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Questões da Aula - Unidade II Estudos Disciplinares IV

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1 
 
 
_______________________ 
 
Estudos Disciplinares 
Formação Específica 
 
 
 
 
Prof. Me. Maurício Cassar 
 
2 
 
Algumas dicas para análise de questões e situações-problema: 
 
Observe a questão como um todo  Quais são os assuntos que ela trata? 
Questões com texto grande  Primeiro, entenda o que se pede como 
resposta. 
Questões com gráficos e tabelas  Que informações relevantes eles 
apresentam?  O que se pede como resposta? 
Leitura cuidadosa da questão  Interpretação do que trata e do que se 
pede nas alternativas. 
Confie em sua primeira impressão sobre as respostas. Use seu 
conhecimento teórico com tranquilidade. 
Descarte as alternativas que identificar como incorretas. A primeira 
impressão ajuda. 
Em uma prova ou concurso, não perca tempo demais em uma questão. 
Marque a questão para retorno posterior, caso haja tempo para isso. 
Respostas discursivas (redação)  Defina aquilo que se pede e direcione 
seu texto para apresentar os conteúdos solicitados. Respostas muito 
objetivas podem ser pobres, e respostas muito longas podem ser prolixas 
(exageradas e sem foco). 
 
Vamos para a prática 
 
 
https://pixabay.com/pt/illustrations/ 
palavras-chave-anual-relat%c3%b3rio-2442435/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Questão 10 
Metrologia. Confiabilidade (T1. Q8) 
 
Cada organização, de acordo com a sua política, seus objetivos e suas 
metas desenhadas para monitoramento, define indicadores que melhor 
traduzem o desempenho de seus negócios. Ilustra esse preceito a situação 
hipotética descrita a seguir. 
Uma indústria de canetas produz, em média, 400 canetas por hora, e, em 
determinado mês, o controle de qualidade identificou 25 canetas com 
dimensões acima do limite superior especificado e 60 canetas com 
dimensões abaixo do limite inferior especificado. Nessa situação, o 
indicador adequado para o acompanhamento e melhoria contínua da 
produção é: 
 
a) A devolução dos produtos. 
b) A produtividade. 
c) O refugo interno. 
d) O absenteísmo. 
e) A rotatividade. 
 
RESPOSTA: C 
 
1. Análise da questão 
 
Métodos quantitativos 
 
A questão tem como tema os métodos quantitativos aplicados à qualidade. 
Ela trata de indicadores para o controle de qualidade na produção. 
Um indicador é um parâmetro que mensura a diferença entre a situação 
desejada e a situação atual. A função do indicador é permitir que um 
processo seja monitorado e que, por meio de seus valores, seja possível 
detectar um problema. Ou seja, um indicador quantifica um processo. 
Um indicador de qualidade representa, de forma quantitativa, a evolução e 
o desempenho da qualidade de um produto ou de um serviço ofertados por 
uma empresa. Ele indica a eficácia com que o processo atende às 
necessidades de seus clientes. 
 
2. Análise das alternativas 
 
A – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O controle da devolução dos produtos é um indicador de 
qualidade que mede a insatisfação do cliente. Não é adequado entregar ao 
cliente produtos com defeitos; o controle da qualidade deve ser feito na 
empresa. Assim, o indicador a ser usado deve utilizar dados da produção. 
 
B – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A produtividade indica a capacidade de produzir e não a 
quantidade de produtos não conformes. 
4 
 
 
C – Alternativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A medida do refugo interno pode ser usada como 
indicador da qualidade de produção dessas canetas, pois serão 
encontradas, no refugo, aquelas que não estiverem dentro dos limites 
especificados. 
 
D – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O absenteísmo não é um indicador de produção nem de 
qualidade. 
 
E – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A alternativa não especifica a rotatividade. De qualquer 
forma, trocas de equipamentos e de pessoal não são indicadores de 
qualidade de produção. 
 
3. Indicações bibliográficas 
 
 CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração da produção e 
operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: 
Atlas, 2017. 
 LUSTOSA, L. et al. Planejamento e controle da produção. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2008. 
 PARANHOS FILHO, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: IBPEX, 
2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Questão 11 
Métodos Quantitativos – Confiabilidade de um sistema (T2. Q1) 
 
Considerando um sistema como um conjunto de componentes interagindo 
entre si, cada um com sua respectiva confiabilidade, pode-se determinar a 
confiabilidade do sistema como um todo. A figura a seguir representa um 
sistema S, formado pelos componentes A, B e C – ligados em série – com 
confiabilidades de, respectivamente, 0,50, 0,40, e 0,30. 
 
