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Patologias hepáticas
O recebimento de sangue do fígado (60 a 70%) é proveniente da
veia porta (mal oxigenado e rico em nutrientes), o resto vem da
artéria hepática (oxigenado).
O fígado possui diferenças anatômicas em relação às espécies;
acima, fígado bovino, abaixo, fígado de felino doméstico:
Lóbulos hepáticos: fígado de suíno em histologia, em amarelo:
lóbulo; em verde: veias centro lobulares e em azul: tríades portais.
Fluxo sanguíneo: mistura de sangue proveniente da artéria hepática
e da veia porta, corre da periferia ao centro.
Fluxo biliar: do centro à periferia.
Os hepatócitos de zona 3 são os mais sujeitos à lesões de hipóxia e
tóxicas,
devido aos danos lobulares e o caminho do sangue dentro do
fígado.
Necrose individual: mortes individuais de hepatócitos.
Necrose centrolobular: mais frequente, acomete os hepatócitos
centrolobulares, da zona 3.
Necrose mediozonal: extremamente rara, ocorre na região
intermediária, acomete os hepatócitos de zona 2.
Necrose periportal: ocorre nos hepatócitos jovens, substituição por
tecido fibroso, diferente dos hepatócitos de zona 2 e 3, que são
substituídos por outros hepatócitos.
Patologias hepáticas
Necroses em pontes: lesões periportais ou centrolobulares que se
encontram.
Necroses paracentrais: ocorre em apenas uma porção do lóbulo,
normalmente está relacionada à alguma tríade lobular (tríade: uma
veia, uma artéria e um ducto biliar).
Necrose maciça: acomete todo o lóbulo ou vários lóbulos,
comumente ligada à hepatotoxinas.
Alterações -
Megalocitose: células aumentadas de tamanho em resposta a
alterações tóxicas.
Lesão pela cápsula: lesão externa ao fígado;
Lesão pelos vasos sanguíneos: arteriais ou venosos;
Lesão pelos ductos biliares: pelo intestino e entra no fígado.
Inflamação do fígado = Hepatite (aguda ou crônica).
Inflamação dos ductos biliares = colangite.
Inflamação do fígado e dos ductos = Colangio-Hepatite.
Regeneração nodular: ocorre por processo reparativo de lesão,
entretanto em alguns casos, pode haver lesão matricial, o que
ocasiona regeneração aleatória e formação de nódulos de
regeneração, há também proliferação de tecido conjuntivo.
Animais idosos podem apresentar nódulos de regeneração pelas
agressões hepáticas sofridas ao longo da vida, os nódulos não são
lesivos aos animais.
Fibrose em histologia, substituindo hepatócitos por tecido conjuntivo:
Patologias hepáticas
Funções hepáticas -
Metabolismo da bilirrubina, excreção da bile, síntese dos ácidos
biliares, metaboliza gorduras, neutraliza substâncias tóxicas,
metaboliza proteínas e também possui função imune.
Cirrose ou fígado em estágio terminal: em humanos está
frequentemente associada ao alcoolismo e hepatites.
Em animais a cirrose pode estar associada à toxicidade crônica,
colangite, congestão crônica, hepatite crônica e idiopática.
A resposta à cirrose acontece por meio de nódulos de regeneração,
proliferação de ductos biliares e fibrose.
A aflatoxina pode ocasionar cirrose em todas as espécies; nos
ruminantes a intoxicação por plantas é mais comum; e nos
carnívoros a forma mais comum de cirrose é a idiopática e
nutricional.
Proliferação das tríades, especialmente de ductos biliares.
Fígado cirrótico de carnívoros, atrofiado, rígido e pálido.
Fígado cirrótico de ruminantes, atrofiado, emborrachado e pálido.
Insuficiência hepática: comprometimento de 75% por cento do
fígado que gera perda da função hepática normal como
consequência de dano hepático agudo ou crônico.
Consequências: colestase e icterícia, encefalopatia hepática,
hipoalbuminemia, hemorragia, hipertensão portal (shunts) ou desvio
portossistêmico e fotossensibilização.
Patologias hepáticas
A) icterícia pré-hepática
B) icterícia hepática
C) icterícia pós-hepática
Em suínos, é muito fácil observar a icterícia na pele.
Encefalopatia hepática: quando o fígado está lesionado, não
consegue cumprir sua função de detoxificação, acumulando
substâncias endógenas e exógenas no organismo.
Excesso de amônia principalmente causa intoxicação, edema e
encefalopatia hepática (dano encefálico proveniente de acúmulo
dessas substâncias na corrente sanguínea, ocorrendo edemas
encefálicos e sinais clínicos neurológicos).
Sinais clínicos: alterações de comportamento, apatia, tremores,
andar em círculos, convulsões cegueira.
