
 
________________________________________ 
 
Quimioterapia: 
Cuidados na manipulação e aplicação. 
 
Quimioterápicos: 
São tóxicos. 
Cuidados para quem manipula e quem cuida do 
animal. 
 
Quimioterapia em animais pode causar 
hipotricose e queda das vibrissas. 
 
Administrar o mais diluído possível – utilizamos 
bolsas de fluidos. 
Metabólitos quimioterápicos: 
Fezes, urina – afeta quem limpa. 
Ciclofosfamida – liberada em metabólito ativo. 
Crianças e mulheres grávidas – não entrar com 
contato com nada do animal (saliva, lágrima, 
urina, fezes) durante 24h após administração. 
 
Efeitos diretos: 
Irritantes/ vesicantes (necrose por contato - 
devem ser diluídos). 
Efeitos tardios: 
Mutagênicos, cancerígenos, teratogênicos. 
- Deve ser um acesso de primeira punção. 
Flebite e fibrose – muitos acessos. 
 
Índice terapêutico x dose máxima tolerada. 
Doses com menores efeitos colaterais. 
Depende da resposta individual. 
 
Medições com a Área de superfície corporal. 
Exceções: Doxorrubicina e Melfalano em cães 
menores de 10kg e gatos. 
Em cães menores usar as doses de gatos. 
 
Manipulação de quimioterápicos: 
Normas da ANVISA e CFF: 
Se aplicam aos veterinários? 
 
Paramentação. 
Capela de risco biológico. 
Classe II B2. 
 
Cuidados na manipulação: 
1. Veterinário prepara e administra. 
2. Preparação em ambiente sem passagem e sem 
corrente de ar, sobre mesa de fácil limpeza. 
3. Organização e método. 
4. Usar luvas de látex (2 pares é o ideal). Sem 
talco. 
5. Avental de mangas longas; manguitos plásticos 
são indicados. 
6. Usar óculos e máscara. 
7. Proteger a mesa com pelo menos uma camada 
de papel absorvente. 
8. Manipular o produto o mais longe possível do 
rosto 
9. Envolver frascos com compressa antes de abrir. 
10. Evitar projeções (perdigotos): envolver agulha 
com algodão, utilizar seringas tipo Luer-lock, 
evitar pressão excessiva dentro do frasco. 
11. Descartar todo material utilizado em 
recipientes apropriados. 
12. Limpar a mesa imediatamente após 
preparação. 
13. Usar máscara e luvas para limpeza de 
excrementos. 
 
 
 
Efeitos tóxicos locais: 
 
 
Método diferencial: 
 
 
Termos importantes: 
Índice mitótico (IM): Proporção de células em 
mitose em um determinado tumor. Vai ser mais 
ou menos quimiossenssível. 
 
Fração de crescimento (FC): imunohistoquímicos. 
 
Tempo de duplicação (TD): tempo que leva para 
um tumor dobrar de tamanho. 
 
Curva progressiva até um platô. 
Focos necróticos intratumorais. 
 
Tecidos normais: baixos FC e IM, TD prolongado. 
Tecidos neoplásicos: altos IM e FC, TD curto. 
Nódulo palpável de 1cm2 tem 109 células. 
Nódulo metastático visualizado por RX tem 2x108 
células e pesa 150mg. 
 
Princípios da quimioterapia: 
Mais efetiva em tumores pequenos. 
Citorredução cirúrgica de tumores em platô de 
crescimento. 
Reduz o número total de células.Aumenta o IM e FC. 
Aumenta a susceptibilidade à quimioterapia. 
 
Expectativas de tratamento: 
Induzir remissão (ausência de sinais visíveis do 
tumor). Terapia curativa. 
Prolongar a sobrevida (ação sobre 
micrometástases). Terapia adjuvante. 
Diminuir o tamanho para melhorar a qualidade 
de vida. Terapia paliativa. 
Diminuir o tamanho do tumor antes da cirurgia. 
Terapia neoadjuvante ou primária. 
 
Outros conceitos: 
Taxa de remissão. 
Tempo livre de doença. 
Protocolos de indução – mais pesado para o 
tumor sumir. 
Protocolos de manutenção – se a resposta está 
boa não precisa; 
Protocolos de resgate – observar sinais e 
recomeçar tratamento se necessário. 
 
Sempre monitorar a medula. 
 
Toxicidades: 
Mielossupressão: 
Neutropenia: 
Abaixo de 1500 neutrófilos/ul – atb. 
Fator estimulador de colônia g-m (Filgrastin). 
Trombocitopenia: transfusão de sangue fresco? 
 
Suspender se: 
Leucócitos (neutrófilos) abaixo de 2500 /ul. 
Plaquetas abaixo de 50.000 /ul. 
Plaquetas e neutrófilos tem meia vida curta – 
ataca essas células em replicação. 
Quimioterapias prolongadas – podem levar a 
anemia pois ultrapassarem a meia vida da 
hemácia de 120 dias. 
Muito baixo neutrófilos – nem faz sintomas de 
hipertermia. 
Infecção secundária: pneumonia bacteriana, 
infecção de trato urinário e piodermite – apatia e 
não quer comer. 
 
Toxicidade gastrintestinal: 
Vômito e/ou diarréia (bem líquida). 
Mucosite – mucosa do TGI está em replicação 
constante. 
Tratar sintomaticamente: ondansetrona, 
loperamida, reposição de fluidos. 
 
Alopecia: pouco frequente, raças com pelos 
longos e de crescimento contínuo. 
 
Cinética celular e tumoral: 
Fase G0: repouso 
Fase G1: síntese de RNA e enzimas 
Fase S: síntese de DNA 
Fase G2 : formação do fuso 
Fase M: mitose 
 
 
Agentes agindo em fases diferentes. Fase 
específico. 
 
Hiperestimulação imune por uma medula 
hiperplásica – 70.000 leucócitos. 
Usar doxorrubicina para diminuir os leucócitos. 
 
Mecanismos de ação: 
Fármacos fase-específicos: 
Eliminam seletivamente células durante certas 
fases do ciclo – antimetabólitos e alcalóides. 
Fármacos não fase-específicos: 
Agem sobre células em divisão, nas várias fases 
do ciclo celular (exceto G0) – Agentes alquilantes. 
Fármacos não-específicos: 
Atuam sobre células em divisão ou repouso – 
Nitrosureias. 
 
 
 
Escolha do protocolo: 
Monoterapia: Menos eficaz que a terapia 
combinada. 
Protocolos combinados (2 ou + fármacos): 
Diferentes mecanismos de resistência. 
Doses próximas das máximas individuais. 
Administração tão frequente quanto possível. 
 
