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1 Discente: Sannaly Luiza Vituriano Clemente Sistem� Reprodutor Masculin� - Espermatogênese Durante a fase embrionária do indivíduo, formam-se células germinativas que, nos testículos maduros (puberdade), dão origem a espermatogônias após passarem pelo processo de mitose (divisão celular em que a célula-mãe dá origem a células-filhas com mesmo número de cromossomos). As espermatogônias podem dividir-se e dar origem a outras espermatogônias (espermatogônias do tipo A) ou se dividirem e tornarem-se espermatogônias do tipo B. As espermatogônias do tipo B dividem-se também por mitose e dão origem ao espermatócito primário. O espermatócito, então, entra no processo de meiose, processo de divisão celular que dará origem a células com metade do número de cromossomos da célula-mãe. Ao final da meiose I, os espermatócitos primários passam a ser chamados de espermatócitos secundários e possuem metade do número de cromossomos. Essas células entram em mitose II e dão origem às chamadas espermátides. Um espermatócito primário será responsável, ao final da meiose, pela origem de quatro espermátides, cada uma com 23 cromossomos. Todo esse processo pode ser dividido, portanto, em três etapas: multiplicação, crescimento e maturação. Na multiplicação, temos o aumento do número das espermatogônias. No crescimento, temos a formação dos espermatócitos primários. Na etapa de maturação, temos a ocorrência da meiose e a consequente formação das espermátides. Após formadas, as espermátides entram no processo de espermiogênese, que se caracteriza pelo surgimento de várias mudanças responsáveis pela diferenciação da célula e pela formação do espermatozoide. Na espermiogênese, fase final do processo, as espermátides 1 https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitose.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/meiose.htm 2 sofrem mudanças e formam os espermatozoides dentro dos túbulos seminíferos. Dentre as principais modificações ocorridas, podemos destacar: ● Formação do acrossoma: Essa estrutura forma-se a partir do complexo golgiense e destaca-se pela presença de várias enzimas que ajudarão o espermatozoide a penetrar no ovócito (gameta feminino). ● O núcleo condensa-se e alonga-se. ● Perde-se parte do citoplasma. ● Forma-se o flagelo, responsável pela mobilidade do espermatozoide. Ao final desse processo, temos um espermatozoide com características típicas (cabeça, colo e cauda) que será liberado no interior dos túbulos seminíferos. Os gametas masculinos agora estão prontos para realizar o importante processo de fecundação. - Formação Estrutural do Espermatozóide - Testículos Produz gameta masculino e hormônios como a testeosterona. Está presente em cada lado do saco escrotal e é revestido por túnica vaginal parietal e visceral que tem um espaço potencial com um líquido que permite a movimentação dos testículos. A cápsula túnica ou albugínea circunda o testículo que, internamente, contêm os lóbulos com os túbulos seminíferos que se abrem em um tubo reto que continua em rede testis. TESTÍCULO NA OBJETIVA DE 10X TESTÍCULO NA OBJETIVA DE 40X TESTÍCULO E EPIDÍDIMO EM 10X DHT NOS TESTÍCULOS: Dihidrotestosterona (DHT) é o andrógeno mais potente produzido nos homens e mulheres. É considerado 2-3 vezes mais potente do que a testosterona. O DHT liga-se a receptores específicos com mais afinidade e especificidade do 2 https://www.biologianet.com/biologia-celular/complexo-golgiense.htm https://www.biologianet.com/embriologia-reproducao-humana/fecundacao.htm 3 que os demais andrógenos. Embora, de 20-25% do DHT circulante em homens seja derivado da secreção direta nos testículos, es te é considerado como um produ to predominante de formação periférica tanto nos homens como nas mulheres. O DHT pode ser formado em vários tecidos não endócrinos, mas primariamente é formado na pele e tecidos sexuais como, próstata e a pele da genitália feminina. O índice de produção de DHT é de aproximadamente 300 μg/ dia em homens e 25-55 μg/dia em mulheres. O DHT é formado a partir da testosterona ou androstenediona. A Testosterona é o principal andrógeno circulante precursor do DHT nos homens. O DHT é formado diretamente da testosterona via enzima, 5- reductase. Em mulheres, o precursor primário do DHT na circulação é a androstenediona. Estudos mostram que a androstenediona é responsável por aproximadamente 60%, e a testosterona por somente 15% da produção total de DHT; o restante é derivado da dehidroepiandrosterona, 5-androsteno-3 e 17-diol. A formação do DHT a partir da androstenediona em mulheres ocorre por duas vias diferentes, a mais importante envolve a conversão de androstenediona para 5-androstana-3, 20-diona pela ação da 5- reductase, e subsequente conversão para DHT através da ação da 17- hidroxiesteróide oxidoreductase. A outra via de formação de DHT envolve a conversão de androstenediona para testosterona através da enzima 17- hidroxiesteróide oxidoreductase, e a conversão subsequente de testosterona para DHT como descrito anteriormente. - Túbulos Seminíferos São formados por epitélio seminífero, membrana basal e células mióides. No ep. seminífero está presente as células de sertoli, responsáveis pela barreira hematotesticular, nutrição