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Relatório estagio acadêmico II Jeanne

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GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 
 
 
Jeanne Sousa de Oliveira 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETEMBRO - NATAL 
2022
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3 
2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA ...................................................................................... 4 
3 FITOTERAPIA ................................................................................................................. 7 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................ 10 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
1 INTRODUÇÃO 
 
Atuar em atenção farmacêutica, é trabalhar seguindo alguns dos princípios doutrinários 
do SUS (Noronha, 2008), ter equidade em atender todos com a mesma eficiência e ao mesmo 
tempo com integralidade, levando em consideração a especificidade e necessidade de cada um. 
 “Dispensação é o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais 
medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma receita 
elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacêutico informa e orienta o paciente 
sobre o uso adequado do medicamento” (Brasil, 1998). O farmacêutico é então não apenas o 
responsável pela dispensação, mas também pela orientação para o seu uso adequado e 
acompanhamento farmacoterapêutico. 
Dentro da área de fitoterapia, o farmacêutico pode atuar em processos de seleção e 
cultivo das plantas medicinais, participar do desenvolvimento de sistemas de informação sobre 
plantas medicinais e fitoterápicos, produzir fitoterápicos-manipulados em obediência aos 
padrões especificados e ainda dentro de farmácias comunitárias prescrever e dispensar esses 
fitoterápicos (CRF, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
Em 1990, a atenção farmacêutica foi inicialmente definida por Hepler e Strand como 
“Provisão responsável do tratamento farmacológico com o propósito de alcançar resultados 
concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente. Estes resultados são: 1) a cura da 
doença, 2) a redução ou eliminação dos sintomas, 3) a interrupção ou retardamento do processo 
patológico, e 4) a prevenção de uma doença ou dos sintomas”. 
Posteriormente, o conceito foi melhor reestruturado e passou a possuir um maior peso 
para a classe farmacêutica, isso decorrente a aprovação da portaria de nº 3.916 de 30 de outubro 
de 1998, que entrou em vigor sancionando a Politica Nacional de Medicamentos (PNM). 
 Dessa forma, pode-se definir a assistência farmacêutica como “Grupo de atividades 
relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma 
comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas 
constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos 
medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de 
informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do 
paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos” (Brasil, 1998). 
A produção crescente de tecnologias necessita de um mercado capaz de absorver a 
demanda de consumo que lhe é incessantemente imposta e que, por isso, deve ser 
permanentemente ajustado ao poder da mídia e do instrumental simbólico da propaganda 
(Sevalho, 2001). Esse desenvolvimento industrial viabilizou a descoberta de novos 
medicamentos, sua distribuição de produtos e consequentemente estimulou o consumo desses 
medicamentos. 
Dentro dessa visão, pode-se observar a necessidade de um profissional especializado 
para prevenir o uso irracional de medicamentos, interações medicamentosas e descarte 
indevido. Para que assim, possa ser otimizada a terapêutica e a melhoria da qualidade de vida 
de cada paciente. 
A atenção farmacêutica tem como objetivo então o contato de forma direta com o 
paciente, “Realizando a educação em saúde (promoção do uso racional de medicamentos), 
orientação farmacêutica, dispensação de medicamentos, atendimento farmacêutico, 
acompanhamento farmacoterapêutico e registro sistemático das atividades” (Consenso 
Brasileiro de Atenção Farmacêutica, 2002). 
“A anamnese farmacêutica pode ser compreendida como o procedimento de coleta de 
dados sobre o paciente, realizado pelo farmacêutico, por meio de entrevista, com a finalidade 
5 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
de conhecer sua história de saúde, elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar suas 
necessidades relacionadas à saúde”. (Brasil, 2015). 
Essa anamnese possui alguns elementos que são etapas para a assistência prestada ao 
paciente pelo farmacêutico. Sendo elas: 
I. Acolhimento do paciente ou da demanda; 
II. Identificação das necessidades e os problemas de saúde (queixa, histórico 
médico, da doença, social e familiar); 
III. Histórico farmacológico (Analise dos medicamentos de uso contínuo e suas 
posologias, medicamentos por automedicação); 
IV. Preenchimento de relatório e prontuário individual com dados colhidos; 
V. Elaboração de um plano de cuidado ao paciente. 
 “Durante a entrevista, o farmacêutico deverá abordar a experiência de medicação do 
paciente e conhecer como este organiza seus medicamentos em sua rotina e qual o grau de 
cumprimento do regime posológico” (Brasil, 2015). 
Após a realização da anamnese farmacêutica, o profissional inicia o plano de cuidado 
ao paciente, que é modificado de acordo com o objetivo farmacêutico. Correr e Otuki em 2011 
subdividiram esse objetivo farmacêutico em 6, as quais são: 
I. Cura da doença; 
II. Redução ou eliminação de sinais e sintomas; 
III. Redução ou interrupção da progressão da doença; 
IV. Prevenção da doença; 
V. Normalização de exames laboratoriais; 
VI. Auxiliar nos processos diagnósticos. 
Dentro dessas subdivisões, o plano de cuidado ao paciente pode acontecer de forma 
farmacológica ou não, e ainda pode ser realizado um encaminhamento a outros profissionais da 
saúde. 
 
