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1 Imunoresistência (Infecções de Repetição) MODULAÇÃO NUTRICIONAL 2 Prof. Sylvia Campos Mestre e Doutora em Imunopatologia – Alergias Alimentares e Inflamação Intestinal Especialista em Nutrição Clínica Funcional VP Especialista em Fitoterapia Funcional VP Sócia e Proprietária da empresa WeFit Culinária Funcional ModulaçãoNutricional: COMPONENTES do SISTEMA INATO INFLAMAÇÃO 3 NODs/TLRs – SFAs – ácidos graxos saturados podem ativar os PRRs, levando ao aumento da expressão de produtos de genes pró-inflamatórios como as citocinas inflamatórias. PUFA (n-3) – inibe a ativação induzida por PRRs, em especial os NODs – Inibe expressão de NF-B. , 2010 4 (doi: 10.1111/j.1753-4887.2009.00259) NODs/TLRs – Ácido Láurico (C12:1 - SAT) – ativa NF-B e induz expressão de IL-8 em céls HCT116 (colonócitos), o qual aumenta a expressão de Nod1 e Nod2, mas não quantidades detectáveis de TLR-2 e TLR-4 → Inflamação PUFA (n-3) – inibe NF-B e expressão de IL-8, Ligante de NOD (MDP) e oligomerização do Nod2. 5 NODs/TLRs – 6 Microbiota no desenvolvimento do SI intestinal através do estímulo de proliferação de células Treg, produção de IgA e peptídeos antimicrobianos 7 EQUILÍBRIO DA RESPOSTA INATA Prebiótico Formação de AGCC pelas bactérias do intestino Modulação Imunológica 8 ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA (SCFA) Estimulam célula epitelial intestinal via GPR41 e GPR43 (receptor acoplado à proteína G) produção de citocinas e quimiocinas EFEITO TOLEROGÊNICO KIM et al. Gastroenterology, 2013. LOPETUSO et al. Gut Pathogens 2013. EWASCHUK et al. W. J. Gastroent., 2005. 9 Consumo: 13 semanas Vacinação: 4 semanas após consumo Seroconversão: intervalo de tempo durante o qual um anticorpo específico se desenvolve como resposta a um antígeno e se torna detectável no soro 10 Probióticos Ômega-3 Vitamina D Zinco Aminoácidos - Glutamina Selênio Vitaminas A e E Vitamina C Polifenóis Flavonoides 11 12 RA secreção de peptídeos antimicrobianos ( Barreira) Limitam disseminação de bactérias patogênicas 13 14 Ácido retinóico regula produção e secreção de mucinas, favorecendo formação do muco protetor Nos processos infecciosos virais respiratórios a necessidade do AR acaba sendo maior 15 16 SELÊNIO COBRE FERRO função fagocitária, proliferação e diferenciação, da produção Radicais livres, Diminuição na proliferação e diferenciação das cél. T ZINCO Atrofia de órgãos linfóides, IgE/IgG1, IL-1, IL-4 e IFN-, Reverte supressão imunológica pelo excesso de cobre Macrófagos, linfócitos T circulantes do transporte de O2, produção de citocinas Deficiência de MICRONUTRIENTES The Journal of Nutrition, K.H. Ibs and L. Rink, 133 (5): 1452S-1456S, 2003 Nat Rev Immunol , Ho et al Rink, 9 (2): 125- 135, 2009 Int F Reas J, Ibrahim, K.S and El-Sayed, E.M, 23 (2): 464-474, 2016 Brit J Nut, Maggini, S et al., 98 Suppl 1: S29-S35, 2007 J Nut, Hamer, D.H. et al., 139: 113-119, 2009 H H Care Manag & Pract, Alpert. et al., 1-4, 2017 17 Vitamina C Vitamina A Protege os PUFA da lesão pelos radicais livres; resistência das LDLs à oxidação; Inibe a produção de citocinas inflamatórias Vitamina E Protege os PUFA da lesão pelos radicais livres; resistência das LDLs à oxidação; adesão e agregação plaquetária; do número e da atividade nas células NK; da atividade bactericida intracelular de macrófagos e polimorfonucleares; muco; inflamação Vitaminas