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Histologia - 1 NPC

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1
Discente: Sannaly Luiza Vituriano Clemente
Sistem� Reprodutor Masculin�
- Espermatogênese
Durante a fase embrionária do indivíduo,
formam-se células germinativas que, nos
testículos maduros (puberdade), dão
origem a espermatogônias após
passarem pelo processo de mitose
(divisão celular em que a célula-mãe dá
origem a células-filhas com mesmo
número de cromossomos). As
espermatogônias podem dividir-se e dar
origem a outras espermatogônias
(espermatogônias do tipo A) ou se
dividirem e tornarem-se espermatogônias
do tipo B. As espermatogônias do tipo B
dividem-se também por mitose e dão
origem ao espermatócito primário.
O espermatócito, então, entra no
processo de meiose, processo de divisão
celular que dará origem a células com
metade do número de cromossomos da
célula-mãe. Ao final da meiose I, os
espermatócitos primários passam a ser
chamados de espermatócitos secundários
e possuem metade do número de
cromossomos. Essas células entram em
mitose II e dão origem às chamadas
espermátides. Um espermatócito primário
será responsável, ao final da meiose, pela
origem de quatro espermátides, cada uma
com 23 cromossomos. Todo esse
processo pode ser dividido, portanto, em
três etapas: multiplicação, crescimento e
maturação. Na multiplicação, temos o
aumento do número das
espermatogônias. No crescimento, temos
a formação dos espermatócitos primários.
Na etapa de maturação, temos a
ocorrência da meiose e a consequente
formação das espermátides.
Após formadas, as espermátides entram
no processo de espermiogênese, que se
caracteriza pelo surgimento de várias
mudanças responsáveis pela
diferenciação da célula e pela formação
do espermatozoide. Na espermiogênese,
fase final do processo, as espermátides
1
https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitose.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/meiose.htm
2
sofrem mudanças e formam os
espermatozoides dentro dos túbulos
seminíferos. Dentre as principais
modificações ocorridas, podemos
destacar:
● Formação do acrossoma:
Essa estrutura forma-se a
partir do complexo golgiense
e destaca-se pela presença
de várias enzimas que
ajudarão o espermatozoide a
penetrar no ovócito (gameta
feminino).
● O núcleo condensa-se e
alonga-se.
● Perde-se parte do
citoplasma.
● Forma-se o flagelo,
responsável pela mobilidade
do espermatozoide.
Ao final desse processo, temos um
espermatozoide com características
típicas (cabeça, colo e cauda) que será
liberado no interior dos túbulos
seminíferos. Os gametas masculinos
agora estão prontos para realizar o
importante processo de fecundação.
- Formação Estrutural do
Espermatozóide
- Testículos
Produz gameta masculino e hormônios
como a testeosterona. Está presente em
cada lado do saco escrotal e é revestido
por túnica vaginal parietal e visceral que
tem um espaço potencial com um líquido
que permite a movimentação dos
testículos.
A cápsula túnica ou albugínea circunda o
testículo que, internamente, contêm os
lóbulos com os túbulos seminíferos que se
abrem em um tubo reto que continua em
rede testis.
TESTÍCULO NA OBJETIVA DE 10X
TESTÍCULO NA OBJETIVA DE 40X
TESTÍCULO E EPIDÍDIMO EM 10X
DHT NOS TESTÍCULOS:
Dihidrotestosterona (DHT) é o
andrógeno mais potente
produzido nos homens e mulheres.
É considerado 2-3 vezes
mais potente do que a
testosterona. O DHT liga-se a
receptores específicos com mais
afinidade e especificidade do
2
https://www.biologianet.com/biologia-celular/complexo-golgiense.htm
https://www.biologianet.com/embriologia-reproducao-humana/fecundacao.htm
3
que os demais andrógenos.
Embora, de 20-25% do DHT
circulante em homens seja
derivado da secreção direta nos
testículos, es te é considerado
como um produ to
predominante de formação
periférica tanto nos homens como
nas mulheres. O DHT pode ser
formado em vários tecidos
não endócrinos, mas
primariamente é formado na pele e
tecidos sexuais como, próstata e a
pele da genitália feminina.
O índice de produção de DHT é de
aproximadamente 300 μg/
dia em homens e 25-55 μg/dia em
mulheres. O DHT é formado a
partir da testosterona ou
androstenediona. A
Testosterona é o principal
andrógeno circulante precursor do
DHT nos
homens. O DHT é formado
diretamente da testosterona via
enzima, 5-
reductase. Em mulheres, o
precursor primário do DHT na
circulação é a
androstenediona. Estudos
mostram que a androstenediona é
responsável
por aproximadamente 60%, e a
testosterona por somente 15% da
produção total de DHT; o restante
é derivado da
dehidroepiandrosterona,
5-androsteno-3 e 17-diol. A
formação do DHT a partir da
androstenediona em mulheres
ocorre por
duas vias diferentes, a mais
importante envolve a conversão de
androstenediona para
5-androstana-3, 20-diona pela
ação da 5- reductase, e
subsequente conversão para DHT
através da ação da 17-
hidroxiesteróide oxidoreductase. A
outra via de formação de DHT
envolve a conversão de
androstenediona para testosterona
através da enzima 17-
hidroxiesteróide oxidoreductase, e
a conversão subsequente de
testosterona para DHT como
descrito anteriormente.
- Túbulos Seminíferos
São formados por epitélio seminífero,
membrana basal e células mióides. No ep.
seminífero está presente as células de
sertoli, responsáveis pela barreira
hematotesticular, nutrição dos espermas e
fagocitose dos restos citoplasmáticos, e
as células espermatogênicas,
responsáveis pela diferenciação. Entre oa
túbulos se localizam as células de Leydig
em um tecido conjuntivo interticial cuja
função é produzir testeosrerona em
resposta ao LH. As células mióides são
responsáveis pela contração e as células
espermatogônicas, que são menores que
espermatócitos, produzem o
espermatozóide.
