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FP102-Trab-vf

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Prévia do material em texto

1 
FP102 – APRENDIZAGEM ESTRATÉGICA E DESENVOLVIMENTO 
PROFISSIONAL 
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
INDICAÇÕES GERAIS 
Este trabalho consiste em analisar a experiência docente de três professores seguindo 
as indicações que se apresentam abaixo. Além disso, o trabalho deve ser 
obrigatoriamente realizado em grupos de 4 ou 5 estudantes e deve atender os seguintes 
requisitos formais: 
Requisitos formais: 
 Extensão: entre 5 e 6 páginas (sem contar as instruções, os enunciados, a 
bibliografia e os anexos –se houver–). 
 Tipo de letra: Arial. 
 Tamanho: 11 pontos. 
 Espaçamento entre linhas: 1,5. 
 Alinhamento: Justificado. 
O trabalho deve ser realizado neste documento Word seguindo as normas de 
apresentação e edição quanto às citações e referências bibliográficas (ver o Guia de 
Estudo). 
A entrega deve ser feita seguindo-se os procedimentos descritos no documento de 
avaliação da disciplina e em hipótese alguma deve ser enviado ao e-mail do(a) 
professor(a). 
Por outro lado, lembramos que existem alguns critérios de avaliação cujo 
conhecimento por parte do estudante é considerado de suma importância. Para mais 
informações, consulte o documento de avaliação da disciplina. 
 
2 
TRABALHO: APRENDIZAGEM ESTRÁTEGICA E DESENVOLVIMENTO 
PROFISSIONAL: ANÁLISE DE ESTUDO DE CASOS 
Nomes e sobrenomes dos alunos: 
Jaci Teresinha Blum da Silva - Mat.BRPMME4899784 
Jacqueline Marinho de castro - Mat. BRPSMIPDE3998817 
Janaina Haizer Santos Sacramento - Mat.BRFPMM4883769 
Josemari Inês Bianchi – Mat. BRFPMME4866067 
Grupo::2022/06 -129 
Data: 18 de setembro de 2022 
Analisem a experiência docente de três professores de uma escola de ensino médio 
descritas abaixo e refletem criticamente sobre cada uma das questões que se formulam 
abaixo: 
DESCRIÇÃO DOS CASOS 
PROFESSOR A 
Planejou com muito cuidado a aula, a partir 
de uma rede de conceitos que dispôs em 
uma transparência. Em uma aula prévia, fez 
algumas perguntas sobre o tema, 
identificando algumas noções relevantes 
como, por exemplo, anticiclone, depressão 
ou isóbara, que eram confusas, quando não 
erradas. Precisamente, na representação 
que fez, faltam estes conteúdos. Ao 
começar a sessão, explica cada uma das 
ramificações e quando chega a um "conceito 
vazio" para e inicia um diálogo com os 
alunos, tal como se pode ver seguidamente. 
Ao finalizar a unidade didática, e para 
avaliar seus alunos, apresenta uma rede de 
conceitos similar à trabalhada em aula e 
pede-lhes que a completem, tal como se 
apresenta a seguir.
(P) “...quando as pressões atmosféricas 
são altas, o tempo é mais estável; estas 
zonas recebem um nome concreto que, 
como podem ver no esquema, não temos; 
há alguém que saiba?” 
(A) “chamam-se depressões” 
(P) ...depressões...quando uma pessoa 
está deprimida é porque tem o ânimo baixo 
ou alto?” 
(A) “baixo” 
(P) “então, o conceito de depressão 
deveremos 
empregá-lo para definir zonas 
atmosféricas com pressões...?” 
(A) “baixas” 
(P) “Onde colocaria esse conceito em 
nosso esquema?” 
(A) “no círculo vazio da direita, junto à 
flecha que vem de <provoca um tempo 
instável>”. 
3 
 
Avaliação: Completar o esquema seguinte com os conceitos e/ou relações que faltem. 
 
