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PATOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO FÍGADO Estrutura macroscópica: - Em fetos e recém-nascidos é relativamente maior que no adulto, provavelmente devido à sua função hematopoiética intensa nessa fase do desenvolvimento; - Vascularização: veia porta e artéria hepática. Funções: - Metabolismo lipídico; - Síntese protéica (albumina, fibrinogênio, fatores de coagulação); - Detoxificação; - Fagocitose - células de Kupffer; - Síntese e distribuição de bile; - Armazenamento: glicogênio, ferro, cobre e vitaminas; - Células de Ito (armazenamento vitamina A e síntese de colágeno); - Metabolismo hormonal. Ácidos biliares: - Única via de eliminação do colesterol; - Emulsificação e absorção das gorduras alimentares; - Emulsificar vitaminas lipossolúveis; - Redução da flora bacteriana; - Homeostase de glicose e lipídeos; - Ativação de receptores; - Nucleares e metabotrópicos. Metabolismo de gorduras - fígado: Lesões sem significado clínico: - Telangiectasia ou Angiomatose: dilatação cavernosa em áreas com perda de capilares sinusóides e fibrose; - Frequente em bovinos - idiopática; - Fígado de gatos velhos; - Cães - está associada a infecção por Bartonella henselae; - Em bovinos na Austrália intoxicados com gênero Pimelea. - Cistos Biliares Congênitos: - Achado incidental em todas as espécies; - Solitários ou múltiplos; - Revestidos por epitélio tipo biliar; - Conteúdo seroso; - Origem – desenvolvimento anormal dos ductos biliares. - Lipidose de tensão: tensão exercida pelos ligamentos ou aderências sobre o fígado que induza hipóxia local e degeneração celular. - Áreas pálidas próximas às bordas hepáticas; - Comuns em equinos; - Pouco frequentes em bovinos e outras espécies; - Causas: pressão ligamentar ou aderências; - Hepatócitos com lipidose; - Macroscopicamente: áreas focais bem demarcadas, pálidas ou amareladas, localizadas próximas às bordas do fígado ou em qualquer local órgão onde existam ligamentos de tecido conectivo ou aderências fibrosas. - Acentuação do padrão lobular: - Frequente em gatos e equinos; - Não associado a lesões necróticas; - Histologia: - Congestão centrolobular; - Lipidose. - Hiperplasia nodular benigna: - Frequente em cães e pouco relatada em outras espécies; - Cães com 14 anos – 70-100%; - Lesão regenerativa não necrótica; - Não associado a fibrose. - Hiperplasia Mucinosa cística: - Achado incidental de necropsia; - Frequente em cães velhos; - Mucosa espessada com múltiplos cistos; - Bile viscosa ou semissólida. Alterações post mortem: marcas de pressão das costelas sobre o parênquima hepática, embebição biliar, enfisema hepático; Obs: leptospirose → fígado ictérico! ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO: - Agenesia; - Aplasia segmentar (lobar); - Hipoplasia; - Cistos - únicos ou múltiplos; - Sulcos; - Lobos acessórios; - Atresia biliar. Cistos hepáticos: - Doença policística em cães (Terrier) e gatos (Persas); - Morte por insuficiência renal ou hepática; - Múltiplos cistos biliares (Equinos) – autossômica recessiva. Derivações arterioportais: - Comunicação entre artéria hepática e veia porta; - Hipertensão portal; - Ascite e insuficiência hepática; - Pouco frequentes; - Relatos em cães e gatos; - Macroscopia – vasos tortuosos e pulsáteis sob a cápsula; - Microscopia – Atrofia do parênquima hepático e hiperplasia. Derivações Portossistêmicas (shunts): - Comunicação da circulação portal com a sistêmica - desvio portossistêmico intra-hepático; - O desvio do sangue portal ao longo do ducto venoso persistente pode resultar em atrofia hepática em virtude de queda no fluxo portal através do parênquima hepático. - Frequente em cães e gatos; - Distúrbios no desenvolvimento e encefalopatia hepática; - Elevados níveis de amônia; - Eliminação de biurato de amônia pelo fígado; - Microscopia – atrofia de hepatócitos, proliferação de arteríolas e colapso de veia porta. Hipoplasia de Veia Porta: - Anomalia vascular frequente em cães e ocasional em gatos; - Ramos intra e extra-hepáticos pouco desenvolvidos; - Atrofia hepática; - Alterações histológicas semelhantes à derivações portossistêmicas; - Hipertensão portal; - Ascite. ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS: Congestão passiva aguda: - Fígado tumefeito, escuro e ao corte deixa fluir sangue; - Sinusóides dilatados e ingurgitados de sangue; - Hipóxia centro lobular, lipidose e atrofia hepatocelular; - Necrose centro lobular; - Acentuação do padrão centro lobular. Congestão passiva crônica: - Fígado com padrão reticular marcado; - Fibrose hepática e congestão de sinusóides; - Lipidose e necrose de hepatócitos; - Fígado em noz-moscada; - Equinos e bovinos - ascite e derivação portossistêmica; - Cães, gatos e suínos – fibrose hepática externa; - Líquido ascítico vermelho. Hipertensão Portal: - Pressão alta persistente na veia porta; - Impedimento do fluxo intra-hepático; - Causas: - Doença hepática crônica fibrótica; - Perda da arquitetura lobular; - Formação de nódulos regenerativos (cirrose); - Impedimento pré-hepático; - Impedimento pós-hepático; - Consequências: - Ascite; - Derivação portossistêmica; - Esplenomegalia congestiva. Derivações Portossistêmicas Adquiridas (shunts): - Secundárias a doenças hepáticas crônicas; - Comunicação entre o sangue portal e sistêmico; - Veias múltiplas, tortuosas e varicosas; - Tendem a se desenvolver entre as veias mesentéricas e cava caudal e as veias renal direita e gonadal. Infarto: - Pouco frequentes – dupla circulação; - Ocorrem na margem do órgão • Hemorrágicos – agudos; - Pálidos – crônicos; - Necrose de coagulação cercado por faixa inflamatória; - Bovinos – Necrose bacilar ou intoxicação por samambaia; - Torção no lobo lateral esquerdo - cães. Alterações da posição e ruptura: - Deslocamento cranial do fígado; - Congestão passiva e neoplasias; - Hérnia diafragmática; - Torção de Fígado ou lobo hepático - coelhos e cão; - Ruptura Hepática; - Atropelamentos – cães; - Compressões do tórax; - Lipidoses e congestão passiva; - Neoplasias. Atrofia hepática: - Falta de nutrientes; - Lesão vascular na Veia Porta; - Lesão na artéria hepática; - Compressão Hepática por outros órgão; - Compressão interna (amiloidose, neoplasias); - Fígado de Coloração Parda; - Acúmulo de lipofuscina intracelular; - Lesão fasciolar – fibrose; - Cavalos – lobo direito. Pigmentações: - Hemossiderose: - Ocorre em todas as espécies domésticas; - Hemólise excessiva – reutilização de ferro; - Macroscopicamente – pouco notada; - Microscopicamente – Células de Kupffer e hepatócitos; - Causas: - Anemias hemolíticas; - Tripanossomíase; - Anemia infecciosa equina; - Transfusões; - Eritropoiese ineficaz; - ICC congestiva direita. - Hemocromatose: - Deposição excessiva de ferro em órgãos; - Ação tóxica do ferro: - Peroxidação lipídica; - Indução a síntese de colágeno; - Interações com DNA; - Hemocromatose hereditária ou adquirida; - Causas: - Anemia, cirrose alcoólica, múltiplas transfusões; - Hemossiderose do povo Banto; - Animais de cativeiro; - Excesso de ferro na água ou pastagens (ovinos e bovinos); - Consequências: - Insuficiência hepática, cirrose, fibrose, necrose de hepatócito, regeneração micronodular, proliferação de ductos biliares. - Bilirrubina: - Colestase intra e extra-hepática; - Doenças Hemolíticas; - Fígado esverdeado ou alaranjado; - Distensão dos canalículos biliares. - Melanose congênita e adquirida: - Acúmulos anormais de melanina; - Manchas