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Resumo Parasitologia - Carrapatos - Febre Maculosa e Síndrome de Baggio-Yoshinari

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Parasitologia 
Carrapatos 
 
artrópodes ápteros (sem asas) vetores de patógenos. 
carrapato duro – ioxidídeos: 
− Suas peças bucais penetram e chegam até a derme. 
− Pode transmitir através da saliva: vírus, bactérias e protozoários. 
− Larva tem 3 pares de perna e adulto 4 pares. 
− Presença de dentes recorrentes (firmam). 
 Por isso não pode puxar o carrapato, mas tirar ele rodando. 
− Hematófago obrigatório e/ou dependente de fluidos orgânicos. 
 Possui baixa especificidade (aves, mamíferos, anfíbios). 
− Fêmea possui escudo curto, enquanto macho possui escudo longo. 
Amblyomma sculptum 
“carrapato estrela” 
• Larvas e ninfas são os principais estágios que parasitam o homem. 
o Adulto é mais específico para mamíferos médios (equinos, antas e 
capivaras). 
• Se o adulto tiver infectado com algum microrganismo, há transmissão transova-
riana. 
o Toda a sua prole vai estar infectada também. 
• A transmissão transestadial acontece quando uma ninfa infectada um equino, 
por exemplo, e um adulto parasita esse equino e se contamina. 
ovos -> larvas – 1º hospedeiro -> larva cai e sofre ecdise no solo -> ninfa – 2º 
hospedeiro -> ninfa cai e sofre ecdise no solo -> adulto jovem – 3º hospedeiro -> 
matura os ovos -> cai e ovipõe no solo. 
Febre Maculosa 
• Vetor: Amblyomma sculptum carrapato principal. 
• Agente etiológico: Rickettsia rickettsii (bac gram-). 
o Outra espécie que produz quadros mais brandos é a R. parkeri (cepa Mata 
Atlântica). 
• Doença de notificação compulsória. 
• Capivaras são amplificadores. 
• Transmissão pela picada do carrapato inffectado com riquétsia. 
quadros clássicos: 
− Febre, cefaleia, mialgia intensa, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos. 
− Em casos graves, o exantema se transforma em petéquias e depois em equimoses 
e essas podem evoluir para necroses (principalmente de extremidades). 
infos epidemiológicas que fortalecem a suspeira de FM: 
− Visita na mata entre uma e duas semanas antes do início da doença. 
− Contato com animais infestados por carrapatos também nesse período. 
− Picada prévia de carrapato na região anatômica em que há escara de inoculação. 
epidemiologia: 
− Carrapatos são reservatórios do agente etiológico e podem transmitir as bacs por 
via transovariana 
− Febre malucosa é a principal doença humana transmitida por carrapatos no BR. 
− Amplificadores de riquétsias: pequenos roedores, capivaras, equídeos, algumas 
aves. 
Síndrome de Baggio-Yoshinari 
• Possível vetor: Amblyoma spp. e Rhiphicephalus spp. [carrapatos]. 
• Ag. etiológico: Borrelia burgdorferi (espiroqueta). 
parâmetros maiores: 
− Contato com animais e visita a áreas de risco. 
− Eritema anular migratório ou manifestação sistêmica (principalmente articular). 
− Sorologia positiva para B. burgdorferi. 
parâmetros menores: 
− Recorrência. 
− Fadiga crônica, mialgia, artralgia e parestesia das extremidades. 
diagnóstico: 
− Ag. é incultivável, mas é detectado por métodos moleculares e de imuno-histo-
química. 
− RIFI (imunofluorescência indireta) é método sorológico padrão ouro. 
− IgG aparecem pouco depois que IgM e são mais específicos, indicados para 
diagnóstico. 
-- IgM tem risco de reação cruzada. 
− Pesquisa direta de riquétsia – imuno-histoqui e biologia molecular (PCR). 
Considerações sobre Doenças Transmitidas por Carrapatos 
epidemiologia: 
− Sorologia em cães e equinos reservatórios -> para a busca por animais 
sorologica-mente positivos. 
− Infestação humana por larvas e ninfas é muito frequente (por adultos não). 
− Não existe vacina como medida profilática 
prevenção: 
− Uso de EPIs. 
− Manejo e vigilância de ambientes. 
− Áreas públicas em que sabe-se da transmissão, deve-se afixar placas com 
orientações. 
− Evitar área de grande concentração de doenças transmitidas por carrapatos. 
− Minimize a quantidade de pele exposta. 
− Caminhar no centro de trilhas, evitando as margens. 
− Verificar se o cachorro tem carrapato. 
uma vez fixado ao hospedeiro, um carrapato infectado 
leva um mínimo de 6h para transmitir a riquétsia.

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