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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL:gráfico pôndero- estatural PROF(a): Érika Wanessa Andrade DESENVOLVIMENTO INFANTIL • 1984- estratégia implementada pelo Ministério da saúde foi o acompanhamento do desenvolvimento e crescimento. • O crescimento e o desenvolvimento são referenciais para a todas as atividades de atenção a criança e ao adolescente sob os aspectos biológico, afetivo, psíquico e social. • Importância do agente de saúde. • Importância do Cartão da Criança. DESENVOLVIMENTO INFANTIL • Aproveitar cada oportunidade de contato com a criança para ações de promoção da saúde; • A avaliação periódica do peso e altura da criança, permite o acompanhamento do progresso individual de cada criança, identificando aquelas de maior risco morbi- mortalidade. CRESCIMENTO • Utilizamos a palavra crescimento para representar o desenvolvimento físico. • É o processo de aumento da massa corporal; • É quantitativo, logo tem que ser avaliado de forma quantitativa: o seu estudo inclui a avaliação de peso e altura da criança ao longo do tempo. • O crescimento pode ser considerado um dos indicadores de saúde mais importantes da criança. CRESCIMENTO Todo indivíduo nasce com um potencial genético de crescimento, que poderá ou não ser atingido, dependendo das condições de vida que esteja submetido. FATORES EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO • ALIMENTAÇÃO FATORES EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO • INFECÇÕES FATORES EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO • HIGIENE FATORES EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO • CUIDADOS GERAIS COM AS CRIANÇAS CRESCIMENTO PÔNDERO ESTATURAL • A velocidade do crescimento é elevada até os 2 anos de vida com declínio gradativo até os 5 anos de vida; • A partir do 5 ano a velocidade é praticamente constante- 5 a 6 cm/ano- até a adolescência. DESENVOLVIMENTO PÔNDERO ESTATURAL GRÁFICO PÔNDERO- ESTATURAL GRÁFICO PÔNDERO- ESTATURAL GRÁFICO PÔNDERO- ESTATURAL GRÁFICO PÔNDERO- ESTATURAL GRÁFICO PÔNDERO- ESTATURAL GRÁFICO PÔNDERO- ESTATURAL GRÁFICO PÔNDERO- ESTATURAL POSIÇÃO DO PESO INCLINAÇÃO DA CURVA CONDIÇÃO DE CRESCIMENTO CONDUTA > 97 Ascendente Alerta: risco de Sobrepeso ou obesidade - Verificar a existência de erros alimentares e orientar sua correção. - Verificar e estimular a atividade física regular. -Orientar a mãe à estimulação de acordo com a idade da criança. - Marcar retorno para 30 dias. ENTRE P97 E P10 Ascendente Satisfatório - Parabenizar a mãe sobre o crescimento satisfatório da criança. - Marcar retorno de acordo com calendário mínimo de consultas. ENTRE P97 E P10 Horizontal ou Descendente Alerta - Investigar possíveis intercorrências que possam justificar a diminuição da velocidade do crescimento e registrá- lo no cartão. -Tratar as intercorrências presentes. - Marcar retorno para 30 dias. CONDUTAS RECOMENDADAS DE ACORDO COM ALGUMAS SITUAÇÕES DA CURVA PESO-IDADE DE CRIANÇAS ATÉ 5 ANOS DE IDADE. ENTREP10 E P3 Ascendente Alerta - Investigar possíveis causas com atenção especial para o desmame, dentição, intercorrências infecciosas, formas de cuidado com a criança e afeto, informar a mãe. - Tratar intercorrências, registrando-as no Cartão - Marcar retorno para 30 dias. ENTRE P10 E P3 Horizontal ou Descendente Insatisfatório - Investigar possíveis causas com atenção especial para o desmame, alimentação, intercorrências infecciosas, cuidados com a criança, afeto, higiene e informar a mãe. - Tratar intercorrências, registrando-as no cartão. - Orientar a mãe sobre alimentação especial visando ao ganho de peso - Discutir intervenção conjunta da equipe de saúde. - Realizar nova consulta em intervalo máxima de 15 dias. < P3 Qualquer inclinação Desnutrição Investigar possíveis causas com atenção especial para o desmame, alimentação, intercorrências infecciosas, cuidados com a criança, afeto, higiene e informar a mãe. - Orientar a mãe sobre alimentação especial visando ao ganho de peso - Discutir intervenção conjunta da equipe de saúde. - Encaminhar à consulta médica se observado algum fator de risco PERÍMETRO