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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA (1)


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CONTEXTUALIZADA DE MICOLOGIA E VIROLOGIA 
 
 
 
Nome Completo: TEREZA ISABEL DE JESUS SANTOS 
Matrícula: 01459291 
Curso: BIOMEDICINA 
 
 
As micoses são doenças causadas por fungos e podem ser classificadas em 
superficiais, cutâneas, subcutânea, sistêmicas e oportunistas. As infecções 
fúngicas com maior taxa de mortalidade são as micoses sistêmicas e 
oportunistas. Micoses sistêmicas primarias e micoses sistêmicas oportunistas 
são doenças causadas pelo desenvolvimento e multiplicação, respectivamente, 
de fungos oportunistas e patogênicos primários, em diferentes órgãos. 
As micoses sistêmicas primarias possuem como principais agentes etiológicos 
fungos dimórficos, capazes de causar infecção em hospedeiros 
imunocompetentes exemplo: histoplasma capsulatum(histoplasmose), 
paracoccidioides brasiliensis(paracoccidioidomicose) e cryptococcus gattei 
(criptococose). Já as micoses oportunistas são infecções causadas por fungos 
de baixa patogenicidade, que convivem pacificamente com os hospedeiros, 
mas que, ao encontra condições favoráveis, como distúrbios do sistema 
imunológico, podem invadir os tecidos e causar infecções o surgimento deve-
se a fatores como a imunossupressão causada pela síndrome da 
imunodeficiência adquirida (SIDA) ou induzida por transplante ou, ainda, 
resultante da quimioterapia com antitumorais. Os principais fungos causadores 
da infecção oportunistas no brasil mais prevalentes são cândidos albicans 
(candidíase), aspergillus fumigatus (aspergilose) e cryptococcus neoformans 
(criptococose). 
No brasil infelizmente, as doenças fúngicas não estão na lista de doenças de 
notificação compulsória por também não ser objeto de vigilância epidemiológica 
não existindo dados de ocorrência, magnitude e transcendências em nível 
nacional. Tornando-se um importante problema de saúde pública, por serem 
negligenciadas tendo como único parâmetro, para análise das micoses os 
dados de mortalidade, o sistema de informação sobre mortalidade (SIM). As 
doenças fúngicas estão entre as principais preocupações de saúde pública. 
Estimativas apontam que as micoses afetam mais de um bilhão de pessoas em 
todo o mundo e matam aproximadamente 1,5milhão de pessoas anualmente. 
Esta taxa de mortalidade é semelhante à taxa de tuberculose e três vezes 
maior que a mortalidade por malária. 
A pobreza e falta de informação cria um ambiente favorável para manutenção 
da transmissão de muitas doenças infecciosas entre elas algumas micoses. No 
brasil não há vacinas aprovadas para micoses, as opções de fármacos 
antifúngicos são restritas e o tratamento terapêutico das micoses pode custar 
até R$ 400mil por paciente dependendo da doença. Esse senário mostra que é 
imprescindível a busca por novas substancias químicas para o tratamento de 
infecções fúngicas e a necessidade de uma política pública especifica. 
 
Referencia: ronaldoaquinodusidenazareth.pdf (ufjf.br) RRS_FESGO.pdf (estacio.br) 
http://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12759/1/ronaldoaquinodusidenazareth.pdf
http://periodicos.estacio.br/index.php/rrsfesgo/article/viewFile/8089/47966665

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