dos espermas e fagocitose dos restos citoplasmáticos, e as células espermatogênicas, responsáveis pela diferenciação. Entre oa túbulos se localizam as células de Leydig em um tecido conjuntivo interticial cuja função é produzir testeosrerona em resposta ao LH. As células mióides são responsáveis pela contração e as células espermatogônicas, que são menores que espermatócitos, produzem o espermatozóide. - Epidídimo É um tecido pseudoestratificado cilíndrico estereociliado. Armazena espermatozóides para que amadureçam e ocorra o transporte. Conectam o testículo ao canal deferente e participa do cordão espermático, juntamente com o ducto, as artérias espermáticas, o plexo venoso pampiniforme, os vasos linfáticos e os 3 4 nervos, responsável pela elevação dos testículos. EPIDÍDIMO NA OBJETIVA DE 40X - Ducto Deferente É contínuo ao epidídimo. Na sua porção distal (ampola) recebe um curto ducto excretor da vesícula seminal e forma o ducto ejaculador que se une à uretra quando esta passa pela próstata. - Próstata Epitélio secretor com células cúbicas que tem como função produzir líquido alcalino que faz parte do semen. É um conjunto de pequenas glândulas com ductos excretores que se esvaziam na uretra. A próstata é estimulada pela testosterona. Possui zonas: mucosa ou periuretral, submucosa ou central e periférica. O lúmen (interior) das glândulas pode apresentar concreções prostáticas (corpos amiláceos - depósitos de cálcio). PRÓSTATA NA OBJETIVA DE 10X PRÓSTATA NA OBJETIVA DE 40X - Vesícula Seminal Possui mucosa pregueada e se desenvolve a partir do ducto deferente. É estimulada pela testosterona. VES. SEMINAL NA OBJETIVA DE 10X 4 5 - Hipotálamo É a parte do SNC que controla o sistema nervoso autônomo e o endócrino. Se localiza abaixo do tálamo, formando assoalho e a parte inferior da parede do 3° ventrículo. É composto por células neurais dispostas em núcleos que não são nitidamente separados. - Sistema Hipotalâmico-hipofisário É conectado à hipófise por duas vias neurais dos núcleos: supra-óptico e paraventricular. Vasos sanguíneos conectando os sinusóides da eminência mediana e infundíbulo aos plexos capilares no lobo anterior da hipófise. - Hipófise ● Adeno-hipófise: É a parte hormonal que estimula a produção e é formada por cordões de células epiteliais, estroma de tecido conjuntivo (fibras reticulares) e capilares sinusóides. Contêm células cromófilas (acidófilas e basófilas) e cromófobas (acidófilas e basófilas que apresentam-se como subtipo celular funcionalmente diferente). A intermédia apresenta folículos com colóides e podem ser visualizadas as células acidófilas e basófilas. A tuberalis apresenta 5 6 cordões celulares ou folículos, podendo ser visualizadas como maioria as células cromófobas acidófilas ou basófilas. As acidófilas podem serdivididas entre somatotróficas, que produzem o hormônio de crescimento que estimula o crescimento do corpo em geral e das epífises dos ossos longos em particular, e mamotróficas, que sintetizam a prolactina e promove a secreção de leite durante a lactação. As basófilas podem ser corticotróficas, que estão envolvidas na formação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que promove a secreção de glicocorticóides pelo cortex adrenal, tireotróficas, responsáveis pela secreção do hormônio tireotrófico (TSH) e que estimulam a síntese, o armazenamento e a liberação do hormônio tireoidiano, e podem ser gonadotróficas, que secretam o hormônio folículo-estimulante (FSH), que promove o desenvolvimento dos folículos ovarianos, a secreção do estrógeno e promove a espermatogênese no homem, e o hormônio luteinizante (LH), que assegura a maturação dos folículos, a formação do corpo lúteo e a secreção de progesterona na mulher. No homem, o LH estimula a secreção de andrógeno pelas células de Leydig do tésticulo e, por isso, é conhecido como hormônio estimulante da célula intersticial (ICSH). ● Neurohipófise: É a parte nervosa que recebe os hormônios e é formada por axônios amielínicos de corpos celulares hipotalâmicos e células gliais denominadas pituícitos. Libera oxitocina, que estimula a contração do músculo liso uterino durante os estágios finais da gravidez e induz contrações nas células mioepiteliais das glândulas mamárias, e também libera vasopressina (hormônio antidiurético, ADH), que promove a reabsorção de água pelas células dos túbulos distais e coletores dos rins, resultando em uma urina concentrada. Nesse local, também podem ser visíveis dilatações axonais com grânulos neurossecretores denominados Corpos de Herring. São células cromófobas. ● Pars Intermedia: É uma parte separada da Pars Nervosa, mas fundida à Pars Distalis. A maioria das células são claras, basófilas. Entretanto, existem acidófilas presentes no meio. Tais células estão dispostas em torno de vesículas contendo colóide 6 7 eosinófilo. São responsáveis pela secreção do hormônio melanócito-estimulante (MSH), que estimula a síntese de melanina pelos melanócitos da pele, o que resulta no aumento da pigmentação da pele. Sistem� Reprodutor Feminin� - Foliculogênese A função do folículo consiste em proporcionar um ambiente ideal para a manutenção da viabilidade, bem como o crescimento e a maturação do oócito. Sendo assim, a foliculogênese se dá