Principais grupos de antineoplásicos: 
 
Agentes alquilantes: 
Fazem ligação cruzada com DNA, impedindo sua 
duplicação. 
Ciclofosfamida, clorambucil, melfalano, 
ifosfamida, CCNU. 
Pode-se fazer Associação com corticóide. 
Protocolos de combinação para linfoma, leucemia 
linfóide, carcinomas, sarcomas, doenças 
imunomediadas. 
 
Ciclofosfamida: 
Protocolos variam: 
50mg/m2 4 dias por semana, VO 
150-250mg/m2 a cada 3 semanas, VO, IV 
Efeitos tóxicos: 
Mielossupressão, efeitos gastrintestinais. 
Cistite hemorrágica estéril (idiossincrasia): 
 Acroleína – eliminação contínua pela 
mucosa da bexiga. 
 Ciclofosfamida, ifosfamida. 
MESNA, furosemida, hidratação. 
(MESNA = mercaptoetano sulfonato de Na). 
 
US, Antibioticoterapia (infecção microbiana 
secundária). 
 
Clorambucil: 
Formulação para uso oral 
Mielotoxicidade: 
Terapia da leucemia linfoide crônica e linfoma GI 
de baixo grau em felinos 
Substituto da ciclofosfamida: 
3 a 6mg/m2 sid, depois cada 48h; 
20mg/m2 a cada 2 semanas (linfoma GI). 
 
Lomustina (CNNU): 
Aplasia de medula. 
Mandar para casa injetar em casa – bactérias do 
hospital. 
Penetra barreira hematoencefálica 
Indicada para protocolos multi ou único. 
Linfoma multicêntrico, linfoma epiteliotrópico, 
mastocitoma e sarcoma histiocítico. 
Cão: 70-80mg/m2 a cada 2 ou 3 semanas. 
Gato: 50-60mg/m2. 
Mielotoxicidade, Hepatotoxicidade em uso 
crônico. 
 
Antibióticos antitumorais: 
Produtos derivados de fermentação microbiana. 
Doxorrubicina, actinomicina D, bleomicina, 
mitoxantrona. 
 
Doxorrubicina: 
Ação por mecanismos multimodais. 
Inibição de polimerases DNA e RNA. 
Inibição de topoisomerase II. 
Alquilação de DNA. 
Geração de oxigênio reativo. 
Perturbação do metabolismo do Ca. 
Ação contra vários neoplasmas. 
Agente único ou não. 
 
Dose: 
30mg/m2 IV lenta (30 minutos) por 3 semanas 
20mg/m2 IV para cães menores de 10kg e gatos 
Cardiotoxicidade: 
Dose cumulativa máxima 240mg/m2. 
Nefrotóxica para gatos. 
Vesicante severo. 
 
Mitoxantrona: 
Análogo sintético da doxorrubicina. 
Não causa dano oxidativo. 
Indicações: 
Substituição da doxo. 
Desordens linfoproliferativas. 
 Carcinoma de células transicionais. 
 
Antitubulina: 
Derivados da vinca (vinca rosea). 
Vincristina, vimblastina, taxanos, 
 
Vincristina, vimblastina: 
Ação: impedem polimerização da tubulina e 
formação do fuso mitótico, morte celular. 
Efeitos tóxicos: cáusticos (vesicante), 
mielotoxicidade. 
Dose: 0,5 a 0,75mg/m2, IV, semanal. 
TVT (agente único), linfomas e leucemias. 
 Vesicante, Neurotoxicidade e toxicidade GI. 
 
Tumor venéreo transmissível: 
Sulfato de vincristina. 
Ciclo de 4-6 semanas. 
Resistentes: Doxorrubicina 3-4 doses. 
Bleomicina. 
 
Vimblastina: 
Mastocitoma. 
Linfomas. 
2 a 2,5mg/m2 IV, cada 1 ou 2 semanas. 
3 a 3,5mg/m2 IV, a cada 3 ou 3 semanas. 
 
Mastocitoma: 
Cirurgia: margem ampla 3cm. 
Quimioterapia: 
Graus II e III. 
Locais em que a margem cirúrgica não é possível. 
Tumores inoperáveis. 
Vimblastina + prednisona. 
CVP (ciclofosfamida-vimblastina-prednisona): 
Ciclofosfamida: 50mg/m2, 4 dias/semana, VO. 
Prednisona: 20mg/m2, 48h, VO. 
Adjuvante: bloqueadores H2 (famotidina). 
Resistentes: Palladia. 
Alvo específico, células com mutação de gene. 
Lesão hepática, intestinal. 
Nível sérico de albumina. 
Funciona bem até certo ponto em que se baixa a 
dose o tumor volta a crescer. 
 
Antitubilina: 
Taxanos: docitaxel, paclitaxel. 
Excipientes induzem reação de 
hipersensibilidade. 
Formulação veterinária em estudo. 
 
Sais metálicos análogos de platina: 
Metais pesados, ligam-se entre as cadeias de DNA 
impedindo sua duplicação. 
Cisplatina (proibido em gatos), carboplatina. 
 
Indicação cisplatina: neoplasias ósseas. 
Efeitos tóxicos: 
Náusea e vômito. 
Uso de antiemético é obrigatório. 
 Mielotoxicidade, Nefrotoxicidade. 
Diurese salina necessária (18ml/kg/h, 6h). 
50-70mg/m2 IV a cada 3 semanas. 
 
Carboplatina: 
Neoplasias ósseas. 
Carcinomas. 
Sarcomas. 
Dose: 300mg/m2 cão. 
240mg/m2 gato. 
IV a cada 3 semanas. 
 
Osteossarcoma: 
Cirurgia (amputação de membro). 
Quimioterapia aumenta sobrevida. 
Carboplatina: hemograma de controle após 7-10 
dias. 
Carboplatina + doxorrubicina. 
Cisplatina. 
 
Antimetabólitos: 
Antagonistas do ácido fólico, análogos da 
pirimidina, análogos da purina. 
Interferem na síntese de DNA. 
Agem durante a fase S. 
Efeitos tóxicos: mielossupressão, efeitos 
gastrintestinais. 
Citarabina, metotrexato, 5-fluorouracila (5-FU) 
NÃO EM GATOS. 
 
Cisplatina e 5FU proibidos em gatos. 
 
Terapia alvo: 
Inibidores da Tirosina Quinase. 
Toracenibe, imatinibe, masitinibe. 
Palladia®: desde 2019 no Brasil. 
Glivec® em humanos. 
Efeitos sobre células específicas. 
Não produzem mielotoxicidade. 
Monitorar produção de albumina e função 
hepática. 
Custoso. 
Outros agentes: 
L-asparaginase. 
Enzima proteolítica. 
Hidrolisa asparaginase. 
Diminuição da síntese protéica principalmente 
em células linfóides malignas. 
Não induz mielotoxicidade. 
Pode causar diarréia, prurido, reações anafiláticas 
e resposta imunogênica. 
 
