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DERMATOLOGIA EQUINA - Pt1

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NIVIANE LOPES DE MOURA - URCAMP AL
 CLINICA DE EQUINOS – DERMATOLOGIA
 Lesões traumáticas
 
· Tecido de granulação - tecido a processo cicatricial.
· Fibrina – cicatrização ativa – 2 foto
· As lesões traumáticas são muito comuns em equinos, comumente sendo causadas por acidentes ou por conta do manejo, criação e entre outros.
· A espécie equina é mais atendida por problemas dermatológicos.
 Cicatrização de feridas
· Fase inflamatória – Após o trauma 
O processo inflamatório inicia-se com a vasodilatação, migração de células brancas e proteínas plasmáticas, propiciando uma barreira de defesa na ferida.
· Fase proliferativa – Após a inflamação – consequência 
· Fase de epitelização e contração – acontecem juntas, se não tem epitelização não tem contração, contrair pra epitelizar. Tecido novo – epitélio.
Contração - Tecido se organiza para poder se restabelecer novamente
Epitelização – 120 dias dependendo do tamanho da lesão
A partir deste evento, inicia-se a fase de contração das paredes marginais da lesão. Esta ação é realizada pelos fibroblastos ativados, os quais se diferenciam em miofibroblastos.
A fase final do processo cicatricial consiste na remodelação tecidual. Ao contrário das outras fases de cicatrização, a remodelação dos componentes do colágeno e matriz, como ácido hialurônico e proteoglicanas, persiste por longo tempo após 
o ferimento e é o período no qual os elementos reparativos da cicatrização são transformados para tecido maduro de características bem diferenciadas
O tecido de granulação é produzido três a quatro dias após a indução da lesão como um passo intermediário entre o desenvolvimento da malha formada por fibrina/fibronectina e a reestruturação de colágeno.
 Fatores de complicadores
· Contaminação - inflamação
· Corpos estranhos – inflamação
· Tecido necrótico - inflamação
· Mobilidade - inflamação
· Baixa oxigenação – impede a cicatrização de granulação e epitelização
 Tipos de cicatrização
1 intenção – consegue fechar tudo com a sutura
2 intenção – consegue desdobrar os bordas da sutura
Cicatrização por primeira intenção
A cicatrização por primeira intenção ocorre quando os bordos da ferida estão próximos e se unem novamente com rapidez. Ocorre em feridas não contaminadas.
O manejo de uma ferida como passível de cicatrização por primeira intenção é indicada após incisões cirúrgicas, e consiste em aproximar os bordos da lesão por meio de suturas, favorecendo a cicatrização devido a diminuição do tempo da fase inflamatória e de remodelação do colágeno, obtendo uma melhor contração da ferida e posterior reepitelização.
Cicatrização por segunda intenção 
As feridas cujos bordos estão distantes, não apresentam uma aposição dos mesmos ou ainda que estejam contaminadas por agentes infecciosos ou contenham corpos estranhos, geralmente cicatrizam pelo processo de segunda intenção.
A cicatrização por segunda intenção é complexa e uma ferida é tratada como tal, quando a cicatrização por primeira intenção não é justificável.
Fatores que contribuem para a utilização da cicatrização por segunda intenção no manejo de feridas são: o nível de contaminação, volume de tecido perdido e situações em que a cicatrização por primeira intenção falhou.
 
 Complicações na cicatrização cutânea em equinos
As complicações na cicatrização cutânea decorrem de anormalidades em qualquer um dos componentes básicos do processo de reparo e pode ser agrupadas em: 1) formação excessiva de componentes do reparo; 2) formação de contraturas e 3) a deficiência de formação de tecido cicatricial.
Em equinos são reconhecidas especialmente as dificuldades decorrentes da formação excessiva de tecido de granulação em feridas cutâneas localizadas em extremidades.
 Laceração 
 
Foto: MEDVET Luciana Lins
1 foto – maior epitelização e vascularização – borda branca – pele nova – mais vermelho
2 foto – menor epitelização, menos vascularização – desbotada (pouca vascularização) fechar mas não de cicatrizar totalmente.
 Tratamento:
· Sutura
PARA SUTURAR - 6h pra suturar - 0% contaminação - Sangue ativo
· Limpeza
· Debridamento
· Antissépticos
· Bandagens – Bem efetivo
· Cicatrizantes – A base de ureia – cicatrizar pele – Passar na beira da pele para melhor cicatrização e não no centro. 
· Açúcar – desidrata o tecido e estimula resposta rápida a cicatrização
 – antisséptico, pra atuar como antisséptico, tirar e fazer de novo a aplicação que é maneira correta, não deixar o açúcar contaminado no local – MUITO EFETIVO.
 - Aplicar nos primeiros dias e depois que preencher suspender o uso, pode fazer tecido de granulação excessivo e terapia logo após.
Prolapso de útero – efeito osmótico – açúcar.
Pode se usar mel também, e ajuda na fase de epitelização, usar em fase de cicatrização.
Foto: MEDVET Luciana Lins
FOTO 1 - lesão recente – granulação excessiva – sulfato de cobre foi usado - azul
FOTO 2 – lesão tardia – segunda foto pus
Ferida fechada com 3/2? Intenção.
· Cicatrização de cavalo é super rápida – tecido de granulação exuberante
· Cavalo não tem diabetes!
· Circulação lenta – inflamação lenta 
· Contração aumenta e inflamação diminui
 Tratamento:
· Ressecção cirúrgica - tecido proliferativo
 - Cicatrização 
· Substâncias adstringentes - nitrato de prata, não é indicado sulfato de cobre (resseca os tecidos de granulação, fazendo com que puxe a pele).
· Bandagens
· Corticóides peri-lesionais - Corticoides esteroides - antiflamatorio
 - Dexametasona (2mg/cm2) – MAIS EFICAZ
 - Triancinolona (10mg/cm2)
 
· De fora pra dentro o corticoide – infiltrar toda margem da lesão 
· Terapia corticoide – em olho ulcerado – o corticoide atrasa a cicatrização, se for aberta.
· Atrasar a granulação do trauma pós cirúrgico, uso de corticoide – 
· Nunca dissecar a pele, com tecido de granulação

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