- Epidídimo
É um tecido pseudoestratificado cilíndrico
estereociliado. Armazena
espermatozóides para que amadureçam e
ocorra o transporte. Conectam o testículo
ao canal deferente e participa do cordão
espermático, juntamente com o ducto, as
artérias espermáticas, o plexo venoso
pampiniforme, os vasos linfáticos e os
3
4
nervos, responsável pela elevação dos
testículos.
EPIDÍDIMO NA OBJETIVA DE 40X
- Ducto Deferente
É contínuo ao epidídimo. Na sua porção
distal (ampola) recebe um curto ducto
excretor da vesícula seminal e forma o
ducto ejaculador que se une à uretra
quando esta passa pela próstata.
- Próstata
Epitélio secretor com células cúbicas que
tem como função produzir líquido alcalino
que faz parte do semen. É um conjunto de
pequenas glândulas com ductos
excretores que se esvaziam na uretra. A
próstata é estimulada pela testosterona.
Possui zonas: mucosa ou periuretral,
submucosa ou central e periférica. O
lúmen (interior) das glândulas pode
apresentar concreções prostáticas (corpos
amiláceos - depósitos de cálcio).
PRÓSTATA NA OBJETIVA DE 10X
PRÓSTATA NA OBJETIVA DE 40X
- Vesícula Seminal
Possui mucosa pregueada e se
desenvolve a partir do ducto deferente. É
estimulada pela testosterona.
VES. SEMINAL NA OBJETIVA DE 10X
4
5
- Hipotálamo
É a parte do SNC que controla o sistema
nervoso autônomo e o endócrino. Se
localiza abaixo do tálamo, formando
assoalho e a parte inferior da parede do
3° ventrículo. É composto por células
neurais dispostas em núcleos que não
são nitidamente separados.
- Sistema
Hipotalâmico-hipofisário
É conectado à hipófise por duas vias
neurais dos núcleos: supra-óptico e
paraventricular.
Vasos sanguíneos conectando os
sinusóides da eminência mediana e
infundíbulo aos plexos capilares no lobo
anterior da hipófise.
- Hipófise
● Adeno-hipófise: É a parte
hormonal que estimula a produção
e é formada por cordões de
células epiteliais, estroma de
tecido conjuntivo (fibras
reticulares) e capilares sinusóides.
Contêm células cromófilas
(acidófilas e basófilas) e
cromófobas (acidófilas e basófilas
que apresentam-se como subtipo
celular funcionalmente diferente).
A intermédia apresenta folículos
com colóides e podem ser
visualizadas as células acidófilas e
basófilas. A tuberalis apresenta
5
6
cordões celulares ou folículos,
podendo ser visualizadas como
maioria as células cromófobas
acidófilas ou basófilas. As
acidófilas podem serdivididas
entre somatotróficas, que
produzem o hormônio de
crescimento que estimula o
crescimento do corpo em geral e
das epífises dos ossos longos em
particular, e mamotróficas, que
sintetizam a prolactina e promove
a secreção de leite durante a
lactação. As basófilas podem ser
corticotróficas, que estão
envolvidas na formação do
hormônio adrenocorticotrófico
(ACTH) que promove a secreção
de glicocorticóides pelo cortex
adrenal, tireotróficas, responsáveis
pela secreção do hormônio
tireotrófico (TSH) e que estimulam
a síntese, o armazenamento e a
liberação do hormônio tireoidiano,
e podem ser gonadotróficas, que
secretam o hormônio
folículo-estimulante (FSH), que
promove o desenvolvimento dos
folículos ovarianos, a secreção do
estrógeno e promove a
espermatogênese no homem, e o
hormônio luteinizante (LH), que
assegura a maturação dos
folículos, a formação do corpo
lúteo e a secreção de
progesterona na mulher. No
homem, o LH estimula a secreção
de andrógeno pelas células de
Leydig do tésticulo e, por isso, é
conhecido como hormônio
estimulante da célula intersticial
(ICSH).
● Neurohipófise: É a parte nervosa
que recebe os hormônios e é
formada por axônios amielínicos
de corpos celulares hipotalâmicos
e células gliais denominadas
pituícitos. Libera oxitocina, que
estimula a contração do músculo
liso uterino durante os estágios
finais da gravidez e induz
contrações nas células
mioepiteliais das glândulas
mamárias, e também libera
vasopressina (hormônio
antidiurético, ADH), que promove a
reabsorção de água pelas células
dos túbulos distais e coletores dos
rins, resultando em uma urina
concentrada. Nesse local,
também podem ser visíveis
dilatações axonais com grânulos
neurossecretores denominados
Corpos de Herring. São células
cromófobas.
● Pars Intermedia: É uma parte
separada da Pars Nervosa, mas
fundida à Pars Distalis. A maioria
das células são claras, basófilas.
Entretanto, existem acidófilas
presentes no meio. Tais células
estão dispostas em torno de
vesículas contendo colóide
6
7
eosinófilo. São responsáveis pela
secreção do hormônio
melanócito-estimulante (MSH),
que estimula a síntese de
melanina pelos melanócitos da
pele, o que resulta no aumento da
pigmentação da pele.
Sistem� Reprodutor Feminin�
- Foliculogênese
A função do folículo consiste em
proporcionar um ambiente ideal para a
manutenção da viabilidade, bem como o
crescimento e a maturação do oócito.
