Buscar

DIREITO TRIBUTÁRIO II

Prévia do material em texto

DIREITO TRIBUTÁRIO II
Ederson Garin Porto | 
GRAU A 
30/09 – Prova | PESO: 10 PONTOS
GRAU B 
25/11 – Prova | PESO: 10 PONTOS
05.08.2019 
Objetos do D. Tributário:
Tributos: 
 Impostos
 Taxas
 Contribuição e melhoria
 Contribuições gerais
 Empréstimo compulsório
O que se faz com o tributo? – Direito financeiro
Relação do cidadão com o Estado
Art. 60, §4°, CF: cláusulas pétreas
Art. 150, CF
As normas do direito tributário são garantias do cidadão e como garantias do cidadão são cláusulas pétreas. Assim, o direito tributário também é cláusula pétrea.
Garantias:
1. Legalidade
1. Isonomia
1. Segurança jurídica: irretroatividade, anterioridade
1. Não confisco
1. Direito de ir e vir
1. Imunidade (tira o poder do Estado de tributar)
· Ciclo de vida do tributo
Passo para se tributar:
1. Competência: na CF está prevista a competência tributária. Ex. art. 155, III – competência do IPVA.
1. Hipótese de incidência: ter previsão legal;
1. Fato gerador: cria a obrigação tributária;
1. Lançamento: ato formal da autoridade que constitui o crédito tributário;
1. Pagamento;
Se ocorrer o pagamento, segundo art. 156, I, CTN, acaba o ciclo. 
Não havendo o pagamento, o próximo passos será a inscrição em dívida ativa.
1. Inscrição em dívida ativa;
Uma vez inscrito em dívida ativa, não tem como tirar certidão negativa de débito.
A partir da inscrição em dívida ativa, qualquer negócio realizado pelo contribuinte será considerado fraudulento.
1. Certidão de dívida ativa
Neste ponto acaba a fase extrajudicial. Lavrada a certidão de dívida ativa, acaba a relação administrativa. Aqui inicia a fase judicial.
1. Execução fiscal
Direito Financeiro
A parte que regula o dinheiro sendo arrecadado e realocado.
Art. 157/162
Lei Complementar 101 LRF
Lei 4320
Lei Orçamentária Anual (LOA)
Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO)
Plano PluriAnual (PPA)
Gastar menos do que se recebe. A receita deve ser maior que as despesas.
1. Receita
Tributos: ITCD, ICMS, IPVA
Alienação de bem público
Dívida ativa (nunca vai ser paga ao Estado)
12/08/2019
Análise do plano orçamentário 
IRRF – art. 158, I
PDV (promoção de demissão voluntária) 
Emendas 
Prescrição da execução –Lei de execução fiscal – art. 14
LOA > começa no executivo > legislativo analisa > sanção > a administração publica executa a LOA. 
O legislativo pode sugerir alterações e são as chamadas emendas parlamentares.
Emenda impositiva: uma vez aprovada tem que gastar naquela rubrica. 
Legislativo – TCU/TCE (órgão de assessoria) – aponta o problema, mas o legislativo que tem que aprovar, apenas o relatório não vale nada. As contas da presidente sequer foram analisadas. 
Quem fiscaliza? MP e o cidadão. 
Gabinete da presidência – cartão cooperativo “lei de segurança nacional”. 
LEGISLAÇÃO 
Lei do patrimônio 
Lei de ?
Constituição federal
Receita Tributária
Art. 11, Lei 4.320/64
Impostos.
Taxas.
Contribuições de Melhoria.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
Emendas Parlamentares – Quem é o responsável por elaborar a lei orçamentária do ano: o projeto da LOA começa no Executivo, que conhece a administração e entra no legislativo que representa a população e vai deliberar a conveniências destes gastos. Depois, vai para o chefe do Executivo para sanção. Contudo, dentro do legislativo os parlamentares fazem modificações dos projetos, que são as emendas. Depois da sanção quem faz a aplicação do projeto? A administração pública.
Emenda impositiva: por força de reforma na CF, as emendas aprovadas têm força impositiva, ou seja, uma vez aprovada tem que gastar, tem que usar para aquele fim.
Art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal
Da Renúncia de Receita
        Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:                (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001)                 (Vide Lei nº 10.276, de 2001)
        I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;
        II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
        § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
        § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.
        § 3o O disposto neste artigo não se aplica:
        I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;
        II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
O poder Legislativo é o órgão que fiscaliza o orçamento público, segundo a CF. Como auxílio, tem um Tribunal de Contas da União e o Tribunal de Contas do Estado.
O parecer do TCU não tem validade de forma autônoma, precisa ter aprovação pelo Congresso.
Ex: no caso do impeachment da ex presidente Dilma, houve o parecer do TCU dizendo que não estavam corretas as contas, no entanto, até o momento ainda não houve aprovação do parecer pelo Congresso.
· Projeto Serenata de Amor: olhar
Principais objetos do Direito Financeiro:
Lei 4.320
Lei de Responsabilidade Fiscal
Constituição Federal
IMPOSTOS
Direito aduaneiro – decreto lei 37 + decreto nº 6759/2009- regulamento aduaneiro. 
Despachante aduaneiro – é o primeiro profissional que as empresas procuram quando querem fazer importação e exportação. 
O direito aduaneiro se preocupa com os limites do território, no sentido do que pode entrar e o que pode sair. 
SISCOMERCIO 
Como se faz o controle? 
BEM – CANAIS: É separado por canais, conforme a cor será a rigidez da fiscalização. O controle é feito através da documentação e a cada carga algumas são abertas. Importação – melancia. | fiscalização por amostragem 
PESSOAS – 
O território aduaneiro para fiscalização é todo o Brasil. A receita pode parar o cidadão em livramento por exemplo. Tudo que entra no Brasil em regra deveria ser tributado. 
Regra especial – regime aduaneiro especial loja franca. 
Freeshop – sentido: não preciso contribuir para ter as contraprestações (saúde, educação e outros) visto que eu não moro naquele país, não usufruo da estrutura daquele pais. 
O regime aduaneiro especial de loja franca, mundialmente conhecidas como Duty Free, permite a instalação de estabelecimento comercial em portos ou em aeroportos alfandegados (zona primária) para vender mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, sem a cobrança de tributos, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira. No ano de 2012, foi autorizada também a instalação de lojas francas em fronteiras terrestres, em municípios caracterizados como cidades gêmeas de cidades estrangeiras na linda de fronteira do Brasil. 
Imposto de importação 
Art. 153, I CRFB
Art. 19 CTN 
Art. 1ª DL 37 
Importação de produto (= bem móvel corpóreo e relevante economicamente) estrangeiro (=origem estrangeiro). | PAGASEMPRE. 
Por exemplo um software não tem imposto de importação, pois é algo tangível. 
Exemplo idiota: preciso pagar imposto para os venezuelanos que estão vindo para o Brasil? NÃO, PQ SÃO PESSOAS. 
Exemplo de prova: Eu contratei o serviço de um coreano para fazer o projeto de um novo, nesse contrato tem que pagar imposto de importação? É um serviço, logo não preciso pagar, é apenas um projeto, não é tangível, pois o microchip será produzido no Brasil. 
Se eu trouxer um vinho, uma camiseta do exterior eu não vou quebrar as empresas de vinho ou têxtil do Brasil, isso não tem relevância econômica e aqui está o sentido para o não pagamento de imposto de importação. Critério 500 dólares via aéreo; 150 site; 300 terrestre. Além do critério valor o critério na legislação atualmente aplicada é de quantidade. 
Se o produto comprado no pais estrangeiro for brasileiro incide o imposto de importação – art. 2º DL37 – se não for culpa de quem mandou produto tiver que voltar não irá incidir o imposto. 
TEMA DE CASA: Trazer um regime aduaneiro especial, escolher um. 