 
 
Com base nesses dados, verifica-se que a confiabilidade do sistema S é 
de: 
 
a) 0,06. 
b) 0,20. 
c) 0,40. 
d) 0,80. 
e) 1,20. 
 
RESPOSTA: A 
 
1. Análise da questão 
 
Confiabilidade de um sistema linear 
 
O objetivo da questão é verificar se o estudante sabe que a confiabilidade 
de um sistema linear, em que as operações são sequenciais, corresponde 
ao produto das confiabilidades das operações. Ou seja, se um sistema é 
composto por duas operações sequenciais com confiabilidade (Co) de 70% 
(0,70) cada uma, a confiabilidade do sistema (Cs) é igual a 49% (0,49), pois: 
49,0
70,070,0



Cs
Cs
CoCoCs
 
 
2. Análise das alternativas 
 
A – Alternativa correta. 
6 
 
JUSTIFICATIVA. Como o sistema é sequencial e, nesse caso, a 
confiabilidade é igual ao produto entre as confiabilidades das partes, temos: 
 
30,040,050,0 

Cs
CCCCs CBA
 
 
06,0Cs 
 
B – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A alternativa apresenta o produto das confiabilidades dos 
componentes A e B. 
 
C – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A alternativa apresenta a confiabilidade do componente 
B. 
 
D – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A alternativa apresenta a soma das confiabilidades dos 
componentes A e C. 
 
E – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A alternativa apresenta a soma das confiabilidades dos 
componentes A, B e C. Outra forma de verificar que a alternativa é incorreta 
é observar que não pode haver confiabilidade maior do que 100% (1,00). 
 
3. Indicações bibliográficas 
 
 FOGLIATTO, F. S.; DUARTE, J. L. S. Confiabilidade e manutenção 
industrial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
 PINTO, A. K.; LAFRAIA, J. R. B. Gestão estratégica e confiabilidade. 
Rio de Janeiro: Qualitmark, 2002. 
 
 
VOLTAR PARA A APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Questão 12 
Estilos de Liderança e Gestão de Projetos (T2. Q6) 
 
“O gerente de projetos é o centro em torno do qual giram todas as 
atividades; o elo entre os stakeholders internos e externos, ou seja, das 
partes interessadas internas e externas ao projeto; o regulador do 
progresso, velocidade, qualidade e custo; o comunicador, motivador e 
negociador do projeto; o controlador de finanças e outros recursos. 
Os projetos não dispõem de tempo ilimitado, logo, o gerente não pode ser 
desenvolvido no cargo.” 
 
Fonte: Adaptado de: KEELLING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. 5. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2008. 
 
A partir do texto acima e considerando a teoria X e a teoria Y, de Douglas 
McGregor, assinale a opção acerca do estilo de gestão que o gerente de 
projetos deve adotar, desconsideradas as características de personalidade. 
 
a) Estilo consultivo: alinhado à teoria Y, com restrições aos pressupostos 
do conceito de homem social, da Teoria das Relações Humanas, e 
justificado pelos conhecimentos e experiência do gestor. 
b) Estilo controlador: sem alinhamento à teoria X e à teoria Y, mas 
justificado pelos trade-offs do projeto, ou seja, das decisões que 
compreendem o lado positivo e o lado negativo das escolhas que o gestor 
tem de fazer. 
c) Estilo autoritário coercitivo: totalmente alinhado à teoria X e aos 
pressupostos do conceito de Homo economicus,da Teoria Clássica da 
Administração, e justificado pela necessidade de lidar com as pressões 
inerentes a um projeto. 
d) Estilo autoritário benevolente: alinhado à teoria X, porém mais 
condescendente e menos rígido, e aos pressupostos do conceito de Homo 
economicus, da Teoria Clássica da Administração, e justificado pela 
necessidade de se negociar com a equipe e as partes interessadas 
externas ao projeto. 
e) Estilo participativo: alinhado à teoria Y e aos pressupostos do conceito 
de homem social, da Teoria das Relações Humanas, e justificado pela 
necessidade de qualificação dos membros que compõem a equipe de 
projetos, o que permite o compartilhamento de autoridades e 
responsabilidades. 
 