Tumor – atrair células inflamatórias normais – 
induzidas a produzir neovasos.Terapias Anticonvulsivantes 
 
CRISE EPILÉPTICA (convulsão): 
Comum em cães e gatos. 
0,5% a 5,7% (cães) – mais comum convulsão 
primária. 
0,5% a 1% (gatos) – mais comum convulsão 
secundária. 
 
Distúrbios paroxísticos (vem e vão) temporários 
da atividade elétrica dos neurônios cerebrais, que 
resultam num período de anormalidade clínica. É 
causada por descarga elétrica neuronal excessiva 
e sincrônica. 
 
Contrações Tonico-clônicas. 
 
Consequências: 
Perda ou desequilíbrio da consciência; 
Tônus muscular alterado; 
Movimentos mastigatórios involuntários; 
Salivação involuntária; 
Micção e defecação involuntárias. 
 
EVENTOS PAROXÍSTICOS 
Distúrbios paroxísticos não epiléticos durante os 
quais podem causar comportamento alterado, 
colapso, movimentos anormais, sintomas 
neurológicos transitórios ou paralisia. 
 
Síncope (geralmente em exercício): 
Insuficiência cardíaca – relatado pelos tutores – 
falta d O2 no cérebro. 
Hipotensão – vasodilatação. 
Fraqueza por hipoglicemia. 
Não possui fase pós-ictal (fome, sede, 
desorientação) – volta normal como se nada 
tivesse acontecido. 
 
Causas da crise epiléptica (convulsão): 
Causas Intracranianas: 
Hidrocefalia. 
Cinomose ou PIF. 
Tumores. 
Trauma crânio-encefálico – edema. 
Doença vascular (AVC). 
Epilepsia idiopática. 
 
Causas Extracranianas: 
Hipoglicemia (raças toy) – fígado não bem 
desenvolvido. 
Encefalopatia hepática/urêmica – excesso de 
uréia/amônia ou falha renal. 
Intoxicação: 
Estricnina. 
Organofosforados/carbamatos. 
 
Classificação – extensão: 
Focais (parciais) – afeta apenas certa região do 
cérebro: 
Espasmos músculos faciais ou membros 
(motoras). 
Agressão, raiva e alucinação; perseguição de 
cauda ou membros, morder moscas (sensoriais). 
Generalização secundária. 
 
Generalizadas: 
Brandas: 
Confusão, tremores musculares simétricos, 
consciência. 
O proprietário pode abreviar – já sabe que o 
animal possui e administra diazepam via retal 
durante a crise ou pré-crise (percebe os sinais 
brandos). 
Lesões em outros neurônios – processo provoca 
agravação do quadro - limiar cada vez mais baixo. 
Estresse oxidativo. 
 
Graves: 
Inconsciência, rigidez simétrica, movimentos de 
remada. 
Mastigação ou trismo mandibular (travar a 
mandíbula), salivação, micção e defecação. 
 
Administração intra-retal: treinar proprietário – 
reconhecer os sinais e injetar diazepam IR. 
Diazepam para controle crônico – hepatotóxico. 
 
Fases da crise epiléptica: 
Período pré-ictal: 
Pródomo: 
Horas ou dias. 
Agitação ou ansiedade. 
 
Aura (minutos antes): 
Imediatamente antes da convulsão. 
Se esconde ou procura o dono. 
Salivação, vômito, lamber, engolir. 
 
Icto (crise propriamente dita): 
Segundos a minutos – estado epilético. 
Alteração de consciência, bruxismo, salivação, 
micção e defecação involuntárias. 
Se a crise ultrapassa 5 minutos – chamamos de 
status epitético – convulsões consecutivas – 
deve-se intervir. 
 
Pós-icto (evento paroxístico não possui essa fase): 
Cansaço (sonolência), inquietação, desorientação, 
cegueira, fome. 
 
Qualquer convulsão pode levar a parada cardíaca, 
sendo ela curta ou longa. 
 
Dermatite pio localizadas, dor articular – gato 
lambe e inflama mais ainda – pode levar a 
convulsão – comportamento estereotipado por 
estresse. 
 
Estado epilético: 
Crises epilépticas contínuas ou consecutivas com 
duração de 5 minutos ou mais, sem períodos 
intercalados de consciência. 
Aumento da pressão arterial. 
Aumento da temperatura corporal. 
Aumento da frequência cardíaca. 
Aumento do fluxo sanguíneo cerebral. 
Aumento do consumo cerebral de O2. 
Aumento da produção de radicais livres – maior 
estresse oxidativo. 
Maior lesão no SNC. 
 
Diagnóstico: 
Anamnese (tutor deve filmar todo o processo): 
Quando ocorre (sono, exercício)? 
Vacinação/vermifugação? Encefalite pregressa? 
Poliúria, polidipsia, acesso a medicamentos ou 
venenos? Frequência da convulsão? 
Anormalidade pós-ictal? 
 
Toxocara canis produz atividade convulsiva 
quando em muita quantidade. 
 
Exames físico, neurológico e oftalmológico: 
Palpação abdominal, mamas e próstata. 
Tumor mamário ou prostático – metástases 
cerebrais. 
 
Hemograma/bioquímicos/glicemia. 
Urinálise. 
Análise do LCR – doenças neurológicas. 
Exames de imagem – tumores (tomografia, 
ressonância). 
Testes para doenças infecciosas: Cinomose - PCR. 
 
Epilepsia: 
Conceito: 
Ocorrência de crises epilépticas recidivantes, com 
ou sem perda da consciência, com causa 
intracraniana. 
 
Classificação: 
Idiopática (primária) – 25-30% dos cães. 
Distúrbio funcional hereditário. 
Entre 6-36 meses (até 5 anos). 
Pastor alemão, beagle, dachshund, labrador, 
collie, husky. 
 
Sintomática (secundária) – gatos. 
Secundária a encefalite, trauma, neoplasma, etc. 
Qualquer idade, raça ou sexo. 
Pode ocorrer como sequelas futuras. 
 
Terapia: 
Indicações: 
Doença intracraniana insolúvel; 
Crises epilépticas em cluster (múltiplas); 
Pelo menos um episódio de estado epilético; 
Frequência maior que uma vez em 4-6 semanas 
Aumento da frequência ou gravidade das crises. 
Nem todos os pacientes necessitam de terapia 
crônica! 
 
Objetivos da terapia: 
Erradicar a atividade convulsiva - Raramente 
alcançado. 
Reduzir gravidade, frequência e duração; 
Sem efeitos colaterais. 
 
Efeito rebote de desmame – convulsão por 
descontinuação da medicação. 
Usar menor dose efetiva. 
 
