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Aspectos anatômicos radiográficos

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Aspectos anatômicos radiográficos 
EXAME REDIOLÓGICO NA ODONTOLOGIA 
Utilização das radiografias: 
- É um exame complementar importante e feito pelo 
próprio cirurgião-dentista, mas que só se pede de 
acordo com a necessidade do paciente; 
- Geralmente são referenciadas como o principal meio 
auxiliar para o diagnóstico clínico; 
- A maioria dos processos patológicos em odontologia 
são localizados em tecidos mineralizados; 
- Ao localizar algo, serve para ver a extensão do 
agravo e decisão clínica; 
- Projeções de sombras bidimensionais (o que de certo 
modo é um problema, pois pelo fato de ser um 
recurso limitado, ele pode confundir e resultar em um 
diagnóstico errado, devido a essa bidimensionalidade. Por 
esse motivo, deve-se pedir mais de uma para ter a 
certeza do diagnóstico); 
- Classificação das imagens em: radiopacas e 
radiolúcidas. 
Radiopaco: sombras brancas/radiopacas da imagem 
representam as várias estruturas densas dentro do 
objeto que bloqueiam totalmente o feixe de raios X. 
(Estruturas mais densas) 
Radiolúcido: sombras pretas/radiolúcidas representam 
áreas onde o feixe de raios X atravessou o objeto e 
não foi totalmente bloqueado. (Menos densos) 
Sombras em tons de cinza representam áreas onde o 
feixe dos raios X foi atenuado em graus variados, de 
modo geral, tons mais acinzentados são mais 
radiolúcidos. 
EX: 
AR – TC MOLE – POLPA – DENTINA – ESMALTE – AMÁLGAMA 
Radiolúcido Radiopaco 
 
• Radiografia/densidade final da sombra de qualquer 
objeto é afetada por alguns fatores, bem como: 
- O tipo específico de material de que cada objeto é 
constituído. 
- A espessura ou densidade do material. 
-A forma do objeto; 
- A intensidade do feixe de raios X empregado; 
Essa intensidade varia de acordo com a densidade, por 
exemplo, em uma criança a intensidade usada será 
inferior à utilizada em um adulto, devido à diferença da 
densidade óssea desses indivíduos. Outro exemplo são 
os ossos da maxila e mandíbula, que apresentam 
densidades diferentes, sendo a mandíbula mais densa e, 
consequentemente, necessitando de um feixe mais 
intenso. 
- A posição do objeto com relação ao feixe de raios X 
e ao receptor de imagem; 
Geralmente esse receptor ou é filme ou um receptor 
digital. Uma das maiores diferenças é quanto à 
sensibilidade, o filme, por exemplo, tem diferentes níveis 
de sensibilidade, de modo que, quanto mais sensível, 
menor a quantidade de radiação necessária para o feixe 
passar/+ rápido. Já no digital a radiação necessária é 
mínima. 
- A sensibilidade e o tipo de receptor de imagem. 
• Imagens bidimensionais e suas limitações: 
- Problemas de estimativa da forma total; 
Para a visualização de todos os aspectos de qualquer objeto 
tridimensional, este deve ser visualizado por diversas 
posições diferentes. 
- Superposição de objetos (não se sabe a posição 
certa); 
As sombras produzidas pelas diferentes partes de um 
objeto (ou paciente) são superpostas umas sobre as 
outras na radiografia final. A imagem, portanto, fornece 
informações limitadas ou mesmo enganosas relativas ao 
posicionamento de uma estrutura interna específica ou 
sobre sua forma. 
- Incidências perpendiculares. 
Fazer isso na boca de um paciente é basicamente 
impossível. 
Diagnóstico em odontologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Ilustração das limitações de uma imagem bidimensional. 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: o posicionamento do filme pode tanto encurtar 
quanto alongar a imagem, e dar uma imagem errada. 
• Estruturas comuns de se ver nas imagens de 
radiografias: 
- Esmalte; 
- Dentina; 
- Polpa, câmara pulpar e canais radiculares; 
- Espaço do ligamento periodontal; 
- Lâmina dura; 
- Crista alveolar; 
- Trabéculas ósseas; 
- Espaços medulares. 
• TIPOS COMUNS DE RADIOGRAFIAS NA 
ODONTOLOGIA 
• Intraoral – o receptor de imagem é colocado dentro 
da boca do paciente, e é dividida em tipos: 
- Radiografias interproximais (bitewings) 
- Radiografias oclusais 
- Radiografia periapical. 
• Extraoral – o receptor de imagem é colocado fora da 
boca do paciente, incluindo: 
- Radiografias laterais oblíquas; 
- Diversas radiografias do crânio: 
- Radiografias panorâmica: 
• PERIAPICAIS: 
- Serve para ver o dente completo, da coroa ao ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• INTERPROXIMAIS 
- Permite a visualização de dentes superiores e 
inferiores ao mesmo tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
• OCLUSAIS 
 
 
 
 
 
 
• 
• PANORÂMICA 
- Possibilita em um único procedimento a reprodução 
completa dos dentes e do maxilar, atm e cripta alveolar 
dos seios maxilares; 
- Vantagens: radiação reduzida; confortável para o 
paciente; reconhecimento das relações funcionais e 
patológicas. 
- Desvantagens: medidas exatas não são possíveis; 
possibilidade de não reprodução dos maxilares ao 
mesmo tempo; fatores de ampliação diferente 
dependendo da distância do foco e objeto; estruturas 
fora da camada podem similar alterações patológicas 
por sobreposição. 
- Sombras reais ou verdadeiras do tecido duro: 
Dentes, mandíbula, maxila, palato duro, arcos 
zigomáticos, processos estiloides, osso hióide, septo e 
conchas nasais, borda da órbita, base do crânio. 
- Sombras reais do tecido mole e sombras aéreas: 
Aberturas da boca/oral; orofaringe. 
- Sombras tecido mole: 
Lóbulos da orelha; cartilagens nasais; palato mole; dorso 
da língua; lábios e bochechas; pregas nasolabiais.

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