19.08.2019
Hipótese de Incidência 
A. Aspecto material – o que é?
B. Aspecto espacial – onde?
C. Aspecto temporal – quando?
D. Aspecto quantitativo – quanto?
E. Aspecto pessoal – quem?
Imposto de importação 
A. Incide sobre a importação de produto estrangeiro 
B. Todo território nacional é território aduaneiro 
*Regimes aduaneiro especiais
C. Imposto de importação é a exceção – art. 33,§1ª através de decreto fato gerador = quando entra no território nacional. Art. 150, §1º Já, já. (principio exceção da legalidade, não respeita o prazo de 90 dias e nem precisa ser feita em um ano para valer no outro). (recentemente o presidente baixou a alíquota dos eletrodomésticos). 
Qual das situações irá impactar o decreto caso ele fosse promulgado hoje? 
1. Loja
2. Navio/porto 
3. China
APENAS O DOIS E O TRÊS, pois o primeiro já estava em território nacional, sendo que o imposto já havia sido aplicado nas alíquotas antigas. 
O imposto vai incidir sobre quais? Sobre o 2 e o 3. Em relação ao 1°, como o produto já estava na loja, já havia sido cobrado imposto no momento em que entrou no território nacional.
Entrada no território nacional? Desembaraço aduaneiro, o carimbo de entrada naqueles canais visto na aula passada será considerado o fato gerador. 
D. Base de cálculo X alíquota. 
Valor aduaneiro X ad valorem (sempre que for um percentual %) Ex.: R$1.000,00 X 10% = R$ 1.100,00 
Unidade de medida (quantidade que estou importando) X em reais, ou seja, especifica. (cálculo para bens fungíveis). Ex. 10kg x R$ 10,00 = R$ 100,00 
O custo do seguro e do frete está embutido – CIF (quando o preço é CIF o imposto será mais alto porque aqui eu não cobro apenas o valor do bem, eu incluo o seguro, frete, os encargos, logo quem irá pagar esses encargos é quem está comprando). 
Nomenclatura comum do Mercosul – NCM (eu não digo que estou importando arroz, eu coloco NCM e o número do arroz que estará na tabelinha). Tem uma lei que classifica os produtos. 
EXPLICAÇÃO CADERNO DA COLEGA 
1° Alíquota: valor em percentual = ad valorem
Base de cálculo: valor do bem que está sendo importado = valor aduaneiro
A alíquota é fixa, mas o governo pode modificar a alíquota por decreto.
Ex: vídeo game no valor de R$1.000,00, alíquota de 10%
1.000,00 X 10% = 100,00
Preço CIF: valor do frete incluído. O valor fica a encargo de quem está vendendo. Assim, o valor é incluído no valor final do produto. Se o preço é CIF, quer dizer que o valor do tributo será mais caro.
2° Alíquota: expressa em reais = específica
Base de cálculo = unidade de medida 
Para cada unidade de medida, se tem um valor em reais. 
Ex: a cada kg = 10,00. 10kg = 100,00
NCM: Nomenclatura Comum do Mercosul 
O tratado de Assunção criou uma linguagem comum do Mersosul, que está na NCM. Ou seja, ao invés de dizer que está importando arroz, se diz que está importando NCM n° xxx, que é o n° do arroz.
E. Importador – deve ser entendida no sentido mais amplo possível. (não só aquele que faz disso uma profissão, mas quem por exemplo compra no aliexpress. Devo entender que toda a cadeira é considerado o importador – quem preenche a guia e qualquer um que a receita resolver enquadrar).
Imposto de exportação – é igual, entretanto muda o sentido, ao invés de entrar ele sai. Os valores são mais baixos e poucos produtos incide o imposto, e esta é uma forma de incentivar as exportações. 
A. Exportação de produto nacional ou nacionalizado (risco de desbastamento – álcool)
B. Em todo o território nacional, salvo regime aduaneiro especial 
C. Saída do território nacional – mesmo que o da importação. Art. 153§1ª decreto + art. 150, §1ª
Registro da declaração de exportação 
D. Base de cálculo X alíquota. 
Valor aduaneiro X ad valorem (sempre que for um percentual %)
Unidade de medida (quantidade que estou importando) X em reais, ou seja, especifica. (cálculo para bens fungíveis).
Ao invés de ser CIF aqui é preço FOB (nada incide) 
E. Exportador
É considerado importador para efeitos fiscais não só quem trabalha com importação, mas também qualquer pessoa que já comprou um produto de outro país. Qualquer um que promover importação.
Pode ser também o arrematante, em caso de leilão. O arrematante paga o imposto.
Art. 153, IV CRFB 
Art. 46 CTN
RIPI – Decreto nº 7212 
TIPI – Decreto nº 8950/2016
IPI – 
A. Produto (= bem móvel, tangível e corpóreo) industrializado (= art. 46 §U CTN)
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
Ex: carro. Jéferson foi comprar um veículo e antes de sair da loja pediu para o vendedor colocar insulfilme, rebaixar e colocar caixas de som. Isso é industrialização? Não, e assim não pagará o IPI.
Prova da ordem 
Art. 153, §3ª CF: Princípios do IPI
I - Seletividade (forma de tributar o IPI e determinar as alíquotas, em outras palavras, as alíquotas serão alteradas conforme a essencialidade. Os supérfluos as alíquotas são altas para desestimular o consumo Ex. do cigarro – 300% e a farinha – 0 / Na prática é o presidente que decide através de decreto. Ex.: medicamento x carro). 
II – Não cumulatividade (vale para PIS, CONFIS, ICMS
Nota fiscal não determina o que a pessoa vai pagar de importo, mas sim o cartela da empresa que se da através de credito X débito. 
EXEMPLO CADERNO DA COLEGA 
-A fábrica A produziu um bem que vai vender por R$100,00 (alíquota de 10%)
IPI (valor do bem X a alíquota) = 10,00 – Nota fiscal com o valor de R$110,00.
-Foi vendido para a fábrica B, de onde saiu pelo valor de R$200,00
IPI = 20,00 – Nota fiscal com o valor de R$220,00.
-Foi vendido para uma loja, de onde vai sair com o valor de R$300,00 para o consumidor final.
Incidência cumulativa. 
Não cumulatividade - Cálculo de acordo com a Constituição:
Compensando o que pagou antes com o que vai pagar depois.
Ex: Fábrica X tem a determinação legal de ter uma escritura contábil do IPI, sobre os produtos que ela adquire e vende.
A fábrica X comprou um produto com valor na nota de R$10,00, ela vai colocar na contabilidade um crédito de 10,00. Ela vai calcular o valor do IPI que é 20,00 e vai colocar no débito o valor de 20,00.
A fábrica fez mais 02 operações iguais.
O que a empresa vai pagar de IPI no final do mês é R$30,00 = O valor do débito menos o valor do crédito. O que a empresa vai pagar é apenas o saldo.
Não cumulatividade significa tentar evitar o efeito cascata.
· A não cumulatividade é uma regra constitucional que visa favorecer a indústria ou o consumidor? A razão da regra é favorecer o consumidor.
O que vai determinar se a empresa vai ficar com o preço que foi reduzido ou vai repassar ao consumidor no preço final? Depende da oferta e procura do produto. Quando se reduz a tributação de um produto que tem apenas um fornecedor, ele não tem por que baixar o preço, Se baixar o preço de um produto com muitos concorrentes, eles irão baixar o valor.
III – não incidência sobreexportação ( A CF diz que os produtos de exportação tem IMUNIDADE)
IV – Impacto reduzido sobre bem de capital 
B. 
 
26.08.2019
IR – IMPOSTO DE RENDA 
Art. 153, III
Art. 43 CTN
RIR – Decreto 958/2018 
Hipótese de Incidência 
A. Aspecto material 
Renda e proventos de qualquer natureza – art. 153, III CF
Renda – art. 43, I CTN = Capital; trabalho e ambos (empresa, além de ser socio ele também exerce atividade dentro da empresa, iremos identificar como pró-labore.)