CEFÁLICO MEDIDAS ANTROPOMÉTRICA • COMPRIMENTO- 0 A 23 MESES MEDIDAS ANTROPOMÉTRICA • ALTURA- 24 a 72 meses • Antropômetro de parede • Balança plataforma MEDIDAS ANTROPOMÉTRICA • PESO- 0 a 23 meses MEDIDAS ANTROPOMÉTRICA • PESO- 24-72 meses DESENVOLVIMENTO • O termo desenvolvimento traduz a capacidade de uma criança de realizar tarefas cada vez mais complexas. • Exemplo: a destreza e o controle neuromuscular. • Corresponde à aquisição de novas habilidades; sendo um processo qualitativo. DESENVOLVIMENT0 • O acompanhamento do desenvolvimento deve fazer parte da consulta geral da criança; • Não necessita de espaços específicos; • O desenvolvimento pode ser observado por marcos gerais; http://tocupacional.files.wordpress.com/2010/11/image.png ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO Refere-se a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais. Fatores genéticos Fatores ambientais Desenvolvimento humano Desenvolvimento social, afetivo, moral, cultural •REFLEXOS: - Apoio plantar (desaparece até 6º mês) •REFLEXOS: - Sucção (desaparece até 6º mês) •REFLEXOS: - Preensão palmar (desaparece até 6º mês) •REFLEXOS: - Preensão dos artelhos (desaparece até o 11º mês) •REFLEXOS: - Reflexo cutâneo plantar (ou Babinski) - No RN: extensão do hálux - A partir do 13º mês: flexão do hálux. •REFLEXOS: - Reflexo de Moro (é incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês) •REFLEXOS: - Reflexo tônico-cervical (Desaparece até o 3º mês) 1 mês - Melhor percepção de um rosto - Reage ao som - Eleva a cabeça 2 a 4 meses - Visualiza e segue objetos com o olhar - Emite sons - Sorriso social - Bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. • 4 meses - Preensão voluntária das mãos. Entre 4 a 6 meses - O bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro. - Leva objetos à boca - Muda de posição ativamente Entre 6 a 9 meses - O bebê senta-se sem apoio (7m) - Brinca de esconde-achou - Transfere objetos de uma mão para outra - Duplica sílabas - O bebê arrasta-se, engatinha Entre 6 e 8 meses - O bebê apresenta reações a pessoas estranhas Entre 9 meses e 1 ano - O bebê engatinha ou anda com apoio - Imita gestos (palmas, tchau) - Faz pinça Em torno do 10º mês - O bebê fica em pé sem apoio. Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses - O bebê anda sozinho Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos - O bebê corre ou sobe degraus baixos. Entre 2 e 3 anos - O bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos como seus. Em torno dos 2 anos - O bebê reconhece-se no espelho e começa a brincar de faz de conta Entre 2 e 3 anos - Os pais devem começar aos poucos a retirar as fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o penico. Entre 3 e 4 anos - A criança veste-se com auxílio. Entre 4 e 5 anos - A criança conta ou inventa pequenas histórias. - O comportamento da criança é predominantemente egocêntrico. A partir dos 6 anos - A criança passa a pensar com lógica. - Sua memória e habilidade com a linguagem aumentam. - A autoimagem se desenvolve. - Os amigos assumem importância fundamental. - A segregação entre os gêneros é muito frequente • A partir dos 7 anos - A influência dos pares (amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da vida, enquanto a influência dos pais diminui. A partir dos 10anos - Ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento CONTROLE DOS ESFÍNCTERES Marco do desenvolvimento infantil. Considera-se um início precoce o processo educativo realizado a partir de idade em torno dos 18 meses. É tido como um treinamento tardio o processo realizado após os 36 meses. PADRÃO DE SONO E DIFICULDADES PARA DORMIR Bebês que não desenvolvem uma regularidade evidente de sono e vigília podem estar demonstrando algum problema, como uso de droga pela mãe durante a gravidez ou dano cerebral. COMPORTAMENTO A partir dos 2 anos, a criança desenvolve seu senso de identidade, reconhecendo-se como uma pessoa, atribuindo conceitos a si mesma. Nessa idade as crianças aprendem muito pela observação. DISTÚRBIOS NO DESENVOLVIMENTO Fatores biológicos Fatores ambientais Fatores genéticos •Aumentam o risco da criança para alterações