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Nome: Leandra Sá Muniz Barbosa Matrícula: 17116080085 Polo: Miguel Pereira Disciplina: Alfabetização 1 Coordenação: Carla Sass Sampaio Mediadoras pedagógicas: Maria Cristina Corais e Tânia Mara Barreto Alves AD1 – 2022.1 Avaliação Escrita à Distância - Valor: 6,0 Caro estudante, Para responder às questões propostas, - utilize a linguagem formal e desenvolva respostas claras, coerentes, objetivas e completas; - respeite os comandos; - lance mão do material da disciplina e de outros textos acadêmicos complementares, fazendo a referenciação, se for o caso, de acordo com as normas da ABNT; - não faça plágio, porque essa atitude implicará nota zero à sua resposta. A equipe de Alfabetização 1 lhe deseja um excelente trabalho! Após a leitura do texto "História dos métodos de alfabetização no Brasil”, de Maria Rosário Longo Mortatti, elabore um fichamento do texto, em formato de linha do tempo, destacando os quatro momentos cruciais da questão dos métodos de ensino inicial da leitura e escrita, discutindo as respectivas disputas pela hegemonia de determinados métodos de alfabetização abordadas no texto. Apresente as contribuições, características e principais acontecimentos de cada um dos quatro momentos, seus métodos e conteúdos de ensino. MATERIAL DE LEITURA: MORTATTI, Maria Rosário Longo. "História dos métodos de alfabetização no Brasil”. Conferência proferida durante o Seminário "Alfabetização e letramento em debate", promovido pelo Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, realizado em Brasília, em 27/04/2006. LINK: Histórias dos Métodos de Alfabetização no Brasil.pdf (fbnovas.edu.br) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO https://fbnovas.edu.br/site/wp-content/uploads/2019/02/Acervo%20em%20PDF/Hist%C3%B3rias%20dos%20M%C3%A9todos%20de%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20no%20Brasil.pdf Fichamento do texto "História dos métodos de alfabetização no Brasil” História dos métodos de alfabetização no Brasil - por Marias Rosário Longo Mortatti. A escola tem sido entendida como um lugar institucionalizado onde as gerações futuras são preparadas, em uma República. Coerente com esses ideais republicanos, a importância da leitura e da escrita tornou-se fundamental, passando de um ambiente privado e informal para um espaço sistemático de ensino e aprendizagem. Nesse caso, é necessária a presença de especialistas especializados. Segundo Mortatti, esse momento de mudança, quando são lançadas as bases para uma escola de leitura e escrita, abre um caminho, segundo Mortatti, para um mundo novo em que se estabelecem novas relações. Nos últimos vinte anos, foram apontadas dificuldades na implementação das propostas básicas da escola; Isso implica que ela não cumpre sua função de alfabetizar. Com as centenas de anos desde a implantação da escola republicana, torna-se claro o problema premente da alfabetização e, assim, as questões colocadas visam superar as dificuldades do ensino da leitura e da escrita, da escrita, localizando o elemento considerado responsável pelo ensino método. A seguir, as quatro etapas importantes do ensino de leitura e escrita implementadas em São Paulo. • 1º momento – fins do século XIX, 1876: Devido à falta de organização, alfabetizar de forma eficaz exige mais empenho de professores e alunos. O "método sintético" estava em vigor, usando ortografia, fonética e sílabas. Para o ensino da leitura, utilizou-se a grafia das letras para nomear as letras; fonética, teste de som com a letra correspondente; e sílabas, criando correspondências entre sons e sílabas. Uma vez que os sons das letras e sílabas foram ensinados, é hora de realmente ensinar a ler. O ensino da escrita é baseado na ortografia e na caligrafia. A formulação de um método em Portugal pelo poeta João de Deus, chama-se “o método de João de Deus” e é aplicado em São Paulo e no Espírito Santo. Esse método, ao contrário do que era usado até então, sugeria que a leitura, para o conhecimento da Linguística então iniciada na Europa, iniciava-se lentamente em direção aos elementos. Assim, estabeleceu-se um conflito entre os defensores do “Método de João de Deus” e do Método Sintético, dando início à tradição que procurava descobrir como ensinar a ler e a escrever. 2º momento – em 1890: A partir da última década do século XIX, ocorreu uma mudança no ensino público do estado de São Paulo, dando início à reorganização da Escola Normal. Nesta escola recém- reestruturada, um novo método analítico foi proposto para o ensino da leitura. No início da república, esse novo método foi amplamente difundido para outras localidades do país. O método analítico foi institucionalizado por meio da utilização de repartições públicas e da divulgação de diretrizes normativas em revistas pedagógicas, tornando obrigatório seu uso em sala de aula. Ao contrário dos métodos anteriores, esse novo método, aliado ao conhecimento da pedagogia norteamericana, sugere que o ensino da leitura precisa ser adaptado a essa nova concepção de criança. A discordância, entre aqueles proficientes em métodos analíticos, inclui a compreensão do "todo" - por onde a criança deve começar para alcançar os menores elementos da formação de palavras. Por exemplo, em São Paulo, foi criada uma cartilha com tirinhas; e o ensino da leitura será baseado neles. Por volta de 1910, o termo "alfabetizado" começou a ser usado para se referir à primeira vez da leitura e da escrita. Diante da crescente oposição à aplicação do método analítico, buscaram-se novas propostas de soluções para os problemas de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita. • 3º momento – em 1920: Na década de 1920, com a existência comum de métodos analíticos e sintéticos, uma nova proposta foi feita para conciliar ambos os métodos por métodos ecléticos ou mistos. O confronto entre métodos é arquivado ao lado da divulgação dos novos Testes ABC, que buscam soluções para problemas que as crianças apresentam no aprendizado da leitura e da escrita. O objetivo deste teste é dividir os alunos em turmas homogêneas, de acordo com os resultados do teste. A partir de então, com o surgimento de cartilhas do aluno e manuais do professor, a importância do método começou a ser relativizada, e seu ensino passou a ser considerado “tradicional”. O ecletismo começa a fazer parte do processo de aprendizagem literária do aluno, passa a depender dos métodos utilizados de acordo com o aproveitamento do aluno. No entanto, a escrita continua a ser considerada uma questão de habilidade no campo da caligrafia. Esse período durou até meados da década de 1970. 4º momento – em 1980: A emergência do Construtivismo no contexto do fracasso da utilização dos métodos de literacia; tradição tem sido sistematicamente questionada. De acordo com a visão construtivista, desenvolvida pela pesquisadora argentina Emilia Ferreiro e colegas, o olhar do professor deve estar no processo de aprendizagem da criança. Nesse sentido, as autoridades educacionais têm ampliado a divulgação da pedagogia construtivista na tentativa de persuadir os professores de literatura, a fim de institucionalizar a proposta construtivista na educação. A disputa que surgiu na época foi entre construtivistas e conhecedores de métodos ecléticos de alfabetização. Antigos volumes foram transformados em livros construtivos, e o construtivismo prevaleceu institucionalmente ao nível da alfabetização. Na mesma década de 1980, começaram as disputas entre construtivistas e interatores, por propostas de ambos os movimentos. Um problema crescente surgiu devido à ausência de “doutrina da ciência construtiva”, que coloca os antigos métodos de volta na corrida.
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