Proventos – art. 43, II CTN = remuneração com a atividade 
A palavra chave para entender tanto um quanto um e o outro é acréscimo patrimonial ou variação patrimonial positiva (avaliando o contribuinte de um dia para o outro; de um mês para o outro; de um mês para o outro, e essa pessoa melhorou, o que foi melhorado será tributado. 
Esse concito tem natureza na CF em seu artigo 145, I que diz da capacidade contributiva. E ele vai me dar o limite mínimo tributável (art. 1º, III CF). O mínimo vital é aquilo que o salario mínimo deve prover (art. 7ª CF)
PARA CIMA DISSO, eu vou chamar de zona da capacidade contributiva e ela é limitada pelo teto do art. 150, IV que é a proibição do confisco. 
O acréscimo fica nessa faixa de mínimo e máximo, e irá ser feito a graduação que chamamos de progressividade - escadinha (art. 153, §2º). 
Dentro dessa zona há dois princípios a universalidade e generalidade e significa que todos devem ser tributados e tudo deve ser tributado. 
	
	PF
	PJ
	RENDA
	Salário, aluguel que recebe, aplicação (remuneração do capital), direitos autorais, vencimentos (servidor), 
	RECEITA (tudo que entra na empresa): operacional E não operacional. 
	Dedução (aquilo que a CF diz que é para o mínimo existencial) 
	 Saúde, educação (limitado em dois e pouco por ano por cada dependente), alimentos, dependente, previdência (pública e privada), 
*doação (a CF permite que a doação de parte da minha renda com a dedução do imposto de renda. Limite de 6% do imposto a pagar) 
	As deduções da PJ é a mesma, o que a empresa precisa para sobreviver/se manter/funcionar.
Ex.: Pagar os funcionários 
	RENDA TRIBUTAVEL 
	RENDA – DEDUÇÃO = ESSE VALOR É O TRIBUTAVÉL. Caso essa conta de negativa eu terei a restituição. O LEÃO MORDE E DEPOIS ASSOPRA 
	Resultado da equação 
Positivo = lucro 
Negativo = prejuízo *Nessa hipótese a empresa não irá pagar IR, visto que não houve acréscimo. 
Para as duas pessoas a legislação criou dois modelos de cálculo. 
PF
COMPLETA (hard) – declaração completa do IR. Junta todos os documentos, toda a papelada do ano, declara e a diferença ele vai informar a renda tributável (programa de computador) e ele ira informar se precisa tributar ou não. 
SIMPLIFICADA – informo o que eu ganhei e a lei da um desconto (a lei presumi que tudo que eu ganhei, 20% é o mínimo existencial) sem precisar descriminar o campo “dedução”. 
PJ
COMPLETA – lucro real, apuro os valores que ganhei mais a dedução e verifica o valor tributável. 
SIMPLIFICADA – lucro presumido é a hipótese em que o desconto é dado pela lei. 
EX.: a tributação de um escritório de advocacia o melhor é o desconto presumido, pois não tenho muito o que deduzir. 
B. Aspecto espacial – onde?
C. Aspecto temporal – quando?
O IR tem base de cálculo com período de 1 ano
ANUAL – janeiro a dezembro = exercício fiscal. 
MENSAL – é feito o desconto na PF.
Quem ganha até 22.847,76 = isento do IR
Tabela Anual
	Base de cálculo
	Alíquota
	Parcela a deduzir do IRPF
	Até 22.847,76
	
	
	De 22.847,77 até 33.919,80
	7,5
	1.713,58
	De 33.919,81 até 45.012,60
	15
	4.257,57
	De 45.012,61 até 55.976,16
	22,5
	7.633,51
	Acima de 55.976,16
	27,5
	10.432,32
PJ – Trimestral (art. 150 §1º - não respeita 90 dias, apenas é preciso esperar o ano seguinte) 
D. Aspecto quantitativo – quanto?
BC X ALÍQUORA (RT – lucro: real; presumido) 
PF (escadinha, subindo 7,5%; 15%; 22,5%; 27,5%)
PJ (15% + 10%) 
Quando eu faça uma PJ eu tenho o IR de 25%, logo quando eu pago o PF não haverá nova tributação, visto que a mera distribuição de lucros e dividendos não é objeto de tributação, pois já houve a incidência. 
E. Aspecto pessoal – quem?
PF – contribuinte/responsável 
O IR pode chegar a 27,5%
PJ – contribuinte/responsável 
Ex: advogado possui opção de receber os honorários como pj ou pf, escolheu tributar na PJ. O IR será pago pelo dinheiro que entrou, pelo lucro. O IR pode chegar à 25%.
Se o advogado escolheu criar um PJ, vai pagar o IR sobre o lucro, se sobrar dinheiro, poderá transferir para sua conta de PF sem que precise tributar novamente, pois já pagou.
TAREFA: variações com o elemento de estraneidade
02.09.2019
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Art. 149 + 195, CF
Lei 7689/1988
· Aspecto Material
Incide sobre o lucro
· Aspecto Temporal
Anual, mas as apurações são trimestrais
· Aspecto Quantitativo
Lucro real
 Base de cálculo X 9% (alíquota)
Lucro presumido 
· Aspecto Pessoal
Apenas pessoas jurídicas.
Exceto entidades atingidas pela imunidade – art. 195, §7°
· Aspecto Espacial
União – tributo nacional
Hipóteses:
1. Pessoa física brasileira que reside no exterior: pagará tributo no Brasil e se o estado em que reside exigir pagará lá também.
O brasileiro que mora no exterior só deixará de pagar imposto no Brasil se fizer declaração de saída definitiva do país, pois assim não terá mais vínculo fiscal com o Brasil e passará a pagar tributo somente ao local onde estiver residindo.
Os EUA adotam um critério que independentemente de onde o cidadão americano estiver residindo, ele paga imposto aos EUA. O Brasil adota o mesmo critério, salvo se fizer a saída definitiva.
1. Pessoa jurídica que vem morar no Brasil: se é residente aqui, pagará imposto aqui. Os rendimentos adquiridos no Brasil terão reflexo no IR.
Ex: Estrangeiro que vem trabalhar no Brasil: receberá aqui, então terá que pagar o IR daqui, independentemente de quanto tempo trabalhou.
- Se escolher fixar residência no Brasil: pagará IR no Brasil.
- Se vier para o Brasil, mas não quiser fixar residência: ficando mais de 180 dias ininterruptos será considerado cidadão fiscal e assim terá a obrigação de pagar o IR no Brasil.
· Sobreposição de tributação: Terá que pagar duas vezes o mesmo tributo? Depende se o país tiver tratado.
Ex: Americano que mora no Brasil, o que pagar no Brasil poderá levar como crédito para abater o imposto para os EUA.
Lei – Tratado
1. Empresa estrangeira com sede no Brasil: é considerada Brasileira e assim pagará IR no Brasil.
1. Empresa brasileira com filial no exterior: O Brasil adota um critério chamado Base Universal, então a empresa pagará o IR no Brasil.
SIMPLES
Lei Complementar 123/2006
1. Microempresa – até 360 mil no ano
1. Empresa de pequeno porte – 3.600.000,00
O simples foi ampliado para 4.800.000,00
Contudo, os municípios continuaram tendo como limite o valor de 3.600.000,00
Então, para os tributos da União o o limite é 4.800.000,00 e para os municípios limite é 3.600.000,00
Critérios de exclusão do Simples:
- Empresa de crédito
Art. 13, Lei complementar 123/2006
Art. 13.  O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; 
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestaçõesde Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN
§ 1o  O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:
I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF;
II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II;
III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE;
IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR;
V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;
VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente;
VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF;
VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;
IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador;
X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual;
XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;
XII - Contribuição para o PIS/Pasep, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviços;
XIII - ICMS devido:
1. Nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária;
Art. 61-A.  Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos desta Lei Complementar, poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa.