de contorno irregular na cápsula ou tecido conjuntivo interlobular; - Frequentes em ovinos; - Ocorre como grânulos nos lisossomos hepáticos; - Outros locais: - Rins – epitélio tubular; - Pulmão – macrófagos. Amiloidose hepática: - Fígado aumentado de volume; - Pálidos; - Amilóide depositado: - Espaço de Disse; - Espaço Porta; - Vasos Sanguíneos. - Sistêmica: - Primária de cadeias leves – associadas ao mieloma múltiplo ou AL; - Secundária ou reativa adquirida AA; - Hereditária ou familiar. - Localizada. Lipidose hepática: - Microvacuolar: - Aguda; - Fígado discretamente aumentado; - Sem alteração detextura; - Lesão reversível. - Macrovacuolar: - Crônica; - Fígados amarelados; - Volumosos; - Friáveis; - Fragmentos podem flutuar no fixador. - Cetose bovina - mobilização lipídica na gestação/lactação: - Privação alimentar; - Deposição de triglicérides; - Cetose; - Sinais Neurológicos: - Nervosos; - Excitáveis; - Incoordenados. - Esteatose hepática e renal. - Hiperlipidemia equina: - Lipidose hepática felina: - Fêmeas obesas ou estressadas nutricionalmente; - Sinais Clínicos: alterações do comportamento, depressão, salivação. - Hiperbilirrubinemia e aumento de fosfatase alcalina; - Lipidose Macro e Microvesicular; - Decorrente de: - Diabetes mellitus; - Anoxia ou hipoxia; - Intoxicação; - Lipodistrofia; - Idiopáticas ou genéticas; - Cobalto e B12. PADRÕES DE DEGENERAÇÃO E NECROSE - Aleatória: protozoários, vírus e bactérias; - Zonal: - Periportal (zona 1) - doenças tóxicas; - Mediozonal (zona 2) - micotoxinas; - Centrolobular (zona 3) - anemias. DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS E VASCULARES Anemia: - Aguda - necrose centrolobular; - Crônica - atrofia centrolobular, dilatação/congestão sinusóides; - Casos graves - aumento do padrão lobular. Congestão passiva hepática: - Aguda; - Crônica - disfunção cardíaca (ICCD); - Aumento de pressão da veia cava caudal; - Hipóxia > degeneração > morte > fígado em noz moscada. Padrões de distribuição: - Necrose multifocal aleatória - cordeiros. - Abscessos múltiplos; - Necrose lítica → células/hepatócitos sendo fagocitadas - sofrem degeneração; - Reação inflamatória; - Secundária a onfaloflebite. - Cirrose: Processo hepático difuso, caracterizado por fibrose e conversão da arquitetura normal em nódulos, como consequência de agressão crônica. - 3 aspectos: - Regeneração nodular; - Fibrose; - Hiperplasia de ductos biliares; - Causas - inúmeras: - Lesões crônicas - A inflamação crônica provoca a formação de tecido cicatricial, o qual deixa o fígado endurecido, podendo também apresentar alguma alteração de cor, pela maior quantidade de sangue retido; - Irreversíveis; - Lobectomia - fígado se regenera lentamente; Disfunção e insuficiência: - Aguda ou crônica: - Lesões de grande extensão; - Consequências: - Colestase e icterícia; - Encefalopatia hepática - aminas GI - depressão, convulsões; - Alterações metabólicas: - Tendências hemorrágicas (fibrinogênio, protrombina, fatores de coagulação); - Hipoalbuminemia; - Alterações vasculares e hemodinâmicas (lesões crônicas) (aumento de pressão/hipoalbuminemia = ascite); - Fotossensibilização secundária (retenção de filoeritrina por insuficiência hepática). Fotossensibilização: DISTÚRBIOS METABÓLICOS: Esteatose: acúmulo de gordura intracelular de etiologia variada; - Excesso de lipídios; - Alimentação; - Mobilização de reservas - toxemia prenhez ovina e cetose bovina; - Causas anóxicas e tóxicas; - Distúrbios endócrinos-diabetes. Lipidoses: doenças congênitas de acúmulo de gorduras; - Defeitos enzimáticos comuns em felinos; *Obs: esteatose e lipidose são a mesma coisa, mas possuem causas diferentes; Degeneração glicogênica: acúmulo de glicogênio induzido por excesso