ANTIOXIDANTES The Journal of Nutrition, K.H. Ibs and L. Rink 133 (5): 1452-1456S. Cytokine - Volume 27, Issues 4- 5, 21 August-7 September 2004, Pages 101-106 18 Ômega-3 Pré e probióticos Flavonóides Proteínas estranhas que não sejam de organismos infecciosos Broncoconstrição e vasodilatação, agregação plaquetária, inflamação crônica Carotenóides Licopeno Redução da resposta inflamatória Melhora das alergias e doenças reumáticas Radicais livres, do dano oxidativo, de doenças crônicas, anti-oxidação COMPOSTOS FUNCIONAIS AGCC Arginina Glutamina 19 Doi: 0022-3166/08 Estresse oxidativo – alteração permeabilidade – transtorno de comportamento 20 Doi: 0022-3166/08 Modular intestino e o GALT Manifestações principais da deficiência de ZINCO Dermatite bolhosa Alopecia Diarreia Desordem emocional Perda de peso Infecções recorrentes Hipogonadismo em homens Atraso no reparo tecidual 21 Embora tenham usado suplemento de Zn vale para entendermos a importância do Zn nas respostas em infecções respiratórias 22 O que foi avaliado? 23 24 25 1 und= 9,12g 1 und= 208,8g 26 SELÊNIO e Glutationa Principal Fonte de Selênio: Castanhas no estresse oxidativo Principais locais de produção de glutationa: Fígado, Cérebro, Intestino, Pulmão e Pele Atv céls Th, TCD8, NK, migração de fagócitos e fagocitose, produção Acs Controle da produção de PGs Atv glutationa é diretamente proporcional à ingestão Se. 27 Dose diária mais alta de vitamina C por meses – sem efeito benéfico na incidência do resfriado comum. Foi melhor para prevenção do que como efeito terapêutico para os sintomas do resfriado. Não houve indicação clara dos benefícios relativos de diferentes doses de vitamina C. No entanto, testes mostraram que doses maiores são eficientes quando tomadas após os sintomas do resfriado terem ocorrido. A suplementação diária em longo prazo com a vitamina C em altas doses não parece previnir o resfriado. 28 29 30 Doses altas parecem funcionar quando sintomas da gripe já apareceram ...Pensando em PREVENÇÃO Altas doses como prevenção para gripe não se mostraram eficazes CONSUMO Diário VITAMINA C: 1 kiwi médio = 75mg 1 copo papaya = 85mg 1 laranja = 70mg 1copo Couve (1 e ½ folha) = 55mg ½ copo Brócolis coz = 60mg 1 batata doce média = 30mg Total do CONSUMO Diário 375mg 31 no risco de infecção aguda do trato respiratório entre todos os participantes Forte proteção quando níveis de vit D dos indivíduos eram menores que 25mmol/L O que a meta-análise mostrou? Maior efeito: suplementação diária ou semanal 32 Cmdgos Deficientes para vit B6 0 5s 10s +VB6+ = dieta normal em B6 (DRI) -VB6- = Deficiente -VB6+ = Recuperação -VB6++ = Excesso dieta SEM B6 +VB6+ = dieta normal em B6 -VB6- = Deficiente – dieta SEM B6 -VB6+ = Recuperação – dieta normal em B6 -VB6++ = Excesso – dieta com 10X + B6 SOCS – Supressor do sinalizador de citocinas ( hipertivação inflamatória) T-bet – gene envolvido com diferenciação de célula Th1 33 VITAMINA B9 34 Céls Th diferenciadas em Treg Necessitam do folato para sobrevivência Expressão do receptor de folato (FR4) Expressão de Bcl-2 e Inflamação Maior quantidade Menor quantidade 35 Zinco – importante para proliferação celular e produção de anticorpos e produção de IgA e peptídeos antimicrobianos em epitélio respirátório. Bactérias comensais possuem componentes que estimulam POSITIVAMENTE a mucosa Filamento segmentado de bactérias Secreção de IgA Polissacarídeos do