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Nocardia CRATO-CE 2022 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA BIODIVERSIDADE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA Ana Laysa Lindicássia Silva Érika VianaIntegrantes: Tópicos Etiologia Epidemiologia Patogenia Sinais clínicos Diagnóstico Tratamento Profilaxia e controle Saúde Pública Gênero Nocardia Ordem Actinomycetales Actinomicetos aeróbicos Etiologia Em 1888, Edmond Nocard descreveu o agente etiológico da Nocardiose farcinica em bovinos. Em 1890, Eppinger relatou o primeiro caso de Nocardiose em paciente humano, com abcesso cerebral. Histórico São aeróbicas, porém toleram microaerofilia (5 a 10% de CO2) Gram-positivas 0,5 a 2,0 um de diâmetro Bastonetes delicados ou pleomórficos Imóveis e não esporuladas Catalase e oxidasepositivas Coram-se por Ziehl-Neelsen modificado ou Kinyoun Parcialmente acidorresistente (presença de ácido micólico na parede bacteriana). Gênero Nocardia Nocardiose Ampla distribuição mundial Acomete cães, gatos, bovinos, suínos, equinos, ovinos, búfalos, aves, peixes, cervídeos e cetáceos. Não existem vetores ou transmissores espaciais. Em animais domésticos as infecções ocorrem através das vias transcutâneas, mamária ascendente, aerógena e digestória Equinos e bovinos: Via periodontal Microrganismo ubíquo presente no solo, na água (doce e salgada), nas plantas e matéria orgânica em decomposição. Epidemiologia Fagocitose ativa realizada por neutrófilos, e posteriormente dos macrófagos + Resistência aos fagolisossomos devido a presença de ácido micólico, lipídeos, enzimas e outros componentes da parede celular bacteriana. Dificulta a inativação bacteriana Via oral Via respiratória Pele Certas toxinas promovem a virulência bacteriana Patogenia Bactérias do gênero Nocardia ingressam no organismo do hospedeiro Após 2 a 3 semanas de infecção, os órgãos afetados desenvolvem reação piogranulomatosa O microrganismo pode permanecer no local da infecção ou disseminar-se por órgãos adjacentes ou por via linfo-hemática, para outros órgãos parênquimatosos. Fonte:https://www.google.com/url? sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.scielo.br Fonte:https://www.google.com/urlsa=i&url=http s%3A%2F%2Fdoi.editoracubo.com.br Mastite, lesões cutâneas e subcutâneas, abcesso em órgãos e pneumonia. Sinais clínicos mais frequentes: Sinais clínicos Em animais companhia: Sinais clínicos N. asteroides, N. brasiliensis N. otitidiscaviarum e N. nova Lesões tegumentares, linfadenite, pneumonia e abcesso em órgãos. Complicações: Comprometimento pulmonar (febre, dificuldade respiratório, diminuição do apetite, descarga nasal e pode ocorrer óbito) Complicações: Meningocefalite e hidrocefalia em cães e gatos Ocorre disseminação para outros órgãos N. asteroides, N. farcinica, N. otitidiscaviarum e N. nova Sinais clínicos Nocardiose em ruminantes: Principal manifestação é a mastite O leite apresenta aspecto e coloração alterados, podendo conter pequenos grumos e pus Aumento de nocardiose mamária: deficiências de manejo e higiene das propriedades, gravidade das lesões glandulares e erros no tratamento Pode não o ocorrer disseminação para outros órgãos Linfangite Linfadenite Ocasiona: Sinais clínicos Farcinose (nocardiose em bovinos) Causada por N. farcinica Pode ocorrer disseminação para outros órgãos internos N. brasiliensis N. asteroides Sinais clínicos Nocardiose em equinos Infecções por Nocardia são incomuns Pneumonia, pleurite, abcessos em órgãos e lesões cutâneas Diagnóstico O diagnóstico de rotina da nocardiose em animais é baseado em achados clínico-epidemiológicos e exames microbiológicos, citológicos e histopatológicos Epidemiologia + Clínica + Exames laboratoriais Em cães e gatos: eficácia moderada a baixa (antimicrobianos e antissépticos tópicos); No caso de mastite em bovinos: pouco efetivo (sulfonamidas, antissepsia dos tetos) Tratamento A mortalidade em animais com nocardiose é atribuído, principalmente, à descontinuidade do tratamento e ao diagnóstico tardio e animais acometidos por condições imunossupressivas. Profilaxia e controle Não existem medidas específicas para o controle e profilaxia da nocardiose em cães e gatos Medidas gerais de higiene do ambiente e de manejo tendem a evitar a doença nessas espécies. Em animais de companhia, com condições debilitantes ou confecções devem ser investigados Retirada do excesso de matéria orgânica do ambiente Troca periódica da cama dos animais Adição de cloro a água utilizada para ordenha Em propriedades rurais que tenha animais com nocardiose mamária recomenda-se procedimentos que incluem: Indica-se também a realização de testes diagnóstico periódicos Em humanos é conhecida como uma doença oportunista, no entanto estão relacionados com determinados grupos de vulnerabilidade; Teve um aumento de casos em humanos nas últimas décadas; Têm similaridades com outras enfermidades dificultando o diagnóstico; Não costuma apresentar comportamento contagioso em humanos; Clinicamente se caracteriza por pneumonia, linfadenite,linfangite, lesões em tecido cutâneo ou subcutâneo e encefalite; No Brasil as apresentações mais frequentes são micetomas e pneumonia; O tratamento requer os mesmos fármacos recomendados para animais. Saúde pública Artigos para pesquisa Referências MEGID, J.; RIBEIRO, M.G.; PAES, A. C. Doenças infecciosas em animais de produção e de companhia. 1. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016. DE OLIVEIRA FIRMINO, Millena et al. Nocardiose em gatos-achados clínicos, anatomopatológicos e morfotintoriais. Acta Scientiae Veterinariae, v. 49, n. 1, p. 688, 2021. FRADE, Maria TS et al. Características epidemiológicas, clínico-patológicas e morfotintoriais de quatorze casos de nocardiose em cães. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 38, p. 99-106, 2018. Agradecemos a atenção deAgradecemos a atenção de todos!!!todos!!! Qualquer dúvida estaremos a disposição para esclarecê-las!!!
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