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Exercicio Revisao 1 etapa Cuidados Paliativos

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1. Relate resumidamente quais foram as contribuições de Cicely Saunders na história dos
cuidados paliativos.
O primeiro marco histórico dos cuidados paliativos, de forma estruturada aliando cuidados
clínicos, pesquisa e formação, foi por meio de Cicely Saunders por um paciente acometido
com um câncer em fase terminal no fim de 1950 em Londres. Ela teve como desafio
tentar conduzir o controle da dor e dos demais sintomas que o afetam e assim criou-se o
primeiro hospice na cidade em 1967, o Christopher´s Hospice.
2. Durante os séculos a.C existiam algumas superstições relacionadas ao cuidado do
paciente em seu leito de morte. Explique-as.
Não existia a nomenclatura cuidados paliativos e era considerado perigoso tratar ou cuidar
de paciente em leito de morte, acreditava-se que cuidando de pessoas neste estado
receberia um castigo por desafiar as leis da natureza. A morte não podia ser desafiada e
por isso, não era permitido que os médicos naquela época atendessem estes pacientes .
3. Quais fatos históricos ocorreram no período da Idade Média acerca dos cuidados
paliativos?
Na Idade Média, durante as Cruzadas, era comum achar hospices (hospedarias, em
português) em monastérios, que abrigavam não somente os doentes e moribundos, mas
também os famintos, mulheres em trabalho de parto, pobres, órfãos e leprosos.
Esta forma de hospitalidade tinha como característica o acolhimento, a proteção, o alívio do
sofrimento, mais do que a busca pela cura. No século XVII, um jovem padre francês
chamado São Vicente de Paula fundou a Ordem das Irmãs da Caridade em Paris e abriu
várias casas para órfãos, pobres, doentes e moribundos. Em 1900, cinco das Irmãs da
Caridade, irlandesas, fundaram o St. Josephs ́ s Convent, em Londres, e começaram a
visitar os doentes em suas casas. Em 1902, elas abriram o St. Joseph 's Hospice com 30
camas para moribundos pobres.
4. No século XIX (1800-1899), foram surgindo locais próprios para o cuidado de pacientes
em terminalidade como o Association des Dames du Calvaire, em 1843, em Lyon (França);
o Ladys ́s Hospice for the Dying em 1879, em Dublin (Irlanda), e em 1893 e 1905, fundou-se
o St. Kuke’s Home e o St. Joseph’s Hospice em Londres (Inglaterra). Qual era o grande foco
dos serviços prestados por esses estabelecimentos?
O foco desses estabelecimentos era o alívio dos sintomas, os locais especializados em
doentes moribundos.
5. Na década de 1980, quais foram as contribuições da Organização Mundial da Saúde
(OMS) para os cuidados paliativos?
Em 1982, o Comitê de Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um grupo
responsável por delimitar políticas que aliviasse a dor e cuidados que pudessem ser
recomendados em todos os países para pacientes com câncer. Ainda na década de 1980, o
termo cuidados paliativos (CP) passou a ser usado pela OMS, que publicou sua primeira
definição de cuidados paliativos em 1990.
Uma abordagem que promove qualidade de vida dos usuários (adultos e crianças) e suas
famílias que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida. Previne e
alivia o sofrimento através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e
outros problemas, físicos, psicossociais e espirituais.
6. Já no século XXI (2002), a OMS lançou a mais recente definição de cuidados paliativos
que é consensual até hoje. Descreva qual foi essa definição.
Cuidados Paliativos, visa a qualidade de vida dos pacientes, e seus familiares, com
doenças sem possibilidade de cura e que ameaçam a vida, respeitando e priorizando os
aspectos físicos, sociais, emocionais, mentais e espirituais.
7. No Brasil, quando os cuidados paliativos começaram a ser discutidos? Após duas
décadas desse fato, ocorreu alguma outra coisa relacionada aos serviços de cuidados
paliativos? Quem foi a grande referência desse acontecimento e por quê?
Em 1970. Em 1986 iniciaram os atendimentos aos pacientes com doenças ameaçadoras da
vida, em 1990 começaram os primeiros serviços organizados e projetos piloto de CP, ainda,
o prof. Marco Tulio de Assis Figueiredo criou os primeiros cursos e atendimentos com a
filosofia paliativista da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.
8. Quais fatos ocorreram no Brasil em 1997, 1998, 2001, 2002, 2005, 2009, 2010, 2011,
2012, 2013 e em 2017 relacionados aos cuidados paliativos, respectivamente?