Sendo assim, a foliculogênese se dá
simultaneamente à oogênese, quando o
oócito se encontra entre as fases de
prófase I e metáfase II, na maior parte das
espécies. Ou seja, o início da oogênese
precede o início da foliculogênese e só se
conclui após a ovulação do oócito e a
posterior fecundação. O folículo ovariano
consiste em um oócito envolvido por uma
ou mais camadas de células foliculares,
também conhecidas como células da
granulosa. Os folículos primordiais
(formados durante a vida fetal) consiste
em um oócito primário envolvido por uma
única camada de células foliculares
achatadas, sendo que a maior parte
desses folículos se localiza na cortical do
ovário, próximo à túnica albugínea. A
partir da puberdade, a cada dia um
pequeno grupo de folículos primordiais
inicia o processo de crescimento folicular,
que compreende modificações dos
ovócitos, das células foliculares e dos
fibroblastos do estroma ovariano que
envolve cada um desses folículos. Dentro
do grupo de folículos primordiais, são
escolhidos alguns, através de um
mecanismo ainda desconhecido, para
saírem do estado quiescente e entrarem
na fase de crescimento, que é estimulado
pelo hormônio folículo estimulante (FSH).
O crescimento do oócito é muito rápido
durante a primeira parte do crescimento
folicular. As células foliculares se dividem
por mitose formando uma camada única
de células cubóides e neste momento, o
folículo passa a ser chamado de folículo
7
https://www.infoescola.com/biologia/oogenese/
https://www.infoescola.com/biologia/profase/
https://www.infoescola.com/biologia/metafase/
https://www.infoescola.com/embriologia/fecundacao-fertilizacao/
https://www.infoescola.com/embriologia/feto/
https://www.infoescola.com/sexualidade/puberdade/
https://www.infoescola.com/citologia/fibroblastos/
https://www.infoescola.com/biologia/mitose/
8
primário unilaminar. A proliferação das
células foliculares continuam dando
origem à um epitélio estratificado
conhecido como camada granulosa,
sendo que o folículo passa a receber o
nome de folículo primário multilaminar ou
folículo pré-antral. Ao redor do oócito, é
secretada uma camada de glicoproteínas,
denominada zona pelúcida. Ao passo que
os folículos crescem, eles se movem para
áreas mais profundas da região cortical e,
uma certa quantidade de líquido,
conhecido como líquido folicular, começa
a se acumular entre as células foliculares.
Os pequenos espaços que contêm esse
fluído se unem e as células que fazem
parte da camada granulosa se
reorganizam dando origem ao antro
folicular que é uma grande cavidade.
Esses folículos passam a receber o nome
de folículos secundários ou folículos
antrais. Durante a reorganização das
células da granulosa para a formação do
antro, algumas células dessa camada se
concentram em determinado local da
parede do folículo originando um pequeno
espessamento, chamado de cumulus
oophorus, que tem como função servir de
apoio para o oócito. Além dessa estrutura,
existe um grupo de células foliculares que
envolvem o oócito, constituindo a corona
radiata, acompanhando este quando ele
sai do ovário devido à ovulação. Ao
mesmo tempo que ocorrem essas
modificações, o estroma localizado ao
redor do folículo se modifica para formar
as tecas foliculares, que possui duas
camadas: a teca interna e a teca externa.
As células da primeira camada, quando
completamente diferenciadas, apresentam
características ultra-estruturais de células
produtoras de hormônios esteróides.
Estas células sintetizam a
androstenediona (hormônio esteróide)
que é transportada para as células da
granulosa. Estas células, sob influência
do hormônio FSH, sintetizam uma enzima
que transforma a androstenediona em
esteróide. Este, por sua vez, difunde-se
até o estroma ao redor dos folículos, cai
na corrente sanguínea e é distribuído por
todo o organismo. Geralmente, durante
cada ciclo menstrual, um folículo cresce
muito mais do que os outros, tornando-se
o folículo dominante, que pode vir a
alcançar o estágio mais desenvolvido e
ovular, passando a ser chamado de
folículo de Graaf ou folículo ovulatório. Os
outros folículos que fazem parte do grupo
que estavam crescendo com uma certa
sincronia, entram em atresia. Como
resultado do acúmulo de líquido, a
cavidade folicular aumenta e a camada de
células da granulosa da parede do folículo
torna-se mais delgada.
8
https://www.infoescola.com/biologia/zona-pelucida/
https://www.infoescola.com/bioquimica/enzimas/
https://www.infoescola.com/reproducao/calendario-menstrual/
9
- Ovário: é um epitélio germinativo
que tem a região cortical composta
por folículos e estroma e região
medular composta por vasos e
tecido frouxo.
- Folículos Ovarianos Pré-antrais
● Folículo Primordial: oócito
circundado por uma camada de
células da pré-granulosa de
formato pavimentoso.
● Folículo Primário Unilaminar:
oócito circundado por uma única
camada de células da granulosa
de formato cúbico.
● Folículo Primário Multilaminar:
oócito circundado por 2 ou mais
camadas de células da granulosa
de formato cúbico.
- Folículos Ovarianos
Antrais
● Secundário:
● Terciário:
- Útero: Tem a função de abrigar o
embrião.
ÚTERO NA OBJETIVA DE 10X
Endométrio: O endométrio é o
tecido que reveste o útero
internamente. Epitélio cilíndrico
simples.
Miométrio: O miométrio é camada
intermediária da parede uterina. O
útero é formado ainda por duas
outras camadas: a mais externa,
que recobre o órgão por fora, é
9
10
chamada de serosa ou perimétrio;
o tecido que reveste a parede do
útero internamente é o endométrio.
O miométrio é constituído por
células de músculo liso.
Perimétrio: É o músculo do tecido
conjuntivo frouxo queenvolve a
parte externa do útero e garante
sua localização na cavidade
uterina.
ÚTERO NA OBJETIVA 40X
ÚTERO NA OBJETIVA 40X -
GLÂNDULAS
Tecido epitelial glandular exocrina
tubulosa.