RESPOSTA: E 
 
1. Análise da questão 
 
Estilos de gestão e de liderança 
 
A questão trata dos estilos de gestão e de liderança e da sua relação com 
as teorias X e Y, de Douglas McGregor. 
8 
 
Em relação às teorias de McGregor, o estudante deve saber que, na teoria 
X, os gerentes acreditam que seus subordinados são incompetentes e 
devem ser controlados a todo momento. Na teoria Y, os gerentes acreditam 
que as pessoas procuram fazer bem-feito porque isso lhes dá prazer. 
Na teoria X, o gestor é o tomador de decisão, e a equipe é quem executa 
aquilo que o gestor ordena. Na teoria Y, o gestor é participativo, compartilha 
as informações entre os membros da equipe, e as decisões são tomadas 
pelo grupo. 
Há de se ressaltar que, para a maioria dos autores, o gerente de projetos é 
líder e motivador do pessoal do projeto. Suas principais características são 
personalidade forte, tolerância, inteligência, espírito de independência, 
habilidade no ramo de trabalho do projeto, habilidade para dirigir e delegar 
trabalho, tino comercial, energia e persistência. 
 
2. Análise das alternativas 
 
A – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O estilo esperado para um gestor de projetos é a liderança 
motivacional. Considerando que o gestor de um projeto deve ter habilidade 
no ramo do projeto, ele deve compartilhar o projeto e dele participar com 
seus liderados. 
 
B – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O estilo controlador está atrelado à teoria X. 
 
C – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O estilo autoritário coercitivo não se justifica pelas tensões 
e pressões inerentes a um projeto. O gestor de um projeto deve ser líder e 
motivador. 
 
D – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O fato de a maioria dos autores acreditar que uma das 
características de um gestor de projetos é ter personalidade forte, mas 
aliada à tolerância, não indica que seu estilo deva ser autoritário. O gestor 
de um projeto deve ser motivador de seus liderados. 
 
E – Alternativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O gestor de um projeto deve ser líder e motivador de seus 
liderados e ter personalidade forte, mas aliada à tolerância. Esse 
profissional deve ter inteligência, espírito de independência, desenvoltura 
no ramo de trabalho do projeto e habilidade para dirigir o trabalho e também 
delegá-lo quando necessário. 
 
3. Indicações bibliográficas 
 
9 
 
 DINSMORE, P. C.; CAVALIERI, A. (org.) Como se tornar um profissional 
em gerenciamento de projetos: livro-base de preparação para certificação 
PMP© – Project Management. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009. 
 KEELLING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: 
Saraiva, 2002. 
 MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar ideias 
em resultados. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Questão 13 
Normas, comunicação e o Sistema de Gestão da Qualidade (T2. Q10) 
 
“Em um sistema de gestão da qualidade eficiente, todos devem estar a par 
do que acontece, e cabe à direção estabelecer um processo de 
comunicação. O sucesso de uma organização cuja gestão é embasada na 
qualidade depende de cada um dos seus colaboradores. Sabendo disso, a 
ISO 9001:2008, no seu requisito 5.5.3 (comunicação interna), solicita que a 
organização estabeleça um processo de comunicação eficiente. A ISO 
9001:2008 descreve ainda que a alta direção deve assegurar que sejam 
estabelecidos, na organização, os processos de comunicação apropriados 
e que seja realizada a comunicação relativa à eficácia do sistema de gestão 
da qualidade. 
A comunicação é o ato ou efeito de comunicar-se, de emitir, transmitir e 
receber mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionados, 
quer por meio da linguagem falada ou escrita, quer por meio de outros 
sinais, signos ou símbolos, aparelhamento técnico especializado, sonoro 
e/ou visual. É a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, de 
conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas.” 
 
Fonte: Adaptado de: http://www.academiaplatonica.com.br. Acesso em: 18 jul. 2015. 
 
Considerando as informações apresentadas, relativas à comunicação em 
um sistema de gestão da qualidade, avalie as afirmativas a seguir. 
 
I. É preciso que a direção da organização estabeleça um processo de 
comunicação com todos os colaboradores sobre a eficácia do sistema de 
gestão da qualidade e crie um canal de comunicação, para que os 
colaboradores enviem seus recados, dúvidas e sugestões à direção. 
II. Comunicação é a capacidade de trocar ou discutir ideias, dialogar e 
conversar, permitindo que a direção da organização e os colaboradores 
compartilhem, em um mesmo ambiente de discussão, o sistema de gestão 
da qualidade. 
III. A comunicação prescinde de registros internos e externos para a sua 
aplicação à gestão da qualidade. 
IV. Um processo de comunicação interna efetivo, em todos os níveis 
hierárquicos da organização, independe da atuação dos líderes. 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) III e IV. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
11 
 