§ 10.  O Ministério da Fazenda poderá regulamentar a tributação sobre retirada do capital investido.   
https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/edicoes/pacto-federativo/partilha-dos-tributos/competencias-tributarias-estao-na-constituicao
09.02.2019 
Trabalho em aula 
16.09.2019
IOF
Troca de real pro biconativo (cambio, crédito?)
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)
Art. 153, V, CF
Art. 63, CTN
Lei 4143/66
Lei 8894/94
Decreto 6306
A sigla correta deveria ser IOCCSTVMO
O IOF não incide sobre todas as operações financeiras.
· Incidência: Fato gerador
Operação:
· Crédito: é um contrato de mútuo, que consiste no empréstimo de dinheiro.
· Câmbio: somente podem ser feitas operações de câmbio por bancos específicos ou casas de câmbio autorizadas pelo governo federal. 
Ex: dólar não pode ser vendido ou comprado por pessoas físicas
· Seguro: em um polo tem a seguradora e em outro polo tem o segurado. O que motiva a contratar um seguro é o risco. Quanto maior o risco, maior o valor do contrato de seguro, chamado de prêmio.
· Títulos de crédito e Valores Mobiliários: 
Títulos de crédito: negócio jurídico base: o que dá origem ao título. 
Ex: negócio jurídico base entre um banco e um agricultor. O agricultor quer fazer um empréstimo para seu plantio. Como a agricultura possui risco, o banco pede uma garantia para o empréstimo do dinheiro. Pode pedir garantia real, fidejussória ou por meio de um documento chamado Liga de Crédito Agrícola= LCA. O IOF vai incidir em todas as negociações.
· Ouro: art. 153, §5°, CF – é considerada uma 5° operação, mas está separada das demais.
Ouro ativo financeiro
Exceções: 
Decreto art. 153, §1°
Alíquotas: 150, §1°
· Aspecto Temporal: quando se considera ocorrido o fato gerador
· Crédito: na contratação
· Câmbio: na data da contratação. Com ressalva nas operações de cartão de crédito
· Seguro: na contratação
· Títulos e Valores mobiliários: no momento da negociação
· Ouro: no momento da extração.
· Aspecto Espacial: local de incidência do tributo
Em todas as operações, incide no BRASIL
Ex: em viagem para o exterior, a pessoa levou cartão de crédito e realizou compra lá. Incide IOF? Sim, pois realizou o contrato com o cartão aqui no Brasil.
· Aspecto Quantitativo
Base X Alíquota
· Crédito: valor + encargos
Ex: alíquota do cheque especial – 0,041%
· Câmbio
Ex: alíquota do cartão de crédito - 6,3%
· Seguro: prêmio + demais taxas cobras pela seguradora
Ex: alíquota de 1%
· Títulos: valor da negociação
Ex: alíquota de 0% do cheque
· Ouro: o valor da grama do ouro
Ex: alíquota de 1% da grama do ouro
· Aspecto Pessoal
	Operação
	Contribuinte
	Responsável 
	Crédito
	Pessoa física/Pessoa jurídica
	Instituição Financeira
	Câmbio
	PF/PJ
	Instituição Financeira
	Seguro
	PF/PJ
	Instituição Financeira
	Título
	PF/PJ
	Instituição Financeira
	Ouro
	Empresa autorizada pelo banco central
	Instituição Financeira
	
	
	
ITR 
Art. 153, VI CF 
Art. 29 CTN 
Lei 9393/96 
Aspecto material 
Propriedade (definição: CC + posse + domínio útil) territorial (apenas o solo, leia-se “terra nua”, o que está em cima não interessa) rural ( diferente de urbano = art. 32 CTN) 
Urbana – [1º requisito] para ser considerado é necessário ter uma lei que diga, o que chamamos de plano direito. A área de extensão urbana também pode ser tributada (§2º). [2º requisito]Ter ao menos duas obras (são cinco opções) constante no §1º. [3º requisitos que pode suplantar os outros] para o STJ é considerado rural ou urbano, aquele imóvel que tem a destinação rural ou urbano, se eu comprovo destinação rural eu afasto o resto. 
Art. 153 §4º 
Progressividade (emenda 20 – passou a ser considerada constitucional quando ela for destinada para a função social)
Não incidira sob pequena gleba rural (imunidade do ITR) – a lei defini e da três critérios: 30 ha (regra geral); 50ha; 100ha (a segunda e a terceira têm haver com a região, pantanal, Amazônia – art. 2º da lei). 
Convênio 100% (se não tiver convenio o município ganha 50% sem fazer nada)
Aspecto espacial 
Brasil 
Se o meu município firmou convenio, a minha propriedade rural eu pago para o prefeito, caso contrario, ou seja, não havendo convenio, eu pago o ITR para a união 
Aspecto temporal 
Todo dia 1º de janeiro 
Aspecto quantitativo 
Valor da terra nua tributada x alíquota da tabela do art. 11
900,00 (atribui o valor de 10 mil para cada ha) x 0.07/2.00= R$ 630,00/R$ 18.000 (a união não executa ninguém que deva 20 mil reais)
Lei 9393/96
Art. 11. O valor do imposto será apurado aplicando-se sobre o Valor da Terra Nua Tributável - VTNt a alíquota correspondente, prevista no Anexo desta Lei, considerados a área total do imóvel e o Grau de Utilização - GU.
A união não pode executar se a dívida for menor de R$20.000,00. 
TABELA DE ALÍQUOTAS - (Art.11)
	Área total do imóvel
(em hectares)
	GRAU DE UTILIZAÇÃO - GU ( EM %)
	 
	Maior que
80
	Maior que
65 até 80
	Maior que
50 até 65
	Maior que
30 até 50
	Até 30
	Até 50
	0,03
	0,20
	0,40
	0,70
	1,00
	Maior que 50 até 200
	0,07
	0,40
	0,80
	1,40
	2,00
	Maior que 200 até 500
	0,10
	0,60
	1,30
	2,30
	3,30
	Maior que 500 até 1.000
	0,15
	0,85
	1,90
	3,30
	4,70
	Maior que 1.000 até 5.000
	0,30
	1,60
	3,40
	6,00
	8,60
	Acima de 5.000
	0,45
	3,00
	6,40
	12,00
	20,00
Aspecto pessoal 
Proprietário, é o nome de quem esta na matricula, entretanto ... o CTN (art. 29) permite ser cobrado do detentor, posseiro do imóvel ou a qualquer titulo estiver utilizando o imóvel. 
Art. 123 CTN – o fisco vai cobrar do proprietário. Mas se há previsão no contrato de arrendamento, eu posso cobrar do arrendatário, no juízo cível. 
Ex: o imóvel era de João que faleceu, não foi feito inventário e seus filhos e netos estão na posse do imóvel. Assim, os detentores da posse serão cobrados. 
Quando o não pagamento do ITR terá consequências para o proprietário? Quando precisar da certidão negativa de débito. Ex: para fazer um financiamento, para vender a propriedade.
Art. 130, CTN: se a pessoa compra o imóvel com dívida, terá que pagar as dívidas.
23.09.19
Contribuição previdenciárias (regime geral) – foto
Contribuição para Previdência
Art. 195
Empregado – art. 20 (alíquota de 11%)
Empresas –art. 22 (alíquota 20%)
Governo: COFINS, CSLL, Contribuição de prognóstico
Lei 8.212/91
Art. 20. A contribuição do empregado, inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salário-de-contribuição mensal, de forma não cumulativa, observado o disposto no art. 28, de acordo com a seguinte tabela: (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995).
