Buscar

Queda do estado geral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Queda do Estado Geral 
Ectoscopia 
 Avaliação global do paciente. 
 Primeira etapa do exame físico, devendo ser iniciada ao primeiro contato com o paciente. 
 Objetivo: obtenção de dados gerais (independe da queixa do paciente). 
 A avaliação deve ser craniocaudal. 
 
 
Estado geral 
 Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente, em sua totalidade: nível de consciência, fácies, fala, confusão mental, 
mobilidade, entre outros. O paciente pode estar em bom estado geral (BEG), regular estado geral (REG) ou mau estado 
geral (MEG). 
 
 BEG – Corado, hidratado, acianótico, anictérico, afebril, lúcido, eupneico, orientado no tempo e espaço, conversa 
coerente e sem distúrbios da fala, ideação adequada a idade e contexto. Sinais vitais e oximetria de pulso adequados. 
Perfusão periférica adequada. 
 
 
 REG – Alterações do Estado Geral: Alterações dos sinais vitais ou oximetria de pulso, alteração de perfusão periférica, 
doenças crônicas reagudizadas. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 MEG – Doenças agudas neurológicas, cardiovasculares e respiratórias com risco de complicações ou morte iminente. 
Alterações dos sinais vitais e de oximetria de pulso. Doenças terminais agudizadas. Perfusão periférica ruim. Sedados, 
paciente intubados, pacientes em cuidados de UTI. 
 
 
Sinais e sintomas 
 Específicos: Direciona o raciocínio diagnóstico. Ex: dispneia, artralgia, precordialgia, febre, diarréia. 
 Inespecíficos: Sinais ou sintomas gerais (não auxilia muito o diagnóstico). Ex: astenia, mialgia, queda do estado 
geral, inapetência, náuseas etc. 
 OBS: Depende da faixa etária e depende do indivíduo. 
 
Como iniciar a investigação? 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
1) Anamnese: identificação, queixa e duração, HPMA, ISDA. 
2) Exame físico. 
 
 O início da investigação depende: 
- Idade, 
- Sintomas e Sinais, 
- Antecedentes Pessoais, 
- Exame físico, 
- Local do atendimento. 
 
 Causas: 
- Desidratação, 
- Distúrbio metabólico, 
- Medicamentoso, 
- Infecção, 
- Doenças pulmonares, 
- Doenças cardiovasculares. 
OBS: “As doenças de forma geral resultam em queda do estado geral, na dependência do indivíduo e da gravidade da 
doença”. 
 
 Sinais de gravidade: 
- Má perfusão periférica, 
- Hipotensão, 
- Cianose, 
- Taquicardia, 
- Taquidispneia, 
- Alteração do nível de consciência, 
- Sinais localizatórios (ex: dor em hipocôndrio direito). 
 
 Medidas Terapêuticas Iniciais: 
- Hidratação, 
- Drogas vasoativas, 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
- Correção metabólica, 
- Antibióticos. 
 
1. Desidratação 
 Perda excessiva de fluidos e eletrólitos. 
 Causas: diarreia, vômitos, sudorese excessiva, privação de água, diabetes, queimaduras e sangramentos. 
 
2. Fragilidade 
 A fragilidade é mais frequentemente definida como uma síndrome de declínio fisiológico relacionada ao 
envelhecimento, caracterizada por marcada vulnerabilidade a resultados adversos à saúde. 
 Pacientes idosos frágeis geralmente apresentam uma carga aumentada de sintomas, incluindo fraqueza e fadiga, 
complexidade médica e tolerância reduzida a intervenções médicas e cirúrgicas. 
 A consciência da fragilidade e dos riscos associados a resultados adversos à saúde pode melhorar o atendimento a 
esse subconjunto mais vulnerável de pacientes. 
 