Embriologi� Veterinári�
- Ovocitação
A ovulação, também chamada de
ovocitação ou oocitação, corresponde a
um fenômeno do ciclo menstrual, no qual
o ovário é estimulado a liberar um ovócito
II (óvulo imaturo) para fecundação. Caso
isso não aconteça, o óvulo é eliminado na
menstruação. Em média, o ciclo menstrual
regular dura 28 dias e possui uma fase
que antecede e outra que sucede a
evolução (fase ovular). Na primeira fase
há o desenvolvimento dos folículos
ovarianos, por isso ela é chamada de
folicular. A segunda fase é a lútea, em
referência à formação do corpo lúteo. A
fase folicular é a primeira fase do ciclo
menstrual. Ela dura em média 14 dias e
se inicia com a menstruação, marcando o
1º dia do ciclo. Nesse fase, se
desenvolvem os folículos ovarianos –
aglomerado de óvulos imaturos que são
liberados gradativamente durante a vida
da mulher. Nos primeiros dias, a hipófise
aumenta a produção do hormônio folículo
estimulante (FSH) que estimula o
amadurecimento de três a 30 folículos.
Nesse período também cresce a produção
do hormônio estrogênio (estradiol), que
resulta no espessamento do endométrio.
A produção desses dois hormônios
alteram a fisiologia do corpo feminino à
espera de uma gravidez. A fase ovular
tem início com o estímulo da produção do
hormônio luteinizante (LH), o responsável
por escolher e amadurecer um entre
dezenas de folículos. Enquanto os níveis
de estrogênio aumentam há uma súbita
produção de LH. Com esse pico
hormonal, o folículo dominante sobressai
da superfície do ovário, se rompe e libera
o óvulo maduro que vai para uma das
tubas. Esse é o momento da exato da
ovulação, geralmente no 14º dia do ciclo.
O óvulo sobrevive nas tubas por até 24
horas na espera do espermatozóide
fecundá-lo. Agora, o hormônio da
progesterona tem a missão de continuar
preparando o endométrio para uma
possível gravidez. Se não houver a
fecundação, os níveis de progesterona e
estrogênio caem. Consequentemente há
uma diminuição na produção de LH e FSH
e inicia-se a fase lútea, que se estende
pelos últimos 12 dias do ciclo. Nessa
última fase, o folículo que está localizado
no ovário, se torna amarelado e passa a
chamar-se corpo lúteo, mas em função
dos baixos níveis hormonais ele se atrofia.
O endométrio também começa a se
decompor e então é eliminado pelo
organismo na forma de menstruação. Um
novo ciclo menstrual inicia-se.
10
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/menstruacao
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/fisiologia
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/gravidez
11
- Fertilização (Fusão dos
Pró-Núcleos)
A reprodução sexuada ocorre por meio da
fertilização, durante a qual dois gametas.
haploides fundem-se e produzem um
indivíduo geneticamente único. A
fertilização, processo pelo qual o
espermatozoide e o ovo se unem, ocorre
na região da ampola do oviduto. O
complexo formado pelo ovo mamífero,
que é ovulado e entra no oviduto pelo
infundíbulo, consiste em três
componentes: (1) o ovócito, aprisionado
na metáfase da meiose II na maioria dos
animais domésticos (com exceção dos
cães, em que a maturação final até a
metáfase II ocorre no oviduto), (2) a zona
pelúcida, uma matriz extracelular que
circunda o ovócito, constituída de
glicoproteínas que são sintetizadas tanto
pelo ovócito quanto pelas células do
cumulus circundantes em animais
domésticos, e (3) as células do cumulus,
que consistem em várias camadas de
células do cumulus oophorus inseridas em
uma matriz extracelular, composta
principalmente de ácido hialurônico. É
comum considerar a zona pelúcida e o
ovócito como uma única estrutura,
levando à descrição do complexo formado
pelo ovo ovulado como o complexo
cumulus-ovócito (COC), particularmente
no contexto dos procedimentos
biotecnológicos.
- Clivagem
A clivagem é um processo que ocorre no
início do desenvolvimento embrionário, no
qual o zigoto ou célula ovo efetua uma
série de divisões mitóticas consecutivas,
dando origem a multicelularidade do
embrião. Cada uma das células
resultantes da clivagem do zigoto é
denominada de blastômeros. No período
de segmentação, as rápidas mitoses
fazem com que o número de blastômeros
aumente em progressão geométrica ao
mesmo tempo em que eles reduzem de
volume, até atingirem um tamanho típico
das células somáticas. Após a divisão do
zigoto, o embrião é formado inicialmente
por 02 blastômeros. Logo a seguir, o
embrião possui 04, 08, 16 blastômeros e,
assim sucessivamente, até formar uma
esfera maciça de células, denominada de
mórula (do latim, pequena amora). Na
maioria dos animais, o aumento do
número de células na fase de clivagem
não é acompanhado pelo aumento do
volume total do embrião. Como
consequência, a mórula possui um
volume aproximadamente igual ao do
zigoto que lhe deu origem. O volume total
do grupo de blastômeros agregados
permanece constante porque o período
de interfase, caracterizado pelo aumento
celular, é praticamente suprimido entre as
divisões mitóticas do período de clivagem.
Inicialmente, a mórula é caracterizada por
blastômeros protuberantes
individualizados; posteriormente, estas
células aderem-se firmemente umas às
outras e formam a mórula compacta, com
superfície mais uniforme. Este processo é
conhecido como compactação. As células
da camada externa originam o
trofectoderma. Subsequentemente,
durante o processo de blastulação,
forma-se no interior do trofectoderma uma
cavidade preenchida por líquido,
denominada blastocele, bem como um
conjunto de células internas, denominado
massa celular interna (MCI), reunidas em
um dos polos do embrião, que neste
momento é denominado blastocisto.