	Salário-de-contribuição
	Alíquota em %
	até 249,80
	8,00
	de 249,81 até 416,33
	9,00
	de 416,34 até 832,66
	11,00
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados, empresários, trabalhadores avulsos e autônomos que lhe prestem serviços;
Salário do empregado + 20%
Lei 12.546 – Lei que criou a desoneração da folha
Pela redação atual este regime é valido até 31/12/2020
Regime criado pelo governo para que a folha não fosse apenas onerosa e incentivasse as empresas a contratar mais funcionários.
Neste regime, ao invés de calcular 20% sobre a folha das empresas o cálculo será = receita bruta X 
Em 2011 criou-se a lei 12546 para desoneração da folha, chamada de CPRB 
Art. 7º até 31/12/2020 
CNAE – classificação nacional da atividade econômica, quem esta na lista do CNAE deve e pode ir, se não estiver tem que ficar no regime geral. | Construção civil , pode ser de dois jeitos (Ex.: regime geral = empreitada)
Receita bruta (sobre o que eu ganhei) x 4,5%; 3%; 2%
CONFINS 
Lei complementar 70 (essa vai para previdência) – art. 195
Aspecto material: faturamento. Lei 9718 mudou para a receita. Após recurso dos trabalhadores, o STF diz que é sobre o faturamento. EC 20 – sobre faturamente ou receita, mas hoje se 
Aspecto espacial: brasil 
Aspecto temporal: todos os meses 
Aspecto 
Aspecto quantitativo: receita x 3% 
Aspecto pessoal: PJ
PIS (programa integração social) 
Lei complementar 7 (esse recolhimento vai para os abonos, trabalhadores) – art. 149
Aspecto material: faturamento. Lei 9718 mudou para a receita. Após recurso dos trabalhadores, o STF diz que é sobre o faturamento. EC 20
Aspecto espacial: brasil 
Aspecto temporal: todos os meses 
Aspecto quantitativo: receita x 0,65% 
Aspecto pessoal: PJ
Discussão milionária – o que é crédito. O governo vez uma instrução normativa, entretanto o STF entende que é inconstitucional, e conclui que crédito é o que gera crédito aqui que for essencial. 
Não cumulatividade = destaco na nota, pago apenas a diferença, aqui é crédito MENOS debito = saldo
PIS E CONFINS – importação 
Entrada no 
AE – brasil *regime aduaneiro especial. 
AT – entrada ( = desembaraço) 
AQ - COFINS 9,25% e PIS 2,10% (valor aduaneiro sem os valores de II e IPI)
Na lei, estava determinado que o PIS e o COFINS deveriam ser calculados sobre todos os impostos já calculados anteriormente.
O STF decidiu que não poderia ser calculado imposto sobre imposto.
Após a decisão do STF, o governo, para não sair perdendo, aumentou as alíquotas.
1ª versão – receita 
2º - versão crédito e debito 
3º - importação 
Obs.: escolhe o primeiro ou o segundo (como definir? / presumido – cumulativo, lucro geral – não cumulativo) e o terceiro pode somar, dependendo se importa ou não. 
SABER O QUE CADA UM COINCIDE. 
243365
CPMF
PROVA: Imposto de competência da união, aspecto gerais – GRAU A ( q concursos) – tributário 1 não entra. Não cai direito financeiro (primeira aula), cai imposto de importação até a ultima aula. Questão dissertativa – exame da ordem, olhar as sumulas. 10 questões objetivas e 2 dissertativas (3 pontos)
Atividade essencial – faturamento. Vendi 10 computadores de R$1.000 cada um, a fatura é R$ 10.000. 
Agora além de vender o computador, ele resolveu para com as entregar e vendeu o veículo, logo esse valor da venda do veículo de R$ 30.000 deve ser somado com os 10.000. Então 40.000 é a receita e 10.000 o faturamento. 
07.10
Impostos estaduais 
ITCD; 
Art. 155, I CRFB 
Art. CTN
Lei 8220/89 (RS)
Transmissão causa mortis, seja na forma judicial ou extra judicial 
Doação 
Bens e direitos 
Aspecto espacial 
Art. 155 §1º - móvel (inventário) e imóvel (sito coisa)
Aspecto temporal 
CM – abertura da sucessão (sumula 114, STF – só reconhecer a exigibilidade a partir da homologação)
D – data da contratação 
Aspecto quantitativo – 
DOAÇÃO (gratuito) – ainda que não tenha o pagamento de valor tem que fixar o valor do bem para calcular o ITCD. 
Valor x 3% 
CAUSA MORTIS – 
Base de calculo (parte passível de sucessão, em outras palavras, não entra a meação, pois a pessoa já era dona de metade do patrimônio em razão do casamento, logo não tem transmissão, logo todo resto entra) x 1% ao 6%. 
DIT – guia 
1% - 8% (progressividade) 
4% o RS fez uma lei em 2009 estabelecendo que era de 4% 
1% - 6% em 2015 o STF julgou o de repercussão geral e considerou que era constitucional a progressividade (ex tunc)
OBS: aplica-se a alíquota da época, seja a lei ou seja o julgamento de repercussão geral. 
Base de calculo para os dois – o valor do bem que vale hoje. Em todas as declarações o fisco considera que são falsas, ou seja, que o contribuinte mentiu quanto a avaliação dos bens e então aplica o art. 149 CTN. Ele pode desconsiderar o valor e arbitrar. Aqui o fisco presumi a má fé, ele reavalia todas as declarações e altera os valores. 
Segundo este mesmo artigo eu posso fazer o processo de avaliação contraditória, que basicamente eu vou mostrar para o fiscal que a base de calculo dele esta errada. Qualquer um pode fazer, não precisa de advogado e funciona se fazer um documento bem fundamentada, trazendo elementos para o fiscal se convencer.
Valor da empresa – PL (patrimônio líquido) = A – P (passivo) – balanço financeiro. O uber por exemplo nunca teve lucro, sempre foi negativo. Logo tenho outras formas de avaliar como a marca, o OBS.: não se pode utilizar para a avaliação com base no capital social e receita. 
Aspecto pessoal 
Herdeiros de forma solidaria e o inventariante vai figurar como codevedor do ITCD (134 CTN) – herança 
Doador – doação 
21.10.2019 
IPVA 
Art. 155, III CF
Lei 8115/89 (foi reconhecida a inconstitucionalidade quanto a incidência de lancha, jatinhos, pois o tributarista não deve dar conceito) 
Aspecto material 
Propriedade (dono) veículo automotor – veículos por via terrestre e aquaviários 
Art 110 CTN 
Aspecto temporal 
1º de janeiro, mas ele a cobrança acontece em dezembro, de forma antecipada (tem sumula)
Aspecto espacial 
Local de emplacamento, onde ele é emplacado ele é cobrado. 
Divisão da receita, 50% fica com o município. 
Aspecto quantitativo 
Valor do veiculo (automóvel zero = nota fiscal | carro usado = tabelinha na lei [ano, modelo, valor] a lei permite que seja alterada a tabela, através de decreto corrigindo pela inflação) X 3%
Aspecto pessoal 
Proprietário do veículo (Repercussão geral – veículo financiados “proprietário” os bancos)
ICMS – CUMULATIVO 
Art. 155, II CF 
LC 87/96 – Lei Kandir = NORMA GERAL (cada estado tem sua legislação especial, o que é igual para todos está previsto nessa lei). 