RESPOSTA: A 
 
1. Análise da questão 
 
Comunicação empresarial 
 
O tema da questão é a comunicação empresarial, da qual fazem parte os 
modos com que a informação e a cultura circulam pela empresa. 
A comunicação empresarial está calcada em três pilares: o que se deseja 
transmitir, como é feita essa transmissão e quais são os atores nela 
envolvidos (emissor e receptor da mensagem). 
Embora tentemos nos expressar claramente, usando o código adequado, 
nem sempre conseguimos estabelecer uma comunicação real e efetiva. 
Isso acontece porque, em cada etapa do processo, existe a possibilidade 
de novas interpretações e de erros que podem afetar o objetivo inicial da 
comunicação. 
Um dos fatores diferenciadores das organizações é a capacidade de ouvir, 
observar e sentir preocupações e tendências. Deve-se ter em conta que 
essas capacidades possibilitam a agregação de valor à organização. 
A ISO 9001:2008, que normaliza os sistemas de gestão da qualidade, 
prevê, no item 5.5.3, que a alta direção da empresa deve assegurar que 
sejam estabelecidos, na organização, os processos de comunicação 
apropriados e que seja realizada a comunicação relativa à eficácia do 
sistema de gestão da qualidade. 
 
2. Análise das afirmativas 
 
I – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Para atender às exigências da ISO 9001:2008, a alta 
direção da empresa deve estabelecer os processos de comunicação interna 
apropriados. 
 
II – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A comunicação empresarial é a capacidade de transmitir 
ideias em uma organização. Essa transmissão (e, portanto, discussão) 
pode ser executada em todos os níveis hierárquicos da empresa. 
 
III – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A ISO 9001:2008 prevê que todos os processos tenham 
o registro apropriado. 
 
IV – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A ISO 9001:2008 indica que a alta direção da empresa 
deve assegurar que sejam estabelecidos, na organização, os processos de 
comunicação apropriados. 
 
3. Indicações bibliográficas 
 
 ASCHOFF, A. Implementando uma comunicação estratégica nas 
empresas. Disponível em:http://blog.safetec.com.br/comunicacao/comunicacao-estrategica-nas-
empresas/. Acesso em: 30 ago. 2017. 
12 
 
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 
ISO 9001:2015: Sistemas de gestão da qualidade: requisitos. Rio de 
Janeiro: ABNT, 2015. 
 BUENO, W.C. Comunicação empresarial: políticas e estratégias. São 
Paulo: Saraiva, 2013. 
 MARTINUZZO, J. A. Seis questões fundamentais da comunicação 
organizacional estratégica em rede. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013. 
 PEREIRA, M. J. S. Comunicação estratégica no contexto 
organizacional. Disponível em: www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/ric/article/download/7480/10592. Acesso em: 
30 ago. 2017. 
 PRADOS, T. O processo comunicativo e seus elementos. Disponível 
em: http://slideplayer.com.br/slide/1239241/. Acesso em: 16 nov. 2016. 
 STACHESKI, D. R. Comunicação empresarial e correspondência. 
Curitiba: IESDE, 2012. 
 
VOLTAR PARA A APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Questão 14 
NBR 14.280 – Saúde, segurança e QVT (T3. Q5) 
 
“O gestor de qualidade, ao assessorar uma empresa na implantação e 
execução da política de saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho, 
deve sempre procurar indicadores que traduzam o desempenho da 
empresa. Como indicadores de desempenho, a ABNT NBR 14.280 
apresenta a Taxa de Frequência de Acidente com Afastamento (TFACA) e 
sem Afastamento (TFASA), a Taxa de Gravidade (TG) e o indicador Horas-
Homem de Exposição ao Risco de Acidente (HHERA).” 
 
Fonte: Adaptado de: Associação Brasileira de Normas Técnicas: ABNT. NBR 14.280. Rio 
de Janeiro, 2001. 
 
Os gráficos a seguir expressam o desempenho de uma empresa, de 2007 
a 2014, de acordo com os indicadores apresentados na ABNT NBR 14.280. 
 
 
 
14 
 
 
 
 
A partir dos gráficos apresentados, avalie as afirmativas a seguir. 
 
I. De acordo com o indicador TFACA, o desempenho da empresa 
decresceu, entre 2007 e 2014, aproximadamente 84%, o que representa 
piora desse indicador. 
II. De acordo com o indicador TFASA, o desempenho da empresa 
decresceu, entre 2007 e 2014, aproximadamente 60%, o que representa 
piora desse indicador. 
III. De acordo com o indicador TG, o desempenho da empresa apresentou 
melhoria, entre 2007 e 2014, de aproximadamente 80%. 
IV. De acordo com os indicadores TFACA, TFASA, TG e HHERA, entre 
2007 e 2014, a política de saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho 
adotada pela empresa obteve bons resultados. 
15 
 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
a) I e III. 
b) II e IV. 
c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) I, II e IV. 
 