de glicocorticóide; - Endógeno - hiperadrenocorticismo; - Exógeno: administração de corticóides. Amiloidose: - Degeneração hialina extracelular; - Sobrecarga imunológica induzida e infecções crônicas. Intoxicação por cobre em bovinos: - Suplementação excessiva; - Proporção inadequada de molibdênio; Acúmulo de pigmentos: - Bilirrubina - conseqüência de colestase; - Hemossiderina - hemólises extensas; - Lipofucsina e melanose. INFLAMAÇÃO Vias de acesso: - Hematógena; - Direta; - Ascendente; Tempo de instalação do processo: aguda ou crônica. Hepatites virais: - Hepatite infecciosa canina - necrose hepática; - Lesão endotelial - isquemia (necrose centro-lobular) e CID – (CAD-1) - Infecções por herpesvírus - abortíferos; - Herpesvírus equino 1; - Herpesvírus bovino 1 (RIB); - Herpesvírus canino. - Macroscopicamente: congestão, hepatomegalia, áreas pálidas e petéquias; - Malácia hemorrágica - diferencial: herpesvírus canino; - Edema corneal em 20% dos cães afetados. - Peritonite infecciosa felina – Coronavírus; - Hepatite piogranulomatosa; - Anemia infecciosa equina; - RNA – Retroviridae – Lentivírus; - Hepatite linfocitária; - Não tem cura! - Febre catarral maligna; - Gammaherpesvirinae - Rhadinovirus; - Provoca no sistema nervoso um processo de vasculite linfocítica; - Opacidade da córnea, lesões erosivas e ulcerativas, dermatite crostosa, mucosas hiperêmicas. Hepatites bacterianas: - Abscessos hepáticos - vias: - Veia porta ; - Veia umbilical; - Artéria hepática; - Via biliar; - Direta: - Continuidade; - Órgãos adjacentes. - Onfaloflebite e úlceras ruminais - Fusobacterium necrophorum quando acometem o lúmen vascular; - Tromboembolia pulmonar (veia porta e hepática). - Hemoglobinúria bacilar - afeta bovinos e ocasionalmente ovinos; - Causada por lecitinase necrosante e hemolítica produzida por Clostridium haemoliticum (toxina - fosfolipase c); - Necessitam de hipóxia p/ esporular - necrose por F. hepática; - Esporos são ingeridos com alimento contaminado – chegam ao fígado – latentes células de Kupffer → Migração larvas F. hepática – inflamação → Hipóxia (anaerobiose) germinação – crescimento vegetativo – produção de toxina hepatotóxica → Circulação sistêmica-hemólise intravascular → Doença aguda (12 a 24 h); - Febre, hemólise intravascular, hemoglobinúria e necrose hepática; - Hepatite infecciosa necrosante -bov/ov/suíno/eq; - Clostridium novyi; - Semelhante hemoglobinúria bacilar; - Leptospirose (vários sorovares - lesão hepática); - Hemólise extensa e liberação de toxinas; - Leptospira grippotyphosa - hepatite crônica; - Necrose hepática e isquemia centrolobular (hemólise extensa); - Icterícia. - Pasteurella haemolytica, Salmonella spp, Actinomyces pyogenes. - Abscesso hepático: - Comuns em bovinos; - Causas: - Onfaloflebite; - Secundário a rumenite por acidose láctica; - Reticulite/peritoni te traumática; - Êmbolos bacterianos; - Infecção bacteriana ascendente biliar. - Mycobacterium tuberculosis, M. bovis e M. avium produzem granulomas nodulares indiferenciáveis; - Cães são suscetíveis às infecções por M. bovis e M. tuberculosis; - Herbívoros são hospedeiros primários de M. bovis; - Cães podem ser infectados por M.bovis após ingestão de leite cru contaminado, carne não cozida ou restos de bovinos contaminados. Colangite colangiohepatite: - Abrangência por todo o parênquima hepático; - Doença da lagartixa; - Causas: - Infecção bacteriana ascendente; - Mecanismos imunológicos; - Colelitíase; - Trematódeos (Platynosomum fastosum). - Causa frequente de insuficiência hepática - formas: - Supurativa; - Não supurativa crônica progressiva; - Cirrose biliar ou colangite esclerosante. Hepatites parasitárias: - Nematódeos (larvas): - Ascaris suum; - Strongylus edentatus