 
6 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A figura 1, retirada do curso ministrado pelo Concelho Regional de Farmácia (CRF) em 
2015, possui um fluxograma que apresenta de forma simples e eficaz as etapas da anamnese 
farmacêutica e plano de cuidado ao paciente. 
 Desta forma, durante o atendimento e a assistência farmacêutica, o profissional deve 
agir de forma ética e empática com o paciente; para que no fim a definição de saúde dada em 
1948 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, 
mental e social e não apenas a ausência de doença”, seja uma realidade na vida do paciente. 
Figura 1 
Fonte: CRF, 2015 
 
Fonte: CRF 
7 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
 
3 FITOTERAPIA 
 
A RDC de Nº 17 de setembro de 2000, definiu fitoterápicos como: “Todo medicamento 
tecnicamente obtido e elaborado, empregando-se, exclusivamente, matérias primas ativas 
vegetais com a finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com benefício para 
o usuário. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como 
pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade; é o produto final acabado, embalado erotulado. Na sua preparação podem ser utilizados adjuvantes farmacêuticos permitidos pela 
legislação vigente. Não podem estar incluídas substâncias ativas de outras origens, não sendo 
considerado produto fitoterápico quaisquer substâncias ativas, ainda que de origem vegetal, 
isoladas ou mesmo suas misturas”. 
Os primeiros relatos do uso das plantas medicinais datam de 2.600 a.C. tais espécies 
utilizadas na Mesopotâmia ainda são mencionadas pelas sociedades atuais para tosse, febre e 
inflamação (GURIB - FAKIM, 2006). Talvez, o insucesso do modelo de industrialização de 
medicamentos para encontrar a solução definitiva para certos males, tenha levado a população 
à procura de métodos terapêuticos que forneçam vantagens sobre a alopatia e os modelos de 
tratamento médico tradicionais (Arnous et al. 2005). 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) constatou que práticas não convencionais de 
saúde, tais como acupuntura, fitoterapia e técnicas manuais estão em desenvolvimento, 
ganhando espaço de modo complementar às terapias medicamentosas alopáticas (OMS, 2008). 
A fitoterapia é uma ciência que engloba as preparações e o uso dos fitoterápicos. Em 
1988, a Comissão Nacional Interministerial de Planejamento e Coordenação (CIPLAN) 
implanta a Fitoterapia como prática oficial da medicina e orienta sua inclusão nos serviços 
primários de saúde. Sendo em 22 de junho de 2006, o Decreto 5813 do Ministério da Ciência 
responsável por aprovar a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 
Dentre os inúmeros benefícios da fitoterapia, um deles é que “o estímulo ao uso de 
fitoterápicos objetiva prevenir, curar ou minimizar os sintomas das doenças, com um custo mais 
acessível à população e aos serviços públicos de saúde, comparativamente àqueles obtidos por 
síntese química, que são, em geral, mais caros, devido às patentes tecnológicas envolvidas” 
(TOLEDO et al; 2003). 
As vantagens decorrentes da utilização da fitoterapia são mais frequentemente 
apontadas do que as desvantagens e referem-se, principalmente, à eficácia, baixo custo e efeitos 
colaterais reduzidos, além do estímulo aos hábitos saudáveis de vida (Loures, 2010). 
8 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
Muitas plantas medicinais apresentam substâncias que podem desencadear reações 
adversas, seja por seus próprios componentes, seja pela presença de contaminantes ou 
adulterantes presentes nas preparações fitoterápicas, exigindo um rigoroso controle de 
qualidade desde o cultivo, coleta da planta, extração de seus constituintes, até a elaboração do 
medicamento final (Turolla, 2006). 
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de riscos. Além 
do princípio ativo terapêutico, a planta pode conter substâncias tóxicas, substâncias alergênicas, 
contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados e pode interagir com outras medicações, 