Terapia anticonvulsivante: 
 
Fenobarbital: 
Aplicações clínicas: 
Seguro, eficaz (60-80%), barato – utilizado para 
tratamento crônico. 
Concentração sérica: 
15-45 ug/ml (cães). 
10-30 ug/ml (gatos). 
 
Cães: 2-5 ml/kg/12h. 
Gatos: 1,5 - 2,5 ml/kg/12h. 
Manter padrão – administrar sempre na mesma 
hora. 
 
Mecanismo de ação: 
Aumento do limiar convulsivo – menor 
propagação de descarga neuronal. 
Aumento da atividade GABA e inibe canais de 
cálcio. 
Estimula inibitórios e inibe excitatórios. 
 
Farmacocinética: 
Concentração plasmática: 4-6h VO ou 15-20min 
IV. 
Na presença de alimento reduz sua absorção em 
10%. 
Aumento de dose pode ser necessário em 
tratamentos crônicos. 
Causa autoindução (tolerância). 
BID ou TID. 
Cimetidina/ranitidina, cloranfenicol – inibem seu 
metabolismo – toxicidade. 
 
Dose de ataque para atingir concentração 
plasmática mais rapidamente. 
Revisões a cada 6 meses para verificar a 
concentração plasmática do fenobarbital – 
atualizar a dose. 
Avaliação ecográfica do fígado – hepatotóxico. 
 
Efeitos adversos: 
Sedação, ataxia, hiperexcitabilidade. 
Poliúria, polidipsia, polifagia. 
Aumento das enzimas hepáticas (cães). 
Aumento do metabolismo da tiroxina (T4). 
Aumento da biotransformação de digoxina e 
corticoides: diminuição dos efeitos deles. 
Acelera sistema das enzimas P450 (dose 
dependente). 
Hepatotoxicidade (cães): 
Anorexia, ascite e icterícia (cirrose). 
Não fazer interrupção abrupta. 
Avaliação a cada 6 meses. 
 
Brometo de potássio: 
Aplicações clínicas: 
Tratamento auxiliar ou único como 
anticonvulsivante. 
Animais com disfunção hepática. 
Não tem metabolismo hepático. 
 
Aumento de sal na dieta – aumenta a excreção – 
menos eficiente. 
Aumento de cloreto – aumento de brometo – 
intoxicação. 
 
Cães: 15-20mg/kg VO, 24h ou 12h. 
Concentração sérica: 1-3mg/ml. 
Aumento de NaCl (alimentação) – aumento da 
excreção de brometo de potássio via renal. 
 
Mecanismo de ação: 
Compete com íons cloreto – aumento da ação de 
neurotransmissores inibitórios. 
 
Efeitos adversos: 
Dose dependentes. 
Polifagia, êmese, anorexia, sedação, asma 
(felinos). 
Bromismo: estupor ou coma, cegueira, ataxia, 
disfagia. 
Pancreatite (raro). 
Evitar em fêmeas gestantes. 
Furosemida pode aumentar a eliminação. 
Dar com o alimento. 
 
Terapia crônica: 
Iniciar tratamento com FB (2mg/kg/12h/VO); 
Após 15dias mensurar [ ] em vale do FB; 
[ ] < 25 µg/ml, aumentar dose em 25% e reavaliar 
em 15 dias; 
Mensurar [ ] de FB, enzimas de função hepáticas 
a cada 6 meses; 
Convulsões sem controle, apesar da [ ] sérica 
adequada: 
Acrescentar brometo de potássio (15mg/kg/12h, 
VO). 
Pode-se aumentar esta dose se necessário; 
]Mensurar [ ] sérica de brometo após 4 meses. 
 
Benzodiazepínicos: 
Aplicações clínicas: 
Estado epilético (primeira escolha). 
Tolerância em cães. 
Anticonvulsivante agudo e crônico (gatos). 
 
Diazepam (0,3 a 0,8 ml/kg IV ou VO) 
2 mg/kg via retal (fase pré-ictal ou pós-icto). 
 
Midazolam (0,25mg/kg IV ou IM). 
 
Clonazepam (0,06 a 0,2mg/kg + Fenobarbital, 
VO). 
IV (0,05 a 0,2 mg/kg). 
Associado ao fenobarbital em epilepsia intratável. 
 
Mecanismo de ação: 
Potencializam a neuroinibição mediada pelo 
GABA. 
 
Efeitos adversos: 
Sedação (ataxia e fraqueza), excitação. 
Estimulante de apetite: diazepam em gatos. 
Insuficiência hepática e excitação idiossincrásicas: 
Gatos. 
Monitorar enzimas hepáticas. 
 
Clorazepato: 
Ação mais prolongada que o diazepam – 
tolerância 
Meia vida curta. 
1-2mg/kg/12h. 
Sedação, ataxia e polifagia. 
Convulsão por descontinuação. 
Aumento da concentração sérica do fenobarbital. 
 
Fenitoína: 
Aplicações clínicas: 
Sem utilidade em cães e gatos. 
Meia vida curta em cães. 
Tóxica para gatos. 
100 – 200mg/kg/8h. 
Difenil-hidantoína – liberação lenta. 
Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de 
sódio. 
Efeitos adversos; 
Hiperplasia gengival. 
Hepatotoxicidade (FB). 
 
Diazepam + difenil-hidantoína sódica: 
Controle de convulsões e acessos epiléticos de 
ação central. 
Ação sedativa e neurorreguladora. 
Indicações: 
Terapia profilática na cinomose. 
Epilepsia. 
Hiperexcitabilidade, transporte. 
 
Carbamazepina: 
Aplicações clínicas: 
Depressão e anticonvulsivante (humanos). 
Falta de estudos apropriados em cães e gatos. 
Metabolismo muito rápido. 
Frequência (TID). 
Mecanismo de ação: 
Bloqueio dos canais de Na. 
Efeitos adverso: Sedação, nistagmo, vômitos e 
hepatopatia. 
 
Novos anticonvulsivantes: 
Felbamato: 
Aplicações clínicas: 
Não causa sedação. 
Pode ser utilizado associado ao fenobarbital e/ou 
brometo. 
Não encontrado no Brasil/custo alto. 
Efeitos adversos: 
Doses altas: ataxia, rigidez de membros, 
tremores, salivação, êmese, perda de peso, 
elevação ALT, doença hepática e 
ceratoconjuntivite seca. 
 
Gabapentina: 
Aplicações clínicas: 
Análogo estrutural do GABA. 
Pouco metabolismo hepático. 
Convulsões focais e generalizadas. 
 Associada com FB ou brometo. 
Dor neuropática. 
Efeitos adversos: 
Cães: sedação excessiva, irritação TGI. 
Sem estudos em gatos. 
Custo elevado. 
 