RESPOSTA: C 
 
 
Recomendações para a resposta: 
 
- Este exercício se baseia na interpretação dos gráficos 
apresentados. Compreender o sentido de favorabilidade de cada indicador 
permite a identificação da validade de cada alternativa. 
- Não é necessário conhecer o conteúdo específico da norma. Ele é 
apresentado no enunciado. 
 
 
1. Análise da questão 
 
NBR 14280:2001 
 
O pano de fundo da questão é a NBR 14280:2001, que fixa critérios para o 
registro, a comunicação, a estatística, a investigação e a análise de 
acidentes do trabalho, de suas causas e consequências, em quaisquer 
atividades laborativas. 
A finalidade da NBR 14280:2001 é identificar e registrar fatos fundamentais 
relacionados aos acidentes do trabalho, de modo a proporcionar meios de 
orientação para os esforços prevencionistas, sem indicar medidas 
corretivas. 
O exame mais profundo da questão, entretanto, mostra que ela trata da 
análise e da interpretação de gráficos. 
 
2. Análise das afirmativas 
 
I – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O indicador TFACA mostra que a taxa de afastamentos 
em 2007 era igual a 5 e que, em 2014, era ligeiramente menor do que 1, 
como pode ser observado na figura 1. Ou seja, a taxa em 2014 era 
aproximadamente 1/5  %202,051 
 
da existente em 2007. Isso 
significa que houve aumento de desempenho da empresa de 
aproximadamente 80%. 
 
16 
 
 
 
 
Figura 1. Indicador TFACA. 
 
II – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O indicador TFASA mostra que a taxa de afastamentos 
em 2007 era pouco superior a 25 e que, em 2014, era igual a 5, como pode 
ser visto na figura 2. Isso indica que a taxa em 2014 era aproximadamente 
5/25  %202,051255 
 
da existente em 2007 e que houve aumento 
de desempenho da empresa de aproximadamente 80%. 
 
 
 
Figura 2. Indicador TFASA. 
 
III – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O indicador TG mostra que a taxa de gravidade em 2007 
era igual a 1250, em que, em 2014, era igual a 50, como pode ser visto na 
figura 3. Isso indica que a taxa em 2014 era aproximadamente 50/1250 
 %404,0125050 
 
da existente em 2007 e que houve aumento de 
desempenho da empresa de aproximadamente 96%. 
17 
 
 
 
Figura 3. Indicador TG. 
 
IV – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Os indicadores TFACA, TFASA e TG mostram que as 
taxas de afastamento e a taxa de gravidade dos acidentes de trabalho 
apresentaram redução entre 2007 e 2014. Isso exibe a melhoria de 
desempenho no que diz respeito à segurança e à qualidade de vida no 
trabalho. O índice HHERA mostra que houve aumento significativo na 
quantidade de horas de exposição ao risco de acidentes entre 2007 e 2014. 
Ou seja, houve maior exposição e menor quantidade de acidentes de 
trabalho, sinalizando que são bons os resultados obtidos pela política de 
saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho adotada pela empresa. 
 
3. Indicação bibliográfica 
 
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 
14280 – Cadastro de acidente do trabalho – Procedimento e classificação. 
Rio de janeiro, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Questão 15 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e NR-9 (T. Q) 
 
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), previsto na 
Norma Regulamentadora n. 9 (NR-9), visa à preservação da saúde e da 
integridade dos trabalhadores, por meio de antecipação, reconhecimento, 
avaliação e consequente controle de riscos ambientais existentes ou que 
venham a existir no ambiente de trabalho, considerando-se a proteção do 
meio ambiente e dos recursos naturais. 
No que concerne ao PPRA, previsto na NR-9, avalie as afirmativas a seguir. 
 
I. O PPRA deve ser elaborado e implementado pelas empresas privadas 
e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem 
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que contratem 
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou por 
estatutos próprios. 
II. O PPRA deve estar articulado com o disposto nas demais Normas 
Regulamentadoras, em especial com a NR-7, que estabelece o Programa 
de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). 
III. O PPRA deve considerar os seguintes riscos ambientais: presença de 
agentes físicos, químicos e biológicos nos ambientes de trabalho, que, dada 
a natureza das atividades – concentração, intensidade e tempo de 
exposição a tais agentes –, são capazes de causar danos à saúde do 
trabalhador. 
IV. O PPRA deve ser mantido pelo empregador ou instituição por um 
período mínimo de 20 anos, como forma de constituir histórico técnico e 
administrativo do seu desenvolvimento. 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV. 
 
