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–
Sentidos especiais 
(capítulos 50, 51, 53 e 54 – Guyton)
VISÃO (CÁP 50/51) 
PERGUNTAS CÁP 50 
1) O que é acomodação da visão? 
- É um fenômeno em que ocorre a mudança do 
poder refrativo do olho (mudança da velocidade 
dos raios luminosos) devido as suas estruturas 
(córnea, humor vítreo, humor aquoso), bem como 
a mudança de curvatura do cristalino, garantindo 
que a imagem seja focalizada no plano retiniano. 
Ou seja, o cristalino muda de forma através da 
contração do músculo ciliar para haja desvio dos 
raios luminosos que penetram, fazendo com que 
sejam focalizados na retina 
2) Como a visão está relacionada com o fenômeno 
de acomodação? 
- A visão está relacionada ao fenômeno de 
acomodação, pois a contração do músculo ciliar 
representa o mecanismo periférico da 
acomodação, secundário a um mecanismo central. 
Este mecanismo central é ativado por um estímulo 
visual (a imagem desfocada na retina). Através 
desse estímulo, a córnea e o cristalino refratam os 
raios de luz que penetram, focando-os na retina. A 
forma da córnea é fixa, mas o cristalino muda de 
forma (curvatura) para focalizar objetos situados a 
diferentes distâncias do olho. Ao se tornar mais 
redondo/bojudo, o cristalino permite que objetos 
próximos entrem em foco. Ao ficar mais fino, o 
cristalino permite focalizar objetos distantes 
3) O que é ponto focal? 
- É o ponto de convergência da luz em um local na 
retina. Na fóvea é onde a visão é melhor 
4) O que é ponto cego? 
- É o local onde há uma pequena parte da retina, 
ligada ao nervo óptico (responsável por transportar 
as sensações visuais do olho para o cérebro), que 
não consegue detectar a luz que forma a imagem, 
que será reconhecida no cérebro. É o lugar no 
campo visual que corresponde à falta de células 
fotorreceptoras no disco óptico da retina. Não 
percebemos essa falha, pois a imagem de um olho 
compensa a do outro 
5) O que é daltonismo? 
- Também chamado de discromatopsia ou 
discromopsia, é uma perturbação da percepção 
visual caracterizada pela incapacidade de 
diferenciar todas ou algumas cores 
6) O que é acuidade visual? 
- É a capacidade da pessoa de enxergar dois pontos 
de luz como corpos distintos a determinada 
distância. Ou seja, a pessoa pode normalmente 
distinguir dois pontos separados, caso seus centros 
situem-se distantes por até dois micrômetros na 
retina, o que é discretamente maior que a largura 
de um cone da fóvea (1,5 micrômetros). Para 
medição é feito o teste de Snellen 
*É a aptidão do olho para distinguir os detalhes 
espaciais. Em outras palavras, é a capacidade de 
identificar a forma e o contorno dos objetos 
7) O que é miopia? 
- Na “visão para perto”, quando o músculo ciliar 
está completamente relaxado, os raios de luz que 
vêm de objetos distantes são focalizados antes da 
retina. Esse distúrbio geralmente se deve ao globo 
ocular longo demais, mas pode resultar de 
demasiado poder refrativo no sistema de lentes do 
olho. A pessoa míope não tem mecanismo pelo 
qual focaliza objetos distantes nitidamente na 
retina. Contudo, à medida que um objeto se 
aproxima do olho da pessoa, ele finalmente chega 
perto o suficiente para que a imagem possa ser 
focalizada e quanto mais próximo do olho, a 
pessoa pode usar o mecanismo de acomodação 
para manter a imagem focalizada claramente. 
8) O que é catarata? 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cores
- A catarata é uma área ou áreas nubladas/opacas 
no cristalino. A patologia poderá ser corrigida por 
remoção cirúrgica do cristalino. Quando essa 
intervenção é realizada, o olho perde grande parte 
de seu poder refrativo que precisa ser substituído 
mediante a colocação de uma lente convexa 
poderosa à frente do olho; muitas vezes, contudo, 
implanta-se lente plástica artificial no olho, no lugar 
do cristalino removido 
Obs: na cirurgia de catarata é retirada a lente 
(cristalino) e, apesar da inserção de uma lente 
artificial com a gradação de dioptria desejada, a 
pessoa perde a capacidade de acomodação do olho 
9) O que é glaucoma? 
- É uma doença do olho em que a pressão 
intraocular fica patologicamente alta, podendo 
causar cegueira ou lesão das estruturas associadas 
(fibras do nervo óptico, lesão neuronal e na retina) 
10) O que é refração? 
- Fenômeno que se caracteriza pela mudança de 
velocidade dos raios de luz ao atravessarem 
diferentes estruturas antes de convergirem para 
retina 
11) O que é dioptria? 
- Medida do poder refrativo de uma lente. 
Quantifica a capacidade de refração do sistema 
óptico. Essa unidade permite, portanto, calcular o 
grau de correção dos óculos, assim temos que um 
grau é igual a uma dioptria. 
*Capacidade de alteração do ponto focal, vai 
adaptar a acomodação da visão. Quanto mais idade 
menos existe essa capacidade de adaptação 
*Relação entre a distância de um metro e a 
distância focal 
12) O que é hipermetropia? 
- Na “visão boa para longe”, em geral, se deve a um 
globo ocular curto demais ou, ocasionalmente, a 
sistema de lentes fraco demais. Nessa condição, os 
raios de luz paralelos não são curvados o suficiente, 
pelo sistema de lentes relaxado, para chegar ao 
foco quando alcançam a retina. Para superar essa 