Lei 8820/89
RICMS 
#Não possui disposição no CTN, pois antes tinha o ICM e ainda antes, ICV = Imposto de Consignação e vendas 
 A constituição determinou que seria um imposto que incidiria sobre operação: 
- Circulação ( = troca de dono e não a mera saída de um estabelecimento) de mercadoria ( = ato de mercancia – bem móvel, corpóreo, físico); 
- Transporte interestadual e municipal (com a CF de 88 foi incluído o S) – transporte de passageiro e de carga e este dinheiro fica com o estado (dentro do município ISS);
- comunicação ( = telefonia móvel, fixa, de som e imagem), não caracteriza os provedores de internet; 
- Energia (companhia de energia elétrica, a geração [ ex.: hidrelétrica] não é tributada [imunidade] mas a distribuição é tributada); 
- Importação: não habitual ou pessoa física; 
Confaz convenio – 
Seletividade – base essencialidade 
Não cumulatividade - 
Não incideexportações - 
Resolução do senado – pode fixar alíquotas para valer no Brasil todo (mitigar a chamada “guerra fiscal” – os estados baixam a alíquota para atrair investidores e então temos uma “guerra”, podendo o estado regular de forma unificada) – Ex.: Importação = 4%
Aspecto especial 
Operação interna = quem está vendendo esta no RS e quem está comprando está no RS – a legislação é gaúcha (alíquota base aqui 18%); 
Operação interestaduais = quem está vendendo esta no RS e quem esta comprado esta em SP – o ICMS foi dividido para agradas os estados. No RS se paga a alíquota chamada: interestadual de 12% e quando a erva mate chegar em SP o contribuinte o quanto que falta para a alíquota do estado de destido, aqui se chama de diferencial de alíquota ou DIFAL (RS 12% - SP 18% = 6% )
Em 88 o constituinte fez o seguinte: se for consumidor final não da para exigir que ele pague o DIFAL, assim, a legislação diz que deve ser a alíquota dos 18%, do RS, ou seja, no estado de origem. 
LINHA DE CORTE
Em 2015 – emenda de 87, apelidada de E-commere (com a internet as vendas começaram a ocorrer de forma que a segunda fase ocorria de forma mais frequente)
POS EMENDA: 
RS 12%
COMERCIANTE 6% - DIFAL
CONSUMIDOR – se manda a obrigação da empresa que está vendendo recolher o ICMS de lá. O DIFAL é pago pelo RS, vendedor. 
Aqui a diferença deve ser paga a dois fiscos. Ou seja, o destino SEMPRE recebe. 
Aspecto quantitativo 
BC x Alíquota 
Valor da venda x 18% - calculo simples 
Fatura (os quilowatts vezes o valor unitário) x 18% = o resultado multiplica vezes 18% - art. 13 da lei KANDIR (LUZ) - calculo por dentro é o mais utilizado
ICMS com substituição tributaria = complexibilidade de fiscalizar = tributar so a primeira fase, quando é produzido. 
R$ 5,00 (valor para produzir a cerveja) + R$ 7,00 ( MVA – margem de valor) x 18% = 
Decreto – todo o contribuinte deve fazer a complementação (=pegar a nota da fábrica e nota do dono de estabelecimento e ver se está vendendo para mais ou para menos).
28.10
ISSQN 
Art. 156, III CRFB
LC 116/2003
LC 07/73 (POA) – lista anexa taxativa ou exemplificativa? Ela foi julgada pelo STJ e tomou a decisão de que ele é taxativo, mas nos dois casos ele diz que admite interpretação extensiva. Em suma a corte decidiu, sem decidir. Pode espichar no plano horizontal e não no vertical, o segundo seria a inclusão de novo item, na no primeiro seria uma interpretação extensiva. “Datilografia – interpretar como digitador” 
Aspecto material 
Prestação se serviço (está fora contrato de aluguel) 
Contrato – obrigação de fazer 
≠ Sumula vinculante nº 31 STF
≠ Contrato CLT 
*Leasing (arrendamento/locação) – O STF julgou que o leasing é sim um contrato de prestação de serviço, rompendo todos os conceitos do direito civil. ( = paradigma importante). A sede dos bancos ficam em Baueri, pois lá tem um tributação mais favorável. 
Aspecto espacial 
1ª regra (geral): na sede do prestador, não interesse aonde esta o cliente. 
2ª regra (especial): se aplica nos casos em que a sede do prestador é irrelevante, pois normalmente o serviço é prestado aonde a pessoa contrato, ex.: uma construtora, ela sempre constrói fora. Nesses casos a lei estabelece que será no local da prestação (a lei 116/2003 específica aonde será recolhido o imposto, está na lei, não tem dúvida) 
3ª regra (excepcional) (é uma construção do judiciário, logo não tem lei que especifique os casos): se presta para situações de fraude, nos casos que o fisco observa a fraude, aqui necessita de provas, e será aplicado o imposto no local da prestação. 
Aspecto temporal 
Momento da contratação, no contrato o prestador vai definir como vai se dar a prestação. Se for um serviço que se da prestacional, logo vai incidir nas parcelas, se for um contrato fechado, pago e uma so vez, o imposto incide em um na data única. 
Aspecto quantitativo 
Valor serviço X a alíquota vigente no município (a máxima no Brasil é 5%) 
*Regime de cálculo: sociedade simples/pessoas – a legislação prevê um benefício para esses profissionais, pois eles têm responsabilidade ilimitada (contadores, advogados, engenheiros, médicos). O direito tributário prevê um tratamento beneficiado para quem quiser optar por esta forma. Eu tenho um valor fixo em reais e eu multiplico pelo número de profissionais. Essa forma é boa para quem tem movimento regular, caso contrario a outra forma é melhor. 
Aspecto pessoal 
Prestador – contribuinte
Tomador – em alguns municípios é imposto ao responsável, ou seja, o tomador tem que recolher o imposto. 
IPTU 
Art. 156, I CRFB 
Art. 32 CTN 
Aspecto material 
Propriedade (posse e domínio útil) predial e territorial urbana (art. 32, §1ª – tem que ter no mínimo duas daquelas cinco hipóteses). O §2º considera passive, de tributação a chamada área de expansão urbana, uma área que não preenche os requisitos no paragrafo 1ª, o requisito nesses casso é que a projeto esteja aprovado no município e que ira expandir, então é possível tributar. EX.: condomínio na estrada do mar, ali não se enquadra na hipótese do paragrafo primeiro.
Aspecto espacial 
Local de registro do imóvel - matricula (pela matricula eu identifico o local da tributação) 
Aspecto temporal 
1º de janeiro de cada ano, todos os anos. 
Sumula vinculante 50 STF – não é inconstitucional a antecipação do recolhimento sem que ofenda a retroatividades, ... 
Aspecto quantitativo 
Valor venal (=valor de venda – capacidade contributiva. O município cria a planta, com coordenadas, em que cada área recebe um valor. E um computador faz o cálculo com base na planta ele roda as cobranças de IPTU com os metros quadrados de cada imóvel [ESSA PLANTA TEM QUE SER FEITA POR LEI, mas o prefeito pode corrigir a inflação por meio de decreto – sumula 160 STJ) x alíquota (cada município define a sua) POA 0 0.85% 
A alíquota a mesma coisa, tem que respeitar todas as regras na CF
Sumula 397 STJ – a sumula diz que o carne de IPTU serve para título de lançamento
*Os únicos impostos que o fisco faz o calculo sozinho é o IPTU e o IPVA
*A CF autoriza a progressividade em razão da função social da propriedade – art. 156, §1º. Os critérios para fazer isso são: fator tempo, localização, uso e valor do bem. O STF julgou inconstitucional a lei de um município que aumentava a alíquota conforme a quantidade de propriedades – ele disse que essa tributação não está promovendo a função social e não se pauta nesses critérios (o município foi tributar quem tem mais e isso não pode) 
EC 29 (onde foi incluído aqueles critérios) 
Sumula 668 STF / Sumula 589, STF 
Aspecto pessoal 
Proprietário – Em casos de contratos de aluguel, o locador é o responsável, ele pode cobrar de forma regressa do locatário 
IPTBI – imposto de transmissão de bens imóveis (parecido com o ITCD – transmissão de doação gratuito / de morto / de todos os bens, não penas imóveis)
Transmissão por ato oneroso 
Inter vivos apenas de imóvel
*Art. 156, §2º - não incide ITBI no bojo de constituir uma sociedade (imunidade) – objetivo de incentivar o investimento. | As pessoas não queriam ser socias, elas queriam fazer uma compra e venda, e so queriam deixar de pagar o ITBI. 