11
12
Desenvolvimento inicial do embrião
mamífero. A: Zigoto; B: embrião de 2
células; C: embrião de 4 células; D:
mórula inicial; E: mórula compacta; F:
Blastocisto; G: Blastocisto expandido; H:
Blastocisto eclodindo da zona pelúcida; I:
Blastocisto ovoide com disco embrionário;
J: Blastocisto elongado; K: Disco
embrionário no processo de gastrulação.
1: 40 Massa celular interna; 2:
Trofectoderma; 3: Epiblasto; 4:
Hipoblasto; 5: Disco embrionário; 6:
Pregas amnióticas; 7: Ectoderma; 8:
Mesoderma; 9: Endoderma.
- Implantação do Blastocisto
O termo implantação do embrião é usado
para definir o processo pelo qual o
embrião se fixa ao endométrio. Na
gestação natural, ocorre entre o quinto e
sexto dia do desenvolvimento
embrionário, chamado blastocisto.
Envolve a interação direta do embrião
com o endométrio, em um processo
altamente coordenado e complexo,
regulado por múltiplos fatores. Para
implantar, o embrião precisa realizar a
eclosão ou hatching: quando ele sai da
zona pelúcida para se fixar no
endométrio. Zona pelúcida é uma
membrana formada por glicoproteínas,
que o envolve e nutre nos primeiros dias
de vida. Historicamente também chamada
de ‘nidação’, que se origina da palavra
‘nidus’, cujo significado é ninho ou local
de procriação, a implantação do embrião
é a primeira interação física e fisiológica
entre o epitélio do blastocisto e o
revestimento endometrial materno. Os
pré-requisitos para ser bem-sucedida
incluem o desenvolvimento adequado do
embrião pré-implantação e competência
do blastocisto para implantação, além da
diferenciação do endométrio para um
estado receptivo. Há um período durante
o ciclo menstrual que o endométrio se
torna mais receptivo para receber o
embrião. Conhecido como janela de
implantação, é fundamental para o
sucesso da implantação, na gestação
natural e nos tratamentos de reprodução
assistida. Além do útero, entretanto, o
embrião também desempenha um papel
importante nesse sucesso. Quando eles
não são saudáveis, ocorrem falhas e
abortamento, o que pode ser
consequência de anormalidades
cromossômicas no óvulo ou
espermatozoide, condição comum ao
envelhecimento, ou se houver erros
durante a divisão celular do embrião.
12
13
● Fases do Desenvolvimento
Embrionário
A partir da blástula,que forma blastocisto,
impla o embrião -
SINCICIOTROFOBLASTO e possui disco
embrionário bilaminar: Epiblasto
(Ectoderma) e Hipoblasto (Endoderma),
inicia a fase de gastrulação, onde o
embrião começa a aumentar de tamanho
e surge o intestino primitivo ou arquêntero
e ocorre a diferenciação dos folhetos
germinativos ou embrionários.
Os folhetos darão origem aos diferentes
tecidos do corpo e se dividem em
ectoderme, endoderme e mesoderme.
Ectoderme: epiderme, unhas, pelos,
córnea, cartilagem e ossos da face,
tecidos conjuntivos das glândulas
salivares, lacrimais, timo, tireóidea e
hipófise, sistema nervoso, encéfalo e
neurônios, entre outros. Endoderme:
pâncreas, sistema respiratório (exceto
cavidades nasais), pulmões, fígado e
epitélio da bexiga urinária, entre outros.
Mesoderme: derme da pele, músculos,
cartilagens e ossos (exceto da face),
medula óssea, rim, útero, coração,
sangue, entre outros. Ao final da
gastrulação, o embrião é chamado de
gástrula. A última fase do
desenvolvimento embrionário é a
organogênese, onde ocorre a
diferenciação dos tecidos e órgãos. O
primeiro estágio dela é a neurulação,
quando há formação do tubo neural, que
se diferenciará no sistema nervoso
central. Durante a neurulação, o embrião
recebe o nome de nêurula.
Forma as placas e pregas neurais. No
sulco neural, pregas neurais fundem-se
formando o tubo neural. Na crista neural,
forma-se gânglios espinais e do SNA.
Destino da Linha Primitiva – degenera no
fim da 4 semana.
Processo Notocordal – céls.
Mesenquimais migram cefalicamente do
nó primitivo formando um cordão celular.
13
14
Notocorda indutor da Placa neural.
Membrana Bucofaríngea (região cranial –
Cav. Oral) – camadas germinativas
fundidas; início coração primit.
Alantóide – formação inicial do sangue e
bexiga.
A formação dos somitos determina a
idade do embrião e forma se esqueleto.
- Dobramento Embrionário
Os dobramentos levarão à
transformação de um disco trilaminar
plano em um embrião praticamente
cilíndrico. Ocorre nos planos mediano e
horizontal e é decorrente do rápido
crescimento do embrião, particularmente
do encéfalo e da medula espinhal. A
velocidade de crescimento lateral do
embrião não acompanha a velocidade de
crescimento longitudinal, ocasionando o
seu dobramento. Os dobramentos das
extremidades cefálica e caudal e o
dobramento lateral ocorrem
simultaneamente.
Dobramentos do embrião no plano
mediano
O dobramento ventral nas
extremidades cefálica e caudal do
embrião produz as pregas cefálica e
caudal.
1) Prega cefálica
No início, o encéfalo em
desenvolvimento cresce para dentro da
cavidade amniótica. Posteriormente, o
prosencéfalo projeta-se cefalicamente, e
ultrapassa a membrana bucofaríngea (ou
orofaríngea), recobrindo o coração em
desenvolvimento. Concomitantemente, o
septo transverso, Coração Primitivo,
celoma pericárdico e membrana
bucofaríngea se deslocam para a
superfície ventral do embrião. Durante o
dobramento longitudinal, a parte dorsal do
endoderma do saco vitelínico é
incorporada ao embrião com o intestino
anterior (primórdio do segmento inicial do
sistema digestório). A prega cefálica
também influencia a disposição do celoma
embrionário já que após o dobramento, o
celoma pericárdico fica em posição caudal
em relação ao coração e cefálica, ao
Septo Transverso. Nesse estágio, o
celoma intra-embrionário se comunica
com o celoma extra-embrionário.