anormalidade, o músculo ciliar precisa contrair-se 
para aumentar a força do cristalino. Pelo uso do 
mecanismo da acomodação, a pessoa 
hipermetrope é capaz de focalizar objetos distantes 
na retina 
13) O que é ponto próximo e remoto/distante? 
- Ponto próximo é o ponto mais próximo da vista 
que se consegue ver com nitidez, na qual a 
distância ao olho é denominada distância mínima 
de visão distinta 
*Nesse ponto, a vista conjuga imagem nítida com 
máximo esforço de acomodação. Nesse caso, os 
músculos ciliares mostram-se contraídos e a lente 
assume mínima distância focal 
- Ponto remoto/distante é o ponto mais distante da 
vista que se consegue ver com nitidez, na qual a 
distância ao olho é denominada distância máxima 
de visão distinta 
*Nesse ponto, a vista conjuga imagem nítida com 
mínimo esforço de acomodação. Nesse caso, os 
músculos ciliares mostram-se relaxados e a lente 
assume máxima distância focal 
CÁP 50 
- ACOMODAÇÃO: é a capacidade do olho de 
ajustar sua potência óptica para manter um objeto 
em foco enquanto o objeto se move a várias 
distâncias do olho. Conforme o objeto é trazido 
para mais perto do olho, haverá um ponto em que 
ele não poderá mais focalizá-lo. Essa distância é 
chamada de ponto próximo. 
*Acomodação é quando o parassimpático, , via 
fotoreatividade, realiza o fechamento da pupila 
(miose), através da contração da musculatura ciliar 
=> cristalino fica mais bojudo, devido ao ligamento 
ficar mais frouxo, com o parassimpático ativado 
Obs: simpático é responsável pela midríase, através 
da contração da musculatura radial 
- PONTO CEGO: para que possamos ver um 
objeto, os raios de luz desse objeto devem incidir 
sobre os fotorreceptores da retina (são as células 
que podem capturar a energia da luz para produzir 
uma resposta biológica). Esses estão localizados na 
retina, dentro do olho e na parte posterior do 
globo ocular. A retina é continua na parte de trás 
do olho, exceto por uma região chamada de disco 
óptico (ponto cego), onde as fibras nervosas 
deixam o olho para transportar informações sobre 
o que vemos para o cérebro 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: 3 coisas são responsáveis pela profundidade 
da visão: linha e memória de tamanho de objeto; 
paralaxe e visão binocular 
- ESPECTRO CORES: temos fotorreceptores 
chamados cones, que possuem moléculas de 
fotopigmento que diferem dos fotorreceptores de 
bastonetes (dos quais dependemos para a visão 
noturna) e que também diferem entre si em uma 
das três classes. Os três fotopigmentos de cone 
(apenas um encontrado em qualquer cone) contém 
uma opsinaapoproteina, covalentemente ligada a 
11-cis-hidrorretinal, que é molécula que absorve aluz. Ligeiras diferenças a apoproteína significam 
que existem diferenças entre os cones quanto às 
suas sensibilidades espectrais (isto é, faixa de 
comprimentos de onda da luz na qual eles melhor 
absorvem energia) 
- REFRAÇÃO DE LUZ: fenômeno que se 
caracteriza pela mudança de velocidade dos raios 
de luz ao atravessarem estruturas curvadas antes de 
convergirem para retina, devido ao índice de 
refração. Caso essa estrutura seja concava os raios 
irão divergir, caso seja convexa os raios irão 
convergir 
- TIPOS DE LENTE: Usado para alterar as 
distancias focais 
*Lente convexa: focaliza (convergem) os raios de 
luz para um ponto focal 
*Lente côncavas: divergem os raios de luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- DIOPTRIA: relação entre a distância de um 
metro e a distância focal 
*Quanto maior a dioptria, menor a distância focal 
*Medida do poder refrativo de uma lente. 
Quantifica a capacidade de refração do sistema 
óptico. Essa unidade permite, portanto, calcular o 
grau de correção dos óculos, assim temos que um 
grau é igual a uma dioptria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁP 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Epitélio pigmentado absorve o excesso de luz 
- Retina determina ausência de luz ou 
comprimento de onda enquanto a luz está 
entrando 
*Temos dois tipos de células: uma para determinar 
o formato (ausência de luz) e uma para determinar 
comprimento de onda 
- Fóvea: ponto de visão mais nítido, camadas + 
internas e a de cones e bastonetes é lateralizada, luz 
chega mais rápido na fóvea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOTOTRANSDUÇÃO 
- Ocorre na retina -> os fotorreceptores da retina 
convertem a energia luminosa em sinais elétricos 
- Fototransdução é o processo pela qual a energia 
luminosa é convertida em sinais elétricos. Atrás da 
porção fotossensível da retina humana há uma 
camada escura de epitélio pigmentado (estrato 
pigmentoso), sua função é absorver qualquer raio 
de luz que não chegue aos fotorreceptores, 
evitando que essa luz seja refletida no interior do 
olho e provoque distorção na imagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Existe tanto transmissão vertical quanto 
horizontal, isso ocorre para que seja melhor a 
detecção da luz 
- A célula ganglionar, possivelmente, transforma luz 
em potencial de ação, que faz o caminho contrário 
nas camadas e, vai para o nervo óptico 
*Transmissão da luz é por condução até chegar na 
célula ganglionar e ser transformado em potencial 
de ação 
 
