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TENS Por volta dos anos 1970, com as pesquisas de Melzack e Wall (1965) sobre a teoria do “portão de dor", foi que a corrente TENS motivou maior interesse. A TENS é uma modalidade terapêutica que promove a analgesia através da emissão de estímulos elétricos à pele por meio de eletrodos posicionados nas áreas dolorosas ou próximas a elas. A transmissão desses estímulos estimula as fibras de grande diâmetro induzindo a inibição das fibras de pequeno diâmetro dos tipos A-delta e C, que são responsáveis pela condução dos estímulos nociceptivos. O aparelho possui dois tipos de frequência: alta, que atua em nível sensorial, ativando o sistema de portão modulador da dor no nível da medula espinhal, e baixa, atuando a nível motor, através da liberação de betaendorfinas. Parâmetros: Convencional: F de 50 a 100Hz, largura de pulso entre 20 e 100Ms, tempo de uso de 25 a 40minutos. Breve intenso: F 150Hz, largura de pulso acima de 150Ms e tempo de uso até 25 minutos. FES A FES pode ser definida como uma corrente de estimulação elétrica dos neurônios motores com a finalidade produzir contração muscular. É uma técnica utilizada com objetivos de reeducação muscular, retardamento de atrofia, inibição temporária de espasticidade e redução de contraturas e edemas. E formulada para intervir diretamente na dinâmica do controle sensório-motor, restabelecendo o feedback proprioceptivo bloqueado nas tentativas de movimento muscular. Tem como objetivo principal estimular um músculo privado do controle normal para produzir uma contração funcionalmente útil. Benefícios da FES: prevenir atrofias musculares com aumento do trofismo e diminuir a espasticidade da musculatura antagonista ao músculo estimulado através da inervação recíproca; As estruturas anatômicas próximas, como músculos, articulações e vasos sanguíneos, devem conservar sua integridade morfológica e funcional para a aplicação da FES; Parâmetros: Músculos tônicos F 20 a 30Hz, largura de pulso menor que 250, ataque ou rise e dscida ou decay menor ou igual a 2. Músculos fásicos: F 50 a 150Hz, largura de pulso maior que 250, ataque ou rise e dscida ou decay menor ou igual a 2. CORRENTE GALVÂNICA A corrente galvânica é conhecida também como corrente contínua, pertence a técnica de eletroterapia, sendo um dos recursos mais utilizados na fisioterapia para reabilitação. A corrente é chamada contínua, pois os elétrons vão somente para um polo positivo, ou seja, uma só direção. A corrente galvânica através de um circuito regenerador consegue criar 2 polos diferentes: positivo e negativo. Quando for aplicada para promover a analgesia a corrente galvânica é ideal para tratar: No seu polo positivo: ● Lombalgia ● Mialgia ● Neurite ● Tendinite ● Artrite ● Ciatalgia ● Distensão muscular ● Bursite No polo negativo é indicado para: ● Artrose ● Fibrose ● Transtorno tróficos ● Melhorar hidratação tecidual CORRENTE INTERFERENCIAL A CI é descrita como a aplicação transcutânea de correntes elétricas alternadas. Ela é produzida a partir de duas correntes elétricas alternadas de média frequência moduladas pela amplitude para criar uma corrente de baixa frequência com finalidade terapêutica analgésica'; O uso da corrente interferencial vetorial baseia-se em duas correntes sinusoidais de média frequência (2000 ou 4000 Hz), moduladas em baixa frequência (0-250 Hz), ou seja, 4000 a 4250 Hz, que se alternam por isso conseguem atingir tecidos mais profundos de forma mais agradável. Aspectos neurofisiológicos da Cl e parâmetros e por isso conseguem atingir tecidos mais profundos de forma mais agradável. A CI penetra mais profundamente na pele comparada à TENS, no entanto, as duas correntes têm efetividade semelhante no alivio da dor. Seu efeito analgésico tem sido atribuído à 'teoria das comportas, bloqueio de condução nervosa, aumento da circulação local, mecanismo central de supressão da dor e placebo. É indicada para alívio da dor, promoção da cicatrização, reparo nos tecidos, produção de contrações musculares, redução de edema, incontinência urinária, estimulação muscular e do sistema nervoso autônomo.