causando danos à saúde. Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico enquanto 
utilizado em sua dose terapêutica, sendo tóxico quando utilizado em excesso (Fitoterapia 
UFJF). 
Dentre os efeitos adversos causados pelas plantas medicinais, estão a diarreia, 
hepatotoxicidade, alterações gastrointestinais, inibição da agregação plaquetária, dificuldade 
visual e excitabilidade neuronal, conforme dispostos alguns exemplos no quadro 1, e que na 
maioria das vezes os usuários e os profissionais de saúde não associam esses sintomas ao uso 
de métodos alternativos (LEAL e TELLIS, 2015). 
Planta medicinal é a espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos 
terapêuticos e/ou profiláticos (Anvisa, 2014). 
São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de 
matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas 
e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade (Anvisa, 2014). 
São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo 
de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de 
uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para 
serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de 
monitorização (Anvisa, 2014). 
Sendo a principal diferença entre esses três tipos, a presença ou ausência de estudos 
clínicos que comprovem a eficácia do ativo. Além disso, o registro na Anvisa e a presença no 
Formulário de Fitoterápicos eleva o crédito do ativo e a aceitação para indicação terapêutica. 
O farmacêutico bem capacitado com conhecimento técnicocientifico, tradicional e 
popular dos fitoterápicos tem importância primordial na prática da farmacovigilância para 
promover, informar, prevenir e corrigir a toxicidade, interações de medicamentos advindos de 
plantas quando administrados de forma errônea pelos usuários (METZKER, 2017; Trindade, 
2018). 
9 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
Nesse âmbito, o farmacêutico atua ainda, promovendo o uso racional das plantas 
medicinais e fitoterápicos, contribuindo para o desenvolvimento e fortalecimento dessa prática, 
por meio da elaboração de materiais informativos e participação em campanhas educativas 
(CRF, 2008). 
Para que haja prescrição farmacêutica, deverá ser mantido o cadastro atualizado dos 
usuários, fichas de acompanhamento farmacoterapêutico e realizar ações de farmacovigilância, 
estudos de utilização de plantas medicinais e fitoterápicos e de reações adversas visando a 
detecção, prevenção e resolução dos problemas relacionados aos produtos utilizados (CRF, 
2008). 
Dessa forma, ao realizar o trabalho de atenção farmacêutica com o paciente, deve-se ter 
em mãos a ficha individual para ser preenchida ou complementada. Para assim, ter de uma 
forma mais abrangente a visão da necessidade do paciente, e posteriormente seguir conforme 
RDC 477 a prescrição e dispensação de fitoterápico pelo farmacêutico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
FICHA PARA ANAMNESE FARMACÊUTICA 
 
Data de abertura: _____/_____/______ Farmacêutico responsável: _______________________ 
Nome completo_______________________________________ Data de nascimento ____/____/____ 
Sexo M ( ) F ( ) Estado civil: ______________________ Profissão: _______________________ 
Endereço: ________________________________________________________________________ 
Telefone: ( ) _________-________ Telefone responsável se aplicável: ( ) _________-_________ 
 Peso: _________KG Altura: ___________M PA atual: ________X___________ 
Alergia a medicamentos: ( )Não ( )Sim, ____________________________________________ 
________________________________________________________________________________ 
Doenças crônicas ( )Não ( ) Sim, ___________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
Medicamentos de uso contínuo ( )Não ( ) Sim, preencher dados abaixo 
Medicamento Dose Posologia Indicação 
 
 
 
 
 
Utiliza medicamentos homeopáticos, chás ou vitaminas não prescritas por médicos? 
( )Não ( )Sim, Preencher dados abaixo 
Medicamento Dose Posologia Por que usa 
 
 
 
 
 