 
 
 
 
 
 
- A substância fotoquímica, sensível à luz, é 
encontrada no segmento externo. No caso dos 
bastonetes, a substância fotoquímica é a rodopsina; 
nos cones, são pigmentos coloridos 
Obs.: bastonetes tem a função de detectar ausência 
de luz e definir contorno/forma. Já os cones, 
detectam a cor 
- Hiperpolarização do bastonete: fototransdução 
no segmento externo da membrana do 
fotorreceptor (bastonete ou cone). Quando a luz 
incide sobre o fotorreceptor, a porção retinal da 
rodopsina que absorve a luz é ativada. Essa 
ativação causa o descoramento da rodopsina, que 
induz a diminuição de GMPc (segundo 
mensageiro). A redução do GMPc, então, leva ao 
fechamento dos canais de sódio que, por sua vez, 
causam hiperpolarização do fotorreceptor 
- Despolarização do bastonete: no escuro (ausência 
de luz), não há o descoramento da rodopsina. 
Então, a concentração de GMPc se mantém 
elevada, mantendo os canais de sódio abertos, o 
que causa despolarização do fotorreceptor 
 
 
 
 
 
 
 
** Vitamina A é um componente da rodopsina 
(fotopigmento), que vai auxiliar no processo de 
despolarização e hiperpolarização 
- Cones: os pigmentos visuais dos cones são 
excitados por diferentes comprimentos de onda da 
luz, o que nos permite a visão colorida. Cada tipo 
de cone é estimulado por uma faixa de 
comprimentos de onda, porém, é mais sensível a 
um comprimento de onda especifico. 
 
