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NOCARDIOSE São microrganismos saprofíticos aeróbios encontradas em matérias orgânicas presentes no solo, água e plantas. As espécies mais importantes em cães e gatos são: N. asteroides, N. brasiliensis, N. otitidiscaviarum, N. transvalensis, N. nova, N. farcinica e N. africana. EPIDEMIOLOGIA Machos são mais acometidos que as fêmeas FISIOPATOLOGIA São consideradas sempre oportunistas, decorrendo principalmente da inalação do agente ou inoculação cutânea. Após inalação as bactérias podem colonizar o epitélio alveolar, atingir a circulação e causar infecção multisistêmica, sendo comum o acometimento do espaço pleural, mediastino e pericárdio. Quando há inoculação tissular, podem-se desenvolver lesões localizadas (desenvolvimento inflamatório piogranulomatoso supurativo intenso – por causa do ácido mucólico) ou, disseminação por via hematógena. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Lesões cutâneas, pulmonares ou, em múltiplos órgãos. Na pele = abcessos cutâneas/subcutâneas e lesões edematosas acompanhada de exsudação purulenta. As regiões mais acometidas são: cervicofacial, inguinal, extremidades distais dos membros. Pulmonar = tosse, secreção oculonasal mucopurulenta, febre, apatia, e diarreia, havendo necessidade de fazer diagnostico diferencial de cinomose. Hemoptise, dispneia inspiratória e colapso. Radiografia de tórax com áreas de opacificação intersticial nodular uni ou multifocal. TRATAMENTO Abrange antimicrobianos por via sistêmica, drenagem dos abcessos cutâneos/piogranulomas e limpeza das fístulas. Sulfonamida + trimetropim por 4 a 6 semanas
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