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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA __ VARA CÍVEL DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ___.
COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
(...), Pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº XXX, sediada à Rua
XXX, nº XXX, Bairro XXX, Munícipio XXX, Estado XXX, CEP: XXX, , por meio de
sua Advogada e bastante Procuradora, com endereço à Rua XXX, nº XXX, Bairro
XXX, Município XXX, Estado XXX, CEP: XXX, onde recebe intimações, vem,
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL cumulada com PEDIDO
DE TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA, com fulcro no artigo 38, da
Lei 6.830 e artigo 300 do Código de Processo Civil
Em face de UNIÃO FEDERAL, Pessoa Jurídica de direito público, com sede à Rua
XXX, nº XXX, Bairro XXX, Município XXX, Estado XXX, CEP: XXX, representado
pela Procuradoria da Fazenda Nacional, pelos motivos de fato e direitos a seguir
aduzidos.
1) DOS FATOS
No ano de 2005, mais precisamente no mês de Agosto, a empresa
requerente declarou os impostos, todavia, deixou de recolher o IPI incidente sobre a
saída de produtos industrializados vendidos.
Em razão do não recolhimento do IPI por parte da empresa autora, a Receita
Federal do Brasil, em Julho de 2013, constitui o crédito tributário devido através de
Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM). Em Outubro de 2013 a Procuradoria
da Fazenda Nacional notificou a empresa autora para pagar o crédito ou impugnar a
cobrança.
Não tendo havido pagamento do crédito ou impugnação pelo contribuinte à
época, em Janeiro de 2014 todos os valores referentes à falta de recolhimento do
IPI foram inscritos em dívida ativa.
Pois bem, a existência de dívida ativa em nome da empresa autora está lhe
impedindo de alcançar a Certidão Negativa de Débito, para fins de apresentar ao
BNDES e obter recursos para financiar a compra de máquinas mais modernas para
sua fábrica.
Atualmente, a empresa encontra-se em grave crise financeira, desencadeada
pela crise econômica que avassala o país, ao passo que, sem a compra do
maquinário e modernização da fábrica, a empresa estará em situação difícil, sendo
que, a não realização do investimento acarretará na demissão em massa dos
funcionários, uma vez que a produção restará afetada.
Desta forma, sendo imprescindível que a empresa alcance a Certidão
Negativa de Débito, apresenta-se a presente ação, para fins de desconstituir o
débito tributário inscrito em dívida ativa.
2) DO DIREITO
O débito de crédito tributário lançado em dívida ativa pela Fazenda Pública
Nacional não poderá ser cobrado da empresa autora, uma vez que o direito de
constituir o referido crédito decaiu, conforme termos do artigo 173 do Código
Tributário Nacional, in verbis:
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Conforme discorrido acima, em Agosto de 2005 a empresa autora deixou de
recolher o IPI incidente incidente sobre a saída de produtos industrializados
vendidos.
Ocorre que, a Receita Federal do Brasil constituiu o crédito tributário devido,
através de Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM),ou seja, cerca de 7 anos
após o não recolhimento pela empresa em 2005.Não obstante, em Janeiro de 2014,
inscreveu os valores, referentes ao não recolhimento do IPI pela empresa em 2005,
em dívida ativa.
Contudo, conforme artigo supramencionado, não há dúvidas que o direito da
Fazendo Pública Nacional para constituir o crédito tributário decaiu, uma vez que a
constituição do débito se deu após transcorridos o prazo de 5 (cinco) anos contados
desde o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ser
efetuado (Art. 173, I).
Nesta toada, conforme argumentos acima expostos, deverá ser reconhecida
a decadência do direito, com a consequente desconstituição do crédito tributário
constituído através de Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM) e a anulação do
ato administrativo de lançamento da dívida ativa, eis que extrapolado o prazo legal
de 5 anos para constituição do crédito.
Desta feita, REQUER o reconhecimento da decadência do direito para
constituir crédito tributário, bem como, a desconstituição do crédito tributário
constituído através de Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM) e a anulação do
ato administrativo de lançamento da dívida ativa.
3) DA TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA
Conforme preceitua o artigo 300 do Código de Processo Civil, a tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Pois bem, a probabilidade do direito está devidamente demonstrada pela
empresa autora, havendo verossimilhança da alegação ante a clara violação do
artigo 173, I do Código Tributário Nacional por parte da Fazenda Pública Nacional.
O perigo de dano também restou comprovado, uma vez que a empresa
autora vem sendo impedida de conseguir recursos junto ao BNDES para financiar a
compra de maquinário modernos para suas indústrias e modernizar seus serviços.
É de ressaltar novamente que a não modernização das indústrias acarretará
em dano severo a empresa, que já vem em grave crise financeira ocorrida em
razão da crise econômica de assola o país, portanto, a não realização do
investimento acarretará na demissão em massa dos funcionários, uma vez que a
produção restará afetada.
Desta feita, estando demonstrada a presença dos requisitos necessários à
concessão da tutela de urgência, requer a concessão da referida tutela, com a
suspensão da exigibilidade do crédito tributário nos termos do artigo 151, V do
Código Tributário Nacional.
4) DOS PEDIDOS
Pelo acima exposto, REQUER:
a) Seja concedido liminarmente o pedido de Tutela Antecipada, de
acordo com o artigo 300 do CPC, com a suspensão da exigência do
crédito tributário nos termos do artigo 151, V do CTN;
b) O reconhecimento da decadência do direito de constituir do crédito
tributário em relação aos valores decorrentes do não recolhimento do
IPI no ano de 2005, eis que extrapolado o prazo legal de 5 anos para
constituição do crédito;
c) A desconstituição do crédito tributário constituído através do Auto de
Infração e Imposição de Multa (AIIM) e a anulação do ato
administrativo de lançamento da dívida ativa;
d) A emissão da Certidão Negativa de Débito;
e) Seja a União Federal citada, na pessoa da Procuradoria da Fazenda
Nacional, para que, querendo, apresente contestação sob pena de
revelia;
f) A condenação da requerida em custas e honorários advocatícios em
favor do patrono da parte autora, conforme artigo 85 do CPC;
g) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos;
h) Em atenção ao artigo 334, § 5º do CPC, a empresa autora manifesta
que não possui interesse na autocomposição.
Dá-se a causa o valor de R$ …
Nestes Termos,
Requer Deferimento.
Local, data
Advogado OAB/UF ...

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