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Cuidados paliativos

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Cuidados Paliativos e Terminalidade 
Cuidados Paliativos 
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, "Cuidados 
Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade 
de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do 
sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, 
psicológicos espirituais.” 
 Cuidados paliativos não terminam na hora do óbito, uma vez que evolvem também a assistência a família. 
 IAHPC 2020 - International Association for Hospice and Palliative Care (IAHPC)  “Os Cuidados Paliativos são cuidados 
holísticos ativos, ofertados a pessoas de todas as idades que se encontram em intenso sofrimento relacionados à sua 
saúde, proveniente de doença severa, especialmente aquelas que estão no final da vida. O objetivo dos Cuidados 
Paliativos é, portanto, melhorar a qualidade de vida dos pacientes, de suas famílias e de seus cuidadores”. 
 
 As doenças ameaçadoras da vida, sejam agudas ou crônicas, com ou sem possibilidade de reversão ou tratamentos 
curativos, trazem a necessidade de um olhar para o cuidado amplo e complexo em que haja interesse pela totalidade 
da vida do paciente com respeito ao seu sofrimento e de seus familiares. Este tipo de cuidado foi definido em 2002 
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Cuidados Paliativos. 
 O cuidado paliativo é a abordagem que visa a promoção da qualidade de vida de pacientes e seus familiares, através 
da avaliação precoce e controle de sintomas físicos, sociais, emocionais, espirituais desagradáveis, no contexto de 
doenças que ameaçam a continuidade da vida. A assistência é realizada por uma equipe multiprofissional durante o 
período do diagnóstico, adoecimento, finitude e luto (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2007). 
 Compreender a morte como processo natural sem antecipar nem postergá-la. 
 Promover avaliação, reavaliação e alívio impecável da dor e de outros sintomas geradores de desconforto. 
 Compreender os familiares e entes queridos como parte importante do processo, oferecendo-lhes suporte e amparo 
durante o adoecimento do paciente e também no processo de luto após o óbito do paciente. 
 O foco no cuidar inclui reconhecer e responder às necessidades do paciente e dos familiares através de uma visão 
ampla e transdisciplinar. Reconhecem-se as conquistas da moderna tecnologia médica, porém realiza-se uma 
transição gradual e equilibrada entre tentativas legítimas de manter a vida, quando se tem chances reais de 
recuperação, e a abordagem paliativa, através do controle de sintomas sem nunca desconsiderar a dimensão da 
finitude humana (BERTACHINI; PESSINI, 2011). 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
PORTARIA Nº 2.809, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2012 
 Estabelece a organização dos Cuidados Prolongados para retaguarda à Rede de Atenção às Urgências e Emergências 
(RUE) e às demais Redes Temáticas de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
 Art. 1º Esta Portaria estabelece a organização dos Cuidados Prolongados para retaguarda à Rede de Atenção às 
Urgências e Emergências (RUE) e demais Redes Temáticas de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS). 
 
 Art. 2º Os Cuidados Prolongados poderão se organizar nas seguintes formas: 
I - Unidade de Internação em Cuidados Prolongados como serviço dentro de um Hospital Geral ou Especializado (UCP) 
ou 
II - Hospital Especializado em Cuidados Prolongados (HCP). 
 
- § 1º As UCP devem possuir entre quinze e vinte e cinco leitos para tratamento prolongado. 
- § 2º O HCP constitui-se em um estabelecimento cuja capacidade instalada total seja direcionada para essa finalidade, 
com, no mínimo, quarenta leitos. 
 
CAPÍTULO III - DA ALTA HOSPITALAR RESPONSÁVEL: 
 Art. 18. A alta hospitalar responsável visa preparar o usuário para o retorno ao domicílio com qualidade e segurança 
para continuidade dos cuidados, promoção da sua autonomia e reintegração familiar e social. 
 
 Parágrafo único: A avaliação global do usuário para a alta hospitalar responsável será realizada pela equipe 
multidisciplinar horizontal com vistas a identificar as estratégias mais adequadas e os respectivos riscos potenciais, 
considerados os aspectos físicos, psicossociais e econômicos, além do ambiente familiar do usuário. 
 
 Art. 19. São objetivos da alta hospitalar responsável: 
I - promover a continuidade do cuidado em regime de atenção domiciliar e/ou ambulatorial; 
II - buscar a melhor alternativa assistencial para o usuário após a alta, garantindo-se a troca de informações, 
orientações e avaliação sistemática com o ponto de atenção que irá receber o usuário; 
III - dispor das orientações adequadas ao usuário, cuidador e família por meio de relatório sobre a sua condição clínica 
e psicossocial; 
IV - otimizar o tempo de permanência do usuário internado; 
V - prevenir o risco de readmissões hospitalares; 
VI - avaliar as necessidades singulares do usuário; 
VII – prevenir o risco de infecção hospitalar. 
 
 Portaria 3390 / 2013 PNHOSP  Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS), estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de 
Atenção à Saúde (RAS). 
 
 
 
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Ortotanásia 
 
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 Em caso de doença terminal é uma conduta adequada esconder do paciente a gravidade do caso? O paciente tem 
o direito de saber, sendo uma conduta adequada revelar ao paciente a gravidade real do seu caso e seu exato 
prognóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
Código de Ética Média 
 
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Na Prática, os principais sintomas: Dor, Dispnéia, Náusea e Vômito, Constipação, Síndrome da 
Caquexia/ Anorexia e Delirium. 
 
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- HD: Síndrome consumptiva, dor.

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