1997/1998 - Fundação da ABCP pela psicóloga Ana Georgia de Melo. INCA, MS Inauguram
a Unidade IV (exclusivamente para CP).
2000-2004 - O HSPE/SP inaugurou uma enfermaria de CP HPSM/SP.
2005 - Um grupo de médicos fundou a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP),
Regularização profissional, critérios de qualidade nos serviços de CP, definições precisas
sobre que era ou não CP, discussões entre MS, MEC, CFM E AMB.
2009 - Instituto Paliar em SP, capacitação para formação em CP. CFM incluiu em seu
Código de Ética Médica CP como princípio fundamental.
2010/2011 - Primeiro exame de proficiência em CP, medicina Paliativa foi reconhecida como
área de atuação médica, consolidação do Grupo de CP (FMUSP).
2012 - ANCP se tornou parceiro oficial do World Hospice and Palliative Care Day (12 de
outubro).
2013 - Surgiram as primeiras vagas para residência em Medicina Paliativa HSPE/SP,
HCPA/UFRGS e IMIP/PE.
2018 - CP no conceito de ABS na PNAB 2107, portaria nº 41 dispõe sobre as diretrizes para
a organização dos cuidados paliativos, a luz dos cuidados continuados integrados, no
âmbito Sistema Único de Saúde (SUS).
9. Com o surgimento da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), quais itens dos
cuidados paliativos foram sendo avançados?
Após a fundação da ANCP, houve um avanço na regularização profissional do serviço,
estabelecendo-se critérios e definições mais precisas sobre o que é o trabalho das equipes
de paliativistas. Essa discussão foi levada para o Ministério da Saúde, Ministério da
Educação, Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB). Em
2009, o CFM incluiu em seu novo Código de ética médica, os Cuidados Paliativos como
princípio fundamental.
10. Como ficou a definição da atenção básica em saúde envolvendo os cuidados paliativos?
A atenção Básica é o conjunto de ações individuais, familiares e coletivas que envolvem
promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos,
cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado
integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional dirigida à população
em território de definido, sobre as quais equipes assumem responsabilidade sanitária.
11. Defina cuidados paliativos de acordo com a resolução nº 41 de 31 de outubro de 2018.
Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar
que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma
doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação
precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais,
psicológicos e espirituais.
12. Quais são os objetivos da organização dos cuidados paliativos?
I - integrar os cuidados paliativos na rede de atenção à saúde;
II - promover a melhoria da qualidade de vida dos paciente;
III - incentivar o trabalho em equipe multidisciplinar
IV - fomentar a instituição de disciplinas e conteúdos programáticos de cuidados paliativos
no ensino de graduação e especialização dos profissionais de saúde;
V - ofertar educação permanente em cuidados paliativos para os trabalhadores da saúde no
SUS
VI - promover a disseminação de informação sobre os cuidados paliativos na sociedade;
VII - ofertar medicamentos que promovam o controle dos sintomas dos pacientes em
cuidados paliativos; e
VIII - pugnar pelo desenvolvimento de uma atenção à saúde humanizada, baseada em
evidência, com acesso equitativo e custo efetivo, abrangendo toda a linha de cuidado e
todos os níveis de atenção, com ênfase na atenção básica, domiciliar e integração com os
serviços especializados.
13. Quaissão os princípios norteadores para a organização dos cuidados paliativos?
I- início dos cuidados paliativos o mais precocemente possível, juntamente com o
tratamento modificador da doença, e início das investigações necessárias para melhor
compreender e controlar situações clínicas estressantes;
II- promoção do alívio da dor e de outros sintomas físicos, do sofrimento psicossocial,
espiritual e existencial, incluindo o cuidado apropriado para familiares e cuidadores;
III - afirmação da vida e aceitação da morte como um processo natural;
IV - aceitação da evolução natural da doença, não acelerando nem retardando a morte e
repudiando as futilidades diagnósticas e terapêuticas;
V - promoção da qualidade de vida por meio da melhoria do curso da doença;
VI - integração dos aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente;
VII - oferecimento de um sistema de suporte que permita ao paciente viver o mais autônomo
e ativo possível até o momento de sua morte;
VIII - oferecimento de um sistema de apoio para auxiliar a família a lidar com a doença do
paciente e o luto;
IX - trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar para abordar as necessidades do
paciente e de seus familiares, incluindo aconselhamento de luto, se indicado;
X - comunicação sensível e empática, com respeito à verdade e à honestidade em todas as
questões que envolvem pacientes, familiares e profissionais;
XI - respeito à autodeterminação do indivíduo;
XII - promoção da livre manifestação de preferências para tratamento médico através de
diretiva antecipada de vontade (DAV); e
XIII - esforço coletivo em assegurar o cumprimento de vontade manifesta por DAV.