 
 
PROFESSOR B 
Também tratou de identificar, na aula anterior, o que sabiam seus alunos. Para fazê-lo, 
levou para a aula uma vídeo-gravação da seção "O tempo” de um telejornal, tirando o 
som na edição do vídeo. Os alunos tinham que escrever em seus apontamentos os 
comentários que supunham que ia fazendo “O homem do tempo” com base nas imagens 
do mapa meteorológico que apareciam na tela. Na aula do dia seguinte, pediu a alguns 
4 
estudantes que elaborassem um mapa de conceitos no quadro, a partir das noções 
surgidas no vídeo do dia anterior, explicando, em voz alta e passo a passo, as reflexões 
que realizaram na hora de selecionar cada conceito para relacioná-lo graficamente com 
o resto. Uma vez finalizado o mapa, convida todos a identificar os diferentes passos que 
seguiram estes estudantes para construir sua representação. Durante esta reflexão, os 
alunos explicam e discutem cada uma das fases e as operações que identificaram e, 
junto com o professor, elaboram a pauta para elaborar mapas conceituais que se 
descreve a seguir. 
Para avaliá-los, pede a eles que escutem as previsões do tempo, que façam um mapa 
de conceitos e que, a partir do mapa, tomem decisões sobre as condições de uma 
possível viagem à Extremadura. 
Primeiro: “Devem agrupar-se diferentes conceitos conforme sejam muito gerais, 
específicos ou muito específicos…… 
 
Segundo: “Buscar, dentro do primeiro grupo, um conceito que inclua o resto (por ex. o 
clima) e situar abaixo outros conceitos gerais, conectados com flechas. Escrever sobre 
cada flecha a ideia que relaciona cada par de conceitos…” 
 
 
Terceiro: “Conectar o seguinte grupo de conceitos específicos com os conceitos 
anteriores, também mediante flechas e palavras-ligação…” 
5 
 
 
Cuarto: Relacionar novamente o último grupo de fatos muito específicos com o grupo 
de conceitos anterior, da forma habitual. 
 
 
Quinto: A seguir, vou dividi-los em grupos de três (misturar nos grupos alunos de alto e 
baixo rendimento) e quero que introduzam no mapa estes novos conceitos: 
TEMPERATURA, BORRASCAS e DIA ENSOLARADO. Não se esqueçam de escrever 
6 
palavras que ligam dois conceitos. Em seguida, deverão argumentar vossas decisões.
 
 
AVALIAÇÃO: Escute este vídeo com as 
previsões do homem do tempo para o 
próximo fim de semana em Extremadura e 
elabore um mapa de conceitos a partir de 
suas explicações. Depois, pensando que 
você quer viajar para esta cidade, decida: 
Que roupa você levará? O que colocará em 
sua mala? 
Que meio de locomoção utilizará 
preferivelmente? 
Que atividades você realizará pela manhã? 
E pela tarde? 
¡ARGUMENTE SUAS RESPOSTAS! 
PROFESSOR C 
Em uma aula anterior, o professor pediu a seus alunos que trouxessem de casa todos 
os mapas, artigos e gráficos sobre o tempo atmosférico e a meteorologia que 
encontrassem em revistas e jornais. 
Na aula correspondente, divide os alunos em pequenos grupos de 4 ou 5, ao acaso, e 
pede que organizem toda a informação que trouxeram, recortando textos e gráficos e 
pendurando-os em um jornal mural, a partir de alguma classificação que seja clara para 
eles. O professor espera que os alunos agrupem o material em categorias como bom 
tempo, mau tempo, catástrofes atmosféricas, variáveis que afetam a mudança climática, 
etc., etc. 
Uma vez que cada grupo tenha feito seu mural, deve pendurá-lo nas paredes da sala. 
Em seguida, todos os grupos vão passando por cada mural, enquanto o professor os 
convida a que façam comentários e perguntas. O professor (P) também participa, como 
se mostra no esquema da atividade que se apresenta a seguir. Finalmente, convida 
7 
cada grupo a avaliar seu próprio trabalho.
 