 
 
 
 
 
 
*Cores primárias: vermelho, verde e azul (RGB) 
=> formam as diferentes cores através da junção 
dessas cores primárias 
*Branco = é uma combinação de cores -> pode-se 
observar isso quando separa a luz branca passando-
a através de um prisma 
- Retina por condução eletrotônica e não por 
potenciais de ação: os únicos neurônios da retina 
que sempre transmitem sinais visuais por meio de 
potenciais de ação são as células ganglionares, 
enviando seus sinais para o sistema nervoso central 
pelo nervo óptico. Todos os neurônios da retina 
conduzem seus sinais visuais por condução 
eletrotônica 
*A condução eletrotônica significa fluxo direto de 
corrente elétrica, e não potenciais de ação, no 
citoplasma neuronal e nos axônios nervosos do 
ponto de excitação por todo o trajeto até as 
sinapses de eferência 
- A retina usa o contraste e, não a intensidade 
absoluta de luz, para uma boa detecção de 
estímulos fracos 
- Dois tipos de células bipolares são responsáveis 
por sinais opostos excitatórios e inibitórios na via 
visual: (1) a célula bipolar despolarizante; e (2) a 
célula bipolar hiperpolarizante, isto é, algumas 
células bipolares se despolarizam quando os 
bastonetes e cones são excitados, e outras se 
hiperpolarizam 
- O glutamato liberado de fotorreceptores para os 
neurônios bipolares inicia o processamento do 
sinal. Há dois tipos de células bipolares, luz-ligada 
(células bipolares ON) e luz-desligada (células 
bipolares OFF) 
*As células bipolares ON são ativadas na luz 
quando a secreção de glutamato pelos 
fotorreceptores diminui 
*No escuro, as células bipolares ON estão inibidas 
pela liberação de Glutamato. Já as células bipolares 
OFF são excitadas pela liberação de glutamato no 
escuro 
Obs.: células bipolares fazem o refinamento do 
contraste, mediado pelo glutamato que pode ter 
papel excitatório ou inibitório -> inibe pontos de 
pouca luz e excita o que tem mais luminosidade 
para melhorar o contraste 
DESPOLARIZAÇÃO HIPERPOLARIZAÇÃO 
AUDIÇÃO (CÁP 53) 
PERGUNTAS CÁP 53 
1) Como localizamos a distância e a posição do 
som? 
- A pessoa determina a direção horizontal da qual 
vem o som por dois meios principais: (1) o 
intervalo de tempo entre a entrada do som em um 
ouvido e sua entrada no ouvido oposto; e (2) a 
diferença entre as intensidades de sons nos dois 
ouvidos. 
O mecanismo do intervalo de tempo discrimina a 
direção muito mais precisamente do que o 
mecanismo da intensidade, por não depender de 
fatores alheios, mas somente do intervalo exato de 
tempo entre dois sinais acústicos. Se a pessoa 
estiver olhando com precisão na direção da fonte 
de som, ele chegará a ambos os ouvidos 
exatamente no mesmo instante, enquanto, se o 
ouvido direito estiver mais próximo do som que o 
esquerdo, os sinais sonoros do ouvido direito 
entrarão no cérebro à frente dos do ouvido 
esquerdo. Os dois mecanismos mencionados não 
podem dizer se o som está emanando da parte da 
frente ou de trás da pessoa ou de cima ou de baixo. 
Essa discriminação é dada principalmente pelos 
pavilhões auditivos dos dois ouvidos. A forma do 
pavilhão auditivo muda a qualidade do som que 
entra na orelha, dependendo da direção de que 
vem o som. Acontece assim ao enfatizar 
frequências sonoras específicas que chegam de 
diferentes direções. 
2) Porque o osso tem a propriedade de propagar o 
som? 
- Como o ouvido interno, a cóclea está incrustada 