2) Prega caudal
Resulta do crescimento da parte distal
do tubo neural. A medida que o embrião
cresce, a região caudal projeta-se sobre a
membrana cloacal. Durante esse
dobramento, parte do Endoderma é
incorporado como intestino posterior, cuja
porção terminal dilata-se para formar a
cloaca. Após o dobramento, o pedículo de
fixação (ou pedículo de conexão) ,
primórdio do cordão umbilical, fica preso à
superfície ventral do embrião, enquanto a
Alantóide é parcialmente incorporada.
Dobramento Lateral no Plano
Horizontal
1) Pregas laterais
Resulta do crescimento rápido da
medula espinhal e dos somitos, formando
as pregas laterais direita e esquerda, cujo
crescimento desloca o disco embrionário
ventralmente, formando um embrião
praticamente cilíndrico. Conforme as
paredes abdominais se formam, parte do
endoderma é incorporada como intestino
médio, que antes do dobramento tinha
conexão com o Saco Vitelino. Após o
dobramento, essa conexão fica reduzida a
um canal vitelino ou ducto vitelino.
Quando as pregas do embrião fundem-se
ao longo da linha média ventral, forma-se
o celoma intra-embrionário. Os
dobramentos do embrião são
responsáveis pela arquitetura anatômica
das membranas serosas no indivíduo: o
interior da parede do corpo será coberto
por mesoderma somático; e as vísceras,
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https://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularcoracao.php
https://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularcoracao.php
https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php
https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php
https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php
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pelo mesoderma esplâncnico. O embrião
formado será “um tubo dentro de um tubo”
no qual o tubo ectodérmico externo forma
a pele, e o tudo endodérmico interno
formam o intestino. Preenchendo o
espaço entre esses dois tubos está a
mesoderme.
- Mesoderma: O mesoderma
parietal/somático é contínuo com o
da cavidade amniótica e o
mesoderma esplâncnico/visceral é
contínuo com o mesoderma da
cavidade vitelina.
- Mesentérios: Possuem camadas
duplas de peritônio - SEROSA
(MESOTÉLIO PAVIMENTOSO
SIMPLES E TECIDO
CONJUNTIVO FROUXO) QUE SE
ORIGINOU DAS CAMADAS DO
MESODERMA. - que envolvem
os órgãos e o fixam na parede
corporal. CÉLULAS DO
MESODERMA SOMÁTICO SE
TORNAM MESOTELIAIS E
RECOBREM A CAVIDADE.
CÉLULAS DO MESODERMA
VISCERAL SE TORNAM
MESOTELIAIS E RECOBREM OS
ÓRGÃOS. As camadas dorsais e
ventrais do mesentério são
contínuas e o intestino está
suspenso dessas paredes
corporais.
- Estomodeu (Boca): REGIÃO
DELIMITADA ROSTRALMENTE
PELA PLACA NEURAL E
CAUDALMENTE PELA
EMINÊNCIA CARDÍACA. A
MEMBRANA BUCOFARÍNGEA O
SEPARA DO INTESTINO
ANTERIOR.
- Arcos Faríngeos: Os arcos
faríngeos são estruturas presentes
na vida embrionária que são os
precursores da face e do pescoço.
Portanto, a importancia dos arcos
faringeos reside no fato desses
arcos terem função de sustentação
das paredes laterais da faringe
primitiva. O aparelho faríngeo é
formado por arcos faríngeos,
bolsas faríngeas, sulcos faríngeos
(fendas faríngeas) e membranas
faríngeas.
- Intestino Anterior: ESTENDE DA
FARINGE PRIMITIVA ATÉ O
BROTO HEPÁTICO. FORMA A
FARINGE, ESÔFAGO,
ESTÔMAGO, PARTE DO
DUODENO, FÍGADO, VESÍCULA
BILIAR E PÂNCREAS.
- Formação do Sistema Genital:
15
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- Papel do Sinciciotrofoblasto no
Enigma Imunológico da
Gestação
A sobrevivência fetal é um grande enigma
do ponto de vista imunológico. Como
apresenta antígenos de origem paterna, o
feto deveria ser reconhecido e rejeitado
pelo organismo materno. Um lado a ser
estudado é o Complexo principal de
histocompatibilidade (MHC, em inglês).
Assim, é necessário compreender o papel
do trofoblasto. O trofoblasto é a camada
de células da mesoectoederme que
reveste o blastocisto e contribui para a
formação da placenta. As células do
trofoblasto têm características
imunológicas específicas, nomeadamente
no que se refere à expressão de HLA.
Estas células expressam HLA-C, HLA-G e
HLA-E e não as móleculas clássicas de
histocompatibilidade (A, B, DR, DQ e DP),
o que constitui uma potencial justificação
para a não rejeição materno-fetal. Apesar
da função biológica ainda não estar
totalmente esclarecida, as moléculas de
HLA-G expressas pelas células do
trofoblasto parecem ter um papel na
proteção relativamente à lise mediada por
células NK (Natural Killer). Observou-se
que o efeito protetor resultava da ligação
de células do trofoblasto a receptores
inibitórios das células NK, designados
pelos chamados Receptores Inibitórios da
Morte (KIRs). Vários estudos
demonstraram a existência de numerosos
agregados de células T e B, macrófagos,
mastócitos e eosinófilosno útero normal.
