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IDENTIFICAÇÃO QUALITATIVA DE DE METABÓLITOS
SECUNDÁRIOS (ANTRAQUINONAS, TANINOS, FLAVONOIDES)
1. INTRODUÇÃO
Vegetais possuem um metabolismo secundário rico e com grande diversidade
estrutural. Os vegetais não possuem a mesma diversidade de metabólitos
secundários, algumas famílias ou gêneros pode exemplo, são especializados em
determinadas classes de metabólitos. Essa característica faz com que táxons
distintos possuam usos e propriedades medicinais diferentes entre si. Ensaios
colorimétricos podem ser utilizados para identificar e classificar os tipos de
metabólitos secundários presentes em amostras vegetais, sendo que tais ensaios
preliminares são comuns para triterpenos, esteróides, antraquinonas, taninos,
flavonoides e alcaloides.
 Taninos são substâncias complexas presentes em inúmeros vegetais, os
quais têm a propriedade de se combinar e precipitar proteínas de pele de animal,
evitando sua putrefação e, consequentemente, transformando-a em couro. São
substâncias detectadas qualitativamente por testes químicos ou quantitativamente
pela sua capacidade de se ligarem ao pó de pele. Essa definição exclui substâncias
fenólicas simples, de baixo peso molecular, frequentemente presentes com os
taninos, como os ácidos clorogênico, gálico e outros que, por também precipitarem
gelatina, são conhecidos como pseudotaninos.
Os flavonoides são compostos naturais, derivados da benzo-γ-pirona,
apresentando a estrutura química C6-C3-C6. Ocorrem no estado livre ou, mais
comumente, como O-glicosídeos, embora exista um número considerável de C-
glicosídeos. São conhecidos mais de 2000 flavonoides, sendo o maior grupo de
compostos fenólicos naturais encontrados na natureza e, por isso, são usados como
compostos marcadores quimiossistemáticos. Seu nome deriva do termo em
latim flavus, que significa amarelo, embora a flavona pura seja incolor.
 Terapeuticamente sua função não está ainda claramente esclarecida. O
grupo é conhecido pelos seus efeitos anti-inflamatórios, antialérgicos e
vasoprotetores (tratamento de tromboses). Rutina e hesperidina são importantes
flavonoides empregados em tratamentos de fragilidade capilar.
Os derivados antraquinônicos são frequentemente compostos alaranjados,
algumas vezes observados in situ, como nos raios parenquimáticos do ruibarbo e
cáscara-sagrada. São geralmente solúveis em água quente ou álcool diluído. Podem
estar presentes nos fármacos na forma livre ou na forma de glicosídeo, isto é, na
qual uma molécula de açúcar está ligada nas formas de O- e C-glicosídeo, em várias
posições. O teste de Bornträger é frequentemente usado para detecção de
antraquinonas livres, onde coloração rósea, vermelha ou violeta é desenvolvida em
meio básico. A microssublimação também é empregada para sua caracterização,
uma vez que as antraquinonas passam diretamente do estado sólido para o gasoso,
cristalizando-se sob a forma de agulhas amarelas.
São empregados terapeuticamente como laxativos e catárticos, por agirem
irritando o intestino grosso, aumentando a motilidade intestinal e,
conseqüentemente, diminuindo a reabsorção de água.
2. OBJETIVO
Verificar a presença ou ausência de metabólitos secundários em diversas
amostras vegetais.
3. MATERIAL VEGETAL
Cáscara Sagrada
Ruibarbo
Chá Preto
1. IDENTIFICAÇÃO DE TANINOS
1.1 OBJETIVO
Verificar a presença ou ausência de taninos na matéria-prima vegetal.
1.2 EXTRAÇÃO
Preparar um decocto (15 minutos) com 5 g da droga vegetal pulverizada com
100 ml de água destilada.
Filtrar e deixar esfriar (solução extrativa A)
Realizar os testes gerais de identificação.
Distribuir o filtrado em 4 tubos de ensaio identificados, sendo que o tubo n° 4
será o branco.
Executar as reações de identificação. Duas técnicas dando reação positiva
confirmam a presença de taninos.
1.3 TESTES DE IDENTIFICAÇÃO
Tubo 1 – Gelatina
2 ml da extração A + 2 gotas de HCl diluído + solução de gelatina a 2,5% gota
a gota.
Se ocorrer formação de precipitado: reação positiva para taninos, então fazer
os testes dos tubos 2 e 3.
Tubo 2 – Cloreto férrico
2 ml da extração A + 10 ml de água destilada + 2-4 gotas da solução de
FeCl3 a 1% em metanol.
Cor Azul: taninos hidrolisáveis ou gálico
Cor Verde: taninos condensados ou catéquico
Tubo 3 – Acetato de chumbo
5ml da extração A + 10 ml da solução de ácido acético a 10 % + 5 ml da
solução de acetato de chumbo a 10%.
Formação de um precipitado esbranquiçado: presença de taninos
hidrolisáveis.
Tubo 4 – Branco
Contém apenas 5 ml do extrato filtrado.
2. IDENTIFICAÇÃO DE FLAVONÓIDES
2.1 OBJETIVO
Identificar a presença ou ausência de flavonoides na droga vegetal
2.2 EXTRAÇÃO
Ferver, em banho-maria, 1 g de droga vegetal com 10 ml de solução de EtOH
a 70% por 2 min;
Filtrar por algodão.
 
2.3 TESTE IDENTIFICAÇÃO
Reação de Shinoda:
Colocar cerca de 2 ml do extrato alcoólico em um tubo de ensaio e adicionar
mais ou menos seis fragmentos de Mg metálico;
Adicionar 1 ml de HCl conc., observando se desenvolve coloração.
Pesquisa positiva → coloração rósea a vermelha
3. IDENTIFICAÇÃO DE ANTRAQUINONAS
3.1 OBJETIVO
Identificar a presença ou ausência de antraquinonas na droga vegetal.
3.2 IDENTIFICAÇÃO QUÍMICA DE ANTRAQUINONAS EM PLANTAS MEDICINAIS
3.2.1 Reação de Bornträger direta:
Para antraquinonas livres
Colocar pequeno fragmento da droga (cerca de 0,2 g) ou pequena quantidade
de pó em um tubo de ensaio e adicionar 5 ml de solução de NH4OH diluída (10%)
Reação Positiva → coloração rósea ou avermelhada

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