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Placenta acreta Acreta invasão trofoblastica se estende além do limite (canal de nitabuch) Increta Invade o miométrio Percreta invade a serosa uterina. A expressão "placenta acreta" refere-se a uma placenta que está aderida de forma anormal ao útero. Quando a placenta invade o miométrio, é denominada placenta increta, e quando invade a serosa uterina, percreta, podendo algumas vezes atingir órgãos adjacentes, como a bexiga (Figura 4). A expressão acretismo placentário é geralmente usada para designar as três condições Hemorragia pós-parto (HPP) é a principal causa de mortalidade materna Na placenta acreta é necessário retirar ela mecanicamente, com a mão, mesmo não funcionando é necessário curetagem O espectro de placenta acreta é uma das principais causas de Hemorragia pós-parto A maioria dos estudos aponta a cesárea anterior como o fator predisponente mais importante para o acretismo placentário, concluindo que, quanto maior for o número de cirurgias, maior será o risco Prevenção Tentar diminuir o número de cesarianas Histerotomias transversas mais altas nas primeiras cesarianas realizadas. RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO Em geral, a primeira manifestação clínica do acretismo placentário consiste em hemorragia profusa, com risco de óbito materno, que ocorre após tentativa de separação da placenta. Toda a placenta ou parte dela permanece firmemente aderida ao útero, sem plano de clivagem, e o volume da hemorragia dependerá da área descolada. Por esse motivo, é muito importante que o diagnóstico de acretismo placentário seja feito no período pré-natal, pois possibilita a adoção de medidas que irão minimizar a morbidade e a mortalidade maternas e fetais. Em casos de placenta percreta, com invasão de bexiga, pode haver hematúria durante a gestação. As gestantes portadoras de placenta prévia e com antecedente de cirurgia uterina são consideradas de alto risco para acretismo placentário. O exame mais utilizado para o diagnóstico pré-natal de acretismo é a ultrassonografia, reservando-se a ressonância nuclear magnética para os casos duvidosos. Vários estudos também demonstraram a associação entre placenta acreta e elevações inexplicadas da concentração de alfafetoproteína no sangue materno ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS · Espaços Hipoecóicos (lacunas placentárias ou lagos venosos) na espessura da placenta. · Adelgaçamento do miométrio adjacente à placenta. · Perda do espaço Hipoecóicos retroplacentário. · Protrusão da placenta para o interior da bexiga. Color e power doppler O Doppler colorido também foi descrito como método auxiliar diagnóstico de acretismo, enfatizando os seguintes achados: · Fluxo sanguíneo turbulento nas lacunas placentárias (fluxo intraparenquimatoso focal e difuso). · Hipervascularização na interface bexiga/ serosa uterina · Proeminente complexo venoso subplacentário. · Perda dos sinais vasculares subplacentários. CONDUTA Em geral, aceita-se que a histerectomia total abdominal seja o tratamento ideal para os casos de acretismo placentário. Além disso, há consenso quase total de que a placenta deve ser deixada in situ, já que tentativas de descolamento placentário frequentemente resultam em hemorragia intensa. Em alguns casos, entretanto, pode haver acretismo apenas focal, e a terapêutica não será tão agressiva. O melhor tratamento para os casos suspeitos de acretismo deve ser planejado, evitando-se, sempre que possível, situações de urgência. Dessa forma, cirurgia eletiva com 36 semanas de gestação pode diminuir substancialmente o índice de complicações O parto deve ser programado, e ele deve ser feito a partir de 34 semanas. Técnica operatória · Cesariana vertical · Retira o bebê e deixa a placenta lá. Complicações · Hemorragia de 3 a 5 litros de sangue · Coagulopatias · Amenorreia · Sinequias uterinas · Recorrência do quadro · Infertilidade
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