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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – FUNDAMENTOS DA TOPOGRAFICA Nome Completo: Mário Régio Matrícula: 01454948 Curso: Engenharia Civil Polo: Guarulhos-SP 1 - INTRODUÇÃO Desde os primórdios da humanidade, procurou-se descobrir mais sobre o lugar onde se vive e as particularidade em que se reside. Os Egípcios são considerados os pioneiros na aplicação de técnicas e ferramentas para a medição de terra. Acredita-se que eles iniciaram o processo de divisão de terras para cobrança de impôs (REYES, 1.991). Assim como as civilizações, romana e a grega, contribuíram para o desenvolvimento dessas técnicas. À medida que o homem foi estudando, testando e melhorando seus métodos de entendimento, foi aumentando sua compreensão do local, e assim desenvolvendo técnicas e maneiras de se representá-lo para futuras geração. Assim o conhecimento foi se tornando especializado, e a tecnologia permitiu a aquisição dessas informações sobre o terreno de maneira sistemática e precisa. A constante evolução dos instrumentos e softwares na área de topografia propiciou um ganho considerável em produtividade e qualidade na confecção dos mapas que servem de base aos projetos de Engenharia. Abaixo será demonstrado um experimento para comparar dois métodos de levantamento topográfico muito conhecido e bastante utilizado nos serviços de topografia a ESTAÇÃO TOTAL e o GNSS e uma explicação sobre estes instrumentos 2 – INSTRUMENTOS 2.1 – Estação Total A Estação Total é muito utilizado na topografia para executar levantamento com agilidade na aquisição de dados que o teodolito comum não consegue comparar. Figura 01 – Foto Estação Total KOLIDA – Foto UFR Possui um laser óptico para leitura num prisma, que é um equipamento que reflete a luz de volta pelo mesmo caminho de entrada, assim que se visa aciona o lazer, em segundos há a obtenção do ponto com todas as informações de distância, ibclinação e ângulos horizontas e vertical para a construção do plano de irradiação. Figura 02 – Foto do Prisma Estação Total – Foto UFP Possui computador interno, permiti inserir informações adicionais para se descarregar os pontos no programa específico e assim adquirir o mapa levantado com uma série de referências. Um exemplo de informe extra é da leitura de um ponto georreferenciados. 2.2 – GNSS Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) é um método que utiliza satélites posicionados na atmosfera terrestre com intuito de marcar a posição espacial de um ponto em tempo real, determinadas em UTM (Norte e Leste) ou de forma geográfica (Ângulo e Raio), além da altitude (BRANSALIZE, 2008) Figura 03 – Foto Instrumento GNSS - Fonte -UFPB Os satélites trabalham com faixas de deslocamento, a depender do sistema trabalham com trajeto definido e controlado por bases de controle. Inserido no GNSS, o Sistema de Posicionamento Global (GPS), de origem norte-americana, é controlado exclusivamente pelo Departamento de Defesa (DOD), uma organização militar do governo. (BRANDALIZE, 2008). No inicio teve pretextos militares, mas logo se abriu para uso civil. Figura 4 – Disposição dos satélites do sistema GPS. Fonte: VETTORAZI (2016) Existem outros sistemas de Navegação Global por Satélite que compões o GNSS, (GLONASS), de origem Russa, o GALILEO, administrado exclusivamente pela União Europeia (EU). (VETTORAZI, 2016). Fora os de outros países como Japão, Índia e China que possuem um sistema regional de detecção exclusiva desses países Através de um cartão de memória fica a aquisição dos dados autônomo, na lateral do instrumento, onde são salvas as interações de captura, para depois serem transferidos para um computador e executar o pós processamento no programa. Caso se utilize a tecnologia RTK (Real Time Kinematic), o armazenamento dos pontos fica através de um equipamento coletor Figura 05 – Foto aparelho coletor - Fonte -UFPB 3 – DESEMPENHO DA ESTAÇÃO TOTAL E O GNSS LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO 3.1 - Levantamento com Estação Total A área em estudo foi no pátio do Centro de Tecnolgia Campus I da UFPB, verificando o tempo de levantamento total, quantidade de pontos e assim tirando a média de tempo por ponto. Levantar cada vértice da área e pegar um ponto conhecido determinado previamente, para executar o referenciamento geográfico. Figura 06 – Foto Estação Total no Pátio - Fonte -UFPB Houve dificuldade na escolha dos mesmos vértices, o prisma não encaixava no ponto devido aos pilares que compoem o contorno, tendo uma aproximação por detalhamento de proximidade. Assim, o levantamento teve um total de 17 pontos, distribuidos pelo vértice do terreno. Figura 07 – Foto Mapado Levantamento com Estação Total - Fonte -UFPB Pelo tempo de aquisição rápido dos pontos através do prisma, obteve-se um bom detalhamento planimétrico, por ser uma área construida, teve uma variação das cotas de erro de 2 cm, o que é comum a esse tipo de levantamento. 