na cavidade óssea no osso temporal, chamada 
labirinto ósseo, as vibrações do crânio inteiro 
podem causar vibrações do líquido na cóclea. 
Portanto, sob condições apropriadas, diapasão ou 
vibrador eletrônico colocado em qualquer 
protuberância óssea do crânio, mas especialmente 
no processo mastoide perto da orelha, faz que a 
pessoa ouça o som. 
3) O que significa retroalimentação auditiva? 
- A retroalimentação auditiva é um sistema que 
monitora auditivamente a fala sequencial e, para 
que hajao monitoramento efetivo, é necessária a 
garantia da integridade da via auditiva eferente, 
sendo a resposta reflexa estapediana aos sons de 
forte intensidade sonora uma das mais evidentes, 
constantes e estáveis, dentre as respostas eferentes 
da via auditiva. Para além desta função, o reflexo 
acústico também é responsável pela melhora na 
discriminação de fala em fortes intensidades e na 
seletividade de frequência, justificando, assim, a 
relação entre o reflexo acústico e a diferença de 
frequência, antes e após o ruído mascarante. 
- Na presença de eventuais falhas no mecanismo de 
retroalimentação auditiva, é muito comum 
observar ausência ou insuficiência de regulação do 
parâmetro acústico de intensidade vocal, induzindo 
ao abuso e/ou mau uso vocal e, por conseguinte, 
ao surgimento dos quadros de disfonia, situação 
compatível com uma das etiologias dos casos de 
rouquidão nos indivíduos, bem como das recidivas 
frequentes desses sintomas, pós-tratamento 
**Em síntese, a retroalimentação auditiva é como 
um feedback auditivo, em que se tem audição por 
uma pessoa de sua própria voz, gerando assim uma 
resposta de controle (aumento ou diminuição do 
timbre da voz, do volume, etc) 
CÁP 53 
- O som, geralmente, é causado pela 
movimentação do ar, podendo ser, também, pela 
vibração do processo mastoide principalmente, 
movimentando, diretamente, a perilinfa. Como o 
ouvido interno está embutido no osso, vibrações de 
todo o crânio podem causar vibrações na cóclea e 
produzirem som 
- O estímulo auditivo transmitido pelo ar vibra a 
membrana timpânica, a qual possui o músculo 
tensor do tímpano responsável por controlar a sua 
vibração (sua contração atenua sons altos). Essa 
vibração é transpassada aos ossículos (martelo – 
que fica preso ao umbigo na parte interna do 
tímpano, bigorna e estribo, respectivamente). Por 
possuírem diferença de tamanho, a força exercida 
é 22x maior no fluido da cóclea (sem a membrana 
timpânica e ossículos as ondas sonoras ainda 
passariam para a cóclea, mas com uma 
sensibilidade muito reduzida) 
- O estribo envia essa vibração até a janela 
oval/janela do vestíbulo, a qual é controlada através 
do musculo estapédio (menor musculo corporal, o 
qual sua contração atenua sons altos) e inervado 
pelo nervo facial. Essa vibração é encaminhada 
para a perilinfa. 
- Essa perilinfa se desloca na região coclear, 
primeiro, pela rampa de subida/vestibular e, logo 
após (pela dissipação de energia) pela rampa de 
descida/timpânica. Nesse momento a janela 
redonda fica abaulada com uma concavidade 
interna ao ducto coclear enquanto se desloca, e a 
perilinfa caminha-se até determinado local, a 
depender da sua vibração e do tipo de som 
escutado. 
*Essa vibração pode ser aguda (alta frequência) ou 
grave (baixa frequência e de melhor acusia) -> 
quanto mais grave é uma vibração, mais próximo 
do helicotrema essa perilinfa se desloca 
 
