PORTIFÓLIO A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

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UNIVERSIDADE UNOPAR
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
DANILO JOSÉ CRUZ DE LIMA
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
SÃO JOÃO NEPOMUCENO-MG
2021
UNIVERSIDADE UNOPAR
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
DANILO JOSÉ CRUZ DE LIMA
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL-PTI LICENCIATURA DE PEDAGOGIA APRESENTADO À UNIVERSIDADE UNOPAR DE SÃO JOÃO NEPOMUCENO 2° SEMESTRE.
SÃO JOÃO NEPOMUCENO-MG
2021
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	DESENVOLVIMENTO	4
3.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
4.	REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
As ferramentas digitais no momento atual assumem um papel de grande significância para o contexto educacional, pois é por meio delas que os alunos e professores estão tendo continuidade no processo de ensino e aprendizagem através das aulas remotas. O uso de recursos tecnológicos no contexto educacional representa um grande avanço para a educação, tanto no modo de aprender quanto de ensinar, pois a tecnologia já era algo presente na vida cotidiana de alunos e professores, mas ainda pouco explorada com fins pedagógicos. 
Por meio das ferramentas digitais, gestores, professores e alunos têm diferentes possibilidades de uso para promover uma educação mais ampla e contextualizada, bastando para isso novos posicionamentos e redirecionamentos, mais condizentes com a realidade contextual vivenciada no momento atual. 
Conforme Maciel (2002), esta nova dinâmica nas salas de aula representam uma reconceituação na aprendizagem de acadêmicos, o que implica na necessidade de adaptação por parte dos docentes.
A RELAÇÃO DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
A relação entre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as tendências pedagógicas é perceptível uma vez que assegura a estudantes competências de modo a garantir a aprendizagem e o desenvolvimento dos acadêmicos. Isto ocorre visando que haja contribuição para a humanização da sociedade, de modo a torná-la socialmente justa e sustentável (BRASIL, 2013). A BNCC assegura que são 10 (dez) as competências gerais da educação básica, de maneira resumida:
· Garantir o uso de conhecimentos agregados estruturados no decorrer histórico de uma sociedade cultural e digita, de modo a causar compreensão de indivíduos territoriais democráticos e inclusivos.
· Estimular a busca por novos conhecimentos, recorrendo à abordagem científica pautada em etapas tais como a investigação, reflexão, análise crítica, imaginação e criatividade a fim de que haja novas hipóteses, teorias, levantando problemáticas revertidas em soluções.
· Promover valorização cultural local e global.
· A fim de fornecer experiências faz-se imprescindível entregar conteúdos tais como matemática, ciências e artes a fim de que haja comunicação de diversos modos, tais como através da linguagem verbal, sonora, visual ou digital, a fim de transmitir conhecimento e comunicação efetiva.
· Compreensão dos meios digitais.
· Valorização de experiência práticas e próprias de uma sociedade no mercado de trabalho, alinhando decisões a projetos de vida.
· Fomentar discussões que promovam e respeitam pontos de vista distintos, bem como permita a inclusão do próximo e de todo o planeta.
· Promover autoconhecimento mental e físico, para que haja compreensão quanto aos sentimentos próprios estendendo-se aos alheios.
· Estimular a empatia e valorização do diálogo.
· Agir com responsabilidade individualmente e comunitariamente, de modo que decisões éticas e morais sejam ressaltadas.
Além destas dez competências, o BNCC abrange também a Lei nº 13.005/20147 promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE), que reitera que há necessidade de:
“estabelecer e implantar, mediante pactuação Inter federativa [União, Estados, Distrito Federal e Municípios], diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos(as) alunos(as) para cada ano do Ensino Fundamental e Médio, respeitadas as diversidades regional, estadual e local” (BRASIL, 2014).
A BNCC ressalta que decisões pedagógicas devem ser orientadas visando o desenvolvimento das competências e fundamentos, ressaltando a relação que possui com as tendências pedagógicas, uma vez que evidencia o compromisso com a educação. Além disso, disserta que os alunos devem ser incentivados à compreensão das execuções a fim de que indivíduos competentes e com boas referências fortaleçam com suas aptidões e conhecimento as complexas demandas da vida cotidiana.
Nesta preparação para que aprendizes sejam encaminhados com louvor para o mercado de trabalho, e cidadãos de bem sejam formados, a BNCC complementa o papel que o currículo tem no asseguramento de aprendizagens fundamentais definidas na educação. O currículo em ação são razão da materialização de decisões que adequam o BNCC às realidade dos locais em que se almeja aplicá-lo. Essas decisões contextualizam a pauta de currículos a fim de identificar estratégias apresentáveis para que sejam significativos frente ao ambiente de aplicação. Outro ponto é decidir as maneiras de organização interdisciplinar a fim de fortalecer as competências pedagógicas de equipes escolares a fim de que sejam dinâmicas e colaborativas entre aluno, gerando ensino e aprendizado.
