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HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR E LEGISLAÇÕES DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR A odontologia hospitalar é o serviço que presta atendimento odontológico geral ou de forma especializada (podedo ser o cirurgião dentista geral ou especializado) a nível hospitalar, de baixa a alta complexidade. Geralmente esse profissional esta integrado a uma equipe multiprofissional e interprofissional, contribuído assim no atendimento integral a saúde do paciente hospitalar. Atualmente a odontologia hospitalar não é uma especialidade, mas sim um área de atuação, reconhecida pelo CFO desde 2015, necessitando de um curso de habilitação ou residência multidisciplinar. A inserção da odontologia em âmbito hospitalar teve inicio com a presença do cirurgião dentist especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilo facial. Contudo, de forma mais especifica, o primeiro serviço de odontologia hospitalar se originou em 1901 nos EUA, com o hospital geral da filadelfia. No Brasil temos a chegada da odontologia hospitalar na metade do século XX. Em 1993 chega a USP o curso de odontologia hospitalar, e em 2002 a disciplina optativa. EM 1940 tem-se o primeiro serviço de odontologia hospitalar pelo Dr Mario Graziani. Dra Teresa Marcia incorpora a odontologia hospitalar a nível de UTI já em 2005. Em 2010 a própria ANVIA passou a recomendar a presença da odontologia em UTIs. Em 2012 há a chegada desta em fortaleza, através da unifor. Atualmente, alguns projetos de lei para estados específicos (aceitos ou ainda em decisão legal) tornam obrigatória a presença do cirurgião dentista para atendimento ao leito hospitalar, incluindo a UTI. A odontologia ganhou grande destaque em sua atuação no âmbito hospitalar principalmente a respeito das infecções respiratória relacionadas a ventilação mecanica, como a PAV, que atinge até 20% dos pacientes que utilizam essa ventilação. A odontologia atual principalmente na prevenção desta, através de medidas como higiene bucal. Normatizações importantes nesta área: Projeto de Lei PL 2776/08, pelo deputado federal Neilton Mulim, aprovada na câmara, mas não sancionada pelo presidente. Visava garantir assistência odontologia em ambiente hospitalar, incluindo UTIS ANVISA resolução nº1/2010: discorre sobre os requisitos mínimos para as UTIs, onde no ART18-VI afirma: que um dos serviços a ser garantidos por meios próprios ou terceirizados a beira do leito seria a assistência odontológica (VI). Projeto de Lei PL 883/2019, esse projeto de lei visa estabelecer de forma obrigatória a presença de profissionais da odontologia nas equipes multidisciplinares nas UTI e em clinicas ou hospitais que tenham pacientes internados. A âmbito nacional. Resolução CFO 162/2015, que reconhece o exericicio da odontologia hospitalar pelo cirurgião-dentista, como habilitação. Estabelece ainda que o curso de odontologia hospitalar deve ter 350 horas, sendo 30% horas práticas e 70% horas teóricas, tendo como disciplinas básicas a rotina hospitalar, propedêutica clinica e basic life support, com ao final presença de avaliação teórica e pratica. Lei 10.901: sancionada pelo prefeito roberto claudio. “Art. 2º. Todo hospital público ou privado, de médio ou grande porte, que possua Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deverá, obrigatoriamente, prestar assistência odontológica a todo e qualquer paciente que se encontre em regime de internação hospitalar em UTI, para os cuidados com a saúde bucal do paciente.” (referencia: https://sapl.fortaleza.ce.leg.br/ta/3372/text?)
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