 
 
 
 
 
 
- Essa movimentação excita, na região de rampa 
média/ducto coclear, uma estrutura chamada de 
órgão de corte, contida dentro desse 
compartimento, tanto através da rampa de subida, 
quanto através da rampa de descida 
- Pela rampa de subida: ocorre a movimentação da 
membrana de Reussnier/vestibular (que separa a 
rampa media da rampa vestibular), a qual 
movimenta a endolinfa (dentro do ducto coclear). 
Essa endolinfa vibra a membrana tectória, a qual 
movimentará, em vai-vem, os estereocílios das 
células pilosas (um apoiando-se sobre o outro, por 
possuírem tamanhos gradativamente menores). 
Essa movimentação de estereocílios para 
determinado lado abre canais mecânicos de 
potássio (K+), muito presente na endolinfa, 
fazendo despolarização. Essa despolarização abre 
canais de cálcio voltagem-dependentes, o qual 
entra liberando vesículas de glutamato (excitatório) 
para as células nervosas logo abaixo 
*Quando não há sinal de perilinfa e endolinfa, não 
estimulando as células pilosas, esses estereocílios 
movimentam-se na direção oposta, fazendo com 
que canais de K+ se fechem, gerando 
hiperpolarização 
- Pela rampa de descida: quando a perilinfa para 
em uma região especifica da rampa de subida e 
excita um órgão de corte especifico, essa energia é 
dissipada para a rampa de descida, movimentando 
a perilinfa do outro lado. Essa perilinfa da rampa 
de descida movimenta a endolinfa, a qual empurra 
a membrana basilar (entre a rampa media e a 
rampa timpânica), a qual aumenta o atrito entre os 
estereocílios e a membrana tectoria, sendo mais 
importante na formação de potencial 
*Por isso, sons mais graves são de melhor acusia: 
passam por mais receptores sensoriais da audição 
(órgão de corte) 
*No final da rampa de descida, existe a janela 
redonda (parte da orelha media) que é responsável 
por dissipar essa energia de movimentação de 
endolinfa para impedir aumento de pressão na 
região 
 
 
 
 
 
- Sistema vestibular de equilíbrio: diferentemente 
do sistema coclear (responsável pela audição), 
existe o sistema vestibular de equilíbrio, o qual é 
acionado pela movimentação da endolinfa sendo 
causada pela movimentação corpórea, podendo ser 
superoinferior a anteroposterior (aceleração linear 
do sáculo e utrículo) ou de rotação (canais 
semicirculares), não sofrendo qualquer ação direta 
ou indireta da perilinfa. 
- A partir disso, a parte coclear do nervo 
vestíbulococlear, recebe as informações de 
audição, une-se a parte vestibular, e se encaminha 
para o TE 
*A parte coclear adentra as estrias medulares e se 
funde ao corpo trapezoide, encaminhando-se para 
os dois hemisférios cerebrais através do lemnisco 
lateral, localizando-se no lobo temporal, giro 
transverso 
*A parte vestibular faz sinapse entre a ponte e 
bulbo, nos núcleos vestibulares 
 