e S.equinus. - Cestódeos (cisticercos): - C. celullosae (T. solium); - C. bovis (T. saginata); - C. tenuicoll (T. hydatigena) - eq/su/rum; - Echinococcus granulosus (cisto hidático) - ov/bov. - Trematódeos: - Fasciola Hepatica - ruminantes; - Eurytrema pancreaticum e E.coelumaticum - ruminantes; - Platynosomum fastosum - felinos; - Platynosomum concinnum Caninos. Hepatites tóxicas: - Fatores que influenciam a hepatoxicidade: espécie, idade, sexo, função endócrina, constituição genética, dose, tempo de exposição; - Venenos químicos: cobre; ferro; arsenicais; mercúrio; clorofórmio; tetracloroetileno; fenobarbital; halotano; - Venenos Vegetais: Senécio; Crotalaria; Cestrum; Lantana; - Micotoxinas - Aflatoxinas (B1) - Aspergylus flavus - su/eq/bov/can/aves; - Esporodesmina - Phytomices chartarum. NEOPLASIAS - Adenoma/Carcinoma hepatocelular; - Colangioma/Colangiocarcinoma; - Hemangioma/Hemangiossarcoma; - Infiltrações e metástases. VESÍCULA BILIAR Função : - Armazena e concentra a bile; Bile: - Água; colesterol; ácidos biliares; bilirrubina; íons inorgânicos. - Digestão e adsorção dasgorduras e vitaminas lipossolúveis. Colecistite e Colangite: - Vias: - Hematógena; - Ascendente; - Retenção biliar. - Exsudato: - Mucoso; - Seroso. Colelitíase ou Litíase biliar: - Colélitos; - Colesterol; - Pigmentos: bilirrubina, carbonato de cálcio, fosfato de cálcio e glicoproteínas. Alterações do Crescimento Celular: - Hiperplasia Cística (cães idosos); - Neoplasias: - Adenoma; - Adenocarcinoma. PÂNCREAS Alterações regressivas: - Degeneração Pancreática: - Inanição; - Obstrução dos ductos; - Neoplasia; - Fibrose; - Parasitas (Eurytrema pancreaticum). - Necrose Pancreática: - Infecções com vírus epiteliotrópicos: - Adenovírus; - Parvovírus-2; - Herpes vírus felino 1; - Febre aftosa; - PestesuínaC/Af. - Intoxicação: - Zinco; - Senna ocidentalis; - Micotoxinas. - Outras alterações regressivas: - Lipomatose; - Calculos pancreáticos; - Lipofuscinose; - Vacuolização celular; - Atrofia pancreática: - Primária; - Secundária. Infecções Parasitárias Pancreáticas: Opisthorchidae: - Opisthorchis tenuicollis; - O.viverrini; - Clonorchissinensis; - Metorchisalbidus; - M. conjunctus. Dicrocoelidae: - Eurytrema pancreaticum; - Concinnumprocyonis; - Dicrocoelium dendriticum. Hipoplasia pancreática: - Bovinos Jovens/Cães: - Pelos ásperos; - Ganho de peso deficiente; - Diarreia; - Pâncreas pálido e pequeno; - Ácinos rudimentares. Alterações degenerativas: - Atrofia pancreática - juvenil em cães: - Condição hereditária autossômica recessiva (Setter e Collie); - Lesão inicial: - Infiltrado linfocitário; - Reação autoimune. - Fatores desencadeadores: - Estresse; - Doenças Intercorrentes. - Achados de necropsia - Achados histopatológicos - Secundária: - Resulta de obstrução ductal; - Fibrose intersticial; - Inflamação crônica ou neoplasia; - Euritrematose. Pancreatite aguda: - Liberação de enzimas pancreática ativadas: - Elastase e fosfolipase A; - Mediadores inflamatórios. - Sinais clínicos: anorexia, dor abdominal e vômitos; - Lesões: - Degradação proteolítica do parênquima; - Lesão vascular - hemorragia; - Necrose peripancreática; - Hemorragia disseminada, CID e choque. Pancreatite crônica: - Atrofia e fibrose do parênquima; - Mais importante em cães; - Lesão progressiva; - Acompanhada de insuficiência endócrina; - Aderências fibrosas; - Intoxicação por zinco; - Equinos - parasitária. Alterações proliferativas: - Carcinoma Exócrino; - Adenocarcinoma exócrino; - Tumor de ilhota pancreática; - Tumores mesenquimais; - Tumores não epiteliais: - Fibromas; - Fibrossarcomas; - Linfomas; - Tumores de bainha de nervo; - Lipossarcoma; - Hemangiossarcoma.
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