Zonisamida: 
Aplicações clínicas: 
Derivado da sulfonamida. 
Aprovada para cães e gatos. 
Anticonvulsivante adicional. 
Efeitos adversos: 
Sedação, ataxia, vômitos e perda de apetite, CCS. 
Contraindicada em animais com 
hipersensibilidade às sulfonamidas. 
Custo muito alto. 
Não encontrado no Brasil - Importado. 
 
Levetiracetam: 
Registrado pela ANVISA no Brasil em 2015. 
Aplicações clínicas: 
↓Metabolismo hepático. 
Anticonvulsivante adicional (fenobarbital). 
Custo alto em relação ao FB. 
Eficaz em crises refratárias (gatos). 
Efeitos adversos: 
Cães: sedação, inquietação, êmese e ataxia. 
Faltam mais estudos em cães e gatos. 
 
Estado epilético: 
Canulação de um vaso (se possível). 
Diazepam: 2mg/kg/via retal ou 1 mg/kg/IV. 
Infusão contínua (1 mg/kg/h por 6 horas). 
Diminuição gradativa (25%/h). 
Fenobarbital injetável: 6mg/kg/IV lento ou IM. 
2x com intervalo de 10min. 
Propofol (4-6mg/kg/IV lento). 
Entubar e ventilar (anestesia inalatória). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapêutica do Sistema Urinário 
 
Anatomia do Cão: 
 
Meato urinário liga a uretra a bexiga. 
Na fêmea é uma linha reta. 
No macho é curvado contendo uma flexura – 
dificuldades de passar cistoscopio. 
Utilizamos cistoscópio rígido. 
 
Visualização do meato da fêmea para sondar. 
 
 
 
 
 
Gata semelhante mas espaço muito menor, 
muitas vezes indo as cegas. 
 
Gato possui leve flexura – deve-se tracionar o 
pênis em direção caudal com isso se estende a 
flexura para passagem de sonda. 
 
 
 
 
 
 
Exames complementares: 
Palpações renal e vesical: 
Sensibilidade, consistência, superfície irregular, 
mucosa da bexiga – presença de cálculos. 
Gato: mais fácil palpação renal pela baixa massa 
muscular e rim ser mais móvel. 
Rim atrás da última costela na região paralombar. 
Processo agudo causa dor a palpação. 
 
Bioquímica sérica: 
Ureia/ creatinina. 
 
Uremia – contém sinais clínicos. 
Azotemia – sem sinais clínicos. 
Uremia: hálito urêmico, úlceras de cavidade oral, 
desidratação, vômito, diarréia as vezes com 
sangue, sinais nervosos. 
 
Creatinina elevada: 
Diminuição da taxa de filtração glomerular. 
Causas pré-renais – desidratação, insuficiência 
cardíaca. 
Causas renais – glomerulonefrite. 
Causas pós-renais – obstrução. 
 
REVISÃO LITERATURA: 
Creatinina: 
Origem muscular. 
Produzida e eliminada de forma constante. 
Creatinina alta: 
Doença renal. 
Baixo TFG pré-renal (hipotensão/choque, 
desidratação, insuficiência cardíaca). 
Lesão muscular extensa. 
 
Ureia alta: 
Doença renal. 
Pré-renal (hipotensão/choque, desidratação, 
insuficiência cardíaca). 
Pós-renal (obstrução, ruptura). 
Hemorragia do trato gastrointestinal – sangue 
tem muito conteúdo protéico. 
Alta ingestão/ catabolismo protéico 
(caquexia). 
Ureia baixa: 
Insuficiência hepática. 
Desvio portossistêmico. 
Baixa ingestão protéica. 
 
Exame comum de urina (ECU/ EQU): 
Micção expontânea/ compressão – levar em 
consideração contaminação do trato terço final 
da uretra. 
Sondagem uretral. 
Diagnóstico e terapêutica. 
Cistocentese (cultura e antibiograma). 
 
Raio X (cálculo, urólito) e Ultrassom (parênquima, 
debris celulares, espessura de parede, coágulo, 
neoplasia). 
Oxalato de cálcio e estruvita – radiopacos. 
Urato e cistina – radiolucentes, utilização de 
contraste. 
 
Cistoscopia/ biopsia: colocação de uma cânula 
com uma câmera que entra da uretra até a 
bexiga. 
Visualização de tumores, neoplasias (carcinoma 
de células de transição). 
Exame menos acessível (materiais e alto custo, 
tamanho do animal). 
Pode-se colocar nesse tubo um dispositivo de 
coleta para biópsia. 
 
Sondagem uretral: 
Deixa-se sondado o menor tempo possível – 
infecção. 
Sonda tomcat – fixação com borboletinha. 
 
Sondas rígidas – traumas e podem quebrar 
dentro do trato. 
Sonda de foley – sonda gástrica utilizada com 
balonete para fixação. 
 
Cadelas: especulo vaginal, abertura da rima 
vulvar e vagina, localização do meato urinário. 
 
Gatos: utilização do cano do cateter. 
 
 
 
Tracionar pênis caudo-dorsalmente. 
 
Uretrostomia (abertura da uretra que vai ficar 
ligada a pele na região anterior ao osso peniano 
devido a obstruções). 
Dermatite de contato pela urina se animal tiver 
incontinência urinária. 
Cálculos penianos. 
 
 
 
Cistocentese: 
Cistocentese aberta – antes de cistotomias. 
 
Estruvita – único que se dissolve com ração 
terapêutica, precipita em ph alcalino (infecções, 
inflamações). Ração terapêutica mantém o 
equilíbrio no pH e tem componentes para não 
sobrecarregar o rim. 
 
Análise qualitativa – positivo para fosfato, etc. 
Análise quantitativa – porcentagem dos 
compostos que compõem o cálculo. 
Exame demorado – 2 meses e em porto alegre. 
 
Gata não obstrui, não faz portanto uremia. 
Uretra mas curta e mais larga. 
 
Mitoxantrona – carcinoma de células escamosas. 
 
Terapêutica: 
Objetivos: 
Retirar a causa (IRA). 
Não utilizar medicamentos nefrotóxicos. 
Tratamento conservativo (DRC). 
 
Diurético em excesso – hipotensão que causa 
injúria renal. 
 
*Antes de uma administraçãode composto 
nefrotóxico deve-se fazer uma hiperirrigação do 
rim com fluido. Exemplo: quimioterápico. 
 
Dieta: 
DRC (diminuição na proteína, fósforo e sódio). 
Dissolução/ prevenção de urolitíase. 
Hill’s, Royal canin, Farmina, Premier, Golden, etc. 
Trocar as rações convencionais para terapêuticas 
aos poucos. 
Rações terapêuticas menos agradáveis ao 
paladar, pode-se misturar com algum composto 
que faça ele comer (arroz, carne, se necessário). 
 