- Função do córtex na audição: percepção de 
frequência sonora; discriminação de padrões 
sonoros; determinação da direção de qual som 
vem 
- Existem 2 formas de gerar estimulo auditivo: 
transmissão aérea e transmissão óssea 
*A perda da membrana timpânica não impede que 
se escute, pois, um estímulo na parte petrosa do 
temporal é capaz de movimentar a perilinfa sem 
necessidade de passar pelo meato acústico externo 
e, portanto, gera a audição. 
GUSTAÇÃO E OLFATO (CÁP 54) 
PERGUNTAS CÁP 54 
1) Como transformar estímulo gustativo em 
potencial? 
- O mecanismo pelo qual a maioria das substâncias 
estimulatórias interage com as vilosidades 
gustatórias, para iniciar o potencial receptor se dá 
por meio da ligação da substância à molécula 
receptora proteica, localizada na superfície da 
célula receptora gustatória, próxima da membrana 
das vilosidades ou sobre elas. Essa interação resulta 
na abertura de canais iônicos, que permitem a 
entrada de íons sódio e hidrogênio, ambos com 
carga positiva, despolarizando a célula, que 
normalmente tem carga negativa. Então, a 
substância estimulatória é deslocada da vilosidade 
gustatória pela saliva, removendo, assim, o 
estímulo. 
*O tipo do receptor proteico em cada vilosidade 
gustatória determina o tipo de gosto que é 
percebido. Para os íons sódio e hidrogênio, que 
provocam as sensações gustatórias salgada e azeda, 
respectivamente, as proteínas receptoras abrem 
canais iônicos específicos, nas membranas apicais 
das células gustatórias, ativando, assim, os 
receptores. Entretanto, para as sensações 
gustatórias doce e amarga, as porções das 
moléculas proteicas receptoras, que se projetam 
através da membrana apical, ativam substâncias 
transmissoras que são segundos mensageiros nas 
células gustatórias e esses segundos mensageiros 
produzem alterações químicas intracelulares, que 
provocam os sinais do gosto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Como separa o que é doce do que não é tão 
doce? 
- Tem relação com processo de transdução, pois o 
receptor para doce tem parte especifica e parte 
inespecífica,então quanto melhor o encaixo a 
substância no receptor maior será a sensação de 
doce. Como é o exemplo do adoçante e do açúcar, 
que o adoçante uma gota é suficiente para adoçar, 
já no açúcar é necessário uma maior quantidade 
3) Porque no COVID-19 produz alterações da 
percepção da gustação? 
- A proteina SPIKE se acopla a receptores ECA 
onde são identificados receptores desse tipo nas 
células de sustentação ao redor dos neurônios 
olfatórios. Quando se ligam a essas células de 
sustentação, e não nos próprios neurônios 
olfatórios, essas células ficam edemaciadas e com 
isso diminuem a chegada da partícula olfatória até 
o receptor olfatório. Então cria-se uma barreira 
pelo edema, que nessa região impede a chegada da 
partícula olfatória diretamente no receptor 
olfatório nasal. Ou seja, então não é uma lesão 
diretamente no nervo, e sim, ao redor das células 
de sustentação desse nervo. 
Obs.: no COVID paladar não é perdido, pois 
continuamos sentindo gosto (azedo, salgado, doce, 
ácido e umami), mas não sentimos o aroma que é 
responsável por criar o sabor que sentimos das 
comidas => “comemos com o olfato” 
*Teoria: comemos por prazer, pois os núcleos 
para-olfatórios estão no giro do cíngulo (região 
mesolímbica), próximo da amigdala que é 
responsável por padrões comportamentais -> 
temos a teoria do padrão primitivo (padrões 
comportamentais) e consciente (reconhecer cheiro) 
*Temos memória olfativa extremamente boa 
4) O que são sensações primárias? 
- Com o sentido do paladar, somos capazes de 
distinguir 4 sabores básicos: amargo, azedo, doce e 
salgado. Além, de um 5º sabor, que é umami 
*Gosto azedo: é causado pelos ácidos, isto é, pela 
concentração do íon hidrogênio, e a intensidade 
dessa sensação é aproximadamente proporcional 
ao logaritmo da concentração do ion hidrogênio 
(quanto mais ácido o alimento , mais forte se torna 
a sensação de azedo) 
*Gosto salgado: é provocado por sais ionizados, 
principalmente pela [ ] de íons sódio. A qualidade 
do gosto varia ligeiramente de um sal para outro 
porque alguns sais provocam outras sensações 
gustatórias além do salgado. Os cátions dos sais, 
em especial o sódio, são os principais responsáveis 
pelo gosto salgado, mas os ânions também 
contribuem, porém em menor grau-> gosto salgado 
tem relação com a capacidade de liberar cátions 
que irá gerar um estimulo mais ou menos intenso 
*Gosto doce: não é induzido por categoria única 
de substâncias químicas. Alguns tipos de 
substâncias que provocam este gosto são: açúcares, 
glicóis, álcoois, aldeídos, cetonas, amidos, ésteres, 
alguns aminoácidos, algumas proteínas pequenas, 
ácidos sulfônicos, ácidos halogenados, e sais 
inorgânicos de chumbo e berilio. Deve-se ressaltar 
que a maioria das substâncias que induzem o gosto 
doce é orgânica. É especialmente interessante o 
fato de que pequenas alterações na estrutura 
química, tais como a adição de radical simples, 
podem frequentemente mudar a substância de 
doce para amarga. 
 