- (P) “Creem que no seu mural estão os principais conceitos relacionados com o clima 
atmosférico? Que relação existe entre clima e temperatura? Onde colocariam a noção 
de anticiclone?.... Alguém quer perguntar algo aos colegas?” 
Lembre-se de relacionar sua reflexão com o conteúdo da disciplina e mencionar autores 
e referências bibliográficas para fundamentar sua análise. 
PERGUNTAS 
 Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça 
para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam? 
(Reflexão relativa às estratégias e procedimentos de ensino e aprendizagem 
colocados em jogo em cada caso). 
 Se perguntássemos a cada um destes professores como pensam que devem 
potencializar a compreensão do conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam? 
(Reflexão relativa às diversas estratégias utilizadas em cada caso para favorecer a 
construção de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem 
com base na alfabetização). 
 Se perguntássemosa cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem 
cooperativa, o que você acha que nos diriam? 
(Reflexão relativa às conveniências do trabalho cooperativo para a aprendizagem 
significativa). 
 Que recomendação daria a cada um destes professores para que melhorassem 
suas aulas? 
(Elaborar uma recomendação para cada professor, suficientemente clara, de modo 
a que possa realizá-la em seu contexto educativo). 
8 
1. Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça 
para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam? 
Professor A 
Iníciou seu trabalho fazendo uma análise do que os estudantes já sabiam sobre o 
assunto e a partir de seus conhecimentos prévios determinou o que iriam desenvolver, 
assim, acreditamos que tal professor responderia que explorou as chamadas 
estratégias cognitivas uma vez que fez referência “à integração do novo material como 
conhecimento prévio” FUNIBER,(2020, p.16). Nesse sentido, compreendemos que a 
intenção foi usar o comportamento e pensamento que influenciam diretamente no 
processo de aprendizagem, principalmente na forma como a informação será 
apreendida. 
Professor B- 
Observa-se que dentro do marco do construtivismo nosso foco sempre será o aluno. É 
por ele que devemos desenvolver métodos de ensino que proporcione aprendizagem 
significativa do nossos alunos. Para esse profesor, ficou claro que fazer o aluno 
protagonista do saber com certeza atrairia ainda mais o interesse por realizar suas 
tarefas na aprendizagem e consequentemente obter o resultado esperado por toda 
equipe docente. Para tal o docente ofereceu uma experiência diferenciada aos alunos 
quando propostos trabalhos baseados em reflexão, discussão e elaboração de mapas 
conceituais. O mesmo criou pautas para direcionar a aprendizagem do educando. 
Propiciou um ambiente de discussão possibilitando aos alunos elaborarem um jornal 
mural para expor seus conhecimentos sendo essa uma ação construtivista. 
Professor C- 
Percebemos que algumas habilidades já vem na característica de cada individuo, 
podemos ter niveis diferentes de habilidades o que não impede de desenvolve-las com 
estudos. Dentre essas habilidades podemos citar: a linguagem e o raciocínio, se assim 
formos estimulados. Quanto aos aspectos técnicos, estes necessitam de um 
desenvolvimento específicos com práticas diferenciadas pela sua natureza mecánica. 
Já as estratégias tornam-se mais eficazes se direcionadas com exercícios relacionados 
a aprendizagem contextualizada, assim os alunos promovem e estabelecem relações 
estreitas entre o que sabem fazer e o que devem realizar, caracterizando o que 
preconiza as “estratégias de aprendizagem". Desta os estudantes como sujeitos de 
9 
aprendizagem dialogam internamente para responder satisfatoriamente à prosposta de 
trabalho. “O fator que distingue uma boa aprendizagem de outra má ou inadequada é a 
capacidade de examinar situações, os exercícios e os problemas e responder em 
consequência, e esta capacidade poucas vezes é ensinada ou incentivada na escola" 
(Nisbet e Shucksmith, 1986, p 47; citado por Moreno, 1999, p.13) In FUNIBER, (2020 p 
15) 
2. Se perguntássemos a cada um destes professores como pensam que devem 
potencializar a compreensão do conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam? 