simultaneamente à oogênese, quando o oócito se encontra entre as fases de prófase I e metáfase II, na maior parte das espécies. Ou seja, o início da oogênese precede o início da foliculogênese e só se conclui após a ovulação do oócito e a posterior fecundação. O folículo ovariano consiste em um oócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares, também conhecidas como células da granulosa. Os folículos primordiais (formados durante a vida fetal) consiste em um oócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas, sendo que a maior parte desses folículos se localiza na cortical do ovário, próximo à túnica albugínea. A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia o processo de crescimento folicular, que compreende modificações dos ovócitos, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma ovariano que envolve cada um desses folículos. Dentro do grupo de folículos primordiais, são escolhidos alguns, através de um mecanismo ainda desconhecido, para saírem do estado quiescente e entrarem na fase de crescimento, que é estimulado pelo hormônio folículo estimulante (FSH). O crescimento do oócito é muito rápido durante a primeira parte do crescimento folicular. As células foliculares se dividem por mitose formando uma camada única de células cubóides e neste momento, o folículo passa a ser chamado de folículo 7 https://www.infoescola.com/biologia/oogenese/ https://www.infoescola.com/biologia/profase/ https://www.infoescola.com/biologia/metafase/ https://www.infoescola.com/embriologia/fecundacao-fertilizacao/ https://www.infoescola.com/embriologia/feto/ https://www.infoescola.com/sexualidade/puberdade/ https://www.infoescola.com/citologia/fibroblastos/ https://www.infoescola.com/biologia/mitose/ 8 primário unilaminar. A proliferação das células foliculares continuam dando origem à um epitélio estratificado conhecido como camada granulosa, sendo que o folículo passa a receber o nome de folículo primário multilaminar ou folículo pré-antral. Ao redor do oócito, é secretada uma camada de glicoproteínas, denominada zona pelúcida. Ao passo que os folículos crescem, eles se movem para áreas mais profundas da região cortical e, uma certa quantidade de líquido, conhecido como líquido folicular, começa a se acumular entre as células foliculares. Os pequenos espaços que contêm esse fluído se unem e as células que fazem parte da camada granulosa se reorganizam dando origem ao antro folicular que é uma grande cavidade. Esses folículos passam a receber o nome de folículos secundários ou folículos antrais. Durante a reorganização das células da granulosa para a formação do antro, algumas células dessa camada se concentram em determinado local da parede do folículo originando um pequeno espessamento, chamado de cumulus oophorus, que tem como função servir de apoio para o oócito. Além dessa estrutura, existe um grupo de células foliculares que envolvem o oócito, constituindo a corona radiata, acompanhando este quando ele sai do ovário devido à ovulação. Ao mesmo tempo que ocorrem essas modificações, o estroma localizado ao redor do folículo se modifica para formar as tecas foliculares, que possui duas camadas: a teca interna e a teca externa. As células da primeira camada, quando completamente diferenciadas, apresentam características ultra-estruturais de células produtoras de hormônios esteróides. Estas células sintetizam a androstenediona (hormônio esteróide) que é transportada para as células da granulosa. Estas células, sob influência do hormônio FSH, sintetizam uma enzima que transforma a androstenediona em esteróide. Este, por sua vez, difunde-se até o estroma ao redor dos folículos, cai na corrente sanguínea e é distribuído por todo o organismo. Geralmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo cresce muito mais do que os outros, tornando-se o folículo dominante, que pode vir a alcançar o estágio mais desenvolvido e ovular, passando a ser chamado de folículo de Graaf ou folículo ovulatório. Os outros folículos que fazem parte do grupo que estavam crescendo com uma certa sincronia, entram em atresia. Como resultado do acúmulo de líquido, a cavidade folicular aumenta e a camada de células da granulosa da parede do folículo torna-se mais delgada. 8 https://www.infoescola.com/biologia/zona-pelucida/ https://www.infoescola.com/bioquimica/enzimas/ https://www.infoescola.com/reproducao/calendario-menstrual/ 9 - Ovário: é um epitélio germinativo que tem a região cortical composta por folículos e estroma e região medular composta por vasos e tecido frouxo. - Folículos Ovarianos Pré-antrais ● Folículo Primordial: oócito circundado por uma camada de células da pré-granulosa de formato pavimentoso. ● Folículo Primário Unilaminar: oócito circundado por uma única camada de células da granulosa de formato cúbico. ● Folículo Primário Multilaminar: oócito circundado por 2 ou mais camadas de células da granulosa de formato cúbico. - Folículos Ovarianos Antrais ● Secundário: ● Terciário: - Útero: Tem a função de abrigar o embrião. ÚTERO NA OBJETIVA DE 10X Endométrio: O endométrio é o tecido que reveste o útero internamente. Epitélio cilíndrico simples. Miométrio: O miométrio é camada intermediária da parede uterina. O útero é formado ainda por duas outras camadas: a mais externa, que recobre o órgão por fora, é 9 10 chamada de serosa ou perimétrio; o tecido que reveste a parede do útero internamente é o endométrio. O miométrio é constituído por células de músculo liso. Perimétrio: É o músculo do tecido conjuntivo frouxo queenvolve a parte externa do útero e garante sua localização na cavidade uterina. ÚTERO NA OBJETIVA 40X ÚTERO NA OBJETIVA 40X - GLÂNDULAS Tecido epitelial glandular exocrina tubulosa. Embriologi� Veterinári� - Ovocitação A ovulação, também chamada de ovocitação ou oocitação, corresponde a um fenômeno do ciclo menstrual, no qual o ovário é estimulado a liberar um ovócito II (óvulo imaturo) para fecundação. Caso isso não aconteça, o óvulo é eliminado na menstruação. Em média, o ciclo menstrual regular dura 28 dias e possui uma fase que antecede e outra que sucede a evolução (fase ovular). Na primeira fase há o desenvolvimento dos folículos ovarianos, por isso ela é chamada de folicular. A segunda fase é a lútea, em referência à formação do corpo lúteo. A fase folicular é a primeira fase do ciclo menstrual. Ela dura em média 14 dias e se inicia com a menstruação, marcando o 1º dia do ciclo. Nesse fase, se desenvolvem os folículos ovarianos – aglomerado de óvulos imaturos que são liberados gradativamente durante a vida da mulher. Nos primeiros dias, a hipófise aumenta a produção do hormônio folículo estimulante (FSH) que estimula o amadurecimento de três a 30 folículos. Nesse período também cresce a produção do hormônio estrogênio (estradiol), que resulta no espessamento do endométrio. A produção desses dois hormônios alteram a fisiologia do corpo feminino à espera de uma gravidez. A fase ovular tem início com o estímulo da produção do hormônio luteinizante (LH), o responsável por escolher e amadurecer um entre dezenas de folículos. Enquanto os níveis de estrogênio aumentam há uma súbita produção de LH. Com esse pico hormonal, o folículo dominante sobressai da superfície do ovário, se rompe e libera o óvulo maduro que vai para uma das tubas. Esse é o momento da exato da ovulação, geralmente no 14º dia do ciclo. O óvulo sobrevive nas tubas por até 24 horas na espera do espermatozóide fecundá-lo. Agora, o hormônio da progesterona tem a missão de continuar preparando o endométrio para uma possível gravidez. Se não houver a fecundação, os níveis de progesterona e estrogênio caem. Consequentemente há uma diminuição na produção de LH e FSH e inicia-se a fase lútea, que se estende pelos últimos 12 dias do ciclo. Nessa última fase, o folículo que está localizado no ovário, se torna amarelado e passa a chamar-se corpo lúteo, mas em função dos baixos níveis hormonais ele se atrofia. O endométrio também começa a se decompor e então é eliminado pelo organismo na forma de menstruação. Um novo ciclo menstrual inicia-se. 10 https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/menstruacao https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/fisiologia https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/gravidez 11 - Fertilização (Fusão dos Pró-Núcleos) A reprodução sexuada ocorre por meio da fertilização, durante a qual dois gametas. haploides fundem-se e produzem um indivíduo geneticamente único. A fertilização, processo pelo qual o espermatozoide e o ovo se unem, ocorre na região da ampola do oviduto. O complexo formado pelo ovo mamífero, que é ovulado e entra no oviduto pelo infundíbulo, consiste em três componentes: (1) o ovócito, aprisionado na metáfase da meiose II na maioria dos animais domésticos (com exceção dos cães, em que a maturação final até a metáfase II ocorre no oviduto), (2) a zona pelúcida, uma matriz extracelular que circunda o ovócito, constituída de glicoproteínas que são sintetizadas tanto pelo ovócito quanto pelas células do cumulus circundantes em animais domésticos, e (3) as células do cumulus, que consistem em várias camadas de células do cumulus oophorus inseridas em uma matriz extracelular, composta principalmente de ácido hialurônico. É comum considerar a zona pelúcida e o ovócito como uma única estrutura, levando à descrição do complexo formado pelo ovo ovulado como o complexo cumulus-ovócito (COC), particularmente no contexto dos procedimentos biotecnológicos. - Clivagem A clivagem é um processo que ocorre no início do desenvolvimento embrionário, no qual o zigoto ou célula ovo efetua uma série de divisões mitóticas consecutivas, dando origem a multicelularidade do embrião. Cada uma das células resultantes da clivagem do zigoto é denominada de blastômeros. No período de segmentação, as rápidas mitoses fazem com que o número de blastômeros aumente em progressão geométrica ao mesmo tempo em que eles reduzem de volume, até atingirem um tamanho típico das células somáticas. Após a divisão do zigoto, o embrião é formado inicialmente por 02 blastômeros. Logo a seguir, o embrião possui 04, 08, 16 blastômeros e, assim sucessivamente, até formar uma esfera maciça de células, denominada de mórula (do latim, pequena amora). Na maioria dos animais, o aumento do número de células na fase de clivagem não é acompanhado pelo aumento do volume total do embrião. Como consequência, a mórula possui um volume aproximadamente igual ao do zigoto que lhe deu origem. O volume total do grupo de