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Questão 1 Considerando a avaliação de gravidade para pneumonia pelo CRB-65, a recomendação de internação hospitalar está definida para o paciente idoso, com confusão mental e o seguinte achado: Frequência cardíaca de 112 batimentos por minuto. SaO2 de 98%. Pressão sistólica de 99 mmHg Pressão diastólica de 65 mmHg. Frequência respiratória de 34 incursões por minuto. Questão 2 Mulher, 51 anos, diabética e alcoolista, com quadro de pneumonia tem indicação de tratamento ambulatorial com: Ácido nalidíxico + eritromicina. Penicilina procaína + amoxicilina. Levofloxacina + claritromicina. Cefalexina + tetraciclina. Amoxacilina-clavulanato + azitromicina. Questão 3 A vacina antipneumocócica 10V (conjugada) está indicada para os pacientes com: Dispneia. Prótese de quadril. Insuficiência renal crônica. Anemia. Hepatite A. Questão 4 O risco de pneumonia é nos seguintes pacientes: Rinite, apneia do sono e gastrite. Obesidade, otite externa de repetição e imobilidade. Bronquiectasia, pólipo nasal e hepatopatia. Insuficiência cardíaca, enfisema e diabete. Idosos, tabagistas e indivíduos imunodeprimidos. Questão 5 Como a pneumonia é uma potencial complicação da influenza, a vacina anti-influenza está indicada para: Doenças osteomusculares. Transtornos psiquiátricos. Cuidadores domiciliares de crianças de até cinco anos. Adultos com > 35 anos. Histórico de resfriados recorrentes. Questão 6 Na suspeita de pneumonia adquirida na comunidade, um exame subsidiário que pode ser útil é: Proteína C reativa. Exame de escarro. Tomografia computadorizada de tórax. Radiografia de tórax. Gasometria arterial. Questão 7 A suspeita de pneumonia poderia ser levantada quando o escarro é: Esbranquiçado ou abundante Moderado e mucoide. Fétido ou escasso. Mucopurulento ou sem odor. Purulento e esverdeado. Questão 8 A ocorrência de pectorilóquia sugere a seguinte síndrome pulmonar: Consolidação. Achado normal. Atelectasia. Hiperaeração. Congestão. Questão 9 No tratamento da rinossinusite viral o paciente pode ser beneficiado com a indicação de: Corticoides sistêmicos e antibióticos sistêmicos. Inalação de vapor e anti-histamínicos. Lavagem nasal e antitérmicos. Ingestão hídrica adequada e lavagem nasal. Suplementação com vitamina C e antitérmicos. Questão 10 A alternativa terapêutica para tratamento da rinossinusite bacteriana em pacientes com histórico de alergia aos antibióticos beta-lactâmicos: Ácido nalidíxico Sulfametoxazol-trimetoprim Ciprofloxacina Metronidazol Gentamicina Questão 11 A respiração bucal prolongada pode causar as seguintes alterações: Arco maxila estreito, halitose e lábio inferior evertido. Tosse seca, hipertrofia de adenoides e hiperemia conjuntival. Palato em ogiva, salivação e dor na articulação temporomandibular. Rouquidão, enxaqueca e hipotonia dos músculos cervicais. Alterações da mastigação, desgaste dos incisivos e adenopatia cervical. Questão 12 Para tratamento da rinite intermitente leve está indicada a prescrição de: Hidrocortisona Oximetazolina Amoxicilina Loratadina Paracetamol Questão 13 Com relação à rinite alérgica, analise as assertivas abaixo: I. Na coexistência de asma e rinite alérgica, deve-se iniciar tratamento com corticoide inalatório por via oral e corticoide intranasal, respectivamente. II. Ao contrário da nafazolina, a dexametasona em gotas nasais é recomendada para alívio rápido da obstrução nasal. III. A rinite pode interferir significativamente na qualidade de vida social, escolar e produtiva das pessoas, e também estar associada a outras condições como asma, sinusite, otite média, respiração bucal e suas consequências. Quais estão corretas? Apenas I e III. Apenas III. Apenas I. I, II e III. Apenas II Questão 14 Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma ação esperada e um efeito colateral decorrentes do uso de corticoide tópico nasal: Melhora do prurido e perfuração septal Redução da obstrução nasal e melhora do prurido Redução da inflamação da mucosa e da odinofagia Melhora do prurido e da odinofagia Redução da obstrução nasal e da inflamação da mucosa Questão 15 Tipicamente, a suspeita de rinossinusite bacteriana deve ser levantada quando os sintomas: persistem após 10 a 14 dias do início dos sintomas. regridem em cinco dias de doença. cessam com o uso de anti-histamínicos. são controlados com a lavagem nasal com soro fisiológico. pioram nas primeiras 48 horas do quadro. Questão 16 A rinite alérgica persistente pode ser definida como: ≥ 4 dias por semana e > 4 semanas de duração ao ano. > 7 dias por semana e > 8 semanas de duração ao ano. ≥ 15 dias por mês e > 17 semanas de duração ao ano. > 7 dias por mês e > 12 semanas de duração ao ano. ≥ 20 dias contínuos por mês e ≥ 10 semanas de duração ao ano. Questão 17 Durante o tratamento farmacológico para cessação ao tabagismo o adesivo transdérmico de nicotina deve ser trocado com a seguinte periodicidade: A cada cinco dias A cada 8 horas. A cada 24 horas. A cada 12 horas. Quando houver vontade de fumar. Questão 18 A dose máxima diária para uso da goma de mascar (2 mg de nicotina) são de: 5 gomas 3 gomas 22 gomas 30 gomas 15 gomas Questão 19 O Questionário de Tolerância de Fagerström permite