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Resumo - Semiologia e Propedêutica

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Otorrinolaringologia Júlia Araújo Medicina 
1- Informações pessoais (idade, sexo, profissão, religião e outros) 
2- Antecedentes pessoais (tabagismo, etilismo, uso de AASI, cirurgias 
prévias, medicamentos em uso, alergias e outros) 
3- Queixa principal 
* Explorar o sintoma -> duração, 
fatores de melhora e piora, etc. 
4- História da Doença Atual 
5- Exames Auxiliares 
- Imagem: Rx, TC, RNM, PETSCAN, endoscopia e USG 
- Função: audiologia, cintilografia, eletromiografia 
 
→ QUEIXA PRINCIPAL 
 
→ HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
- Duração 
- Fatores de melhora e piora 
- Sintomas associados 
- Dieta (ingesta de cafeína, frituras, cítricos e 
ácidos, massas) 
- Tratamentos prévios 
→ EXAME FÍSICO 
- Abrir a boca 
- Olhar os lábios 
- Língua dentro da boca e relaxada -> se o 
paciente colocar a língua para fora, a 
musculatura intrínseca da língua a suspende, 
e perde-se um pouco da visão da região 
posterior; o abaixador vai até a metade da 
língua, aperta a língua para baixo e pede pro 
paciente falar a letra “E” 
- Se houver, retirar prótese dentária 
- Uso de espátula 
- Análise da mucosa 
- Dentição e mordedura (ATM) 
- Aspectos odontológicos 
- Palato (lesões) 
- Úvula 
- Língua e frênulo (movimentação) -> 
geográfica, fissurada, anquiloglossia 
- Ductos de drenagem das glândulas 
- Amígdalas (presença de cáseo) 
→ CLASSIFICAÇÃO DE BRODSKY (Graduação das Tonsilas Palatinas) 
 
 
→ CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI (Palato) 
 
→ PALPAÇÃO CERVICAL 
- Médico se posiciona atrás do paciente e palpa a base da região 
mentoniana, submandibular, procurando nodulações e espessamentos 
musculares com a mão em garra 
- Cadeias linfonodais: para onde drenam os linfonodos faciais e cervicais 
 Região I: submandibular 
Região II: começa no ventre 
posterior da mandíbula e 
músculo digástrio, 
terminando mais ou menos 
ao nível de hioide; ponta da 
mastoide até pequena 
região do hioide 
 . Drenagem para região II: 
linfonodos da base da 
língua, parótidas, 
submandibulares 
Região III: região média, 
osso hioide como referência 
 . Drenagem para região III: linfonodos da nasofaringe, rinofaringe 
Região IV: região abaixo do III, logo abaixo do homoioide, próximo à 
clavícula 
 . Drenagem para região IV – alterações de doenças torácicas e 
abdominais 
Região V 
Região VI: porção anterior do pescoço, região abaixo do hioide até a 
região do esterno 
 
 
 
Específicos de cada região examinada 
1- Orofaringe 
2- Nariz 
3- Ouvido 
4- Face/ Pescoço 
Lesão tumoral na região supraclavicular, em que 
poderíamos pensar? Lesão carcinomatosa de 
origem torácica ou abdominal 
Otorrinolaringologia Júlia Araújo Medicina 
→ ANATOMIA 
 
 
 