Página 1 
 
 
 
11 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
 
 
Queixas ou sintomas a relatar: ___________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
Observações do farmacêutico: ___________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
Plano de cuidado ao paciente: 
Tratamento medicamentoso ( )Não ( )Sim,preencher dados abaixo 
Medicamento Dose Posologia indicação 
 
 
 
 
 
Necessário encaminhamento a outro profissional da saúde? ( )Não ( )Sim, ______________________ 
Necessidade de retorno do paciente? ( )Não ( )Sim, data _____/_____/______ 
 
Dados de retorno 
Data _____/______/_______ Farmacêutico responsável ___________________________________ 
Peso: _________KG Altura: ___________M PA atual: ________X___________ 
Paciente apresenta melhora ( )Sim ( )Não, assinalar abaixo 
Necessário alteração de tratamento ( ) 
Necessário interrupção de medicação ( ) 
Necessário encaminhamento a outro profissional de saúde ( ) 
Outros ( ) ________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
 Fonte: Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 2ª edição, 2021. 
 
Nome 
botânico 
 
Nome 
popular 
 
Parte(s) 
utilizada(s) 
 
Forma de 
utilização 
 
Posologia e modo 
de usar 
 
Via 
 
Contraindicações 
 
Efeitos adversos 
 
Mecanismo de ação 
 
Baccharis 
trimera 
Carqueija Caule e folhas Tintura Tomar 3 a 9 mL 
da tintura, diluídos 
em 50 mL de 
água, duas vezes 
ao dia. 
Oral Gestantes, lactantes e 
pessoas com glicose 
normalizada 
Hipersensibilização, 
hipotensão arterial 
ou distúrbios 
digestivos, 
leucopenia. 
Impede a absorção 
de glicose no tubo 
digestivo o que 
acaba reduzindo a 
glicemia 
Citrus 
aurantium 
Laranja-
amarga 
Flor Chá (infusão) 2g de flor a cada 
150ml de água; 
ingerir antes das 
refeições. 
Oral Contraindicado durante a 
gestação e lactação, e não 
deve ser utilizado por 
portadoras de distúrbios 
cardíacos. 
Aumento da 
pressão arterial e 
frequência cardíaca. 
Termogênico e 
lipolítico 
Eucalyptus 
globulus 
Labill 
Eucalipto Folha Tintura Tomar 2,5 mL da 
tintura, diluídos 
em 50 mL de 
água, de uma a 
quatro vezes ao 
dia 
Oral Contraindicado durante a 
gestação, lactação, 
Redução da pressão 
arterial 
Estimula a secreção 
de insulina pela ação 
da alicilina 
Allium 
sativum L. 
Alho Bulbilho Cápsula Uma cápsula, três 
a cinco vezes ao 
dia, com dose 
diária entre 900 a 
1380 mg. 
Oral Usuários de 
hidroclorotiazida, pois 
potencializa o efeito 
diurético e lactantes 
Pirose, náusea, 
vômitos e diarreia. 
Uso crônico pode 
provocar redução 
da produção de 
hemoglobina e lise 
de eritrócitos. 
Estimula a 
proliferação de 
células T e de 
citocinas produzidas 
por macrófagos 
Panax ginseng 
C. A. Mey. 
Ginseng Raiz Cápsula Uma cápsula 2 a 4 
vezes ao dia, com 
dose máxima de 
670mg. 
Oral Gestantes ou lactantes. Prurido, urticária, 
insônia e desordens 
gastrointestinais 
 Fortalece o eixo 
hipotálamo, hipófise 
e adrenal que regula 
o imunológico 
frente ao estresse. 
https://dramarynalandim.com.br/qual-e-a-importancia-do-estresse/
13 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Ao atender um paciente, deve-se sempre levar em consideração não apenas a sua saúde 
física, mas psicológica também. Pois como aponta Cipolle, Strand, Morley 2000, “a atenção 
Farmacêutica baseia-se principalmente no acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes, 
buscando a obtenção de resultados terapêuticos desejados por meio da resolução dos problemas 
farmacoterapêuticos, procurando-se definir uma atividade clínica para o farmacêutico, tendo o 
paciente como ponto de partida para a solução dos seus problemas com os medicamentos”. 
 O processo de enfermidade é influenciado por um conjunto de fatores que levam o 
paciente a doença (BERLINGUER apud BRÊTAS e GAMBA, 2006). E após o estudo de 
diversos artigos a mais chocante conclusão é a falta de informação da população, e a 
necessidade de apoio de um profissional qualificado como o farmacêutico. A desinformação 
ocasiona a automedicação e o uso irracional de fitoterápicos que sim são feitos a base de matéria 
prima vegetal, mas que causam efeitos adversos e podem ocasionar óbito no paciente 
desinformado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