RESPOSTA: E 
 
1. Análise da questão 
 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) 
 
19 
 
A Norma Regulamentadora NR-9 prevê que as ações do Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) devem ser desenvolvidas no 
âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do 
empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo que sua 
abrangência e sua profundidade são dependentes das características dos 
riscos e das necessidades de controle. 
O PPRA visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores 
pormeio da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do 
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que 
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção do 
meio ambiente e dos recursos naturais. Nesse contexto, consideram-se os 
riscos ambientais (agentes químicos, físicos, biológicos e ergonômicos) e 
os riscos de acidentes de trabalho. 
Para responder à pergunta, o estudante precisa saber que o PPRA é parte 
integrante de um conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo 
da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo 
estar articulado com o disposto nas demais normas regulamentadoras, em 
especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO), previsto na NR-7. Deve saber também que item 9.3.8 da NR-9, 
que trata do registro dos dados, prevê que os dados sejam mantidos pelo 
período mínimo de 20 (vinte) anos. 
 
2. Análise das afirmativas 
 
I – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O PPRA deve ser elaborado e implantado pelas empresas 
em que a atividade possa estar ou vir a estar sob risco pela ação de agentes 
químicos, físicos, biológicos e ergonômicos e por possíveis acidentes de 
trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos 
recursos naturais. 
 
II – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo de 
iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade 
dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais 
normas regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), previsto na NR-7. 
 
III – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. No PPRA, são considerados os riscos ambientais 
(agentes químicos, físicos, biológicos e ergonômicos) e os riscos de 
acidentes de trabalho. 
 
IV – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O item 9.3.8 da NR-9, que trata do registro dos dados, 
prevê que os dados sejam mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) 
anos. 
 
3. Indicações bibliográficas 
 
 BRASIL. NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 
Disponível em: 
20 
 
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR9.pdf. Acesso em: 
26 out. 2017. 
 GUIA TRABALHISTA. NR 9 – Norma Regulamentadora 9 – Programa 
de Prevenção de Riscos Ambientais. Disponível em: 
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr9.htm. Acesso em: 26 out. 
2017. 
 
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21 
 
Questão 16 
Produção Enxuta (Lean) (T6. Q8) 
 
 
A Produção Lean, também conhecida como Lean Manufacturing ou 
Sistema Toyota de Produção, tem como objetivo fornecer produtos e 
serviços da mais alta qualidade e com o menor custo, dentro do menor 
tempo, por meio da contínua eliminação dos desperdícios, conforme 
apresentado na figura a seguir. O poder desse sistema está no constante 
reforço de seus conceitos centrais e no envolvimento de sua equipe. 
 
 
Fonte: Adaptado de: DENNIS, P. Produção Lean simplificada: um guia para entender o 
sistema de produção mais poderoso do mundo. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 
 
A partir das informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a 
relação proposta entre elas. 
 
I. A implementação de um padrão de produção conforme o Sistema Lean, 
que evite paradas e atrasos constantes na linha de produção, requer 
algumas condições como takt time, sequência de trabalho e estoques em 
processo. 
PORQUE 
II. O trabalho padronizado visa garantir a estabilidade dos processos, o 
que permite avaliar a situação atual e identificar problemas de forma 
simples e com baixo custo, com vistas à implementação de melhorias e a 
um aprendizado organizacional. 
22 
 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa 
correta da I. 
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma 
justificativa correta da I. 
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. 
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 
RESPOSTA: B 
 
 
1. Análise da questão 
 
Produção enxuta 
 
O assunto tratado na questão é a produção enxuta (lean manufacturing), 
que é uma filosofia de gestão da produção focada na eficiência dos 
processos, ou seja, o objetivo é gastar menos para produzir apenas com o 
necessário e entregar o máximo de valor ao cliente. A ideia é um sistema 
produtivo melhor, mais barato e mais ágil: para isso, todos os desperdícios 
devem ser identificados e eliminados. 
O pensamento lean se baseia em um conjunto de princípios que eliminam 
todos os desperdícios e visam a simplificar a forma de a organização 
produzir e entregar valor aos clientes. Os princípios são: 
 
 foco no cliente; 
 definição de valores para o cliente; 
 definição das cadeias de valor; 
 produção puxada; 
 melhoria contínua; 
 inovação. 
 