Dieta caseira – não é tudo que ele precisa, fazer 
acompanhamento nutricional. 
 
DIETA CASEIRA (50 g/kg/dia) 
• 110 g de carne moída 
• 2 xícaras de arroz branco sem sal 
• 1 ovo cozido 
• 3 fatias de pão branco 
• 1 colher de sopa (5g) de carbonato de cálcio 
(hiperparatireoidismo secundário renal). 
• 1 colher de suplemento vitamínico (complexo 
B) 
 
*Fósforo elevado – cálcio liga-se ao fósforo, 
organismo pensa que cálcio está diminuído – 
aumenta cálcio no sangue tirando das reservas 
(osso). 
 
Antibióticos: 
Devem ser Não nefrotóxicos. 
Fazer Cultura/antibiograma. 
 
Ampicilina (10-20mg/kg/6-12h) 
Amoxacilina-clavulanato (20mg/kg/8-12h) 
 Β-lactamase + 
 
Enrofloxacina (2,5-10mg/kg/12-24h-cão): 
Cuidado Animais em fase de crescimento 
Complexos vitamínicos reduzem absorção (fe, zn, 
mn) 
Ciprofloxacino (5-15mg/kg/12h) 
 
Magnésio muito importante para cartilagem na 
fase de crescimento. 
 
Cefalosporinas: 
Cefalexina (20-40mg/kg/8-12h/vo) 
Vômito – irritação da mucosa. 
Cefalotina 
Ceftriaxona (15-40mg/kg/12-24h/iv ou im) 
Nefrotóxicos: aminoglicosídeos (pior), 
polimixinas, tetraciclinas (doxi é bacteriostático). 
Gentamicina é mais nefrotóxica 
Desidratação 
Não utilizar com diuréticos 
Sulfas: 
Desidratação/cálculos – predispõe formação de 
cálculo, animal deve estar bem hidratado. 
Sozinha é bacteriostática, associada a 
trimetoprim para efeito bactericida. 
 
Inibidores da eca (vasodilatadores): 
Reduz a pressão sanguínea/renal. 
Retarda progressão da DRC. 
Enalapril (0,5mg/kg/12-24h-cães; 1-2,5mg/gato) 
 Tosse 
Benazepril (0,25-0,5mg/kg/24h) 
 
Acúmulo de líquido para terceiro espaço – força 
rim, coração. 
Pico de uremia se aumentar muito a dose. 
 
Bloqueadores dos receptores de angiotensina: 
Losartana 
 Cães 5mg/kg/24h (artigo) 
 Telmisartana 
Gatos: 
 Reduz a proteinúria 
 1mg/kg/24h (1ml/4kg) 
 
Diuréticos: 
IR oligúrica – IR não oligúrica. 
IR aguda oligúrica – estimular produção de urina. 
 
Furosemida (2-4mg/kg/8-12h/iv e vo): 
 Inibe reabsorção de na, k e cloreto 
 Hipotensão, desidratação, hipocalemia. 
 Tempo curto, usar por dias. 
 
Manitol (0,5-1 g/kg/iv 5-10min): 
 Sobrecarga volêmica 
 
Fluidoterapia: 
 Nacl 0,9% e nacl 0,45% + 2,5% glicose 
 Ringer lactato (subcutâneo) – pode-se 
treinar o tutor para administração SC em 
casa em DRC. 
 
Quelantes do p 
Hidróxido de alumínio (30-90 mg/kg/dia) – dar 
com o alimento. 
 
Eritropoetina recombinante humana (epo) 
• correção anemia arregenerativa, peso 
• formação de ac anti-epo (20-40%) 
• custo alto (?) 
100 ui/kg/3x por semana 
 
AAS 
Tromboembolismo 
Agregação plaquetária 
Cuidar em gatos 
Imunossupressores 
 
Ciclosporina (5mg/kg/24h/vo ou iv) 
Bloqueia linfócitos t 
Doenças imunomediadas/transplantes 
Poucos estudos na mv 
Vômito, fezes amolecidas, propensão infecções 
Não utilizar em gestantes e lactentes 
Custo alto 
 
Bloqueadores de h2 (antiácidos) 
Ranitidina 
2 mg/kg/8-12h/vo, sc, iv 
Cães 
Famotidina 
0,5-1 mg/kg/12-24h/vo 
Gatos 
 
Antieméticos centrais 
Metoclopramida 
Antagonista 5-ht 
Procinético 
Cães e gatos: 0,2 a 0,5mg/kg q8h (vo, sc) 
Ondansetrona (vonau®) 
Bloqueador serotoninérgico 5-ht3 
Cães/gatos: 0,1mg/kg q8-12h (iv/sc) 
Citrato de maropitant (cerenia®) 
Antagonista nk1 
Cães/gatos: 1mg/kg/dia, sc 
 
Vasodilatadores 
Hidralazina (↑[ ] prostaciclina – pgi2) 
Hipotensão, anorexia, vômito 
0,5-2,0mg/kg/12h/vo 
Amlodipina (bloqueador canal de ca) 
Hipertensão sistêmica 
Hipotensão (dose alta) 
0,1mg/kg/24h/vo 
Ativador da vit d 
1,25-diidroxicolecalciferol (calcitriol) 
↓ síntese e secreção de pth 
 
Acidificantes urinários 
Cloreto de amônio, ácido ascórbico 
Acidose metabólica 
 
Alcalinizantes urinários 
Citrato de potássio 
Quelante do ca 
Amitriptilina 
Antidepressivo (antinflamatório, analgésico) 
Cistite idiopática felina crônica (dtuif) 
0,5-1 mg/kg/24h (gatos) 
 
Diálise peritoneal (ira) 
Dialisato (38-39°c) 
Ciclos de 24-48h 
10-20ml/kg 
30-40min permanência 
Monitoramento 
Complicações 
Obstrução cateter 
Hipoalbuminemia 
Peritonite 
 
Hemodiálise 
Máquina de hemodiálise 
Estação de tratamento de água 
Dialisador 
Soluções concentradas para constituição de 
dialisador 
Anticoagulantes 
Custo 
 
Procedimentos cirúrgicos 
Nefrotomia 
Nefrectomia 
Ureterotomia 
Cistotomia 
Uretrotomia 
Uretrostomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapêutica do Sistema Digestório: 
 
Vômito e diarréia são sintomas do trato 
digestório ou de outro sistema. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 Disfagia 
 Halitose 
 Salivação 
 Anorexia 
 Hiporexia 
 Regurgitação - Passivo 
 Vômito – Ativo 
 Central/periférico 
 Hematemese 
 Gastrite aguda 
 Sg fresco ou digerido 
 Diarreia 
 Aguda 
 Crônica 
 Melena 
 Hematoquezia 
 Tenesmo – processo irritativo da mucosa. 
 Constipação 
 
Regurgitação – processo passivo, não gasta 
energia; não tem náusea, não sofreu digestão – 
formato cilíndrico cercado de saliva. 
 