Professor A:- 
Sabemos que o resultado da aprendizagem eficaz está diretamente ligada a forma como 
se ensina, e ensinar a aprender não é uma tarefa fácil. Como vimos, se faz necessário 
“formar estudantes com as competências, atitudes e estratégias que lhes permitam 
desenvolver-se como aprendizes autônomos” FUNIBER (2020 p.5) e acreditando nisto, 
o professor A, teve a intenção de usar, para potencializar a compreensão de seus 
alunos, o estimulo de diversas capacidades, tais como a observação e a análise para 
preencher o diagrama oferecido. O planejamento foi bem detalhado, porém não foi 
executado de forma a levar seus alunos a explorar o material e as suas possibilidades. 
De acordo com Carretero e Fuentes, 2011, p.7, citado por FUNIBER (2020 p.6): “ 
Aprender a aprender implica em dispor de habilidades para pautar a própria 
aprendizagem e ser capaz de aprender de maneira cada vez mais eficaz e autónoma, 
de acordo com os próprios objetivos e necesidades” e como vimos, essa autonomia 
não foi possibilitada pela aula oferecida. Para tal, seria necessário criar uma proposta 
de atividade que conduzisse o estudante a perceber a funcionalidade do conteúdo 
explorado”. 
Professor B:- 
Aprendemos que o ensino de estratégias de aprendizagem está relacionado ao 
propósito de direcionar o estudante a adquirir informações e poder acessa-las quando l 
for necessário. Segundo Beltrán,003 citado por FUNIBER (2020, p. 7) “Os docentes que 
ensinam estratégias de aprendizagem ensinam aos estudantes como aprender e como 
ter êxito dentro e fora do âmbito acadêmico (...)”. Quando analisamos os recursos/ 
métodos usados pelo professor B, observamos que os mesmos levaram os alunos a 
seguir um roteiro de pesquisa (guiado pelo docente), organização e ação para atingir o 
objetivo principal que era compreender a matéria trabalhada. Acreditamos que o mesmo 
10 
guiou o seu planejamento observando a “necessidade de educar pela autonomia, 
conduz a uma compreensão do processo de ensino e de aprendizagem centrada na 
atuação do aluno, mas concretamente no que se denominou comportamento estratégico 
relacionado com a competência de aprender a aprender”. (Monereo, 1994, citado em 
FUNIBER, 2020 p.7). Levar os estudantes a refletir sua prática é leva-los planejar uma 
ação a partir do que foi aprendido, demonstra o real objetivo do trabalho traçado pelo 
docente. O docente atuando como um facilitador da aprendizagem levou os alunos a 
pensar no problema proposto de forma a aplicar seus conhecimentos para finalizar seus 
trabalhos pensando em como seria a aplicabilidade do conteúdo trabalhado, no futuro 
próximo, no caso, no final de semana. 
Professor C:- 
“A filosofia latente na reflexão na ação, coincide com a dos métodos analógicos, 
antecipativos e não convencionais que, desde sua especificidade, promovem o 
pensamento crítico criativo” (FUNIBER 2020 p.8). O professor C fez uso da filosofia 
reflexiva e desta forma estimulou seus alunos a interagirem entre seus pares, 
proporcionando a formação de grupos de trabalho e assim a auto reflexão do grupo, 
tornando eficaz a aprendizagem cooperativa, estimulando a autonomia para a pesquisa 
e solução de problemas. A estratégia cooperativa utilizada pelo docente estimulou a 
interação entre os estudantes, a construção da interdependência positiva, a criação de 
atitudes pró-sociais, a construção de autoestima e levou-os a acessarem seus 
conhecimentos prévios associando-os aos novos conhecimentos. Segundo Schon, a 
reflexão sobre a ação permite repensar as ações, e o trabalho proposto pelo docente 
levou os estudantes a refletir e reformular seus conhecimentos. “A prática reflexiva pode 
e deve ser ensinada de forma explícita e direta, e melhor ainda se implementar como 
um diálogo entre colegas, que indiscutivelmente enriquecerá a reflexão na ação”. 
(FUNIBER 2020 p.9) 
3. Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem 
cooperativa, o que você acha que nos diriam? 
Vivemos hoje um mundo em constantes mudanças, em todas as áreas possíveis. Desta 
forma, cada vez mais se destacam aspectos relevantes no que diz respeito à 
diversidade, onde a mesma invade também as perspectivas no campo da formação e 