blastômeros agregados permanece constante porque o período de interfase, caracterizado pelo aumento celular, é praticamente suprimido entre as divisões mitóticas do período de clivagem. Inicialmente, a mórula é caracterizada por blastômeros protuberantes individualizados; posteriormente, estas células aderem-se firmemente umas às outras e formam a mórula compacta, com superfície mais uniforme. Este processo é conhecido como compactação. As células da camada externa originam o trofectoderma. Subsequentemente, durante o processo de blastulação, forma-se no interior do trofectoderma uma cavidade preenchida por líquido, denominada blastocele, bem como um conjunto de células internas, denominado massa celular interna (MCI), reunidas em um dos polos do embrião, que neste momento é denominado blastocisto. 11 12 Desenvolvimento inicial do embrião mamífero. A: Zigoto; B: embrião de 2 células; C: embrião de 4 células; D: mórula inicial; E: mórula compacta; F: Blastocisto; G: Blastocisto expandido; H: Blastocisto eclodindo da zona pelúcida; I: Blastocisto ovoide com disco embrionário; J: Blastocisto elongado; K: Disco embrionário no processo de gastrulação. 1: 40 Massa celular interna; 2: Trofectoderma; 3: Epiblasto; 4: Hipoblasto; 5: Disco embrionário; 6: Pregas amnióticas; 7: Ectoderma; 8: Mesoderma; 9: Endoderma. - Implantação do Blastocisto O termo implantação do embrião é usado para definir o processo pelo qual o embrião se fixa ao endométrio. Na gestação natural, ocorre entre o quinto e sexto dia do desenvolvimento embrionário, chamado blastocisto. Envolve a interação direta do embrião com o endométrio, em um processo altamente coordenado e complexo, regulado por múltiplos fatores. Para implantar, o embrião precisa realizar a eclosão ou hatching: quando ele sai da zona pelúcida para se fixar no endométrio. Zona pelúcida é uma membrana formada por glicoproteínas, que o envolve e nutre nos primeiros dias de vida. Historicamente também chamada de ‘nidação’, que se origina da palavra ‘nidus’, cujo significado é ninho ou local de procriação, a implantação do embrião é a primeira interação física e fisiológica entre o epitélio do blastocisto e o revestimento endometrial materno. Os pré-requisitos para ser bem-sucedida incluem o desenvolvimento adequado do embrião pré-implantação e competência do blastocisto para implantação, além da diferenciação do endométrio para um estado receptivo. Há um período durante o ciclo menstrual que o endométrio se torna mais receptivo para receber o embrião. Conhecido como janela de implantação, é fundamental para o sucesso da implantação, na gestação natural e nos tratamentos de reprodução assistida. Além do útero, entretanto, o embrião também desempenha um papel importante nesse sucesso. Quando eles não são saudáveis, ocorrem falhas e abortamento, o que pode ser consequência de anormalidades cromossômicas no óvulo ou espermatozoide, condição comum ao envelhecimento, ou se houver erros durante a divisão celular do embrião. 12 13 ● Fases do Desenvolvimento Embrionário A partir da blástula,que forma blastocisto, impla o embrião - SINCICIOTROFOBLASTO e possui disco embrionário bilaminar: Epiblasto (Ectoderma) e Hipoblasto (Endoderma), inicia a fase de gastrulação, onde o embrião começa a aumentar de tamanho e surge o intestino primitivo ou arquêntero e ocorre a diferenciação dos folhetos germinativos ou embrionários. Os folhetos darão origem aos diferentes tecidos do corpo e se dividem em ectoderme, endoderme e mesoderme. Ectoderme: epiderme, unhas, pelos, córnea, cartilagem e ossos da face, tecidos conjuntivos das glândulas salivares, lacrimais, timo, tireóidea e hipófise, sistema nervoso, encéfalo e neurônios, entre outros. Endoderme: pâncreas, sistema respiratório (exceto cavidades nasais), pulmões, fígado e epitélio da bexiga urinária, entre outros. Mesoderme: derme da pele, músculos, cartilagens e ossos (exceto da face), medula óssea, rim, útero, coração, sangue, entre outros. Ao final da gastrulação, o embrião é chamado de gástrula. A última fase do desenvolvimento embrionário é a organogênese, onde ocorre a diferenciação dos tecidos e órgãos. O primeiro estágio dela é a neurulação, quando há formação do tubo neural, que se diferenciará no sistema nervoso central. Durante a neurulação, o embrião recebe o nome de nêurula. Forma as placas e pregas neurais. No sulco neural, pregas neurais fundem-se formando o tubo neural. Na crista neural, forma-se gânglios espinais e do SNA. Destino da Linha Primitiva – degenera no fim da 4 semana. Processo Notocordal – céls. Mesenquimais migram cefalicamente do nó primitivo formando um cordão celular. 13 14 Notocorda indutor da Placa neural. Membrana Bucofaríngea (região cranial – Cav. Oral) – camadas germinativas fundidas; início coração primit. Alantóide – formação inicial do sangue e bexiga. A formação dos somitos determina a idade do embrião e forma se esqueleto. - Dobramento Embrionário Os dobramentos levarão à transformação de um disco trilaminar plano em um embrião praticamente cilíndrico. Ocorre nos planos mediano e horizontal e é decorrente do rápido crescimento do embrião, particularmente do encéfalo e da medula espinhal. A velocidade de crescimento lateral do embrião não acompanha a velocidade de crescimento longitudinal, ocasionando o seu dobramento. Os dobramentos das extremidades cefálica e caudal e o dobramento lateral ocorrem simultaneamente. Dobramentos do embrião no plano mediano O dobramento ventral nas extremidades cefálica e caudal do embrião produz as pregas cefálica e caudal. 