Contudo, após a implantação, os
agregados de células T e B desaparecem,
os eosinófilos e mastócitos tornam-se
raros, e existe um claro predomínio das
células Natural Killer (NK) e de
macrófagos. Estas células NK de origem
materna aumentam em número e
precedem a implantação durante a fase
lútea, diferenciam-se durante a gravidez e
diminuem substancialmente em número,
quase desaparecendo, no final da
gravidez. Pouco se sabe acerca dos
sinais que atraem estas células para
locais específicos. A progesterona pode
contribuir para este tipo de quimiotaxia,
através do aumento da expressão de
receptores de fibronectina. Após a ligação
de moléculas da classe I do MHC, são
veiculados sinais inibitórios, que
bloqueiam a ativação da célula NK. Além
disso, temos o papel das citoquinas, as
quais produzidas pela mãe podem
funcionar como fatores de crescimento
placentário, limitar a invasão do
trofoblasto e mediar a remodelação
tecidular. A natureza proliferativa e
invasiva do trofoblasto tem que ser
regulada com precisão, de forma a
garantir que o endométrio permaneça
intacto e não seja invadido pela placenta
em crescimento. As citoquinas Th2 e Th1
podem diminuir as respostas, formando
um micro-ambiente essencial para uma
boa evolução da gravidez. No entanto as
células Th1 têm um papel essencial para
a implantação e o desenvolvimento
placentário. Parece assim ser
fundamental o equilíbrio entre células Th1
e Th2, e que esta dicotomia Th1/Th2 pode
auxiliar na explicação dos ambientes de
citoquinas subjacentes a uma gravidez
bem sucedida. Em suma, a expressão de
moléculas de HLA-G, HLA-E e HLA-C nas
células do trofoblasto, o controle da
atividade citolítica NK através de
receptores inibitórios, a regulação do
recrutamento de leucócitos e proliferação
celular na interface materno-fetal e, até
mesmo, a supressão de linfócitos Th1 na
decídua parecem ser constituintes
essenciais do fenômeno de tolerância
imunológica que ocorre entre o feto e a
mãe durante a gestação.
Técid� Epitelia� d� Revestiment�
Os epitélios são constituídos por células
geralmente poliédricas, justapostas, entre
as quais se encontram pouca substância
extracelular. Geralmente suas células
aderem às outras, formando camadas
celulares contínuas que revestem a
superfície externa e as cavidades do
corpo. Tem como função revestir, secretar,
separar, absorver, proteger, sensoriar, etc.
É composto por células pavimentosas,
cúbicas ou colunares. Nesse tecido,
existem junções celulares que são
divididas em zônula de oclusão (efeito
selador), zônula de adesão (aderência
celular) gap junction (permite o trânsito de
moléculas informais), desmossomos
(estrutura complexa em forma de disco
constituído pelas membranas de duas
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17
células contíguas), hemidesmossomos
(encontrado na zona de contacto entre
algumas células epiteliais e a lâmina
basal, têm aspecto de meio desmossomo)
e interdigitações (dobras que aumentam o
contato de uma célula com a outra
encontradas nas membranas laterais das
células vizinhas).
Células epiteliais e não epiteliais possuem
glicocálix: glicoproteínas e glicolipídios
que revestem a célula e tomam parte nos
processos celulares de pinocitose, de
adesão entre as células, em fenômenos
imunológicos (função de defesa) e em
outros processos vitais. As lâminas
basais também estão presentes nos
epitélios. É uma estrutura apresentada
nos epitélios, na sua superfície de contato
com o tecido conjuntivo frouxo; É formada
principalmente por colágeno tipo IV e VII;
Uma glicoproteína denominada laminina e
proteoglicanas, sendo sintetizada pelas
células epiteliais; Só é visível em
microscopia eletrônica; É uma camada
acelular e sempre fica abaixo do epitélio;
Separa e prende o epitélio ao tecido
conjuntivo adjacente, permitindo porém a
passagem de diversas moléculas. A
membrana basal é formada pela lâmina
basal + fibras reticulares (colágeno tipo III)
e pode ser observada na microscopia
óptica com coloração prata de argirófilas.
- Células Epiteliais
CÍLIOS: vistos ao M.O. ou de luz, são
estruturas móveis e alongadas. São
encontrados no sistema respiratório, com
função de purificar o ar, e no sistema
reprodutor feminino.
MICROVILOS: sua função é aumentar a
superfície de contato para aumentar a
adesão do alimento, muito encontrado no
sistema digestório.
ESTEREOCÍLIOS: localização restrita
entre o epidídimo e o canal deferente,
com função de direcionar o caminho do
espermatozóide. São estruturas imóveis.
FLAGELO: no organismo de animais
machos existem apenas nos
espermatozóides, têm estrutura
semelhante aos cílios, porém são mais
longas, e normalmente cada
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espermatozóide tem apenas um flagelo.
- Classificação dos Epitélios
Camadas celulares:
● Epitélio Simples: Única camada
de células;
● Epitélio Estratificado: Mais de
uma camada de células;
● Epitélio Pseudo-Estratificado:
Única camada de células, mas
possui células com alturas
diferentes, dando a impressão de
ser estratificado.
Presença de cílios e queratina:
● Ep. Pavimentoso Simples
(Endotélio-vaso sanguíneo;
Mesotélio - cavidades).
● Ep. Cúbico Simples (túbulos
renais).
● Ep. Cilíndrico Simples (duodeno)
com microvilos.
● Ep. Pseudo Estratificado Cilíndrico
Ciliado (traquéia).