escolarização do indivíduo preparando-o para a vida adulta de forma consciente e 
contextualizada. Assim sendo, um dos maiores desafios que encontramos no sistema 
educativo nos dias atuais, diz respeito à construção de uma sociedade mais justa, onde 
11 
além do aluno ter acesso à educação, ele possa desenvolver uma formação crítica e 
construtiva afim de contribuir no processo de desenvolvimento e transformação na 
sociedade a qual está inserido. Neste panorama, encontram-se as metodologias e 
estratégias de ensino e aprendizagem e, dentre elas a ‘metodologia da aprendizagem 
cooperativa’ que como o próprio nome indica, carrega consigo a missão da organização 
do trabalho conjunto, focados em mesmos objetivos dentro de um processo de 
aprendizagem cujo déficit de atenção será minimizado pela coletividade. 
Professor A- 
Se debruçou sobre as teorias de Johnson e Johnson (1999), citador por FUNIBER, 2020 
p 51) que norteiam sobre a relevância do trabalho realizado de maneira cooperativa, 
com disposição das classes em grupos, e de uma organização intencional da estrutura 
metodológica, que perseguem muitos objetivos complementares; Desta forma, o 
professor ‘A’ atribui valor pela aprendizagem cooperativa, por a mesma enfatizar que o 
objetivo da aprendizagem não centra-se apenas nos conteúdos temáticos mas, também 
que os alunos desenvolvam a capacidade de cooperação, respeito pelas diferenças e 
valorização do potencial do outro bem como a iniciativa das tomadas de decisão em 
conjunto, uma vez que o professor ‘A’ se identificou com o que preconiza o ato de 
‘cooperar’ como sendo o de trabalhar em conjunto para alcançar objetivos 
compartilhados nas situações cooperativas, tendo como caminho metodológico o foco 
na busca pelos benefícios para se e para os demais integrantes do grupo. 
Professor B 
 Se identificou com as bases teóricas dos estudos de Casanova (2008) Citado por 
FUNIBER (2020 p. 55), que defende a ideia de que as relações que conduzem ao apoio 
social durante a realização e tarefas cooperativas são aquelas que garantem a 
disponibilidade dos integrantes dos grupos para oferecer e receber ajuda motivacional, 
informacional e instrumental. O professor ‘B’ entendeu e atribuiu valor à aprendizagem 
cooperativa, enfatizando o fato de que o apoio social potencializa o compromisso e os 
vínculos de afeto como estimulo para realização das tarefas. Com isso, sua aula se 
torna fonte de aprendizado, devido professor ter buscado fontes específicas a respeito 
do conteúdo para desenvolver nos alunos uma aprendizagem significativa e 
contextualizada. 
Professor C- 
12 
Atribuiu valor na aprendizagem cooperativa, com base nas teorias de Vygotsky (1979), 
citado por FUNIBER (2020,p. 59) que defende o pensamento de que a aprendizagem, 
e seu processo de interiorização, se produz mediante a passagem da regulação externa 
através da linguagem do outro (o que Vygotsky classifica como ‘plano externo ou Inter 
psicológico’ da conduta à regulação interiorizada ‘plano interno ou intrapsicológico da 
conduta, através da linguagem interna. Seguindo estas diretrizes, este professor por sua 
vez, envolve seus alunos de maneira mais ativa, envolvendo a didática em um caminho 
de progressão até a compreensão da proposta estabelecida para a compreensão da 
atividade, através da estruturação conjunta. Entende o perfil da turma, através de 
mecanismos diagnósticos, fazendo com que sua metodologia e recursos utilizados 
possibilitem aprendizagens conceituais, aumentando gradativamente o nível de 
interação entre alunos e professor, auxiliando a compreensão a construção do seu 
conhecimento incentivando-os a realizar de forma mais ativa e significativa a 
aprendizagem. Esta estratégia tem como objetivo final, contribuir com a interação e 
compreensão mais dinâmica, possibilitando empregar uma argumentação maior com as 
informações ministradas. 
4. Que recomendações daria a cada um destes professores para que melhorassem suas 
aulas? 
Professor A 
Fez uso de método antiquado para expor os conceitos explorados, faltou preparo do 
professor para seleccionar recursos mais adequados à aprendizagem dos alunos. Os 
conceitos poderiam ser explorados através de recursos tecnológicos que viabilizassem 