Consequências para saúde e mortalidade 
 Os idosos frágeis são menos capazes de tolerar e se adaptar a estressores, como doenças agudas, intervenções 
cirúrgicas ou médicas ou traumas do que os idosos mais jovens ou não frágeis. 
 Essa vulnerabilidade aumentada contribui para o aumento do risco de complicações do procedimento, quedas, 
institucionalização, incapacidade e morte. 
 Após ajuste para comorbidades, a fragilidade prediz fraturas de quadril, incapacidade e hospitalização. 
 A fragilidade também prediz resultados adversos relacionados a transplante renal, cirurgia geral (eletiva e de 
emergência) e intervenções de cirurgia cardíaca. 
 É considerada a síndrome geriátrica característica que é precursora de outras síndromes geriátricas, incluindo quedas 
frequentes, fraturas, delírio, comprometimento cognitivo e incontinência. 
 A fragilidade física, muitas vezes denominada fragilidade fenotípica ou sindrômica, foi desenvolvida em parte para 
capturar sinais e sintomas representativos (fadiga, baixa atividade, fraqueza, perda de peso e marcha lenta) de idosos 
da comunidade que eram mais vulneráveis a resultados adversos à saúde. 
 A fragilidade do acúmulo de déficit ou fragilidade do índice foi desenvolvida em torno de uma estrutura conceitual 
que identifica os idosos mais frágeis e vulneráveis por meio de comorbidades cumulativas e doenças cumulativas 
como frágeis. 
 
3. Velhice 
 A velhice em si não define fragilidade. 
 Muitos idosos permanecem vigorosos, apesar da idade avançada, enquanto outros apresentam declínio funcional 
gradual, mas implacável, na ausência de estados de doença aparentes ou falha na recuperação após doença ou 
hospitalização. 
 
Instrumentos de triagem 
 Perda de peso (≥ 5% do peso corporal no ano passado). 
 Exaustão (resposta positiva às perguntas sobre o esforço necessário para a atividade). 
 Fraqueza (diminuição da força de preensão). 
 Velocidade de caminhada lenta (velocidade de marcha): > 6 a 7 segundos para caminhar 15 pés. 
 Diminuição da atividade física (Kcals gastas por semana: homens gastando < 383 Kcal e mulheres < 270 Kcal). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Fisiopatologia da fragilidade 
Endócrino: 
 Múltiplas alterações hormonais relacionadas à idade têm sido associadas à fragilidade. 
 Hormônio do crescimento diminuído – Associado com menor força e diminuição da mobilidade em uma coorte de 
mulheres idosas da comunidade. 
 Diminuição do sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA-S): papel direto na manutenção da massa muscular e 
indiretamente previne a ativação de vias inflamatórias que contribuem para o declínio muscular. 
 Aumento dos níveis de cortisol – Pode afetar o músculo esquelético e os componentes do sistema imunológico. 
 Diminuição de esteróides sexuais – níveis mais baixos de hormônios reprodutivos contribuem para a fragilidade. 
 Diminuição da 25(OH) vitamina D. 
 
Inflamação e sistema imunológico: 
 As conexões biológicas diretas entre a exposição crônica a mediadores inflamatórios e as alterações fisiopatológicas 
dos tecidos consistentes com a fragilidade são cada vez mais evidentes. 
 Os níveis séricos da citocina pró-inflamatória interleucina (IL) 6 e proteína C-reativa (PCR), bem como a contagem de 
glóbulos brancos e monócitos, estão elevados em idosos frágeis residentes na comunidade. 
 A IL-6 atua como um fator de transcrição e transdutor de sinal que afeta negativamente o músculo esquelético, o 
apetite, a função do sistema imunológico adaptativo e a cognição e contribui para a anemia. 
 A ativação do sistema imunológico pode desencadear a cascata de coagulação, com uma associação demonstrada 
entre fragilidade e marcadores de coagulação (fator VIII, fibrinogênio e D-dímero). 
 Os idosos frágeis são menos propensos a montar uma resposta imune adequada à vacinação contra a gripe. 
 