14. Ainda sobre a resolução nº 41 de 31 de outubro de 2018, os cuidados paliativos deverão
ser ofertados em qualquer ponto da rede de atenção à saúde, notadamente. Portanto, quais
pontos da rede englobam essa modalidade de cuidado?
I - Atenção básica
II - Atenção domiciliar
III - Atenção ambulatorial
IV - Urgência e Emergência
V - Atenção hospitalar
15. Existem ainda alguns pontos considerados problemáticos dentro da realidade dos
cuidados paliativos atualmente? Se sim, liste-os.
A aceitação da família no tratamento dos cuidados paliativos, devido ao não conhecimento
do que realmente significa os cuidados paliativos.
A implementação dos cuidados paliativos em todas as esferas da saúde, onde ainda é
preciso expandir de fato para as unidades básicas, pois no momento está centrado nos
hospitais de médio e grande porte.
16. Liste as principais indicações de cuidados paliativos nos EUA e no Brasil.
São indicados para todos os pacientes (e familiares) com doença ameaçadora da
continuidade da vida por qualquer diagnóstico, com qualquer prognóstico, seja qual for a
idade, e a qualquer momento da doença em que eles tenham expectativas ou necessidades
não atendidas.
17. Diferencie ortotanásia, eutanásia ativa, eutanásia passiva e distanásia.
Ortotanásia e morte natural, sem sofrimento e sem interferências, morte natural
Eutanásia ativa é quando o medico faz algo pra prolongar a vida do paciente
Eutanásia passiva é quando o clínico deixa o paciente morrer sem fazer nada pra prolongar
Distanásia é um adiamento da morte por meios artificiais, prolongando a vida do paciente
18. Qual é o posicionamento da resolução COFEN nº 564/2017, que estabelece o Novo
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, sobre a assistência aos pacientes em
cuidados paliativos?
O COFEN descreve ações pertinentes aos Cuidados Paliativos para os profissionais da
Enfermagem em sua resolução nº 564/2017, que estabelece o Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem.
Art. 48 Prestar assistência de Enfermagem promovendo a qualidade de vida à pessoa e
família no processo do nascer, viver, morrer e luto.
Parágrafo único. Nos casos de doenças graves incuráveis e terminais com risco iminente de
morte, em consonância com a equipe multiprofissional, oferecer todos os cuidados
paliativos disponíveis para assegurar o conforto físico, psíquico, social e espiritual,
respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal.
Em relação à manifestação do COFEN sobre o assunto:
Art. 42 Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de seu representante
legal na tomada de decisão, livre e esclarecida, sobre sua saúde, segurança, tratamento,
conforto, bem-estar, realizando ações necessárias, de acordo com os princípios éticos e
legais.
Parágrafo único. Respeitar as diretivas antecipadas da pessoa no que concerne às
decisões sobre cuidados e tratamentos que deseja ou não receber no momento em que
estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, suas vontades.
19. Como a morte era definida de forma hipocrática (forma relacionada a Hipócrates)
durante a história da humanidade e que foi levada em consideração até o século XX?
Hipócrates, considerado o pai da medicina moderna, reconhecia a doença como parte da
natureza, dando prosseguimento à vertente dinâmica, no processo gradual de transição da
consciência mítica ao pensamento racional, a que se fez referência e no qual a filosofia
grega teve papel fundamental. Para esse médico grego, a saúde era a expressão de uma
condição de equilíbrio do corpo humano, obtida através de um modo de vida ideal, que
incluía nutrição, excreção, exercício e repouso adequado. A medicina hipocrática dos
séculos V e IV a.C. valorizava a prática clínica e a observação da natureza, à qual atribuía
grande importância na causação das doenças, nela podendo ser encontradas as origens da
corrente ecológica moderna. Progressivamente, a noção de causalidade foi se tornando
mais complexa e esboçaram-se então as primeiras hipóteses sobre o contágio.
Na época de Hipócrates, a Natureza era contemplada como combinação de quatro
elementos: terra, água, ar e fogo. Na dependência das proporções em que compareciam,
esses elementos delineavam as propriedades dos objetos: o seco, o úmido, o quente e o
frio. Hipócrates associa os quatro elementos a quatro "humores" do corpo humano: o
sangue, o "phlegma", a bile amarela e a bile negra. As proporções em que comparecessem
delineariam correspondentes atributos dos seres humanos - a que se associariam os males
e a ação dos medicamentos. A saúde resultaria de equilíbrio ("crase") dos elementos; a
doença dever-se-ia ao desequilíbrio ("discrase") dos mesmos elementos.