Patologias hepáticas
Vacúolos brancos de edema cerebral provindo de encefalopatia
hepática
Perturbações metabólicas: o fígado é produtor de fibrinogênio e
protrombina, além de alguns fatores de coagulação, dessa forma
pode ser que haja tendências hemorrágicas.
Além disso, o animal apresenta hipoalbuminemia causada por pouca
síntese de albumina.
Fotossensibilização:
Primária: alguma substância fotossensível é ingerida e acaba se
acumulando nos tecidos, reagindo com a luz solar e danificando a
pele. (Ammi majus)
Secundária: ocorre quando algum agente lesivo ao fígado (toxina) é
ingerido e acaba causando dano hepático, um dos principais
exemplos é a brachiaria.
Exemplo: na ingestão de capins do gênero brachiaria, as saponinas
presentes nessas plantas são agentes que causam lesões e danos
à função normal do fígado, assim, quando o animal continua se
alimentando, a filoeritrina (composto formado pela degradação
microbiana da clorofila) não é capaz de ser metabolizada pelo fígado
lesionado, dessa forma, a filoeritrina se acumula nos tecidos e reage
com a incidência solar, fazendo com que o animal apresente na
macroscopia, fígado alaranjado, possíveis nódulos de regeneração,
além das lesões dermatológicas da doença.
Lipidose de tensão: áreas esbranquiçadas do fígado encontradas
em áreas pontuais de tensão (especialmente de ligamentos), não
têm importância clínica.
Patologias hepáticas
Fibrose capsular do fígado: pode ocorrer por migração de larvas,
peritonite focal e como consequências de ascite, não há dano ao
fígado, apenas à cápsula, não tem importância clínica.
Anemia por perda de sangue:
Fígado de animal com necrose hepática aguda, as áreas
avermelhadas na macro representam áreas de necrose
centrolobular na micro.
Aspecto de fígado noz moscada: necrose e congestão centrolobular
+ degeneração gordurosa periportal.
Desvio portossistêmico (shunts): pode ser congênito, em que o
animal nasce com o fígado e tamanho corporal menor, o animal já
nasce com edema, encefalopatia hepática, insuficiência, etc.
De forma adquirida: o animal pode adquirir cirroses, tumores,
fibroses e apresentar lesão inicial + sinais de insuficiência hepática
mais graves.
Ao passar através da veia porta, o fluxo de sangue não consegue
adentrar o fígado lesionado, com nódulos, ou cirrótico, dessa forma,
o fluxo sanguíneo realiza um desvio portossistêmico pela veia cava
caudal e alcança a circulação sistêmica, entretanto, neste modelo, o
sangue desviado não sofre as influências de detoxificação do fígado,
podendo gerar diversos danos à saúde do animal.
Patologias hepáticas
Telangiectasia ou peliose: dilatação acentuada de sinusóides
hepáticos que comprime hepatócitos adjacentes, acomete bovinos e
felinos, não tem importância clínica.
Infartos hepáticos: raros devido a irrigação sanguínea dupla do
fígado (veia porta hepática e artéria hepática).
Degeneração gordurosa (lipidose hepática): acúmulo de gordura
no citoplasma dos hepatócitos, pode ocorrer por anorexia, dietas
cetose em ruminantes, diabetes mellitus e intoxicação.
Fígado normal e fígado de esteatose (lipidose) hepática:
Na micro: acúmulo de gordura dentro dos hepatócitos forma
vacúolos e núcleos vão para a periferia nas lâminas:
Patologias hepáticas
toxemia da prenhez - caprino:
Lipidose hepática felina: muito frequente, idiopática, gatos obesos
que param de comer por estresse, injúria, etc. Nesses casos os
gatos apresentam vômito, icterícia, apatia.
Patologias hepáticas
Quando o animal não se alimenta, o organismo movimenta as
reservas energéticas lipídicas, causando degeneração gordurosa
nos hepatócitos, que gera insuficiência hepática e a morte do
animal.
Obstrução intestinal (pólipo) pode levar a umamá absorção correta
dos nutrientes, fazendo com que o animal precise movimentar suas
reservas energéticas lipídicas, gerando lipidose hepática e posterior
insuficiência hepática.
A lipidose hepática pode provenir de cinomose também, devido ao
fato do animal não se alimentar corretamente.
Hepatites -
Leptospirose: causa anemia hemolítica intravascular, IRA, nefrite,
necrose centrolobular, dissociação de hepatócitos e hemorragias.
Em bovinos causa abortos, hemólise, heomorragias, lesões nos rins
e no fígado,
Animal com leptospirose, apresentando icterícia hepática e lesões
na língua provenientes de IRA.
Hemorragias pulmonares, fígado aumentado em coloração tijolo
Os animais com hepatite podem apresentar ulcerações gástricas,
podendo manifestas hematemese, melena
Patologias hepáticas
INFILTRADO DE CÉLULAS INFLAMATÓRIAS NOS TÚBULOS
RENAIS E NECROSE DOS MESMOS.