 
→ AVALIAÇÃO CLÍNICA 
- Avaliação da laringe e da voz ocorre sempre que o paciente 
apresentar qualquer dificuldade na produção natural da voz falada ou 
cantada 
- Avaliação Vocal 
 . Clínica (desarmada): rouquidão, aspereza, soprosidade (pólipos, 
cistos, nódulos fazem com que o ar passe quando as pregas vocais estão 
em contato na fala), tensão, tempo de instalação, abuso vocal, fatores 
de risco para carcinoma (dificuldade de deglutição, linfonodomegalia 
cervical, histórico de tabagismo e álcool), presbifonia (relacionada à 
senescência) 
 . Armada (exames): endoscopia laríngea (observação das pregas 
vocais), queixa de disfonia ou disfagia persistente ou crônica, choro com 
estridor laríngeo ao nascimento (suspeita de má formação na estrutura 
da laringe), fatores de risco associados a rouquidão (tabagismo), pede-
se laringoscopia 
→ PRINCIPAIS DIGNÓSTICOS 
- Cisto de prega vocal 
- Nódulo vocal 
- Edema de prega vocal (Edema de Reinke) 
- Granuloma de prega vocal 
-Assimetria de aritenoides 
- Fenda glótica à fonação 
- Paralisa de prega vocal 
- Cisto de valécula 
- Laringites 
→ VIDEOLARINGOSCOPIA 
- Avaliação de: 
 . Cordas vocais 
 . Aritenoide 
 . Glote 
 . Epiglote 
→ VIDEOESTROBOSCOPIA 
- Função vibratória/ cordas vocais 
- Parâmetros avaliados 
 . Padrão de coaptação glótica 
 . Amplitude de vibração 
 . Onda mucosa 
 . Presença de segmentos não vibrantes 
 . Fase de fechamento 
 . Simetria de fase 
 . Regularidade 
→ LARINGOSCOPIA INDIRETA 
- Luz refletida em espelho ou cabos de fibra óptica -> permitem avaliar o 
paciente acordado com movimentos ativos da laringe 
→ LARINGOSCOPIA DIRETA 
- Centro cirúrgico (anestesia/ sedação) 
- Microscopia 
- Lesões mal caracterizadas 
→ HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA 
- Medicamentos 
- Comorbidades 
- Traumas 
- História ocupacional 
→ QUEIXAS PRINCIPAIS (Caracterizar) 
- Obstrução nasal 
- Coriza/ rinorreia 
- Dor 
- Esternutos 
- Prurido 
- Alterações de olfato 
 . Hiposmia -> diminuição parcial da capacidade olfativa 
 . Anosmia -> perda do olfato 
 . Cacosmia -> sensação constante de odor desagradável 
 . Parosmia -> perversão do olfato 
 . Ageusia 
- Cefaleia 
- Epistaxe -> sangramento nasal 
- Roncos 
- Voz nasalada 
- Apneia 
→ EXAME FÍSICO 
1- AVALIAÇÃO GERAL 
- Pirâmide nasal 
- Dismorfias 
- Distúrbios do 
desenvolvimento 
- Traumas 
- Edemas, abaulamentos 
e hiperemias 
- Creptações 
- Criança -> respirador bucal 
2- RINOSCOPIA ANTERIOR (uso do 
espéculo nasal) 
- Assoalho da cavidade nasal 
- Mucosa 
 . Coloração (pálida, cianótica) 
 . Hiperemia (presença ou não de 
hematoma) 
 . Secreção: hialina, purulenta, 
mucoide, etc 
- Corneto nasal inferior (obstrução e trofismo) 
- Septo nasal (centrado ou desviado) 
- Degeneração polipoide 
3- MANOBRA/ TESTE DE COTTLE 
- Avaliação da válvula nasal 
- Tracionando-se lateralmente 
a pele da região zigomática, é 
questionado se o paciente 
sente melhora da 
permeabilidade nasal 
homolateral 
 . SIM: teste positivo 
 . NÃO: manobra modifica a geometria do ostium internum -> se houver 
fibrose no ostium internum o teste será negativo 
4- TESTES OLFATÓRIOS (Se houver queixa de alteração de olfato) 
- Álcool teste 
- Teste de Connecticut 
Otorrinolaringologia Júlia Araújo Medicina 
- Upsit teste 
5- RINOSCOPIA POSTEIOR (Endoscopia Nasal) 
- Avalia tumores em região de nasofaringe 
- Ótica rígida ou flexível 
- Rinofaringe 
- Adenoide 
- Atresia de coanas 
→ EXAMES DE IMAGEM 
1- AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DOS SEIOS PARANASAIS 
- Incidência perfil 
- Não dá diagnóstico de rinossinusite 
- Adenoide em crianças -> boca aberta e boca fechada 
2- TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA FACE 
- Lesões estruturais 
- Desvio de septo 
- Alargamento do complexo óstio-meatal 
3- RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
- Lesões extensas -> diferenciação, tamanho, localização 
→ ANATOMIA 
 