2. Análise das asserções 
 
I - Asserção verdadeira. 
JUSTIFICATIVA. O sistema lean prevê que não existam desperdícios. Um 
desperdício, muitas vezes presente nas linhas de produção, é o desperdício 
de tempo. Operações que atrasam por falta de componentes causam uma 
onda que se propaga por toda a linha. Isso significa que a determinação do 
takt time (tempo em que se deve produzir uma peça ou um produto), bem 
como qual deve ser a sequência de produção e quais devem ser os 
estoques intermediários (se devem existir), é condição primordial para que 
não haja desperdícios. 
23 
 
 
 
 
II - Asserção verdadeira. 
JUSTIFICATIVA. O sistema lean prevê que não existam desperdícios. Isso 
significa que as tarefas são estabelecidas e organizadas de maneira a 
produzir no menor tempo e com o menor custo. 
 
Relação entre as asserções. A segunda asserção não é uma justificativa da 
primeira. Pode-se entender a segunda asserção como uma 
complementação da primeira. 
 
3. Indicações bibliográficas 
 
● JUSTA, M. Gestão da mudança & lean manufacturing. São Paulo: 
APPRIS, 2016. 
● NETTO, R. 5 princípios do Lean Manufacturing para uma indústria (na 
prática). Disponível em: https://www.nomus.com.br/blog-
industrial/principios-do-lean-manufacturing/. Acesso em: 24 jan. 2022. 
● PEREIRA, C. A. S. Lean manufacturing: aplicação do conceito a células 
de trabalho. Disponível em: 
https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/1921/1/LEAN%20 
MANUFACTURING.pdf. Acesso em: 24 jan. 2022. 
● TOTVS. Lean manufacturing: por que implementar na sua indústria? 
Disponível em: https://www.totvs.com/blog/gestao-industrial/lean-
manufacturing/. Acesso em: 24 jan. 2022. 
● TUBINO, D. F. Manufatura enxuta como estratégia de produção: a 
chave para a produtividade industrial. São Paulo: Atlas, 2015. 
 
 
 
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24 
 
Questão 17 
Decisões estratégicas de investimento a partir da análise de custos (log 
T7.Q2) 
 
Um comprador que trabalha em uma fábrica de componentes de 
computador necessita atender a um pedido de 10.000 espaçadores — 
peças utilizadas em embalagens —, que poderão ser produzidos 
internamente ou comprados de um fornecedor que apresente a melhor 
proposta. Na tabela a seguir, mostram-se as condições que estão sob 
análise desse comprador. 
 
Opção 
Custo fixo 
(R$/pedido) 
Custo variável 
(R$/unidade) 
Fabricar 2.000,00 0,89 
Comprar de A 1.500,00 1,05 
Comprar de B 1.750,00 1,00 
 
Nessa situação, o comprador deve optar por: 
 
a) Avaliar o custo total e comprar do fornecedor A. 
b) Avaliar o custo total e comprar do fornecedor B. 
c) Avaliar o custo total e comprar no menor custo fixo. 
d) Avaliar o custo total e comprar no custo variável intermediário. 
e) Avaliar o custo total da operação de suprimentos e fabricar 
internamente. 
 
RESPOSTA: E 
 
1. Análise da questão 
 
Determinação de custos 
 
O primeiro passoá a análise dos custos para cada opção estratégica, por 
meio do cálculo do custo total, que é o resultado da soma entre o custo 
variável e o custo fixo. A decisão nesse caso está estruturada somente na 
opção de menor custo total. 
 
 
25 
 
2. Resolução da questão 
 
O problema informa que o número de espaçadores (ne) é 10.000. Informa, 
também o custo variável (u) e o custo fixo (f) em cada opção. 
O custo total de cada opção (C) é igual à soma entre o custo fixo e o 
resultado do produto entre o custo variável e o número de espaçadores. A 
tabela 1 mostra o custo total em cada opção. 
 
Tabela 1. Custo total em cada opção. 
 
 
Na tabela 1, observa-se que a opção “Fabricar” é a que apresenta o menor 
custo, seguida da opção “Comprar de B”. A opção ”Comprar de A” é a que 
apresenta o maior custo. 
Isso significa que, após a avaliação dos custos, a melhor opção é “Fabricar”. 
 
 
3. Indicações bibliográficas 
 
● ANGELO, C. F. de. Custos dos produtos e formação de preços. São 
Paulo: Saint Paul, 2011. 
● FERREIRA, D. Tipos de custos. Disponível em: 
http://contabeissemsegredos.com/tipos-de-custos/. Acesso em: 30 mar. 
2021. 
● SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS 
EMPRESAS – SEBRAE. Gestão de custos: como ter um bom controle 
financeiro. Disponível em: 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/gestao-de-custos-
como-ter-um-bom-controle-
financeiro,890c9733dedbc410VgnVCM1000003b74010aRCRD?gclid=Cj0
KC 
QjwsYb0BRCOARIsAHbLPhF6pg4BHOiEguGMFjEvTG3hOJtihkgyWeHE
Q5S4yIiQgKN70ApmxmwaAhhmEALw_wcB. Acesso em: 30 mar. 2021. 
● YANASE, J. Custos e formação de preços. São Paulo: Trevisan, 2018. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Questão 18 
Qualidade em processos – análise de processos e redesenho (pger T6. Q6) 
 