Outras respostas ao estresse e sistemas metabólicos: 
 Metabolismo alterado da glicose. 
 Desregulação do sistema nervoso autônomo. 
 Alterações relacionadas à idade no sistema renina-angiotensina e nas mitocôndrias provavelmente afetam a 
sarcopenia e a inflamação, componentes importantes da fragilidade. 
 
Diagnóstico diferencial de queda do estado geral 
 Depressão. 
 Malignidade – Linfoma, mieloma múltiplo, tumores sólidos ocultos. 
 Doença reumatológica – Polimialgia reumática, vasculite. 
 Doença endocrinológica – Hiper ou hipotireoidismo, diabetes mellitus. 
 Doença cardiovascular – hipertensão, insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, doença vascular periférica. 
 Doença renal – Insuficiênciarenal. 
 Doença hematológica – mielodisplasia, deficiência de ferro e anemia perniciosa. 
 Déficits nutricionais – deficiências de vitaminas. 
 Doença neurológica – doença de Parkinson, demência vascular, infartos lacunares seriados. 
 
Testes laboratoriais 
 Hemograma completo. 
 Painel metabólico básico. 
 Testes bioquímicos do fígado, incluindo albumina. 
 Vitamina b12 e Vitamina D. 
 Hormônio estimulante da tireóide (TSH). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Abordagem de medicamentos 
 
 
5. Perda de peso não intencional 
 Pacientes com sobrepeso ou obesidade podem intencionalmente perder peso para melhorar sua saúde. No entanto, 
a perda de peso progressiva não intencional (involuntária) geralmente indica uma doença médica ou psiquiátrica 
grave. 
 A perda de peso não intencional também é chamada de perda de peso involuntária. 
 Este termo exclui a perda de peso como consequência esperada do tratamento (por exemplo, perda de peso por 
terapia diurética em pacientes com insuficiência cardíaca) ou como resultado de uma doença conhecida. A perda de 
peso clinicamente importante é geralmente definida como perda de mais de 5% do peso corporal normal ao ano. 
 
 Caquexia – A caquexia tem definições variadas. Geralmente é definido como perda de peso por perda de massa 
muscular (com ou sem perda de gordura). 
 
 Sarcopenia – A sarcopenia é uma síndrome geriátrica caracterizada pela perda de massa muscular, força e 
desempenho. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Exame físico do paciente com perda de peso: 
 Aparência geral – Os pacientes podem ter um afeto plano que pode ser um sinal de doença psiquiátrica. 
 Cabeça e pescoço – Exame oftalmológico / exame odontológico deve ser feito, pois a má dentição pode levar à perda 
de peso. 
 Exame cardiopulmonar – Pacientes com doença cardíaca e pulmonar crônica podem apresentar perda de peso. 
 Exame abdominal – Os pacientes devem ser avaliados quanto à sensibilidade abdominal, ascite, 
hepatoesplenomegalia e massas abdominais. 
 Exame cognitivo e neurológico – Realizamos um exame neurológico para avaliar déficits. Além disso, particularmente 
em pacientes mais velhos, avaliamos comprometimento cognitivo e demência, pois podem contribuir para a perda 
de peso. 
 Outros – Também examinamos linfadenopatia. 
 
Testes diagnósticos: 
 Hemograma completo com diferencial. 
 Eletrólitos. 
 Glicose e hemoglobina A1C. 
 Cálcio. 
 Função renal e urinálise. 
 Função hepática. 
 Hormônio estimulante da tireoide. 
 Fezes. 
 Velocidade de hemossedimentação (VHS) ou proteína C reativa (PCR). 
 Vírus da imunodeficiência humana (HIV). 
 Hepatite C. 
 Radiografia de tórax. 
 Rastreamento do câncer apropriado para a idade. 
 
Caso clínico 
Homem de 45 anos com queda do estado geral, tosse seca e febre há 7 dias. No início do quadro esteve no PS, 
tendo realizado hipótese de tuberculose após radiografia de tórax. Não tendo melhorado após a medicação específica, 
procurou novamente o PS tendo realizado RX e TC. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

Continue navegando