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Você já ouviu falar na história de Nabote?
Ele era um homem honesto e temente a Deus. Nabote possuía um vinhedo que dava de frente para o palácio do rei acabe e da rainha Jezabel. Na tentativa de comprar o vinhedo de Nabote, Acabe fez algumas propostas a Nabote para adquirir o vinhedo. Mas aquele vinhedo era uma herança de Nabote e ele sabia que a lei de Jeová proibia que um israelita vendesse sua herança. Sendo assim ele se negou a fazer negócio apesar da insistência de Acabe.
Como consequência disso, Jezabel armou uma trama com testemunhas falsas e acusou Nabote de blasfemar a Deus e ao Rei. Isso levou a morte de Nabote e de seus filhos.
Nós podemos tirar valiosas lições práticas desse relato!
Por exemplo:
· Será que você já enfrentou perseguição por servir a Jeová?
· Ou será que já foi injustiçado mesmo fazendo o que era certo?
Se isso já aconteceu com você ou se um dia acontecer, lembre-se: NADA PASSA DESPERCEBIDO AOS OLHOS DE JEOVÁ.
É bom quando nos concentramos no valor prático da matéria não é mesmo?
Mas a questão que queremos destacar também é que esse olhar pratico das lições bíblicas foi sendo aprimorado com o tempo. No passado nós buscávamos sempre um significado maior dos acontecimentos Bíblicos. Isso era chamado de Tipo e antítipo.
Por exemplo: 
Em 1932, esse relato foi explicado como um drama profético: Acabe e Jezabel representavam Satanás e sua organização; Nabote representava Jesus; a morte de Nabote, então, simbolizava a execução de Jesus. Décadas depois, porém, o livro “Santificado Seja o Teu Nome”, publicado em 1961 (1963, em português), disse que Nabote representava os ungidos, e Jezabel, a cristandade. Assim, a perseguição de Nabote às mãos de Jezabel simbolizava a perseguição sofrida pelos ungidos durante os últimos dias. Por muitos anos, explicações como essa fortaleceram a fé do povo de Deus.
Por que então as coisas mudaram?
· A prudência tem levado o escravo a ser mais cauteloso quanto a dizer que determinado relato bíblico é um drama profético, a menos que haja uma base bíblica clara. 
· Além disso, observou-se que algumas das explicações antigas sobre tipo e antítipo são difíceis demais para muitos leitores. Fica difícil entender, lembrar e aplicar os detalhes desses ensinamentos — quem representa quem e por quê. 
· No entanto, mais preocupante ainda é que as lições morais e práticas dos relatos bíblicos em consideração podem ser ofuscadas ou perdidas no esforço de encontrar possíveis cumprimentos proféticos. 
É por isso que nossas publicações hoje se concentram mais nas lições simples e práticas sobre fé, perseverança, devoção a Deus e outras qualidades vitais que aprendemos de passagens bíblicas.
Devemos concluir que as passagens bíblicas têm apenas uma aplicação prática e nenhum outro significado? Não. 
Hoje é mais comum nossas publicações dizerem que uma coisa lembra ou ilustra outra. 
É menos provável que elas coloquem relatos bíblicos numa estrutura inflexível de tipos e antítipos. 
Por exemplo, podemos dizer corretamente que a integridade de Nabote diante de perseguição e morte lembra a integridade de Cristo e de seus ungidos. Mas isso também nos faz lembrar da lealdade de muitas das “outras ovelhas” do Senhor.

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