- Epitélios Simples
● Traquéia: Epitélio
Pseudoestratificado Cilíndrico
Ciliado
TRAQUÉIA NA OBJETIVA DE 10X
TRAQUÉIA NA OBJETIVA DE 40X
TRAQUÉIA NA OBJETIVA DE 400X
● Intestino Delgado: Epitélio
Cilíndrico Simples com Microvilos
NA OBJETIVA DE 10X
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NA OBJETIVA DE 40X
● Rim: Epitélio Cúbico Simples
RIM NA OBJETIVA DE 10X
RIM NA OBJETIVA DE 40X
- Epitélios Estratificados
Ep. Estratificado Pavimentoso
A) Queratinizado (pele - epiderme)
PELE NA OBJETIVA DE 10X
PELE NA OBJETIVA DE 20X
PELE NA OBJETIVA DE 40X
B) Não Queratinizado (esôfago)
ESÔFAGO NA OBJETIVA DE 10X
ESÔFAGO NA OBJETIVA DE 40X
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Ep. Estratificado Cúbico (ductos
das glândulas exócrinas)
Ep. Estratificado Cilíndrico
(conjuntiva ocular)
Ep. de Transição (bexiga)
A) Cheia: epitélio estratificado
pavimentoso.
B) Vazia: epitélio estratificado
cúbico.
BEXIGA NA OBJETIVA DE 10X
BEXIGA NA OBJETIVA DE 40X
- Néfron
Processa os fluidos que não serão mais
úteis, dando origem assim à urina.
- Classificação Glandular
Quanto ao número, pode ser uni ou
multicelular. Quanto à distribuição de seus
produtos de secreção, pode ser
endócrina, exócrina ou mista. De acordo
com a natureza de sua secreção as
glândulas exócrinas podem ser mucosa
(secretam mucinogênio. Ex: Cél.
Caliciforme), serosa (PROTEÍNAS - fluido
claro, pouco viscoso, rico em proteínas.
Ex: Pâncreas; ácido pancreático) ou mista
( produzem tanto secreções mucosas
como serosas. Ex: Gl. Sublingual e
submandibular).
- Glândulas Exócrinas
Apresentam três mecanismos diferentes
para liberar seus produtos de secreção:
merócrina, apócrina e holócrina.
Epitéli� Glandular
São células especializadas na produção e
armazenamento de secreções. As
secreções especializadas estão
empacotadas em vesículas no formato de
proteínas, lipídios e carboidratos. Possui
moléculas sinalizadoras envolvidas na
sinalização imunológica, denominadas
citocinas. A origem tecidual se deve à
proliferação dos epitélios de
revestimentos com invasão no tecido
20
21
conjuntivo subjacente.
- Células Mioepiteliais
São células cuja função é contrair-se em
volta da porção secretora ou dos ductos
das glândulas e assim ajudar a expelir os
seus produtos de secreção para o
exterior. São encontradas em glândulas
exócrinas, como as sudoríparas,
lacrimais, salivares e mamárias,
apresentando um formato fusiforme ou de
forma estrelado. Estas células abraçam as
unidades secretoras da glândula. Elas se
organizam longitudinalmente entre a
lâmina basal e o pólo basal das células
secretoras ou das células dos ductos, e
estão conectadas umas às outras por
junções comunicantes. Podem possuir
ductos simples ou compostos e porções
secretoras tubulosa, acinosa ou alveolar e
túbulo-alveolar.
● Submandibular: gl. exócrina
acinosa mucosa com semi-lua
serosa.
SUBMANDIBULAR NA OBJETIVA DE
10X
SUBMANDIBULARNA OBJETIVA DE
40X
- Glândulas Sebáceas: Gl.
Exócrina túbulo-acinosa composta
Holócrina e secreção lipídica.
- Glândulas Sudoríparas: Gl.
Exócrina tubulosa enovelada
simples, merócrina ou apócrina de
secreção líquida – água e sais
minerais.
- Célula Caliciforme: É encontrada
isoladamente no epitélio que
reveste o Trato Digestório e
regiões do Sistema Respiratório
(Ex. Traquéia). São exócrinas
unicelulares mucosa e podem ser
epiteliais cilíndricas.
- Célula Parietal: São as células do
estômago (Gl. exócrina unicelular
com secreção serosa - proteínas)
que secreta Ácido Clorídrico e
Cloreto de Potássio.
- Glândulas Endócrinas
Podem ser de 2 tipos de acordo com o
arranjo das células epiteliais: Cordonal e
Vesicular.
Secreções: Hormônios.
Podem ser classificados em 3 tipos com
base na sua composição:
- Proteínas e Polipeptídeos: Insulina,
glucagon, FSH.
- Derivados de Aminoácidos: Tiroxina e
Epinefrina.
- Esteróides e derivados de ácidos graxos:
Progesterona, Estradiol e Testosterona.
● Hormônios: O hormônio liberado
na corrente sanguínea e chegando
próximo à célula-alvo se liga a
receptores específicos.
Receptores para hormônios
proteicos estão na membrana da
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célula-alvo e receptores para os
hormônios lipoprotéicos se
encontram no interior da célula.A
ligação hormônio-receptor inicia
uma transdução de sinal.
- Ovários: GL.ENDÓCRINA
CORDONAL – PRODUZ
ESTRÓGENO E
PROGESTERONA.
OVÁRIO NA OBJETIVA DE 10X
FOLÍCULO OVARIANO ANTRA
- Tireóide: Gl. Endócrina Vesicular -
hormônio T3. É uma glândula que
acumula o seu produto de
secreção no citoplasma.
TIREÓIDE NA OBJETIVA DE 40X
- Pâncreas: é uma glândula mista.
● - Ácinos Pancreáticos – parte
Exócrina – Gl. Exócrina acinosa
serosa merócrina – suco
pancreático.
● - Ilhotas de Langerhans – parte
Endócrina – Gl. Endócrina
cordonal hormonal – Insulina e
Glucagon.
PÂNCREAS NA OBJETIVA DE
20X
PÂNCREAS NA OBJETIVA DE
40X
● NÃO BOTEI, MAS ESTUDEM O
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
CORPORAL E O CONTROLE DA
GLICEMIA (PESQUISAS DO
CLASSROOM) / BEIJOS. <3
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