Vômito – processo ativo, gasta energia; agressão 
ao estômago; sai mais líquido. 
Vômito ativo ou central/periférico – doenças 
específicas do estômago – antiemético ação 
central ou periférica, protetor gástrico. 
 
Central - Envolve mecanismos sistêmicos, 
diversos pontos. 
 
Diarreia: 
Aguda 
Dietas 
Intolerância, má qualidade, mudança brusca 
Parasitas - Helmintos, Giardia, Isospora 
Infecciosas – Virais, Bacterianas 
Outras 
GE hemorrágica, pancreatite aguda, 
intussuscepção. 
 
Parvo/cinomose – diarréia amarelada, começa a 
ter presença de sangue e após fica com sangue 
puro. 
 
Bactérias do intestino – desequilíbrio – 
proliferação de bactérias patogênicas. 
 
Bactérias inseridas na flora intestinal – alimento 
contaminado. 
 
Crônica 
Parasitas: Giardia, Isospora – agem de acordo 
com o sistema imune – mais em filhotes; podem 
se tornar infestações crônicas. 
Neoplasmas 
Linfoma – FELV. 
Insuficiência pancreática exócrina: deixa de 
produzir enzimas necessárias para degradação de 
proteínas, lipídeos, etc. Agride intestino – 
alimento passa intacto; alimentos inteiros, fezes 
gordurosas, coloração amarelada ou acinzentada. 
Ph ácido – queima até a grama – proliferação 
bacteriana. 
Doença inflamatória intestinal – imunomediada, 
reação a bactéria ou alimento; população 
bacteriana deve ser controlada. Metronidazol – 
melhor ATB para isso. 
Dieta. 
Gastroenterite hemorrágica – causa 
desconhecida. 
Intussuscepção – aumento do peristaltismo, 
filhote com parasita. Dá diarréia inicialmente, 
depois obstrui. 
Imagem em alvo, olho de boi – US. 
 
 
 
Diagnóstico: US, RX. 
 
Diagnóstico e tratamento: 
Endoscopia - alta (duodeno) e baixa 
(colonoscopia). 
Pode-se fazer biopsia na endoscopia. 
 
Por endoscopia não reflete a espessura total da 
parede. 
Diferenciação de linfoma exige a camada 
muscular. 
Biópsia – principalmente em doença inflamatória 
intestinal. 
 
Áreas mais avermelhadas – gastrite, enterite. 
 
PRINCÍPIOS DA TERAPIA 
Sinais digestórios – podem ter problemas 
primários em outros sistemas. 
Tratamento suporte 
Estabilização hidroeletrolítica 
Descanso TGI - NPVO (12-24h) 
Tratamento sintomático 
Corrigir sinais clínicos 
Antieméticos, antidiarreicosTratamento específico 
Combate a causa 
Antibióticos, antiparasitários, antiácidos 
Tratamento dietético 
Alimentação leve com alta digestibilidade 
Restrição de gordura e lactose. 
 
Ração gastro – melhora a atividade digestiva. 
 
Ração hipoalergênica: baixa em amioácidos (são 
hidrolisados). Antígeno: fonte protéica que nunca 
teve contato. 
 
Rações com proteína hidrolisadas – diminuídas a 
tal ponto que o corpo não reconhece. 
 
Pancreatite – dieta pobre em gordura. 
 
MEDICAMENTOS SINTOMÁTICOS 
Vômito: 
Reflexo do vômito: Carnívoros , suínos, primatas 
 Mediado pelo centro do vômito (tronco 
encefálico) 
 Zona Quimiorreceptora Disparadora (zona 
de gatilho) 
 Assoalho 4º ventrículo 
 Toxinas: uremia, toxinas bacterianas 
 Trato gastrintestinal – ID principalmente. 
 Sistema vestibular 
 Cérebro 
 Córtex cerebral. 
 
Animal ingerir objetos – demência, deficiência no 
olfato, visão, etc. 
 
Vômito bilioso – sal é muito irritativo para as 
mucosas – vomito e diarréia. 
 
Eméticos Indicações: 
Eliminação de agentes tóxicos não corrosivos 
Esvaziamento gástrico pré-cirúrgico 
Animais conscientes – falsa via. 
Ação central 
Ação periférica. 
Antineoplásicos – irritativos de mucosa. 
Mascara quadro clínico – obstrução GI. 
 
Mercepton – não muito utilizado como protetor 
hepático. 
Intoxicação após 2h – carvão ativado (já passou 
pelo estômago, age no intestino). 
Hipotensão diminui metabolismo e eliminação. 
 
EMÉTICOS 
Ação central (ZDQ) 
Morfina e apomorfina (cães) 
0,04mg/kg (IV) ou 0,08mg/kg (IM ou SC) 
Xilazina 
0,44mg/kg, IV ou IM (gatos) 
1,1mg/kg, IV ou IM (cães) 
 
Ação periférica 
NaCl (sol. hipersaturada) 
Peróxido de hidrogênio 3% 
Xarope de ipeca 
Irritação mucosa gástrica. 
 
Indicações antieméticos: 
 Controlar vômitos profusos e prolongados 
 Desequilíbrios hidroeletrolíticos ou 
acidobásicos 
 Desconforto ao paciente 
 Prevenir vômitos que podem ocorrer por 
medicamentos eméticos (cisplatina) 
Não utilizar em: Obstrução GI, intoxicações e 
hipotensão sistêmica (fenotiazinas). 
 
Ação central 
Metoclopramida 
ZQD, estimula esvaziamento gástrico 
Indicações 
Vômitos por alterações TGI 
Mais efetiva em cães 
Refluxo gastroesofágico/neoplasma gástrico 
Ef. adversos: excitação, hiperatividade/depressão 
Cães e gatos: 0,2 a 0,5mg/kg q8h (VO, SC) 
1 gota por kg (0,25mg/kg) – CUIDADO IV – deve 
ser diluída e administrada lentamente (faz 
choque anafilático). 
É o plazil gotas. 
Possui efeitos extrapiramidais. 
Alguns animais = agressividade. 
IM ou SC. 
 
Pró-cinéticos – estimulam o esvaziamento 
gástrico. 
 
Fenotiazinas: clorpromazina (Amplictil®) 
Sedação e hipotensão (0,5mg/kg q8h, IM) 
 
Bloqueador serotoninérgico 5-HT3 
Atua no duodeno – centro do vômito. 
 