 
Conhecida por ter os melhores mecânicos de veículos da cidade, uma 
empresa de serviços automotivos estabelecida no mercado há mais de 
quinze anos, conta com uma equipe de quinze pessoas: o proprietário, uma 
secretária e treze mecânicos. 
Desejando melhorar o processo de atendimento ao cliente, a empresa 
contratou consultoria especializada para identificar possíveis erros em seus 
processos, pois o movimento diminuiu nos últimos anos, sendo a maioria 
das reclamações recebidas referente aos constantes atrasos nos serviços. 
Após acompanhar as rotinas da empresa, a consultoria chegou à conclusão 
de que havia falhas no processo, conforme segue. 
 
 O fluxograma de atendimento não era seguido na prática; os clientes 
eram atendidos de acordo com o tipo de serviço e o nível de amizade do 
cliente com o proprietário, ignorando a ordem de chegada, o que causou 
desconforto em vários clientes; 
 O orçamento era, usualmente, entregue quando o trabalho já havia sido 
executado, sem prazo preestabelecido. 
 
Considerando a situação hipotética descrita, conclui-se que o redesenho do 
processo organizacional deve: 
 
A. Priorizar as melhorias marginais, por meio da redução de custos e de 
níveis hierárquicos. 
B. Substituir o antigo processo por algo novo, já que a empresa busca saltos 
significativos de desempenho. 
C. Criar vantagens competitivas utilizando inovações nos processos-chave 
do negócio que mais afetam os clientes. 
D. Focar na realização de cursos de capacitação pelo proprietário da 
empresa, já que ele não possui as qualidades necessárias para gerir o 
próprio negócio. 
E. Determinar o que precisa ser feito e como fazê-lo em relação ao 
funcionamento da empresa, ignorando-se o que existe e se concentrando 
no que deveria existir. 
 
RESPOSTA: C 
 
1. Análise da questão 
A questão tem como tema a gestão por processos. Para que se possa 
respondê-la, é preciso saber que a abordagem por processos permite a 
melhor especificação do trabalho realizado, o desenvolvimento de 
sistemas, a gestão do conhecimento, o redesenho e a melhoria obtida pela 
análise do trabalho realizado, com identificação de oportunidades de 
aperfeiçoamento. 
 
27 
 
 
2. Análise das alternativas 
 
A – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Priorizar melhorias marginais não irá alterar a forma de 
atendimento aos clientes. 
 
B – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Substituir o processo existente por algo novo não significa 
melhora de atendimento ao cliente. Para que o cliente seja satisfeito, é 
necessário que existam processos que garantam na oficina, entre outros 
itens, a conclusão e a apresentação do orçamento para o cliente antes do 
início do serviço no veículo. 
 
C – Alternativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Atender ao cliente é ter profissionalismo e empenhar 
esforços para entender o que ele precisa. Para que se tenha um cliente 
satisfeito, é necessário existir segurança, clareza, objetividade e 
transparência. No momento do atendimento, é fundamental expor as 
informações de forma clara e direta. Isso, com certeza, é um diferencial 
competitivo. 
 
D – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Capacitar o dono da empresa não irá alterar a forma de 
atendimento ao cliente. 
 
E – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Não adianta determinar o que precisa ser feito se não 
existir a consulta ao cliente sobre suas necessidades. 
 
 
3. Indicações bibliográficas 
 
 BRASIL. PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA. SECRETARIA 
JURÍDICA E DE DOCUMENTAÇÃO. Manual de gestão por processos. 
Brasília: MPF/PGR, 2013. 
 
 DUARTE, T. Atendimento ao cliente: Como torná-lo um diferencial 
competitivo. Disponível em: https://satisfacaodeclientes.com/atendimento-
ao-cliente-como diferencial-competitivo/. Acesso em: 21 jun. 2017. 
 
 LOGULLO, F. Os 6 princípios do bom atendimento ao cliente. 
Disponível em: http://controlefinanceiro.granatum.com.br/dicas/os-6-
principios-do-bom-atendimento ao-cliente. Acesso em: 21 jun. 2017. 
 
 PAIM, R. et al. Gestão de processos: pensar, agir e aprender. Porto 
Alegre: Bookman, 2009. 
28 
 
 
 
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