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Atividade Contextualizada – Estética Integrada e Humanizada Alergia de contato e os tipos de reações dermatológicas Ingrid Akiau Messias de Oliveira RA: 28001512 6º período do curso Estética e Cosmética Alergia de contato, ou dermatite de contato (DC) forma eczemas causados por agentes exógenos – que agem na parte externa. A DC é uma resposta inflamatória que surge na pele devido a exposição a um agente irritativo. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), existem dois tipos de dermatite de contato. A primeira é a irritativa (DCI), a qual é provocada por substancias ácidas ou alcalinas, como detergentes. A segunda é a alérgica (DCA), a qual é desencadeada após repetidas exposições a um determinado produto ou substância. Há também a DC fototóxica e fotoalérgica, as quais são provocadas pela exposição à luz, incitando o processo imune. As DCs podem acontecer em ambiente doméstico, de lazer e trabalho, sendo este denominado Dermatite de Contato Ocupacional (DCO). Ainda de acordo com a SBD, dentre os agentes irritativos, os mais comuns são: plantas; metais como níquel – muito comum em bijuterias, relógios e adornos de roupas; medicamentos tópicos, como antibióticos, anestésicos e antifúngicos; cosméticos, tais como perfumes, xampus, esmaltes etc.; tecidos sintéticos; detergentes e solventes; adesivos, bem como esparadrapos e curativos adesivos; cimentos, óleos e tintas. Conforme Martins et. al., a DCA transcorre de processos físico-químicos e imunes que podem ser divididos em duas fases. A primeira fase, conhecida como indução ou aferente, inicia-se do contato com o alérgeno e vai até o desenvolvimento da sensibilização na pele do indivíduo. Em outras palavras, a indução começa a partir do primeiro contato do sujeito ao agente irritativo e, devido a repetida exposição a essa substância, evolui para a sensibilidade dos tecidos cutâneos. A segunda fase, chamada de elicitação, começa logo após o contato do sujeito com o agente irritante, gerando a DCA. Ou seja, a resposta alérgica nesse caso se processa mais rapidamente. Geralmente os sintomas mais comuns de DCs envolvem ardor e prurido intenso e, como mencionado anteriormente, podem suceder repentinamente ou até mesmo meses após a exposição ao alergénio. O tratamento deve ser prescrito por um médico e o protocolo dependerá da gravidade do quadro do paciente. As administrações medicamentosas poderão ser por vias locais, oral ou ainda injetáveis. Na estética, o profissional deve se atentar à ficha de anamnese do cliente, à descrição dos ativos dos produtos utilizados em cabine, aos EPIs e EPCs a fim de minimizar intercorrências alérgicas, tanto no cliente, quanto em si mesmo. O uso dos cosméticos devem der feitos apenas como determinado pelos fabricantes. Salienta- se também que, cabe ao esteticista orientar o paciente quanto aos cuidados home care após os procedimentos estéticos. Em casos de reações alérgicas, deve-se informar o paciente a respeito dos cosméticos e procedimentos realizados e o orientar a procurar ajuda médica. Fonte: CANHEDO, Letícia et. al. Alergias causadas por cosmético. In: Google Scholar. Disponível em: <http://192.100.247.84/bitstream/prefix/458/1/ALERGIAS%20CAUSADAS%20POR% 20COSM%c3%89TICO.pdf>. Acesso em: 19.08.2022. MARTINS. Luis Eduardo Agner Machado et. al. Imunopatologia da dermatite de contato alérgica. In: Scielo. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/abd/a/rkVPJqdYr4CYfyfFzBLhkKD/?lang=pt>. Acesso em: 19.08.2022. SDB. Dermatite de contato. Disponível em: <https://www.sbd.org.br/doencas/dermatite-de-contato/ >. Acesso em: 19.08.2022. SILVEIRA, Beatriz Carvalho. Estética integrada e humanizada. In: Blackboard. Disponível em: <https://sereduc.blackboard.com/ultra/courses/_113073_1/outline>. Acesso em 11. 08.2022.
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