 
→ ANAMNESE 
- HPMA 
 . Hipoacusia -> lado e duração 
 . Otorreia -> lado 
 . Zumbido 
 . Vertigem 
 . Sintomas associados 
 . Fatores de piora e melhora 
 . Tratamento prévio 
- Antecedentes Pessoais 
 . Pré-natal 
 . Período neonatal 
 . Meningites/ Infecções 
 . Cirurgias otorrinolaringológicas 
- Antecedentes Familiares 
 . Surdez na família 
→ SINTOMAS A INVESTIGAR 
- Otalgia 
- Otorreia 
- Zumbido 
- Plenitude aural 
- Prurido 
- Vertigem 
→ OTOSCOPIA/ EXAME FÍSICO 
- Conduto auditivo 
- Membrana timpânica 
→ AVALIAÇÃO DA MEMBRANA TIMPÂNICA 
 
- Quadrantes 
 
 . Triângulo luminoso -> quadrante ântero-inferior 
 . Cabo do martelo -> quadrante póstero-inferior 
 
 
→ AVALIAÇÃO DO REFLEXO VESTIBULOESPINHAL 
Otorrinolaringologia Júlia Araújo Medicina 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO 
Teste de 
Romberg 
- Paciente em ortostase 
- Aparecimento de oscilações ou queda em 
qualquer direção quando se fecha os olhos 
Teste de 
Romberg-Barré 
- Coloca-se um pé em frente ao outro, em linha 
reta, diminuindo a base de sustentação 
 
 
 
Monopodal de 
Uemura 
- Equilibrar-se sobre um pé de olhos fechados 
- Classicamente observa-se um indivíduo com 
déficitvestibular uni ou bilateral não consegue 
equilibrar-se sobre um pé com os olhos fechados 
Obs: Após os 55 anos de idade é quase impossível 
não haver alteração neste teste 
 
 
 
 
Braços 
estendidos 
- Paciente deverá permanecer com os braços 
estendidos à sua frente, paralelos entre si, com os 
dedos indicadores apontando para frente 
- Em seguida, solicitamos que feche os olhos, 
observando se o paciente é capaz de manter os 
braços em posição inicial 
- Resultado é considerado normal se houver 
ausência de desvio dos braços após 1 a 2 minutos 
e alterado se houver desvio de 2 a 3 cm durante o 
mesmo período 
 
EQUILÍBRIO DINÂMICO 
 
 
Teste de Fukuda 
- Realizado sobre três círculos concêntricos 
desenhados no chão 
- Paciente marcha, elevando os joelhos 
aproximadamente 45° sem deslocar-se, 
executando 60 passos (um por segundo) com os 
braços estendidos e os olhos fechados 
- Resultados patológicos: deslocamento maior do 
que 1m e/ou rotação superior a 30° 
 
Teste de 
Unterberger 
- Variante do teste e Fukuda 
- Paciente executa 90 passos, sem deslocar-se 
- São consideradas apenas variações na rotação 
 
 
Teste de 
Babinski- Weil 
- Prova de marcha às cegas 
- Paciente deve caminhar, de olhos fechados, 
para frente e para trás num percurso 
aproximadamente de 1,5m 
- Espera-se em indivíduos saudáveis que não 
ocorra desvio da marcha 
Marcha de 
Tandem 
Andar em linha reta com um pé na frente do 
outro, tocando o calcanhar nos dedos no pé de 
trás 
→ AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO 
1- Índex-Nariz/ Calcanhar- Joelho 
- Com o membro superior estendido lateralmente, toca-se a ponta do 
nariz com o indicador. Deve ser realizada várias vezes, com os olhos 
abertos e fechados 
- Posição de decúbito dorsal e MMII estendidos, o paciente deve tocar o 
joelho com a ponta do calcanhar do lado oposto (analisado). Deslizar o 
calcanhar pela crista da tíbia 
 
2- Diadococinesia 
- Prova dos movimentos alternados rápidos -> - abrir e fechar as mãos, 
movimento de supinação e pronação, extensão e flexão dos pés 
- Não consegue realizar a prova -> disdiadococinesia -> ocorre nos 
cerebelopatas 
Diadocinesia: movimentos alternados 
Eudiadocinesia: capacidade de realizar os movimentos 
Disdiadocinesia: dificuldade em realizar os movimentos 
Adiadocinesia: incapacidade de realizar os movimentos 
3- Marcha ebriosa 
- Indicativa de lesão cerebelar 
- Paciente não consegue andar em linha reta 
→ PESQUISA DO SKEW DEVIATION 
- Identifica a presença do estrabismo vertical -> observado com a 
oclusão alternada dos olhos 
- Desalinhamento vertical dos olhos resulta de uma assimetria do tônus 
vestibular e envolve a informação otolítica de repouso que segue para 
os núcleos oculomotores 
- Paciente olha para um ponto na face do examinador e este oclui 
alternadamente o olho direito e esquerdo, observando se há ou não 
correção do olhar para a linha mediana 
- Sugestivo de comprometimento de fossa posterior/ acometimento 
vestibular central 
 
