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Hipersensibilidade Classificadas com base no mecanismo imunológico responsável pela lesão tecidual Tipo I (Hipersensibilidade Imediata) Por fatores genéticos, natureza do antígeno ou história de exposição antigênica, algumas pessoas, ao serem expostas ao alérgeno, geram uma subpopulação de Th2 que produzem IL-4, IL-5 e IL-13 e se ligam a linfócitos B, induzindo troca de isotipo de cadeia pesada e produção de IgE. 1º contato com alérgeno (sensibilização): APC reconhece como antígeno e via MHC 2 apresenta a Th que ativa LB produzindo muito IgE (demora pelo menos 10 dias). IgE produzido se liga a superfície de mastócitos e basófilos, deixando-os prontos para reagir em um próximo encontro com o alérgeno. 2º contato (fase efetora): alérgeno ao se ligar aos IgE na superfície dos mastócitos e basófilos causam degranulação e imediata liberação de histaminas (vasodilatação, edema, eritema), leucotrienos e prostaglandinas em quantidade exagerada (muito IgE) As vezes o processo de sensibilização pode demorar anos até que se produza os IgEs para causar uma reação alérgica Choque anafilático: queda da pressão arterial pela vasodilatação sistêmica (administração de adrenalina, corticoide pra reverter inflamação e anti-histamínicos impede que histamina se ligue aos receptores nos vasos e haja progressão da alergia) Rinite alérgica, sinusite, alergias alimentares, asma brônquica, anafilaxia Dessensibilização: administração repetida de baixas doses de alérgenos, induzindo tolerância nas células T e reduzindo a ativação do sistema imune contra o alérgeno Resposta imune exagerada contra microrganismos, doenças autoimunes ou reação contra antígenos ambientais Tipo II – IgG ou IgM contra antígenos de superfície celular (ex: transfusão sanguínea), levando a fagocitose, ativação da via clássica do complemento levando a lise celular e inflamação ou causando respostas fisiológicas anormais - Anemia hemolítica (transfusão errada e incompatibilidade do sangue da mão e do feto), doença hemolítica do recém-nascido (eritroblastose fetal – fator rh: se mãe é rh- e feto é rh+, na hora do parto a mãe entra em contato com o sangue do bebe e produz anticorpos anti-rh. Se tiver outro bebe rh+ os anticorpos IgG produzidos pela mãe atravessam a placenta e se ligam ao fator rh das hemácias do feto e causa lise (quebra da hemoglobina causa aumento da bilirrubina e aumento do fígado e baço. Nos primeiros dias a barreira hematoencefálica é imatura, então a bilirrubina causa problema no SNC (lesão quernicteró). No pré-natal a mãe recebe anticorpos que bloqueiam os anticorpos IgG anti-rh+ (RhoGAM), mesmo princípio pra transfusão, mas como não se sabe se a pessoa já recebeu transfusão, não arrisca a dar rh+ pra rh-), doenças autoimunes Tipo III – IgG ou IgM contra antígenos solúveis no plasma, formando imunocomplexos que se depositam nas paredes de pequenos vasos, causando lesão endotelial, inflamação, ativação do complemento, mastócitos e leucócitos. – Lúpus eritematoso sistêmico (LES): imunocomplexos formados de antígenos nucleares e anticorpos - Glomerulonefrite, artrite reumatoide, vasculite Tipo IV – Reações inflamatórias causadas por TCD4 (th1) e citotoxicidade por TCD8 (CTL) Mecanismo da doença celíaca, DM1, psoríase, esclerose múltipla, tatuagem, dermatite de contato
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