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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER DISCIPLINA: O NOVO ENGENHEIRO CIVIL ESTUDANTE: GETÚLIO TADEU CZAPLINSKI DOS SANTOS ATIVIDADE PRATICA – O NOVO ENGENHEIRO CIVIL As grandes metrópoles estão em um processo de crescimento cada vez maior, com o território urbano se expandindo cada vez mais, ultrapassando os limites dos próprios municípios e invadindo os municípios do seu entorno, é o caso das regiões metropolitanas que se expandem cada vez mais no Brasil. No mesmo ritmo que a metrópole cresce, os centros das cidades vão se esvaziando cada vez mais, tornando eles espaços ociosos, pois a expansão do território obriga a cidade a descentralizar atividades que no início eram desenvolvidas prioritariamente nos centros das cidades. Por conta desse deslocamento da população, tem surgido vários vazios urbanos nos centros das metrópoles, que geralmente dispõem de uma boa infraestrutura que, por falta de pessoas permanecendo no local, acaba ficando subutilizada. O que vem acontecendo nos últimos tempos é a revitalização de alguns desses vazios, que ganham novos usos e vão trazendo novamente a vitalidade para os centros urbanos. É aí que entra o papel do engenheiro civil, aliado com uma boa política urbana, resignificando o mercado da construção civil, empregando novas técnicas estruturais para revitalizar o espaço urbano central. O investimento tanto público quanto privado é primordial para revitalizar os centros das cidades. Trazer a população para morar no centro, através de campanhas de incentivo a moradia, com programas de habitações de interesse social, ao mesmo tempo que a iniciativa privada investe em reabilitação dos vazios urbanos, acaba proporcionando a chamada diversidade urbana, conceito que é explorado por autores como Jane Jacobs, que emprega quatro conceitos primordiais para ajudar a desenvolver as cidades. Esses conceitos são utilizados para garantir moradia, segurança vitalidade e principalmente a humanização do espaço urbano. Com o desenvolvimento de novos materiais e de técnicas construtivas mais avançadas, que permitem com que os serviços da construção sejam executados cada vez mais rápidos, a possibilidade de revitalizar vazios urbanos acaba se tornando cada vez mais eficaz, permitindo que as obras gerem cada vez menos desperdício de materiais e recursos. Na arquitetura existe o conceito de arquitetura efêmera, que é empregado para obras que geralmente não vão ter uma longa permanência nos lugares onde são instaladas. Isso só é permitido por conta do avanço no estudo de materiais de construção cada vez mais duráveis e ao mesmo tempo reutilizáveis. A exemplo disso temos o edifício que abrigava o hotel Eduardo VII, que está localizado no centro da cidade de Curitiba. O prédio histórico da capital ficou vinte anos sem receber nenhum tipo de uso, atualmente está com um projeto de revitalização, que fará com que ele adote um novo tipo de moradia que será tendência no futuro, que é a moradia por assinatura. Dentro do complexo, existirá além de moradias, várias outras atividades que poderão ser desfrutadas pelos usuários. REFERÊNCIAS: JACOBS, Jane Morte e Vida de Grandes Cidades. 3ª Edição. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, ano. 2000. HOUSI, Viva Curitiba, Disponível em: https://www.vivacuritibastudios.com.br/ ACESSO EM: JUL/2021 BRASIL, Ministério Das Cidades; Manual de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais, Brasília, Ministério Das Cidades/Agência Espanhola De Cooperação Internacional – AECI, 2018. CAU/BR. CAU/BR defende recuperação dos centros urbanos com foco na habitação social. Disponível em: <http://www.caubr.gov.br/cau-br-defende-uma-recuperacao-dos- centros-urbanos-com-foco-na-habitacao-social/>. Acesso em: 11 mai. 2018.