globais em seu desenvolvimento (distúrbios de linguagem, de motricidade, de aprendizagem e atraso neuropsicomotor) Deficit mental: redução notável do funcionamento intelectual significativamente inferior à média. - A hipóxia perinatal e as infecções congênitas são as condições mais prevalentes que levam as crianças a apresentar deficit mental. Distúrbios de linguagem, hiperatividade e transtornos emocionais não são facilmente diagnosticados antes dos três ou quatro anos de idade. Distúrbios de aprendizagem raramente são identificados antes do ingresso da criança na escola. • Inúmeras experiências demonstram que a estimulação nos primeiros anos de vida, para crianças com atraso no desenvolvimento já estabelecido ou naquelas com risco de atraso, melhora seu desempenho, devendo, portanto, seu início ser incentivado o mais precocemente possível. Dados de avaliação Impressão diagnóstica Conduta Perímetro cefálico < -2 escores z ou > +2 escores z. Presença de 3 ou mais alterações fenotípicas ou ausência de um ou mais marcos para a faixa etária anterior. Provável atraso no desenvolvimento Referir para avaliação neuropsicomotora Ausência de um ou mais marcos do desenvolvimento para a sua faixa etária Alerta para o desenvolvimento Orientar a mãe/cuidador sobre a estimulação da criança. Marcar consulta de retorno em 30 dias. Dados de avaliação Impressão diagnóstica Conduta Todos os marcos para o desenvolvimento estão presentes, mas existem um ou mais fatores de risco. Desenvolvimento normal com fatores de risco. Informar a mãe/cuidador sobre os sinais de alerta. Todos os marcos para a faixa etária estão presentes Desenvolvimento normal Elogiar a mãe/cuidador. Orientar a mãe/cuidador para que continue estimulando a criança. FICHA DE ACOMPANHAMENTO- MS TESTE DE TRIAGEM DE DENVER • OBJETIVO: acompanhar o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças de o a 6 anos; • Foi desenvolvida por Willian K. Frankenburg em 1967, na universidade de Colorado; • Os dados obtidos indicam se a criança está progredindo conforme o esperado para a sua idade cronológica TESTE DE TRIAGEM DE DENVER • ESTRUTURA DE APLICAÇÃO • Pessoal-Social: relacionamento com as pessoas e cuidado consigo mesmo (Atividades de Vida Diária – AVD)…; • Motor-adaptativo: coordenação olho-mão, manipulação de objetos pequenos e solução de problemas…; • Linguagem: audição, compreensão e linguagem…; • Motor-grosseiro: sentar, andar e pular…; MATERIAL DE TESTE • lã vermelha, chocalho do cabo fino, lápis vermelho, figuras: gato, cachorro, pássaro e menino, sino, boneca pequena de plástico, bola de tênis, 8 blocos coloridos, copo com boca larga, mamadeira pequena e folha de papel em branco. APLICAÇÃO DO TESTE • Primeira coisa é perguntar a idade da criança para a mãe. Depois traça-se uma linha vertical na idade correspondente a idade da criança a ser avaliada(caso ela seja prematura, necessita-se fazer a correção) e verifica se ela consegue realizar os itens que foram cortados pela linha. • Será marcado P- passou, F- falhou, NO- sem oportunidade, R-recusa RESULTADO • P- Normal: sem atrasos e no máximo 2 alertas (no Denver III não existe mais essa opção de 2 alertas). A criança será reavaliada na próxima consulta. • C- Suspeito: 2 ou mais alertas (no Denver III a partir de I alerta já é suspeito) e/ou mais atrasos , a criança será reavaliada em uma ou duas semanas. • Intestável: recusa em um ou mais itens situados a esquerda da linha da idade. Reavaliar em uma ou duas semanas. ESTUDO DE CASO • Dona Claúdia, levou a sua filha Joana- 6 meses, para a consulta de puericultura na ESF do bairro Dirceu, para a consulta com a enfermagem. No início da consulta mostrou-se preocupada com o peso da sua filha e que a dias está sem eliminação intestinal. • Dados da Ficha da Criança- nasceu 3,200kg, 49 cm, ficou em aleitamento exclusivo por 30 dias, mãe relatou não produzir mais leite, introduzido leite artificial. • Consulta(dia): peso: 9 kg Comp: 67 cm Exame físico: dor abdominal, abdome distendido. • Que perguntas faria a mãe? • Qual o diagnóstico de enfermagem? • Qual seria sua conduta?
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