mais possibilidades exploratórias ao mesmo tempo que favorecessem a busca do 
conhecimento de forma mais eficaz, coerente e menos superficial. Sequência didática 
que proporciona a reelaboração dos conhecimentos anteriores dos alunos, não 
explorados no planejamento do professor, relacionando o conteúdo aprendido ao que já 
se sabe, estimulndo o pensamento crítico e a participação dos alunos no processo 
aprendizagem de forma mais eficaz. A forma de avaliação é uma cópia da atividade 
proposta em sala de aula e não instiga o aluno a refletir e buscar resultados positivos 
na aprendizagem, o professor poderia explorar outras estratégias mais significativas e 
adequadas. Podemos citar como exemplo as metodologias ativas, estratégias e 
técnicas de aprendizagem individual e colaborativa que envolvem os estudantes na 
realização das atividades propostas, tornando-os protagonistas da sua própria 
aprendizagem. “Nos contextos em que são adotadas, o aprendiz é visto como um sujeito 
ativo, que deve participar de forma intensa de seu processo de aprendizagem (mediado 
13 
ou não por tecnologias), enquanto reflete sobre aquilo que está fazendo”. (Cavalcanti e 
Filatro, 2018, p.29. 
Professor B- 
Utilizou-se de uma aula anterior para identificar os conhecimentos dos alunos. Iniciou 
as atividades utilizando o conhecimento prévio dos alunos, o que favorece a adequação 
do planejamento de acordo com a realidade e o interesse dos mesmos. Em outro 
momento elaborou com os estudantes mapas de conceitos, estratégia que favorece a 
sua aprendizagem, tornando os conceitos complexos mais simplificados, através do uso 
de esquemas de vários tipos de formas, linhas conectadas que representam as ideias. 
A ferramenta mapa conceitual, além de ser uma estratégia de aprendizagem autônoma, 
estabelece conexões lógicas entre as ideias contidas no texto. Pode-se concluir que o 
professor fez uso de diferentes estratégias para explorar o conteúdo em estudo, 
mantendo o foco no processo de aprendizagem dos alunos. Por diversos momentos 
relacionou os novos conteúdos com o conhecimento prévio dos dicentes, criando 
possibilidades de ampliação e atualização das informações anteriores, atribuindo novos 
significados aos seus conhecimentos. 
Professor C – 
Utilizou uma metodologia pouco significativa e de forma tradicional, não explorou o 
conhecimento prévio dos alunos sobre os conceitos estudados. Consideramos a 
importância de partir dos conhecimentos prévios, para que os mesmos possam fazer 
conexões reais e aprimorar os conhecimentos anteriormente adquiridos.Uma segunda 
sugestão refere-se aos materiais solicitados, são materiais ricos de informações porém 
explorados superficialmente. Neste caso o uso das tecnologias poderia ter sido um 
excelente recurso, pois além de fazer parte da vida dos alunos , favorecem a interação 
com os conceitos trabalhados, devido às inúmeras possibilidades de recursos. Um ponto 
positivo, foi que em dado momento o professor utilizou se da formação de grupo, o que 
permite aos alunos ajudarem-se para a compreensão dos conteúdos. Segundo 
FUNIBER (2020, pp.49-50) “ Aprender trabalhando com outros proporciona um cenário 
de comunicação no qual cada estudante é emissor e receptor de interações”. Para que 
a transformação do conhecimento ocorra se faz necessário, participação mais ativa, 
construtiva de todos os envolvidos e enquanto professores precisamos estar dispostos 
a adequar nosso planejamento de acordo com a relação conteúdo x alunos. 
 
14 
BIBLIOGRAFIA 
Cavalcanti, C.C.; Filatro, A. Metodologia Inovativas na educação presencial, a distância 
e corporativa 1º ed. São Paulo: Saraiva, 2018 
FUNIBER (2020). Aprendizagem cooperativa e construção conjunta de conhecimentos. 
In: Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional. (pp. 01-11). Barcelona. 
Espanha. 
FUNIBER (2020). Aprendizagem cooperativa e construção conjunta de conhecimentos. 
In: Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional. (pp. 49-59). Barcelona. 
Espanha.PINTRICH, P.R. The role ofmotivation in promotingandsustaining self-
regulatedlearning. InternationalJournalofEd ucationalResearch, 31, n6, 459-470, 
Universityof Michigan, Ann Arbor, USA, 1999.

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