Aspecto especial 
Matricula 
Aspecto temporal 
Transmissão – documento levado a registro 
Interpretações: 
1ª caso: o sujeito faz um contrato de promessa, cumpri todo o contrato, o vendedor entrega as chaves, a pessoa toma a posse e vai morar no bem. Por uma razão a pessoa não fez a escritura. A prefeitura não pode ficar à mercê do comprador, a jurisprudência entende que a promessa pode ter o efeito de transmissão e pode ensejar a cobrança de ITBU. Compre ao município fazer a prova de todas as características de dono e apenas não quer fazer o último ato formal. 
2ª caso: Uma construtora lança um empreendimento e a pessoa faz um contrato de promessa de compra e venda no pré lançamento para o comprador 01 (chamado de investidor), passa alguns meses e a obra andou super bem, e te gente querendo comprar a unidade e não tem mais unidade para comprar, e o comprador 01 vende para o comprador 02. O comprador 02concluída a obra quer assumir a propriedade, quero fazer a escritura, logo a prefeitura quer cobrar duas incidências de ITBI porque ali efetivamente foi uma promessa, e o segundo contrato foi uma cedência de promessa. Entretanto as prefeituras cobram. 
*Diferença na primeira o indivíduo sempre quis, o segundo é um investidor e ele nunca teve a vontade de se tornar proprietário. 
Aspecto quantitativo 
Valor venal X 3% (cada município defini a sua, mas em regra os município cobram 3%)
*Como a maioria das pessoas declara valor inferior do que realmente é a venda, o fisco presumi que todos mentem, então ele vai la e tributa a mais. O art. 148 determinada se tem indícios, ele pode tributar mais. 
Art. 148 CTN – processo de avaliação contraditório 
*Leilão judicial- menos até a metade do valor do bem para não caracterizar preço vil. A pessoa comprou imóvel que valia 100 mil, ele pagou 60 mil. A base de cálculo do ITBI será dos 100 mil, não respeita as hipóteses do art. 148 CTN, com isso o fisco desconsidera a idoneidade da carta de arrematação. 
Aspecto pessoal 
Via de regra o município estaevele ao comprador (olhar a lei de cada municpio)
11.11.2019 
O QUE ACONTECEU E SUSTENAÇÃO JURIDICA COM A LEGISLAÇÃO APLICADA. 
III – PEDIDOS
Isso posto, requer seja desconstituído o auto de lançamentos ora impugnado pelos argumentos acima apresentados. 
Subsidiariamente, em não sendo desconstituído, seja desqualificada a multa aplicada. Pede, ainda (especificar a prova) seja deferida a pericia médica para comprovação da cardiopatia sustentada na impugnação.
Nestes termos, pede deferimento. 
São Leopoldo, 
Advogado, 
OAB/RS Nº XXX
Obs: JUNTAR TODOS OS DOCUMENTOS COM A PEÇA. O PRAZO É DA PEÇA E ELE É PRECLUSIVO.
Receita – exige a autenticidade dos documentos, firma reconhecida na assinatura, por procuração. Maneira de não gastar com autenticação:1ª Via processo eletrônico, com o ECPF do contribuinte ou contador da para fazer autenticação eletrônico. 2ªIr até a receita com o original e a cópia para ele autentique. 3ª agendar 
Plano federal – delegacia regional de julgamento (três auditores que julgam). Será chamado acordão. Como se fosse em a decisão de primeiro grau. No plano administrativo as intimações são feita na pessoa do contribuinte no endereço que tem no cadastro. 
O prazo começa a contar na data de entrega do ACORDÃO, em 99,9% do casos ele vem para confirmar o lançamento, vindo a decisão, o contribuinte tem a oportunidade de apresentar recurso, chamado de voluntario e o prazo é de 30 dias. Hoje não é devido o deposito recursal (sumula vinculante 21 do STF). 
Não tem ônus, nem custar e ainda suspende a exigibilidade do crédito. Art. 151, III CTN.
RECURSO
ILMO SR(A). CONSELHEIRO DO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSO FISCAL 
Processo: 
Qualificação 
Recuso vonultario. 
I – DOS FATOS 
O que aconteceu na trmiantação do processo administrativo, se teve oportunidade de fazer prova pericial, se foi levada
II – DO DIREITO 
FAÇA O DIALAGO COM O DRJ. 
III – DO PEDIDO 
Isos posto, requer seja provido o presente recurso que 
O JULGAMENTO DESSE RECURSO SERÁ JEITO NA CORTE, CHAMADO DE CORTE. 
FEITO O JULGAMENTO NO CARF 
TEMOS DUAS SITUAÇÕES: 
1ª – vitória do contribuinte, isso importa em desconstituição do crédito 156, VI CTN. Pode a administração publica ir para o judiciário? Não faz sentido, pois foi ela mesma que julgou. FIM DA LINHA PRO FISCO
2º - derrota do contribuinte, logo a situação esta como lá estava antes. Ele continua devendo o que estava devendo. (linha do tempo lançamento). Na sequência, será inscrito em divida ativa e não terá mais a certidão negativa de débito (CERTIDÃO DE DIVIDA ATIVA). Atualmente o fisco tem utilizado o protesto de divida ativa como meio de cobrança alternativa, sendo que a forma correta é a execução fiscal. 
EXECÇÃO FISCAL –
Rito próprio previsto na lei 6830/90 (LEF) que é utilizada de forma subsidiaria no CPC. 
Petição inicial (privativo do procurador da fazenda) e junto vai o termo + CDA. 
Despacho que ordena a citação – é nesse momento que interrompe a prescrição. (A prescrição e conta do lançamento até o despacho de citação – 5 anos) Com despacho zerou a prescrição, teremos a intercorrente. Citado o contribuinte tem 05 dias (se pagar (já não é tão barato, tem honorários da fazenda pública), fim. Senão, deve indicar bens a penhora.) 
Conseguinte, PENHORA ONLINE (BACENJUD, art. 185. CTN). Abre o prazo para recurso na indicação de bens para penhora ou bacenjud. O recurso é o EMBARGOS, e só cabe de restar garantido o juízo. 
---
Exceção e pré-executividade: é uma forma da parte mostrar par ao juiz o que ele deferia fazer de oficio. Alegar matéria de ordem pública. Para a fazenda cabe APELAÇÃO – ACOLHER/DESACOLHER: SEM MERITO – 
Aqui cabe para aquelas hipóteses de nomes homônimo. 
----
Nos embargos – novo processo. Aqui abre a espécie de um processo de conhecimento, como ocorre no processo civil. Despacho para a fazenda pública apresentar IMPUGNAÇÃO. Se ela perde o prazo não acontece nada (não tem revelia) - INSTRUÇÃO – SENTENÇA. Se for inferior a 50 ORTN – CABE EMBARGOS INFRIGENTES (tipo embargos de declaração e torço para que ele mude de opnição). Se for acima de 50 ORTN o RECURSO CABIVEL É APELAÇÃO e tem RE e RESP conforme CPC.
Nossa peça semana que vem, não cai recurso. 
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL (DE DIREITO) DA _ CARA DA FAZENDO PÚBLICA DA COMARCA DE 
PROCESSO 
QUALIFICAÇÃO, VEM RESPEITOSAMENTE, À PRESENÇA DE VOSSA EXCELECNIA, APRESENTAR 
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE 
CONTRA A UNIÃO/ESADO, MUNICPIO, pelos argumentos fáticos e jurídicos que passa a expor: 
I – DOS FATOS 
II – DO DIREITO 
1. Prescrição 
2. Decadência 
3. Ilegitimidade 
4. Nulidade do CDA
III – PEDIDO 
A luz do exposto, requer seja: (OBS: NÃO PEDIR PROVA)
1. Intimada a Fazenda Pública a se manifestar; 
2. Acolhida a presente exceção para que seja reconhecida a (prescrição/decadência/nulidade...) conforme razões acima; 
3. Condenada a fazenda pública ao pagamento dos ônus sucumbenciais;
Neste termos, pede deferimento. 