1) Prega cefálica No início, o encéfalo em desenvolvimento cresce para dentro da cavidade amniótica. Posteriormente, o prosencéfalo projeta-se cefalicamente, e ultrapassa a membrana bucofaríngea (ou orofaríngea), recobrindo o coração em desenvolvimento. Concomitantemente, o septo transverso, Coração Primitivo, celoma pericárdico e membrana bucofaríngea se deslocam para a superfície ventral do embrião. Durante o dobramento longitudinal, a parte dorsal do endoderma do saco vitelínico é incorporada ao embrião com o intestino anterior (primórdio do segmento inicial do sistema digestório). A prega cefálica também influencia a disposição do celoma embrionário já que após o dobramento, o celoma pericárdico fica em posição caudal em relação ao coração e cefálica, ao Septo Transverso. Nesse estágio, o celoma intra-embrionário se comunica com o celoma extra-embrionário. 2) Prega caudal Resulta do crescimento da parte distal do tubo neural. A medida que o embrião cresce, a região caudal projeta-se sobre a membrana cloacal. Durante esse dobramento, parte do Endoderma é incorporado como intestino posterior, cuja porção terminal dilata-se para formar a cloaca. Após o dobramento, o pedículo de fixação (ou pedículo de conexão) , primórdio do cordão umbilical, fica preso à superfície ventral do embrião, enquanto a Alantóide é parcialmente incorporada. Dobramento Lateral no Plano Horizontal 1) Pregas laterais Resulta do crescimento rápido da medula espinhal e dos somitos, formando as pregas laterais direita e esquerda, cujo crescimento desloca o disco embrionário ventralmente, formando um embrião praticamente cilíndrico. Conforme as paredes abdominais se formam, parte do endoderma é incorporada como intestino médio, que antes do dobramento tinha conexão com o Saco Vitelino. Após o dobramento, essa conexão fica reduzida a um canal vitelino ou ducto vitelino. Quando as pregas do embrião fundem-se ao longo da linha média ventral, forma-se o celoma intra-embrionário. Os dobramentos do embrião são responsáveis pela arquitetura anatômica das membranas serosas no indivíduo: o interior da parede do corpo será coberto por mesoderma somático; e as vísceras, 14 https://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularcoracao.php https://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularcoracao.php https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php 15 pelo mesoderma esplâncnico. O embrião formado será “um tubo dentro de um tubo” no qual o tubo ectodérmico externo forma a pele, e o tudo endodérmico interno formam o intestino. Preenchendo o espaço entre esses dois tubos está a mesoderme. - Mesoderma: O mesoderma parietal/somático é contínuo com o da cavidade amniótica e o mesoderma esplâncnico/visceral é contínuo com o mesoderma da cavidade vitelina. - Mesentérios: Possuem camadas duplas de peritônio - SEROSA (MESOTÉLIO PAVIMENTOSO SIMPLES E TECIDO CONJUNTIVO FROUXO) QUE SE ORIGINOU DAS CAMADAS DO MESODERMA. - que envolvem os órgãos e o fixam na parede corporal. CÉLULAS DO MESODERMA SOMÁTICO SE TORNAM MESOTELIAIS E RECOBREM A CAVIDADE. CÉLULAS DO MESODERMA VISCERAL SE TORNAM MESOTELIAIS E RECOBREM OS ÓRGÃOS. As camadas dorsais e ventrais do mesentério são contínuas e o intestino está suspenso dessas paredes corporais. - Estomodeu (Boca): REGIÃO DELIMITADA ROSTRALMENTE PELA PLACA NEURAL E CAUDALMENTE PELA EMINÊNCIA CARDÍACA. A MEMBRANA BUCOFARÍNGEA O SEPARA DO INTESTINO ANTERIOR. - Arcos Faríngeos: Os arcos faríngeos são estruturas presentes na vida embrionária que são os precursores da face e do pescoço. Portanto, a importancia dos arcos faringeos reside no fato desses arcos terem função de sustentação das paredes laterais da faringe primitiva. O aparelho faríngeo é formado por arcos faríngeos, bolsas faríngeas, sulcos faríngeos (fendas faríngeas) e membranas faríngeas. - Intestino Anterior: ESTENDE DA FARINGE PRIMITIVA ATÉ O BROTO HEPÁTICO. FORMA A FARINGE, ESÔFAGO, ESTÔMAGO, PARTE DO DUODENO, FÍGADO, VESÍCULA BILIAR E PÂNCREAS. - Formação do Sistema Genital: 15 16 - Papel do Sinciciotrofoblasto no Enigma Imunológico da Gestação A sobrevivência fetal é um grande enigma do ponto de vista imunológico. Como apresenta antígenos de origem paterna, o feto deveria ser reconhecido e rejeitado pelo organismo materno. Um lado a ser estudado é o Complexo principal de histocompatibilidade (MHC, em inglês). Assim, é necessário compreender o papel do trofoblasto. O trofoblasto é a camada de células da mesoectoederme que reveste o blastocisto e contribui para a formação da placenta. As células do trofoblasto têm características imunológicas específicas, nomeadamente no que se refere à expressão de HLA. Estas células expressam HLA-C, HLA-G e HLA-E e não as móleculas clássicas de histocompatibilidade (A, B, DR, DQ e DP), o que constitui uma potencial justificação para a não rejeição materno-fetal. Apesar da função biológica ainda não estar totalmente esclarecida, as moléculas de HLA-G expressas