REFERÊNCIAS 
 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ministério da Saúde. Dispõe sobre o 
registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais 
fitoterápicos.: RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N° 26, [S. l.], 26 jan. 
2014. 
 ANGONESI, Daniela; SEVALHO, Gil. Atenção Farmacêutica: fundamentação conceitual e 
crítica para um modelo brasileiro. Ciência & saúde coletiva, v. 15, p. 3603-3614, 2010. 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Consulta pública nº 02/2014: serviços farmacêuticos: 
contextualização e arcabouço conceitual. Brasília, 2014. 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Nota técnica: perguntas e respostas referentes às 
Resoluções do CFF nº 585 e 586, de 29 de agosto de 2013. Brasília: CFF, 27 nov. 2013. 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Prescrição farmacêutica no manejo de problemas de 
saúde autolimitados: Farmacêutico na atenção à Saúde. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 
2015. 
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Farmácia Clínica. / 
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. – São Paulo: Conselho Regional de 
Farmácia do Estado de São Paulo, 2015. 1ª edição-1ª reimpressão.44 p. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 3.916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política 
Nacional de Medicamentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil Diário Oficial 
[da] República Federativa do Brasil, Poder Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil 
Executivo, Brasília, DF, 10 dez. 1998. Seção 1, p. 18. 
CIPOLLE, R.; STRAND, L.M.; MORLEY, P. El ejercício de la atención farmaceutica. Madrid: 
McGraw Hill – Interamericana; 2000. 368 p. 
Concelho Regional de Farmácia (CRF). Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito 
das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências: RESOLUÇÃO DA 
DIRETORIA COLEGIADA - RDC N° 477, [S. l.], 28 mai. 2008. 
15 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
CONSENSO BRASILEIRO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA - PROPOSTA. Atenção 
Farmacêutica no Brasil: “Trilhando Caminhos”. Brasília: Organização Pan-Americana da 
Saúde, 2002. 24p 
CORRER, C.J.; OTUKI, M.F. Método clínico de atenção farmacêutica. Secretaria de Estado 
da Saúde de São Paulo [Internet], p. 1-22, 2011. 
GURIB-FAKIM, A. Medicinal plants: traditions of yesterday and drugs of tomorrow. 
Molecular Aspects of Medicine, v. 27, p. 1-93, 2006. 
Hepler CD, Strand LM. Opportunities and responsibilities in pharmaceutical care. Am J Hosp 
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LEAL, L. R., TELLIS, C. J. M., Farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos no 
Brasil: uma breve revisão. Revista Fitos. Rio de Janeiro, Vol, 9(4), 253-303, Out-Dez 2015. 
LOURES, Marta Carvalho et al. Contribuições da fitoterapia para a qualidade de vida: 
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METZKER, P. M. Fitoterápicos no sistema único de saúde e a importância da assistência 
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MIGUEL, M. D.; MIGUEL, G. O. Desenvolvimento de fitoterápicos. São Paulo: Robe, 1999. 
NORONHA, José Carvalho de; LIMA, Luciana Dias de; MACHADO, Cristiani Vieira. Sistema 
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PEREIRA, Leonardo Régis Leira; FREITAS, Osvaldo de. A evolução da Atenção 
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16 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
ELES, Diana Isabel Correia. A Fitoterapia como tratamento complementar na Diabetes 
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TOLEDO, A. C.; HIRATA, L. L.; BUFFON, M. C. M.; MIGUEL, M. D.; MIGUEL, O. G. 
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VERRENGIA, Elizabeth Cristina; KINOSHITA, Samara Alessandra Torquete; AMADEI, 
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2013.
17 
 
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 
 
	1 INTRODUÇÃO
	2 Atenção FARMACÊUTICA
	3 FITOTERAPIA
	4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
	5 cONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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