 
→ NISTAGMO ESPONTÂNEO E SEMIESPONTÂNEO 
 - Manobras provocativas 
 
→ REFLEXO VESTIBULO-OCULAR 
- Head Impulse Test (Teste do Impulso Encefálico) 
 . Avalia o canal semicircular lateral 
Otorrinolaringologia Júlia Araújo Medicina 
 . Paciente fia o olhar -> cabeça rodada rapidamente para o lado 
testado 
 . Normal: olhos permanecem olhando para o examinador 
 . Alterado: movimento de sacada (perda da função vestibular do lado 
testado) 
- Head Shaking 
 . Avaliar assimetria vestibular 
 . Paciente, utilizando as lentes de Frenzel é submetido a oscilações da 
cabeça em diferentes direções, por cerca de 10-20 segundos 
 . Olhos fechados -> flexionar a cabeça 30º -> movimentar 
horizontalmente e rapidamente (2 Hz por 10-20segundos) -> abrir os olhos 
 . Alterado: Se nistagmo (assimetria) 
→ NISTAGMO DE POSICIONAMENTO 
- Realizados em todos os pacientes 
- Preferencialmente pela manhã e como primeira parte do exame físico 
- Pesquisa de nistagmos posicional ou de cabeça estática 
 . Sentado, decúbito dorsal, decúbito dorsal com a cabeça pendente, 
decúbito lateral direito e decúbito lateral esquerdo 
 . Intervalos de 40 segundos 
- Pesquisa do nistagmo de posicionamento ou de modificação da 
posição da cabeça 
CANAIS VERTICAIS 
Dix-Hallpike 
*Padrão ouro: VPPB 
- Analisa o canal 
semicircular posterior 
do lado avaliado e o 
canal semicircular 
anterior contralateral 
- Paciente é colocado sentado inicialmente 
- Em seguida é posto rapidamente em DDH, com a 
cabeça pendente na superfície (posição de Rose), ao 
mesmo tempo em que a cabeça é girada 45° para o 
lado 
- É mantido nesta posição por 10 a 15 segundos, 
observando-se o aparecimento de nistagmo 
- Então o paciente volta para aposição sentada e repete-
se a manobra para o lado oposto 
- Nos indivíduos normais, são observados poucos 
batimentos de nistagmo até cessar o movimento da 
cabeça 
- Positiva: nistagmo com os olhos abertos, acompanhados 
de vertigem 
Manobra Liberatória 
de Semont 
- Pode ser ao mesmo tempo diagnóstica e de 
reposicionamento 
- Paciente sentado na maca pede-se para que esse vire 
sua cabeça para a esquerda e então mova o seu corpo 
rapidamente para decúbito lateral direito, mantendo a 
cabeça virada para a esquerda 
- Então se pede para que se mova para decúbito lateral 
esquerdo, mantendo a cabeça na mesma posição inicial 
 
 
 
CANAL HORIZONTAL 
Head Roll Test 
- Canal semicircular 
lateral do lado avaliado 
- Deita-se o paciente em decúbito dorsal com a 
cabeça flexionada anteriormente em 30°, e ela é 
girada 90º rapidamente, com participação do 
paciente, para um dos lados e mantida nesta posição 
por até um minuto 
- Espera-se que ocorra um nistagmo horizontal, de 
latência menor e com menor propensão à fadiga, em 
virtude das otocônias se moverem dentro do canal 
 
→ EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM 
- Objetivos: descartar patologias metabólicas, alterações hematológicas, 
hormonais e auto-imunes 
- Hemograma 
- Raio X de coluna cervical 
- Sorologia para sífilis 
- Glicemia de Jejum 
- HbA1c 
- Curva de insulina 
- Triglicerídeos, Colesterol Total e Frações 
- TSH, T3 e T4 
AVALIAÇÃO DOS PARES DE NERVOS CRANIANOS 
1- OLFATÓRIO 
- Testes olfatórios 
2- ÓPTICO 
- Teste de acuidade visual -> Tabela de Snellen 
3- OCULOMOTOR 
4- TROCLEAR 
- Motricidade ocular 
5- TRIGÊMIO 
- Testes de sensibilidade da face 
- Teste de motricidade mastigatória 
6- ABDUCENTE 
- Motricidade ocular 
7- FACIAL 
- Sensibilidade 
 . Ramo corda do tímpano 
 . Ramo lingual 
 . Teste do sabor dos 2/3 
anteriores da língua 
- Motora 
 . Nervo petroso superior maior 
e menor: avaliação da 
salivação (Sialometria) e 
lacrimejamento (Teste de 
Schirmer) 
 . Nervo estapédio: reflexo 
estapediano 
- Ramos -> avaliação da mímica 
facial e classificação de house-
brackmann 
 . Cervical 
 . Mandibular 
 . Bucal 
 . Zigomático 
 . Temporal 
8- VESTIBULOCOCLEAR 
- Avaliação da audição 
- Teste de Rinne: comparada a 
condução óssea (CO) e 
a condução aérea (CA) do 
paciente. 
1- Deve-se colocar o diapasão 
ativado primeiro sobre o processo mastoide, e imediatamente, em 
seguida, ao lado da orelha sem tocá-la. Após isso, pergunta-se ao 
paciente qual som é o mais intenso e em condições normais deve ser 
mais intenso o som do lado da orelha. 
Otorrinolaringologia Júlia Araújo Medicina 
2- É o método mais tradicional e demorado, em que se coloca o 
diapasão sobre o processo mastoide e retira ele apenas quando o 
paciente não estiver mais ouvindo, colocando-o imediatamente ao lado 
da orelha. O som ao lado da orelha deve ser audível. 
 . Tempo de audição do diapasão, deve ser duas vezes maior por 
condução aérea do que por condução óssea 
Positivo Negativo 
Paciente continua ouvindo o som após 
a remoção no mastoide, sendo normal 
a conduçãoaérea ser melhor que a 
condução óssea -> audição normal ou 
sugestivo de hipoacusia 
neurossensorial, em que a lesão 
prejudica ambas as formas de 
transmissão do som e mantém a 
superioridade da condução aérea 
Paciente permanece sem ouvir o som 
após a remoção do contato do 
diapasão com a mastoide e seu 
posicionamento justa-auricular 
daquele lado -> sugestivo de 
hipoacusia condutiva, ou seja, a 
condução óssea está preservada, mas 
a aérea está comprometida devido a 
alguma possível lesão que dificultou a 
transmissão do som até o ouvido 
interno 
- Teste de Weber: indica se a perda é neurossensorial ou condutiva 
 . Examinador fica em pé na frente do paciente e posiciona o diapasão 
em vibração na linha mediana sobre o vértice do crânio. A posição dele 
pode ser em qualquer ponto na linha mediana, sobre a ponte do nariz, a 
fronte ou a maxila, no entanto, o resultado é melhor no vértice. 
 . Normalmente o som é ouvido de modo igual nas duas orelhas, não 
sendo lateralizado 
 . Quando há assimetria, o paciente escuta melhor em um dos ouvidos, 
ou seja, há perda auditiva 
 . Resposta normal: paciente ouvir som ou sentir a vibração no meio da 
testa -> caso o som não seja ouvido no meio ou se lateralize, considera-
se que houve perda auditiva 
Hipoacusia condutiva Hipoacusia neurossensorial 
Surdez condutiva, o som lateraliza 
para o lado afetado 
Em pacientes com deficiência auditiva 
neurossensorial unilateral, o som não é 
ouvido do lado afetado, mas é ouvido 
ou localizado pela orelha não afetada 
 
- Avaliação do equilíbrio (nistagmos) 
9- GLOSSOFARÍNGEO 
10- VAGO 
- Avaliação da gustação 
- Sinal da Cortina -> mobilidade do palato 
11- ACESSÓRIO 
- Avaliação da musculatura 
 . Músculo trapézio 
 . Músculo esternocleidomastoideo 
12- HIPOGLOSSO 
- Motricidade da língua

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