pelas células do trofoblasto parecem ter um papel na proteção relativamente à lise mediada por células NK (Natural Killer). Observou-se que o efeito protetor resultava da ligação de células do trofoblasto a receptores inibitórios das células NK, designados pelos chamados Receptores Inibitórios da Morte (KIRs). Vários estudos demonstraram a existência de numerosos agregados de células T e B, macrófagos, mastócitos e eosinófilosno útero normal. Contudo, após a implantação, os agregados de células T e B desaparecem, os eosinófilos e mastócitos tornam-se raros, e existe um claro predomínio das células Natural Killer (NK) e de macrófagos. Estas células NK de origem materna aumentam em número e precedem a implantação durante a fase lútea, diferenciam-se durante a gravidez e diminuem substancialmente em número, quase desaparecendo, no final da gravidez. Pouco se sabe acerca dos sinais que atraem estas células para locais específicos. A progesterona pode contribuir para este tipo de quimiotaxia, através do aumento da expressão de receptores de fibronectina. Após a ligação de moléculas da classe I do MHC, são veiculados sinais inibitórios, que bloqueiam a ativação da célula NK. Além disso, temos o papel das citoquinas, as quais produzidas pela mãe podem funcionar como fatores de crescimento placentário, limitar a invasão do trofoblasto e mediar a remodelação tecidular. A natureza proliferativa e invasiva do trofoblasto tem que ser regulada com precisão, de forma a garantir que o endométrio permaneça intacto e não seja invadido pela placenta em crescimento. As citoquinas Th2 e Th1 podem diminuir as respostas, formando um micro-ambiente essencial para uma boa evolução da gravidez. No entanto as células Th1 têm um papel essencial para a implantação e o desenvolvimento placentário. Parece assim ser fundamental o equilíbrio entre células Th1 e Th2, e que esta dicotomia Th1/Th2 pode auxiliar na explicação dos ambientes de citoquinas subjacentes a uma gravidez bem sucedida. Em suma, a expressão de moléculas de HLA-G, HLA-E e HLA-C nas células do trofoblasto, o controle da atividade citolítica NK através de receptores inibitórios, a regulação do recrutamento de leucócitos e proliferação celular na interface materno-fetal e, até mesmo, a supressão de linfócitos Th1 na decídua parecem ser constituintes essenciais do fenômeno de tolerância imunológica que ocorre entre o feto e a mãe durante a gestação. Técid� Epitelia� d� Revestiment� Os epitélios são constituídos por células geralmente poliédricas, justapostas, entre as quais se encontram pouca substância extracelular. Geralmente suas células aderem às outras, formando camadas celulares contínuas que revestem a superfície externa e as cavidades do corpo. Tem como função revestir, secretar, separar, absorver, proteger, sensoriar, etc. É composto por células pavimentosas, cúbicas ou colunares. Nesse tecido, existem junções celulares que são divididas em zônula de oclusão (efeito selador), zônula de adesão (aderência celular) gap junction (permite o trânsito de moléculas informais), desmossomos (estrutura complexa em forma de disco constituído pelas membranas de duas 16 17 células contíguas), hemidesmossomos (encontrado na zona de contacto entre algumas células epiteliais e a lâmina basal, têm aspecto de meio desmossomo) e interdigitações (dobras que aumentam o contato de uma célula com a outra encontradas nas membranas laterais das células vizinhas). Células epiteliais e não epiteliais possuem glicocálix: glicoproteínas e glicolipídios que revestem a célula e tomam parte nos processos celulares de pinocitose, de adesão entre as células, em fenômenos imunológicos (função de defesa) e em outros processos vitais. As lâminas basais também estão presentes nos epitélios. É uma estrutura apresentada nos epitélios, na sua superfície de contato com o tecido conjuntivo frouxo; É formada principalmente por colágeno tipo IV e VII; Uma glicoproteína denominada laminina e proteoglicanas, sendo sintetizada pelas células epiteliais; Só é visível em microscopia eletrônica; É uma camada acelular e sempre fica abaixo do epitélio; Separa e prende o epitélio ao tecido conjuntivo adjacente, permitindo porém a passagem de diversas moléculas. A membrana basal é formada pela lâmina basal + fibras reticulares (colágeno tipo III) e pode ser observada na microscopia óptica com coloração prata de argirófilas. - Células Epiteliais CÍLIOS: vistos ao M.O. ou de luz, são estruturas móveis e alongadas. São encontrados no sistema respiratório, com função de purificar o ar, e no sistema reprodutor feminino. MICROVILOS: sua função é aumentar a superfície de contato para aumentar a adesão do alimento, muito encontrado no sistema digestório. ESTEREOCÍLIOS: localização restrita entre o epidídimo e o canal deferente, com função de direcionar o caminho do espermatozóide. São estruturas imóveis. FLAGELO: no organismo de animais machos existem apenas nos espermatozóides, têm estrutura semelhante aos cílios, porém são mais longas, e normalmente cada 17 18 espermatozóide tem apenas um flagelo. - Classificação dos Epitélios Camadas celulares: ● Epitélio Simples: Única camada de células; ● Epitélio Estratificado: Mais de uma camada de células; ● Epitélio Pseudo-Estratificado: Única