Náusea associada à quimioterapia 
Fibras aferentes vagais (intestino) e centro do 
vômito 
Ondansetrona (Nausedron®, Vonau®) – custo 
alto? 
Cães: 0,1mg/kg q8-12h (IV), 0,5-1mg/kg (VO) 
 
Mirtazapina (Remeron®): 
Antiemético (5-HT e H1) e estimulante de apetite 
(gatos) 
Gatos: 1,88mg/gato/48h 
 
Antagonista NK1 
Fibras aferentes, ZQD, centro do vômito 
Citrato de maropitant (Cerenia®) 
Cães: 1mg/kg/dia, SC, VO. 1vz ao dia, controla 
bem vômito e náusea. 
O melhor e o mais caro. 
 
Bloqueadores H1 
Via vestibular e ZQD (cães) 
Prometazina, Difenidramina, Dimenidrinato 
DRAMIN. 
Cinetose: (mal estar e náusea de passeios) 
2-4mg/kg, VO, IM, IV q6-8h 
Sedação/depressão SNC/excitação – gatos 
Vômito/diarréia. 
Cães muito agitados não funciona bem. 
Estresse ao viajar, salivar – náusea. 
 
Ação periférica: 
Gelo picado, água gelada em pouca quantidade - 
vasoconstrição gástrica temporária. 
Gastrite (vasoconstrição) 
Caolim protetor gástrico) + pectina - ORAL. 
Subsalicilato de bismuto – gastrite crônica por 
Helicobacter (efeito ATB específico), não tem 
sabor atrativo. 
↓Náusea e desconforto abdominal 
Pouco eficientes. 
 
DIGESTIVOS 
Auxiliam digestão 
Reposição enzimática 
Enzimas Pancreáticas ou digestivas 
Insuficiência pancreática exócrina – fibrose nos 
ácinos pancreáticos – deixa de produzir suas 
enzimas – sempre que come deve-se fazer 
reposição com medicação. 
Síndromes de má-absorção – deixa de absorver. 
Enzimas de frutas (papaína, bromelina; mamão e 
abacaxi) – ajudam na absorção. 
 
Coleréticos – aumentam a fluidez da bile, 
facilitando sua saída. Casos de lama biliar. 
Sais e ácidos biliares 
Ácido ursodesoxicólico (10-15mg/kg/12-24h/VO) 
Propriedades antinflamatórias/antioxidantes 
Não utilizar em casos de obstrução biliar – 
ruptura. 
Compostos vegetais 
Boldina (boldo) 
Cinarina (alcachofra) 
 
Colagogos (contração v. biliar) 
Gema de ovo, creme de leite, sulfato de 
magnésio. 
Alimentos com gordura em geral. 
 
ANTIDIARRÉICOS (constipantes) 
Em geral não se usa – mecanismo de defesa do 
organismo é a diarréia. 
Conhecer a causa da diarréia. 
Somente se ocasionar perdas excessivas de 
fluídos e eletrólitos 
Tratar a causa 
Etiologia Infecciosa, Alimentar, 
↓Qualidade/mudança brusca, Parasitária, Drogas 
(tóxica), Cefalexina, AINES, digoxina. 
 
Tratamos o vômito pois é causa de desequilíbrio 
ácido-básico, causando também muita 
desidratação e lesão na mucosa esofágica. 
 
Raramente necessários! 
 
Opiáceos 
↑Contrações segmentares/↓propulsivas 
↓Tempo de trânsito intestinal 
↑Absorção de água 
 
Loperamida (Imosec®) 
O mais utilizado. Estimula as contrações 
segmentares e diminui as propulsivas (causadoras 
de dor; fora de ritmo e em golpe). 
Cães: 0,08-0,1mg/kg q8h VO 
Gatos: 0,1-0,2mg/kg q8-12h VO 
 
Difenoxilato (Colestase®) 
Cães: 0,1-0,2mg/kg q8-12h VO 
PROIBIDO em felinos (intoxicação) 
Ataxia, andar em círculos, vocalização 
(superdosagem). 
 
PROTETORES DE MUCOSA 
Subsalicilato de bismuto – família do AAS. 
 inibição de PGs↓secreção intestinal 
Diarreia secretora (enterotoxina) 
Modesto efeito antibacteriano 
Gastrites bacterianas (Helicobacter) 
Cães, gatos 6,5-8,5mg/kg q4-6h VO 
Toxicidade (superdosagem) 
 
Carvão ativado (caulim+pectina) 
Adsorvente de superfície 
Envenenamentos por via oral (2-8g/kg) 
Fezes enegrecidas – pois o composto não é 
absorvido. 
Não é em todos os casos que funciona. 
Se animal inconsciente – via sonda. 
Pode causar constipação. 
Molécula grande e fica em suspensão – tende a 
absorver água. 
Enterex – 1 envelope para 40ml de água. 
 
Sucralfato 
Adere-se firmemente à mucosa ulcerada – 
protege. 
Vômito com sangue ou diarréia (melena) – 
provavelmente úlcera gástrica. 
Estimula PGE2 e PGI2 locais – estimula 
Prostaglandinas protetoras (essas que são 
bloqueadas por AINES). 
Protege do ácido clorídrico enquanto a mucosa se 
regenera por baixo. 
Pode adsorver outros fármacos – efeito colateral. 
Horários diferentes (2h) 
Ulceração gastrintestinal/esofagites 
Cães: 0,5-1 g/VO/ 8h; gatos: 0,25-05 g/VO/8-12h 
Doses altas (2 a 4g) em hemorragias 
Pode causar constipação. 
 
Úlceras – cuidado com perfuração. 
 
ANTIÁCIDOS 
Atuam localmente, neutraizando ph ácido do 
estômago. 
Neutralizadores de ácido 
 Hidróxido de Al, Hidróxido de Mg 
Inibidores dos receptores de histamina2 
 Cimetidina, ranitidina, famotidina 
 Pode ser oral ou injetável. 
 Famotidina 20 ou 40mg – manipular. 
Inibidores da bomba de prótons 
 Omeprazol. 
 
 
 
Neutralizadores de ácidos: 
Estimulam produção de PG 
 
Hidróxido de alumínio (quelante do P da 
alimentação, dar com alimento) 
Gosto desagradável, aconselhável dar junto ao 
alimento principalmente na ração úmida. 
Cães e gatos: 10-30mg/kg VO q8h 
 
Hidróxido de magnésio – não é quelante do P. 
Cães: 5-10ml VO q4h 
Gatos: 5-10ml VO q8-12h 
Efeitos colaterais: 
Ambos: constipação ou diarréia. 
H. alumínio: Hipofosfatemia – pouco comum 
H. magnésio: Hipermagnesemia (IRC) – pouco 
comum. 
 
H. alumínio para doente

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