*Gosto amargo: não é induzido por tipo único de 
agente químico. Nesse caso, as substâncias que 
provocam o gosto amargo são quase 
exclusivamente substâncias orgânicas. Duas classes 
de substâncias destacam-se como indutoras das 
sensações de gosto amargo: (1) substâncias 
orgânicas de cadeia longa, que contêm nitrogênio; 
e (2) alcaloides – esses incluem muitos dos 
fármacos utilizados como medicamentos, como 
quinina, cafeína, estricnina e nicotina. 
Algumas substâncias que inicialmente têm gosto 
doce induzem no final um gosto amargo. Essa 
característica ocorre com a sacarina, por exemplo. 
Quando ocorre em alta intensidade, faz com que 
frequentemente a pessoa ou animal rejeite o 
alimento. Essa reação é, sem dúvida, função 
importante da sensação de gosto amargo porque 
muitas toxinas letais, encontradas em plantas 
venenosas são alcaloides, e quase todos esses 
provocam gosto amargo intenso, o que gera repulsa 
pelo alimento. 
*Gosto umami: uma palavra japonesa que significa 
“delicioso”, designa a sensação de gosto prazerosa 
que é qualitativamente diferente do azedo, do 
salgado, do doce ou do amargo. Umami é o gosto 
predominante dos alimentos que contêm 
glutamato monossódico, tais como caldos de carne 
e queijo amadurecido. Alguns fisiologistas o 
consideram como categoria separada, a quinta 
categoria de estímulo primário do paladar. O 
receptor gustatório para o glutamato monossódico 
pode estar relacionado a um dos receptores 
sinápticos para o glutamato que também são 
expressos nas sinapses neuronais do cérebro. 
Entretanto , os mecanismos moleculares precisos 
responsáveis pelo gosto umami ainda não estão 
esclarecidos. 
Obs.: doce e amargo independentemente da 
quantidade/concentração, podemos sentir 
diferentes intensidades do gosto devido à 
ligação/encaixe da molécula com o receptor 
5) Qual o nosso limiar para o gosto? 
- O limiar de detecção ou limiar absoluto é o 
menor estímulo capaz de produzir a menor 
sensação de gosto; o limiar de reconhecimento é o 
nível de estímulo no qual é reconhecido seu gosto 
específico 
*Quanto maior o índice, menor o limiar. Por 
exemplo: uma gosta de sacarina é suficiente para 
adoçar um copo de suco, já se fosse usado açúcar 
seria necessário uma maior quantidade para adoçar 
o copo de suco do mesmo tamanho 
CÁP 54 
- GUSTAÇÃO: sentimos o gosto (azedo, salgado, 
doce, ácido e umami) 
- OLFATO: sentimos o aroma (cheiro) dos 
alimentos -> para cada aroma existe um receptor 
específico (cada receptor é sensível a um tipo de 
molécula) 
 
1) a ativação da proteína receptora pela substância 
odorante ativa o complexo da proteína G que, por 
sua vez; 
2) ativa muitas moléculas de adenilil ciclase, que se 
encontram do lado intracelular da membrana da 
célula olfatória, levando a que; 
3) Muitas moléculas de AMPc sejam formadas; e, 
finalmente, 
4) o AMPc induz a abertura de número muitas 
vezes maior de canais de sódio 
=> Olfato: ativação de segundos mensageiros e 
abertura de canais de sódio que geram potencial de 
ação 
Obs.: ao comer uma coisa o olfato permanece por 
mais tempo que o gosto, isto devido ao mecanismo 
de adaptação 
- ÁREAS OLFATORIAS 
 
 
 
 
 
 
Área olfatória medial: mais primitiva, conexão com 
sistema límbico 
Área olfatória lateral: conexão direta com tálamo 
- PALADAR: sentimos o sabor dos alimentos por 
junção da gustação, do olfato, a textura e a 
temperatura, que se complementam e “formam” o 
sabor que sentimos 
 
 
 
 
 
 
- Flavorizantes: são substâncias (naturais ou 
sintéticas) que, adicionadas a um alimento, 
conferem-lhe um sabor característico 
- QUIMIORRECEPÇÃO: receptores que 
transformam o estímulo químico (informações do 
ambiente) em potencial de ação, que podem ser 
interpretados pelo encéfalo, esse processo recebe o 
nome de transdução 
*As evidências atuais sugerem que a modulação da 
informação sensorial inicia no epitélio olfatório. 
Um processamento adicional ocorre no bulbo 
olfatório. Algumas vias descendentes de 
modulação provenientes do córtex terminam no 
bulbo olfatório, e existem conexões moduladoras 
recíprocas dentro e entre os dois bulbos olfatórios. 
Vias ascendentes do bulbo olfatório também levam 
à amígdala e ao hipocampo, partes do sistema 
límbico envolvidas na emoção e na memória. 
Obs.: memória olfativa e gustativa: somos capazes 
de pensar no alimento e lembrar do gosto => 
memoria olfativa é mais intensa

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