Fígado amarelado, alaranjado de animal com leptospira, com
presença de evidenciação do padrão globular.
Dissociação e necrose de hepatócitos
Hepatite infecciosa canina: causada pelo Adenovírus canino , a
maior parte dos animais se mostram assintomáticos e as
manifestações clínicas ficam reservadas aos filhotes susceptíveis.
Patogenia: O vírus tem predileção por hepatócitos, endotélio e
epitélio renal, causando necrose hepática e hemorragia
generalizada.
hemoperitônio e hemorragia intestinal
Fígado aumentado e enegrecido:
petéquias, evidenciação do padrão lobular e hepatomegalia:
Patologias hepáticas
Edema da vesícula biliar:
hemorragia pulmonar:
Hemorragia em encéfalo, áreas enegrecidas:
necrose de hepatócitos:
Corpúsculo de inclusão intranuclear de adenovírus:
Patologias hepáticas
Olho azul, uveíte imunomediada, pós infecção, resultante de
hipersensibilidade do tipo III, resultante de destruição de
imunocomplexos:
Infecção por herpesvírus: vírus espécie específicos, grandes
variefades de espécies acometidas, as lesões costumam afetar fetos
e neonatos, e abortos.
Cães de até duas semanas não possuem sistema termorregulador
eficiente e morrem de hipotermia principalmente.
necrose hepática aleatória esbranquiçada, hepatomegalia e
esplenomegalia; pontos de hemorragia nos rins.
necrose aleatória em microscopia
Hemoglobinúria bacilar: causada pleo Clostridium haemolyticium,
em ovinos e bovinos a doença é transmitida por ingestão da bactéria
que está presente nos solos, a proliferação acontece no intestino
delgado, a multiplicação da bactéria acontece com hipóxia, quando
há necrose hepática.
Rim com coloração escura devido a passagem de hemoglobina,
urina com coloração de coca cola.
Patologias hepáticas
urina com coloração de coca cola, hemoglobinúria
vesícula aumentada devido a hemólise
áreas esbranquiçadas representando necroses
Parasitas -
Caminhos de migração da fascíola no fígado
fascíolas e espessamento dos ductos biliares
ducto biliar com presença de fascíola hepatica, observar
espessamento da parede dos ductos + presença de fibrose nesse
local
Patologias hepáticas
Neoplasias hepáticas -
Os principais tumores hepáticos são colangiocarcinoma e carcinoma
hepatocelular, acomete cães e gatos com idade média de 10 anos.
Tumores primários: surgem no fígado
Tumores secundários - são metástases de outras neoplasias que
chegam até o fígado.
● Hiperplasias nodulares não são neoplasias, são achados
incidentais devido ao poder de regeneração do fígado,
acontece principalmente em animais mais velhos.
Nódulos de hiperplasia (de regeneração)
As neoplasias podem se originar de hepatócitos, ductos biliares ou
endotélio vascular, não possuem causa de origem certa.
Neoplasia hepáticas primárias:
Hepatócitos
● Adenoma hepatocelular (benigno) e carcinoma
hepatocelular (maligno).
Ductos biliares
● Adenoma colangiocelular (benigno) e colangiocarcinomas
(maligno).
Adenoma hepatocelular: raro, tumor benigno de hepatócitos, não
invade tecidos nem causa metástases, não causa hemorragia ou
necrose, se apresenta em massa única de 2 a 8 cm.
Carcinoma hepatocelular: tumor maligno de hepatócitos, gera
hemorragias e necrose, é invasivo, causa metástases. Se apresenta
em massa friável que pode se romper e causar hemoperitônio.
Adenoma colangiocelular: tumor benigno de dutos biliares, mais
raro, observado em gatos, se apresenta de forma firme, bem
delimitado e pode formar cistos de 2 a 8 cm.
Colangiocarcinoma: tumor maligno de ductos biliares, mais
frequente, pode ser único ou múltiplo, grande, firme, invasivo, causa
metástases.
nódulos umbilicados na região central necrótica.
Patologias hepáticas
Hemangiossarcoma:
Fibrossarcoma:
Vesícula biliar -
Função de armazenar e concentrar a bile, bile formada por ácidos
biliares para a digestão de gorduras, excreção e tampão.
Quanto maior a concentração, mais a bile fica grumosa
vesícula biliar repleta de bovino, devido a hemólise.
vesícula biliar bifurcada em gatos
Colelitíase: mais frequente em bovinos, formação de cálculos
biliares, que obstruem os ductos biliares.
Patologias hepáticas
Adenomas e carcinomas são raros na vesícula biliar.
Colecistite: inflamação da vesícula biliar, pode ser aguda
(adenovírus tipo 1 e salmonelose) e crônica (cálculos e parasitas).
Colecistite causada por salmonella

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