Além destes tópicos, cabe também salientar:
Aplicação de metodologias diversificadas como conteúdos complementares, interdisciplinaridade e mescla de grupos de estudantes, a fim de fomentar a socialização.
Motivar os alunos, avaliando-os com base no aprendizado, de fato, adaptar a educação a métodos tecnológicos, uma vez que A tecnologia se apresenta como sendo uma ferramenta indispensável para a educação, uma vez que traz grandes contribuições para o processo de ensino aprendizagem dos educando na atualidade, ficando sua importância ainda mais em evidencia por conta da pandemia que atinge o país no momento atual. 
As ferramentas tecnológicas na atualidade representam uma mudança de comportamento que atinge toda a instituição escolar, desde a gestão, professores até os alunos, pois todos passam a conceber o processo de ensino aprendizagem a partir de uma ótica inovadora, mais dinâmica, contextualizada e reflexiva, capaz de estimular a aquisição de conhecimentos mais críticos e significativos.
Tendo em vista que o Brasil é uma nação em desenvolvimento, existem ainda desigualdades em larga proporção; a implementação do BNCC deve estar alinhada às práticas pedagógicas das redes de ensino. 
Diante do exposto, termos como “pedagogia histórico-crítica” foram disseminados referindo-se a perspectivas pedagógicas, que surgiram na busca por saídas teóricas a fim de superar limites de teorias crítico-reprodutivistas, diferenciando a teoria nas concepções que buscam articular orientações em busca da transformação social. Esta teoria compreende também que a escola se determina socialmente, e a sociedade é fundada no modo de produção capitalista, em que há divisão de classes com diferentes interesses. Logo, a escola tem desafios a enfrentar diante da divisão de classes que existem, devendo buscar a melhor forma de conciliar os interesses, a fim que seja uma ferramenta de enfrentamento à marginalidade, engajando-se a fim de garantir ao proletário ensino de qualidade nas condições disponíveis.
Neste cenário, alunos e professores são tidos como agentes sociais em vetores diferentes, em que um é aprendiz e o outro, orientador. Sendo que o desafio do orientador vem a ser engajar o aluno de modo que tenha interesse em fazer parte, de fato, desta transformação proposta pela relação entre pedagogia e BNCC.
A fim de contextualizar, a pedagoga Cecília pode então vislumbrar a relação que há entre as técnicas pedagógicas e a BNCC, de modo que o trabalho pedagógico fosse aplicado em tendências com foco em causar o conhecimento de modo significativo e contextualizado, ou progressista causando transformação social. Além disso, há tendências libertadores e histórico-críticas para o trabalho em sala de aula.Indicou-se também que essas metodologias estão vinculadas com o uso das tecnologias e a inovação na educação. Sendo assim, observa-se o quão relevante é o papel da tecnologia para a realidade social e para os processos de ensino e aprendizagem.
Imagem 1 – Capa para as mídias sociais
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 2 – Competência 1
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 3 – Competência 2
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 4 – Competência 2
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 5 – Competência 4
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 6 – Competência 5
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 7 – Competência 6
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 8 – Competência 7
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 9 – Competência 8
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 10 – Competência 9
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Imagem 11 – Competência 10
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio do presente trabalho foi possível verificar a importância da relação que há entre as técnicas pedagógicas e a BNCC. Este relacionamento é imprescindível para que professores e alunos tenham um relacionamento produtivo tanto intelectualmente de maneira individual, quanto coletiva frente às necessidades comunitárias.
Com base neste trabalho e na apresentação a ser feita por Cecília na semana pedagógica os professores hão de compreender novos métodos bem como a finalidade que possuem para que a educação e os métodos de ensino sejam efetivos.
REFERÊNCIAS
APOLINÁRIO, Josimeire de Souza Lima; TARRAGÓ, Saiuri Totta; FERST, Enia Maria. Tendências pedagógicas e competências gerais da base nacional comum curricular para a educação básica: implicações para o currículo. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.3, mar 2021.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília. 2018. “Introdução” (da página 7 até 21).
SANTOS, Raquel Elisabete de Oliveira. Pedagogia histórico crítica: que pedagogia é essa? Horizontes, v. 36, n. 2, p. 45-56, mai./ago. 2018.
SILVA, Aracéli Girardi da. Tendências pedagógicas: perspectivas históricas e reflexões para a educação brasileira. Unoesc & Ciência, v. 9, n. 1, p. 97-106, jan./jun. 2018.