estimar: A adesão a terapia nicotínica. O grau de dependência física à nicotina. A intensidade das razões para fumar. Os sintomas de abstinência. A preparação para a cessação do tabagismo. Questão 20 Ao evidenciar que o paciente tabagista deseja parar de fumar, o profissional da equipe de saúde da família deve: Oferecer um plano de forma incisiva e verticalizada para que o paciente sinta-se compromissado com a proposta. Acolher a demanda do paciente e começar o processo de intervenção. Encaminhar para o psiquiatra que pode manejar o caso com mais propriedade. Solicitar avaliação da psicologia para avaliar a motivação do paciente e traçar o plano de abordagem do problema Iniciar imediatamente um antidepressivo para reduzir a dependência física. Questão 21 O uso da terapia de reposição nicotínica tem como um dos eventos adversos durante o seu uso a ocorrência de: Picos hipertensivos em paciente com hipertensão arterial. Hiperglicemia em paciente com pré-diabetes. Rash cutâneo em pacientes recebendo imunobiológicos. Redução da litemia em pacientes em uso de carbonato de lítio. Hipertireoidismo em pacientes usando amiodarona Questão 22 Na cessação do tabagismo, o uso de bupropiona é contraindicado em paciente com: Rinossinusite. Hipotireoidismo. Degeneração macular. Alcoolismo em fase de retirada de álcool. Doença respiratória descompensada. Questão 23 Sobre o Teste de Fagerström, útil na quantificação do grau de dependência física da nicotina, são parâmetros avaliados, exceto: Dificuldade em não fumar em locais onde é proibido Fumar mesmo quando está doente e de cama a maior parte do tempo Tempo depois de acordar em que o paciente fuma o primeiro cigarro Número de cigarros fumados ao dia Número de cigarros fumados à noite maior do que durante o dia Questão 24 Sobre o uso da Bupropiona no tratamento farmacológico para cessação do tabagismo, assinale a alternativa correta: Não é necessário monitorar a pressão arterial. Devem-se realizar exames laboratoriais em todos os casos antes de iniciar o tratamento. É contraindicado em pacientes com história de epilepsia, bulimia ou anorexia nervosa. Não devemos associá-lo à Terapia Cognitiva Comportamental. O tratamento deve ter duração mínima de 12 meses. Questão 25 Na espirometria de um paciente asmático a reversibilidade é definida por: Relação entre CVF e VEF1 menor que 0,6 do previsto em adultos. Relação entre VEF1 e CVF menor que 0,7 do previsto em adultos. Relação entre CVF e VEF1 menor que 1,0 do previsto em adultos. Relação entre CVT e CVF menor que 0,9 do previsto em adultos. Relação entre VEF1 e CVF menor que 0,4 do previsto em adultos. Questão 26 O paciente com asma deve evitar o uso de qual medicação? Anti-inflamatórios não esteroidais. Antibióticos do grupo dos macrolídeos. Suplementos vitamínicos. Corticosteroides. Bloqueadores dos canais de cálcio. Questão 27 A oxigenoterapiadeve ser indicada ao paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica quando: PaO2 ≤ 55 mmHg ou SaO2 ≤ 88% em repouso com ar ambiente e em vigília. VEF1 < 30% do previsto e hipoxemia de órgão alvo. Hematócrito > 55% e SaO2 <92%. PaO2 < 42 mmHg em paciente com cor pulmonale PaO2 < 67 mmHg na vigência de exacerbalção. Incorreto p'>Caso de referência: Tosse crônica no idoso Questão 28 Os ß2 agonistas de longa duração devem ser administrados com a seguinte periodicidade: Sempre que for necessário. Uma vez ao dia. A cada 12 horas. A cada 4 horas. De 8 em 8 horas. Questão 29 Na redução dos fatores de risco para DPOC, qual é a medida preventiva isolada mais eficiente e de melhor custo-efetividade? Evitar poluição domiciliar Alimentar-se bem Evitar infecções respiratórias Cessação do tabagismo Realização de vacina Questão 30 Em relação ao manejo da DPOC estável, marque a alternativa errada: Os pacientes com DPOC se beneficiam de programas de atividade física, pois eles ajudam a melhorar os sintomas de fadiga e dispneia. A educação em saúde tem importante papel na cessação do tabagismo, e constitui uma das ações realizadas pelas equipes de Saúde da Família. O tratamento regular com corticoides inalatórios está indicado para pessoas com DPOC grave e muito grave, com exacerbações frequentes. O uso regular e contínuo de corticoide sistêmico deve ser incentivado, pois o benefício do uso é maior do que o risco. A vacina contra influenza reduz a morbimortalidade em pessoas com DPOC. Questão 31 A doença pulmonar obstrutiva crônica caracteriza-se por: Um processo inflamatório crônico das vias áreas. Uma interação de fatores genéticos e ambientais que resultam em restrição reversível espontaneamente ao fluxo. Limitação do fluxo aéreo pulmonar, parcialmente reversível e geralmente progressiva. Hiperresponsividade brônquica com broncoespasmo resultante e restrição ao fluxo. Limitação variável ao fluxo com aumento do tempo inspiratório. Questão 32 Fazem parte do diagnóstico diferencial da doença pulmonar obstrutiva crônica: Pneumoconiose, asma, pneumotórax. Sarcoidose, fibrilação atrial, doença de Hodgkin. Asma, tromboembolismo pulmonar, cirrose. Tuberculose, bronquiectasia e insuficiência cardíaca congestiva. Tromboembolismo pulmonar, enfisema pulmonar, aspergilose.
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