20. A partir do século XX, esse conceito sofreu alguma alteração? Se sim, aponte tais
mudanças.
Sim, essa definição persistiu até o século XX, quando a morte passou a ser definida como a
parada das funções cardíacas e respiratórias. A “parada cardiopulmonar” não era a causa
da morte, mas a sua própria definição. No entanto, com o desenvolvimento da tecnologia
dos transplantes de órgãos, houve a necessidade de se desenvolver um novo conceito e
surgiu a definição de morte encefálica, como a perda das funções do tronco cerebral,
independentemente da presença de atividade cardíaca ou respiratória. Este é o critério
atualmente aceito e bem definido do ponto de vista ético e legal, conforme estabelecido
claramente na Resolução do Conselho Federal de Medicina (Resolução CFM n. 1.480 de
08/08/97).
21. Explique o que são mortes cortical, parciais, psicológicas e sociais.
Morte cortical: Definição de morte encefálica, como a perda das funções do tronco
cerebral, independentemente da presença de atividade cardíaca ou respiratória. Morte
encefálica é definida como morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas. É
a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isso significa que, como
resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e
supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.
Morte parciais: Perdas que temos ao longo de nossa trajetória de vida, mortes
“psicológicas” do que fomos, perdas de vínculos significativos, perdas da imagem corporal,
de capacidades e habilidades, da capacidade laborativa, de status social, prestígio, poder,
capacidade econômica, entre outras. Lidar com todasessas perdas ao longo da vida pode
ser um processo tão penoso quanto a própria morte biológica, mas com menor estigma.
Morte Psicológica: Perdas internas que desejam transformar a si mesmas em pessoas
melhores, eliminando de seu interior os elementos psicológicos indesejáveis que são os
responsáveis pelas nossas limitações, inconsciência e sofrimentos. O nome "Morte
Psicológica" se refere a uma morte de nós mesmos, pois nosso eu psicológico é formado
por tudo, tanto lado ruim quanto bom, quando você elimina uma parte do seu psicológico
seja ela ruim ou boa, você já é outra pessoa. Raiva, Medo, Traumas, Magoas, Vícios,
eliminar isso e outras coisas mais fazem parte da morte psicológica. Englobam meios para
acabar com seus próprios sofrimentos e limitações.
Mortes sociais: Esquecimento do que fomos. Momento em que as pessoas que foram
acometidas por algum tipo de processo excludente por estigmas. A morte social, embora
em alguns casos não esteja diretamente vinculada ao processo de morte biológica, também
pode ocorrer relacionada a este. São os casos de doentes vítimas de uma enfermidade que,
pela debilidade física, consequentemente, os privarão de atividades sociais; é tanto física
como social. São vários os exemplos, tais como: portadores de doenças infectocontagiosas
como Aids, tuberculose, hanseníase, hepatite e demais sequelas do sistema neurológico
como Traumatismo Raquimedular.
22. Cite as etapas do processo morte-morrer associando uma característica para cada.
A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns casos, pode sustentar-se até o
fim. O paciente desconfia de troca de exames ou competência da equipe de saúde.
Geralmente o pensamento que traduz essa defesa é: "não, eu não, é verdade".
A raiva é a fase na qual surgem sentimentos de ira, revolta, e ressentimento: "porque eu?".
Torna-se mais difícil lidar com o paciente, pois a raiva se propaga em todas as direções,
projetando-se no ambiente, muitas vezes, sem "razão plausível".
Na barganha o doente faz promessas por um prolongamento da vida ou alguns dias sem
dor ou males físicos. As barganhas são feitas com Deus, na maioria das vezes e,
psicologicamente, podem estar associadas a uma culpa recôndita.
A depressão pode evidenciar seu alheamento ou estoicismo, com um sentimento de
grande perda. As dificuldades do tratamento e hospitalização prolongados aumentam a
tristeza que, aliada a outros sentimentos, ocasiona a depressão.
A aceitação é aquela em que o paciente passa a aceitar a sua situação e seu destino. É o
período em que a família pode precisar de ajuda, compreensão e apoio, à medida que o
paciente encontra uma certa paz e o círculo de interesse diminui. No entanto, há pacientes
que mantêm o conflito com a morte, sem atingir esse estágio.

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