São Leopoldo, 11 de novembro de 2019. 
---- 
EXMO SR. DR. JUIZ FEDERAL (DE DIREITO) DA _ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE __
PROCESSO: (DA EXECUÇÃO) 
QUALIFICAÇÃO, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelencia, apresentar 
EMBARGOS 
Á execução fiscal acima referidaajuizada pela UNIÃO/ESTADO/MUNICPIO, o que faz com arrimo no artigo 16 da Lei 6.839/80, pelos argumentos fáticos e jurídicos que passa a expor: 
I – DOS FATOS 
Explicar o que aconteceu 
II – DO DIREITO 
1. PRESCRIÇÃO 
2. DECADENCIA 
3. ILEGITMIDADE 
4. NULIDADE CDA 
PEDIDO DE EFETIO SSPENSIVO (além de garantir, o juiz da execução tem que ser provado efeito suspensivo, para fundamentar a tutela de urgência para suspender) 
Probabilidade do direito + perigo do dano irreparável ou de difícil reparação.
Colocar o patrimônio em risco do devedor
III – PEDIDO 
Á luz do exposto, requer seja: 
1. Intimada a fazenda publica a apresentar impugnação no prazo legal; 
2. Deferida toda a prova admita em direito, em especial a produção de prova pericial contábil; 
3. Conhecidos os embargos e julgados procedentes para que seja desconstituída o crédito tributado, ora impugnado, pelos argumentos acima apresentados; 
4. Condenada Fazenda Pública nos ônus sucumbências
Atribui-se à causa o valor de R$ (valor da execução) 
Nestes termos, pede deferimento. 
São Leopoldo, 11 de novembro de 2019. 
Advogado, 
OAB/RS XXX 
AÇÕES PRORPIAS DO CONTRIBUINTE 
Sentença (declaratória, condenatório, constitutiva, mandamental, executiva L.S.). 
DECLARATORIA: existência/inexistência (positiva/negativa) – reconhecer o que já existe. EX.: UNIÃO ESTAVEL. 
CONSTITUIVA: Ele vai criar algo que não existia, constitui ou desconstitui uma relação jurídica. No Direito Tributário – ação anulatória. (pede para anular o ato administrativos: lançamento, ...)Art. 168 CTN. Cinco anos para quando há processo administrativo (conto da decisão da corte) e dois anos se não houver. 
CONDENATÓRIA: Repetição de indébito (art. 165 CTN). Condene a fazenda a mepagar de volta do tributo que eu já recolhi, a eficácia é a condenatória. Pedido principal – devolução do que eu já paguei. Prazo cinco anos 
MANDAMENTAL – o juiz vai dar uma ordem para que alguém faça. Essa ordem no tributário vai ser feita via mandado de segurança, e o mandado de segurança tem lei própria. Reconheça o meu direito livre e certo e ordene que a parte coatora faça algo. Como o contribuinte não tem grana, o direito tributário usa muito essa peça. 
EXDCUTIVA LATO SENSO: são as tutelas de urgência. Eu quero já no inicio aquilo que eu conseguiria la no final. Art. 300 e ss. do CPC. 
DIFERENÇA 
RITO ORDINARIO 
Cognição plenária; 
Ampla dilação; 
Cumulação; 
Desvantagem: condenação do ônus de sucumbência
MANDADO DE SEGURANÇA - rito célere 
Direito liquido e certo (é o que esta escrito na CF e o resto estará na lei específica). Aquilo que tu olha de cara, que esta estampado. 
Ação documental – pq já quem tem que vir com a prova pré-constituida (não comporta produção de prova, se eu requerer isso eu não tenho o mandado). O direito dela não precisa, necessariamente, que o direito de quem requer pleiteia esteja consenso. 
Se errou a parte coatora é o ponto central, se eu errar ferrei com o meu mandado. Quem fez o lançamento? Auditor. Quem tem capacidade de desfazer? (o superior) logo, neste caso, é o delegado. 
Vantagem: posso pedir AJG, não tem ônus de sucumbência 
Desvantagem: não pode comprovar. O tiro tem que ser certeiro. Não é réu, a parte no polo passivo se chama parte coatora (aqui não tem réu). Impetrante 
O juiz recebe o mando de segurança, se tiver liminar ele vai deferir ou indeferir e na sequencia ele abre o prazo para a parte coatora prestar informações, ele pede pro fisco “o que ele me disse é isso mesmo?” e então irá decidir. 
Se colocar a parte coatora errada automaticamente terminou com o mando de segurança, pois provavelmente tu entrou no juízo errado e fez o pedido errado, então identificar a parte coatora é o ponto central. Qual autoridade tem a competência para desfazer aquilo que eu quero? 
Quem fez a lavratura de lançamento? O auditor da receita. Quem pode desfazer? O delegado, ou seja, quem esta acima dele. Eu sempre devo encontrar na Administração Pública quem tem competência para mandar naquele funcionário. 
Julgado extinto – autoridade errada. 
PEÇA DA AULA QUE VEM: MANDADO DE SEGURANÇA. 
EXMO. SR. DR. JUIZ ______ (é tributo federal, justiça federal. tributo estadual e municipal é juiz estadual) da _ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ___ 
QUALIFICAÇÃO, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelencia, impetrar 
MANDADO DE SEGUNRANÇA 
Contra o ato praticado pela AUTORIDADE COATORA (identificar a autoridade – prefeito fulano, secretario da fazenda fulano, AQUI É PESSOA FISICA, NÃO É ORGÃO) e citação (qualificar o órgão – não é obrigatório citar ele) para que querendo conteste o feito, 
(Delgado da receita federal ou secretario da fazenda quando for municipal e no estado do RS tem três órgão – subsecretario da fazenda do secretário. O senhor secretario da fazenda / Senhor delegado da receita. )
I – DOS FATOS
DESCREVER OS FATOS MONSTRANDO O QUE ACONTECEU E PORQUE FOI CONCRETIZADO O ATO ABUSIVO ILEGAL. 
II – DO DIREITO (dependendo dos argumentos)
1. IDENTIFICAÇÃO DO ATO ABUSIVO E ILEGAL (OBRIGATÓTIO)
2. DECADENCIA (ex. se for o caso)
3. ILEGITIMIDADE (ex. se for o caso)
4. LIMINAR EM MS - Art. 7 da lei 12.016/2009 (probabilidade do direito + perigo do dano) OBRIGATÓRIO.
 A liminar mais comum é a suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art. 151, IV CTN)
III – DOS PEDIDOS
Á luz do exposto, requer seja: 
1. Deferida a liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário com fundamento no art. 151, IV do CTN c/c art. 7 da LMS; 
2. Intimada a autoridade coatora para prestar informações; 
3. Citação da UNIÃO/ESTADO/MUNICIIPIO para contestar o feito no prazo legal (se colocar na parte do réu);
4. Intimar o MP para atuar como fiscal da lei; 
5. Julgado procedente o mandado de segurança para que seja concedia a ordem para .... (desconstituir o auto de lavrado); 
6. CUIDADO: É POSSIVEL PEDIR DOCUMENTOS NO MADADO DE SEGURANAÇ, MAS O REQUEISITO É AQUELE NÃO CONCEDIDO PELA PARTE COATORA (comprovar que eu tentei pela via adm). 
OBS: AQUI NÃO TEM CUSTAS. 
Atribui-se o valor da causa R$ (se o problema não falar o valor deixa assim) 
Nestes termos, pede deferimento.

Continue navegando