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Link da reportagem: https://www.focus.jor.br/o-federalismo-do-brasil-na-pandemia-da-covid-19-por- frederico-cortez/ Resenha Crítica O art. 23 da constituição federal brasileira de 1988, dispõe que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no seu inciso II cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia (...), portanto, todos os entes federativos possuem certo poder para a deliberação de políticas públicas que tangem a Pandemia de corona vírus no Brasil. Passando para o artigo 24, inciso XII, da constituição federal de 1988. Podemos perceber que a emissão de normas gerais de proteção e defesa da saúde é concorrente entre os distritos federal, estadual e federal. De modos gerais, existem algumas hipóteses sobre o que cabe a União delimitar sobre quais serviços podem ser selecionados como essenciais ou não, e que tipo de normas lhe cabe criar nessa ocasião não normativa de pandemia: a) Atividades claramente atribuídas a União b) Atividades supraestaduais; c) Regras gerais, de competência concorrete com estados e distritos federais d) Atividades realizadas unicamente por P.J. da administração direta ou indireta da União. e) Caráter nacional de atividades Conforme mencionado no Artigo 25, parágrafo 1, a Constituição ainda dá aos Estados membros certos termos de referência. Ou seja, no que se refere à “manutenção da saúde”, desde que o município não tenha interesse local, o legislador do estado/município deve legislar sobre todos os outros elementos acima mencionados que não estejam atribuídos a União. Diante desta situação, os Estados membros podem desempenhar certos papéis nas deliberações normativas, quais atividades podem continuar e quais atividades devem ser suspensas, porque a perspectiva estadual permite que os governantes tenham uma compreensão mais abrangente da situação geral de cada região, sem descartar as particularidades de seu território, inclusive na evolução da pandemia.
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