3.2 - Levantamento com GNSS Os pontos foram capturados com 20 minutos, com 10 segundos de intervalo para cada instância, a mascara de elevaçõa de 10º e ser posteriormente processado. A maior dificuldade encontrada foi não conseguir utilizar o siste Cinética em Tempo Real (RTK), por falta de bateria adequada no sistema de rário que transfere e transmite as correções de Base ao mesmo tempo para o Rover. Figura 08 - Foto do GNSS locado em execução - UFPB Para manter as caracteristica do terreno conforme estava solicitado, foi feito complementação com trena, executando triangulação por pontos e amarração por detalhes construtivos, adicionando mais 15 pontos. Houve problemas para a exportação de dados, em vista que o programa necessário não funcionava em sistema mais novo. Para comparação da leitura, utilizou-se um ponto materiazlizado e cadastrado no IBGE. Esse ponto foi previamente levantado com o GNSS utilizando as recomendações da empresa que exige correção com bases de monitoramento continuo depois de passar no minimo 6 horas capturando pontos a cada 10 segundos, com a mesma mascara de elevação de 10º. Abaixo o resultado da comparação: Equipamento Tempo total de levantamento Quant. de Pontos Tempo médio por ponto GNSS estático 121 minutos 5 24,2 minutos Estação Total 81 minutos 17 4,76 minutos Foto 07 – Tabela com tempo e pontos - UFPB 4 – DESEMPENHO DE RECEPTORES GPS E ESTAÇÃO TOTAL EM LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO, PARA FIM DE SISTEMATIZAÇÃO DE TERRAS O propósito desse trabalho é a análise comparativa de dados de altimetria obtidos por três diferente equipamento de grande uso no mercado nacional, ou seja Estação Total, GPS Geodésico e GPS Navegação, para ser avaliado a possibilidade do uso dos equipamentos rastreadores GPS para elaboração da hipsometria terrestre. A área em estudo foi no Campus da “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo, na cidade de Piracicaba no Estado de São Paulo, cujas coordenadas aproximadas são: latitude de 22º42’40” S e longitude de 47º. Para avaliar o desempenho dos receptores GPS de Navegação e Geodésico em levantamentos altimétricos para fins de sistematização de terras, foram levantadas áreas com declividades diferente (0 a 1%, 2 a 4% e 5 a 8%, simultaneamente pelo método topográfico convencional, utilizado uma Estação Total, de acordo com a NBR 13.133 – Execução de Levantamento Topográfico, e com os receptores GPS, sendo posteriormente calculados os volumes de terras para a comparaçãodos resultados. De acordo com a metodologia empregada e os resultados obtidos, as principais conclusões foram: a) Foi possível avaliar o erro cometido pelos instrumentos descritos, confirmando assim a possibilidade de uso do GPS Geodésico e descartado o uso do GPS de Navegação para fins de sistematização de terras; b) Com o uso do GPS diferencial os volumes entre Estação Total e GPS Geodésico, analisado em nove áreas com declividades diferentes esta em média 0,67 % quando comparadas as superfícies geradas, o que pode ser considerado aceitável, e não significativo quando da execução dos serviços de sistematização de terras o que vem ratificar o uso do instrumento GPS Geodésico, se utilizados conforme metodologia adotada. 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS No método mais moderno da topografia GNSS, ainda há problemas para se utilizar uma localização por satélite próximo de interferências, e que os sistemas, por terem sido concebidos por militares, são passíveis de intervenção pelos órgãos reguladores. O que se vê que esses métodos possuem também suas vantagens, como agilidade no trabalho que antes exigiam cálculos e estudos elaborados para conseguir o mesmo resultado. A Estação Total é capaz também de executar levantamentos de maneira rápida e eficiente, precisando apenas de uma baliza especial, que afere o ponto em poucos segundos, armazena as informações em sua memória interna, onde é capaz de descarregar os dados num programa específicos e já ter o desenho pronto. Uma tecnologia recente para levantamento topográfico, tendo sua relevância aumentada próximo ao ano de 2004 é o VANT, também conhecido como Drone. O VANT tem limitações para a topografia tradicional, visto que dispões de alta sobreposição de imagens para um levantamento fotogramétrico satisfatório, pois sua instabilidade no ar acaba prejudicando a verticalidade das fotos para o levantamento, além da necessidade de orientação do operador ou de localização para o levantamento. Portanto o VANT por ser um equipamento menos e demandar menos tempo para execução e aquisição de informações, acaba sendo uma vantagem para levantamento de risco imediato, que exige tomada de decisão rápida, e que uma equipe de campo seria perigoso (EVERAERTS, 2008) O VANT também tem as suas vantagens em levantamentos onde o acesso é muito difícil. Figura 09 - VANT X8 Profissional Mapeamento Topografia Agricultura- Google Portanto, a escolha do melhor instrumento topográfico está relacionado ao escopo do trabalho. Sendo assim, na maior parte dos serviços prestados, ferramentas versáteis, como ESTAÇÃO TOTAL e algum tipo de GNSS estarão sempre presentes. Referências Bibliográficas: ÂNGULO FILHO, R. Avaliação da exatidão de posicionamento de um receptor GPS operando sob diferentes condições de cobertura vegetal. Piracicaba, 2001. 150p. Tese (livre-docência) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo TEMBA, Plínio. Fundamentos da Fotogrametria. Minas Gerais. UFMG.2000. http://www.leb.esalq.usp.br/disciplinas/Topo/leb450/Angulo/fotogrametria.pdf Disponível em: Universidade da Paraíba: http://ct.ufpb.br/ccec/contents/documentos/tccs/2016.2/estudo-comparativo-de-gnss-e-estacao-total-no-levantamento-topografico.pdf VETTORAZI, Carlos A. GNSS – Global Navigation Satellite Systen. Jun 2016. Disponível em <http://leb.esalq.usp.br/disciplina/Topo/leb450/vettorazzi/LEB 450_GNSS_2016 pdf>
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