camada de células, mas possui células com alturas diferentes, dando a impressão de ser estratificado. Presença de cílios e queratina: ● Ep. Pavimentoso Simples (Endotélio-vaso sanguíneo; Mesotélio - cavidades). ● Ep. Cúbico Simples (túbulos renais). ● Ep. Cilíndrico Simples (duodeno) com microvilos. ● Ep. Pseudo Estratificado Cilíndrico Ciliado (traquéia). - Epitélios Simples ● Traquéia: Epitélio Pseudoestratificado Cilíndrico Ciliado TRAQUÉIA NA OBJETIVA DE 10X TRAQUÉIA NA OBJETIVA DE 40X TRAQUÉIA NA OBJETIVA DE 400X ● Intestino Delgado: Epitélio Cilíndrico Simples com Microvilos NA OBJETIVA DE 10X 18 19 NA OBJETIVA DE 40X ● Rim: Epitélio Cúbico Simples RIM NA OBJETIVA DE 10X RIM NA OBJETIVA DE 40X - Epitélios Estratificados Ep. Estratificado Pavimentoso A) Queratinizado (pele - epiderme) PELE NA OBJETIVA DE 10X PELE NA OBJETIVA DE 20X PELE NA OBJETIVA DE 40X B) Não Queratinizado (esôfago) ESÔFAGO NA OBJETIVA DE 10X ESÔFAGO NA OBJETIVA DE 40X 19 20 Ep. Estratificado Cúbico (ductos das glândulas exócrinas) Ep. Estratificado Cilíndrico (conjuntiva ocular) Ep. de Transição (bexiga) A) Cheia: epitélio estratificado pavimentoso. B) Vazia: epitélio estratificado cúbico. BEXIGA NA OBJETIVA DE 10X BEXIGA NA OBJETIVA DE 40X - Néfron Processa os fluidos que não serão mais úteis, dando origem assim à urina. - Classificação Glandular Quanto ao número, pode ser uni ou multicelular. Quanto à distribuição de seus produtos de secreção, pode ser endócrina, exócrina ou mista. De acordo com a natureza de sua secreção as glândulas exócrinas podem ser mucosa (secretam mucinogênio. Ex: Cél. Caliciforme), serosa (PROTEÍNAS - fluido claro, pouco viscoso, rico em proteínas. Ex: Pâncreas; ácido pancreático) ou mista ( produzem tanto secreções mucosas como serosas. Ex: Gl. Sublingual e submandibular). - Glândulas Exócrinas Apresentam três mecanismos diferentes para liberar seus produtos de secreção: merócrina, apócrina e holócrina. Epitéli� Glandular São células especializadas na produção e armazenamento de secreções. As secreções especializadas estão empacotadas em vesículas no formato de proteínas, lipídios e carboidratos. Possui moléculas sinalizadoras envolvidas na sinalização imunológica, denominadas citocinas. A origem tecidual se deve à proliferação dos epitélios de revestimentos com invasão no tecido 20 21 conjuntivo subjacente. - Células Mioepiteliais São células cuja função é contrair-se em volta da porção secretora ou dos ductos das glândulas e assim ajudar a expelir os seus produtos de secreção para o exterior. São encontradas em glândulas exócrinas, como as sudoríparas, lacrimais, salivares e mamárias, apresentando um formato fusiforme ou de forma estrelado. Estas células abraçam as unidades secretoras da glândula. Elas se organizam longitudinalmente entre a lâmina basal e o pólo basal das células secretoras ou das células dos ductos, e estão conectadas umas às outras por junções comunicantes. Podem possuir ductos simples ou compostos e porções secretoras tubulosa, acinosa ou alveolar e túbulo-alveolar. ● Submandibular: gl. exócrina acinosa mucosa com semi-lua serosa. SUBMANDIBULAR NA OBJETIVA DE 10X SUBMANDIBULARNA OBJETIVA DE 40X - Glândulas Sebáceas: Gl. Exócrina túbulo-acinosa composta Holócrina e secreção lipídica. - Glândulas Sudoríparas: Gl. Exócrina tubulosa enovelada simples, merócrina ou apócrina de secreção líquida – água e sais minerais. - Célula Caliciforme: É encontrada isoladamente no epitélio que reveste o Trato Digestório e regiões do Sistema Respiratório (Ex. Traquéia). São exócrinas unicelulares mucosa e podem ser epiteliais cilíndricas. - Célula Parietal: São as células do estômago (Gl. exócrina unicelular com secreção serosa - proteínas) que secreta Ácido Clorídrico e Cloreto de Potássio. - Glândulas Endócrinas Podem ser de 2 tipos de acordo com o arranjo das células epiteliais: Cordonal e Vesicular. Secreções: Hormônios. Podem ser classificados em 3 tipos com base na sua composição: - Proteínas e Polipeptídeos: Insulina, glucagon, FSH. - Derivados de Aminoácidos: Tiroxina e Epinefrina. - Esteróides e derivados de ácidos graxos: Progesterona, Estradiol e Testosterona. ● Hormônios: O hormônio liberado na corrente sanguínea e chegando próximo à célula-alvo se liga a receptores específicos. Receptores para hormônios proteicos estão na membrana da 21 22 célula-alvo e receptores para os hormônios lipoprotéicos se encontram no interior da célula.A ligação hormônio-receptor inicia uma transdução de sinal. - Ovários: GL.ENDÓCRINA CORDONAL – PRODUZ ESTRÓGENO E PROGESTERONA. OVÁRIO NA OBJETIVA DE 10X FOLÍCULO OVARIANO ANTRA - Tireóide: Gl. Endócrina Vesicular - hormônio T3. É uma glândula que acumula o seu produto de secreção no citoplasma. TIREÓIDE NA OBJETIVA DE 40X - Pâncreas: é uma glândula mista. ● - Ácinos Pancreáticos – parte Exócrina – Gl. Exócrina acinosa serosa merócrina – suco pancreático. ● - Ilhotas de Langerhans – parte Endócrina – Gl. Endócrina cordonal hormonal – Insulina e Glucagon. PÂNCREAS NA OBJETIVA DE 20X PÂNCREAS NA OBJETIVA DE 40X ● NÃO BOTEI, MAS ESTUDEM O SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO CORPORAL E O CONTROLE DA GLICEMIA (PESQUISAS DO CLASSROOM) / BEIJOS. <3 22
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