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N. L. M – URCAMP AL HABRONEMOSE CLINICA DE EQUINOS - DERMATOLOGIA PARTE 2 Foto: M.V Luciana Lins Também conhecida como ferida de verão, é uma doença parasitária que é transmitida por moscas. É uma dermatose nodular de cavalos causada por uma reação de hipersensibilidade às larvas de vermes gástricos dos géneros Habronema e Draschia que parasitam o estômago de equinos e asininos. A lesão é adquirida quando moscas depositam larvas em feridas previamente abertas, lábios, olhos e regiões cronicamente úmidas; e desta maneira não completam seu ciclo de desenvolvimento. *Não tratar com neguvon. *Lesões no ato de se coçar. *Nunca fecha o seu ciclo e as larvas não ficam na ferida. DIAGNÓSTICO + DIFERENCIAL 1. Epidemiologia. 2. Local e aspecto das lesões. 3. Histopatologia ou raspado cutâneo/ profundo. 4. Remoção cirúrgica + biópsia. Realizar o diagnóstico diferencial de tecido cicatricial exuberante, pitiose, sarcóide granulomatoso e carcinoma de células escamosas. TRATAMENTO Ressecção cirúrgica IVERMECTINA (02 mg/kg) – habronemose gástrica - VO Organofosforados 1. – Triclorfon Corticóides 1. Trianconolona (4-5mg/ local) 2. Prednisona (1 mg/kg 24h) – 3 a 5 dias – 1 aplicação PITIOSE Foto: M.V Luciana Lins É uma enfermidade grave e bastante frequente em equinos (não é uma zoonose). Agente – contaminação pela água – infecta por conta de plantas aquáticas. Principalmente quando os animais ficam em banhados, e os casos de pitiose ocorrem períodos chuvosos. *Não tem transmissão de um animal ao outro. *Mesmo ambiente e água (contaminação). Mucosas integradas – porta de entrada (lesões) – tecido subcutâneo. Foto: M.V Luciana Lins 1. Típica – Clássica, ulcerada em casos com contato de água. 2. Atípica – Tratamento incorreto. Foto: M.V Luciana Lins Pitiose visceral – para órgãos internos – acesso a circulação e contanto vascular. Pitiose no ventre – Não vai para visceral. Kunkers Foto: M.V Luciana Lins *Pedras* *Remoção delas* *Lesão característica da pitiose – infiltrados no tecido e calcificam. Pintion – calcificados e fibrosos. Foto: M.V Luciana Lins Círculo amarelo – kunkers Foto: M.V Luciana Lins DIAGNÓSTICO Macroscopia – Kunkers Histopatologia – confirmatório Isolamento e identificação do agente. *Os kunkers são macerados e colocados em meio de cultura. *Atípica vai a óbito – migra ao sistema vascular – não ulcerado e endovenoso. TRATAMENTO Excisão cirúrgica Imunoterapia (Pythuim Vac ou vacina autóloga). Terapia medicamentosa - ANFOTERICINA B (03 mg/kg, IV). – Antifúngica – pós cirúrgico ao iniciar o tratamento imunoterápico. - IODETO DE POTÁSSIO (7mg/kg, IV). Tratamento mais eficaz e certo é a imunoterapia – Coletar Kunkers – produção de imunoterápico porém não tem efeito de vacina – preventivo. – Tratar antes do diagnóstico para não agravar. CASOS ATÍPICOS NÃO RESPONDEM A IMUNOTERAPIA. PAPILOMATOSE Foto: M.V Luciana Lins Agente: papiloma vírus equino Aparecem na região do focinho pericular – área mais comum. 6 meses a 2 anos – faixa etária de risco. *Proliferativo – lesão transmissível *Recuperação espontânea – auto limitante *Lesão orelha –potro Placa aural – significativo da papilomatose. DIAGNÓSTICO Diagnóstico especifico – confirmatório - condição clínica – isolamento Biópsia e histopatológico. TRATAMENTO Por que não tratar????? – Procedimento cirúrgico e substâncias agressivas a pele. Coleta de todas verrugas. Vacina da papilomatose não é profilática. *Criocirúrgia - injeção de nitrogênio dentro da lesão/verruga. – congela a verruga e faz com que ela caia. *PODOFILINA 2,5% - Agente tópico – pouco agressivo – aplicação pontual na verruga. Porém este medicamento não se encontra com facilidade em farmácias/agropecuárias. SARCÓIDE EQUINO SARCÓIDE EQUINO SARCÓIDE EQUINO Foto: M.V Luciana Lins *Papilomavírus bovino *Não é contagioso de um cavalo para o outro. *Contato com bovinos. *Proliferativo e ulcerado. Regiões que afeta; 1. Membros 2. Face 3. Orelha 4. Pescoço 5. Entre as pernas 6. Axilas Existem sarcóide oculto ou plano/ não é proliferativo, fica abaixo da pele. DIAGNÓSTICO Macroscópico??? Histopatologia Ter cuidado ao fazer a biópsia – pode acelerar o crescimento da lesão (neoplásica). Retirar pedaço de pele sádia e alterada – biópsia. Sarcóide não é autolimitante. Realizar o diagnóstico diferencial de tecido cicatricial exuberante, pitiose, habronemose cutânea e carcinoma de células escamosas. TRATAMENTO Ressecção cirúrgica – efetiva – animal com poucas lesões Criocirúrgia – dentro da lesão – nitrogênio. Intervalo de 7 dias – medir para ver regressão. *CISPLATINA (1mg/cm) VINCRISTINA (O,1mg/cm) – drogas antineoplásicas. –citotóxicas. *Intralesional – perilesional – tecido sadio. Sarcóide oculto – não recomenda-se – intralesional – pode pegar tecido sadio. Imunoterapia – BCG(*vacina contra tuberculose*) Implantes autólogos. Gelo – diminui edema GENTAMICINA – no espaço subcutâneo – antes de implantar. Foto: M.V Luciana Lins CCE – CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS *Incidência solar *Maligno *Ressecção para laboratório cirúrgico. CCE de pálpebra – não é necessário enucleação. TRATAMENTO Sd Excisão cirúrgica Amputação – lesões localizadas na glande. Anti-neoplásicos – VINCRISTINA/ CISPLATINA Imunoterapia Radioterapia MELANOMA *Similar ao CCE. Cavalos tordilhos – pele preta. *Radiação solar *Atinge célula hiperpigmentada (pele escura). Produção de melanina. Cavalos apartir de 9 anos – progridem com a idade. Áreas circulares, firmes e alopécicas. - base da cauda, vulva e face. Melanoma maligno – aspecto duro.TRATAMENTO Um único nódulo isolado – Excisão cirúrgica. Nem todos os casos são tratados. – Idade avançada, ou não estão incomodando o animal. Remover – quando tem isolado – apenas um Grande área de perda de pelo – se for tirar todos. *CISPLASTINA E CIMETIDINA (2,5 mg/kg) *CIMETIDINA – reage com melanócitos, diminui a multiplicação deles. – usar durante 10 meses. Cavalos muito tolerantes a medicamentos antiácidos (ácido clorídrico) pausa de ½ meses e retorna com doses baixas – manutenção.
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