Bacteroides fragilis - Cél. T Foxp3+ que produzem IL-10 (Treg) (Linfócitos T) Clusters IV e XIVa do Clostridium – indução de células T Foxp3+ (Treg) no cólon - IgE Bidifobacterias e Lactobacillos- Cél T reg e IL-10 resposta alérgica 36 37 Diminuição dos mediadores inflamatórios pelos 4 fitoterápicos citados Açafrão Gengibre Alecrim Óleo de Borage Podem ser adicionados em preparações ou serem utilizados na forma de infusão ou decocção da erva seca ou fresca Modulação de enzimas inflamatórias (COX, LOX, mols adesão) Modulação de citocinas inflamatórias Modulação de fatores de transcrição 38 MOLS de ADESÃO EMIGRAÇÃO CELULAR Flavonóides Nijveldt, R.J. Am. J. Clin. Nutr, 2001. 74:418-25 39 PMID: 11566638 Curcumina 40 Inibe biossíntese de EICOSANOIDES: Inibe COX-1 e COX-2 e LOX-5 = PGs / LTs Inibe genes que codificam citocinas inflamatórias Pode ser usado na forma de: Infusão quando ralado e Decocção quando inteiro Em preparações culinárias - sucos, saladas INFLAMAÇÃO E EICOSANOIDES – Patologia Humana, Robbins Flavonóides / Gengibre / Curcuma Nijveldt, R.J. Am. J. Clin. Nutr, 2001. 74:418-25 Quercetina Gengibre 41 ROBBINS; Fundamental Pathology, 8th Ed. 2017 PMID: 11566638 42 Suplemento de alho resultou em menos dias de processo infeccioso e menor ocorrência de resfriado comum. Nível de fenóis solúveis (Reação de Folin) e o poder antioxidante (FRAP) - FRAP – Habilidade Redutora de Ferro do Plasma Maior poder antioxidante foi do alecrim espanhol Poder antioxidante tem relação direta com conteúdo de fenóis 43 INFLAMAÇÃO E EICOSANOIDES – Nijveldt, R.J. Am. J. Clin. Nutr, 2001. 74:418-25 Ômega-3 (EPA e DHA) competem pelo mesmo receptor do LTB4 (Andrade, 2006) Ômega-3 Ômega-3 44 ROBBINS; Fundamental Pathology, 8th Ed. 2017 PMID: 11566638 Suprime a replicação do Influenza no fluido alveolar Acs específicos IgA secretória (defesa) Produção de citocinas por monócitos MELHORA RESPOSTA AO VÍRUS! 45 46 Antioxidantes do cacau, em especial a epicatequina – fagocitose de EROs e inibição da peroxidação lipídica (diretamente proporcional ao conteúdo de polifenois) - peroxinitrito 47 Cacau influenciando na composição da microbiota aumentando bactérias da espécie Lactobacilos e Bifidobactérias 48 Fontes de antocianinas: açaí, morango, uva, jabuticaba, cereja, romã, berinjela, repolho roxo, feijão Antocianinas Vaccinium myrtillus (Mirtilo) + Ribes nigrum (Jabuticaba) Inibiu NF-kB em monócitos induzidos pelo LPS IL-8 / RANTES / IFN- Previniu ou tratou a inflamação crônica por inibir o NF-kB e diminuir citocinas e marcadores inflamatórios séricos (PCR) 49 50 51 FRUTO usado como expectorante FOLHAS usadas emolientes Alta concentração de Ferro (14,18mg/100g) 52 Citotoxicidade contra células tumorais - Proliferação 53 Fontes dietéticas alcalinas: Águas e bebidas alcalinas Frutas e vegetais: fontes naturais Fontes dietéticas ácidas: Carnes, peixe, ovos, laticínios, grãos e refrigerantes Estresse e ansiedade: Acidificam o pH Controle da ansiedade como a meditação: Favorece a manutenção de um pH alcalino 54 O que fazemos então? Talvez devêssemos voltar para a época dos nossos avós! Evitar o consumo de alimentos processados e industrializados Prefira os alimentos orgânicos e biodinâmicos 55 “Que sua comida seja teu alimento e o alimento tua medicina”. Hipócrates - 400 A.C. sylcampos@gmail.com facebook.com/sylviacampos sylbutierres
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