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TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DAS ANTRAQUINONAS – LAB-PAP-
1295 
Antraquinona é um composto de fórmula (C14H8O2). Sólido rosáceo, 
sublimável, sua nitração ou sua sulfonação fornecem intermediários para a 
síntese dos corantes antraquinónicos. Introduzindo radicais OH, NH2, NR2 
tornam-se poderosos corantes, ou os corantes antraquinónico. 
As antraquinonas são também conhecidas por antranóides, derivados 
antracénicos ou derivados hidroxiantracénicos e são uma subclasse dos 
compostos denominados quinonas. 
Nas plantas as antraquinonas são produzidas após a formação das 
antronas e antronóis, isto por que as antraquinonas são formadas por reações 
como auto-oxidação das antronas livres ou ainda pela ação de enzimas da 
própria planta. 
As antronas que dão origem as antraquinonas, também podem ser 
transformadas em diantronas e naftodiantronas, no entanto, apenas as 
antraquinonas é que possuem ação farmacológica (laxativa). 
Quanto às propriedades físico-químicas analisando de modo geral, as 
quinonas se apresentam na forma de substâncias cristalinas de coloração 
amarela até vermelha. As antraquinonas possuem coloração laranja ou vermelha 
e são as mais estáveis em soluções aquosas acidificadas em relação às 
diantronas e naftodiantronas. 
As antraquinonas hidroxiladas assim como as demais quinonas 
hidroxiladas em meio alcalino irão produzir o anião fenoxilato que irão se 
apresentar em uma coloração púrpura. 
Não diferente disso, as antraquinonas que possuem hidroxilas no carbono 
1 e 8 se apresentam com uma acidez comparada ao dos ácidos carboxílicos por 
se apresentarem com uma estrutura viníloga com o ácido carboxílico, por essas 
características o teste utilizado para a sua identificação é a reação de Borntrager 
que é realizada em meio alcalino. 
As antraquinonas são frequentemente encontradas nas famílias 
Rubiaceae, Caesalpiniaceae, Rhamnaceae, Polygonaceae, Liliaceae, 
Verbenaceae e Asphodedelaceae e entre suas acções farmacológicas a 
principal é o efeito laxativo. Na planta as antraquinonas desempenham a função 
de defesa contra patógenos devido ao seu efeito antifúngico. 
As antraquinonas são quimicamente definidas como substâncias fenólicas 
derivadas da dicetona do antraceno: 
Os derivados antraquinônicos são frequentemente compostos 
alaranjados, algumas vezes observados in situ, como nos raios parenquimáticos 
do ruibarbo e cáscara-sagrada. São geralmente solúveis em água quente ou 
álcool diluído. Podem estar presentes nos fármacos na forma livre ou na forma 
de glicosídeo, isto é, na qual uma molécula de açúcar está ligada nas formas de 
O- e C-glicosídeo, em várias posições. 
O teste de Bornträger é frequentemente usado para detecção de 
antraquinonas livres, onde coloração rósea, vermelha ou violeta é desenvolvida 
em meio básico. A microssublimação também é empregada para sua 
caracterização, uma vez que as antraquinonas passam diretamente do estado 
sólido para o gasoso, cristalizando-se sob a forma de agulhas amarelas. 
São empregados terapeuticamente como laxativos e catárticos, por 
agirem irritando o intestino grosso, aumentando a motilidade intestinal e, 
consequentemente, diminuindo a reabsorção de água. 
Dentre as drogas mais importantes utilizadas na terapêutica, podemos 
citar o ruibarbo (Rheum palmatum, Polygonaceae), a cáscara sagrada 
(Rhamnus purshiana, Rhamnaceae), a sene (Cassia angustifolia, C. senna, 
Senna Alexandrina, Cesalpinaceae) e a babosa (Aloe vera, A. barbadensis e 
várias outras espécies, Liliaceae). 
Núcleo Fundamental 
 
Reação geral para identificação dos derivados antraquinônicos (Reação de 
Bornträger) 
Esta reação baseia-se na solubilidade dos derivados 1,8-
dihidroxiantraquinônicos livres nos solventes orgânicos imiscíveis com a água 
(solventes apolares) e na solubilidade dos respectivos fenolatos alcalinos na 
água. Estes derivados quando em solução nos hidróxidos alcalinos, coram-se de 
vermelho ou rosa (depende da concentração dos compostos antraquinônicos na 
amostra analisada). 
Ocorre a ionização das hidroxilas fenólicas para fenolatos hidrossolúveis. 
• Qual o princípio da reação de Bornträger? 
R: O teste de Bornträger é freqüentemente usado para detecção de 
antraquinonas livres, onde a junção da reação com a quantidade de 
antraquinonas fará com que haja uma coloração rósea, vermelha ou violeta é 
desenvolvida em meio básico. 
• Qual o objetivo de proceder à hidrólise ácida antes da reação de 
Bornträger? 
R: A hidrólise ácida é feita antes da Reação de Bornträger com o objetivo de 
transformar as antraquinonas livres em sais, assim elas tornam-se solúveis em 
água e a fase clorofórmica perde a sua coloração, já a fase aquosa onde esta 
contida a amônia adicionada, fica vermelha devido a formação do sal de amônio, 
essa técnica é utilizada para glicosídeos antraquinônicos e dímeros como o 
sene. 
• O que é possível detectar através da reação direta de Bornträger? 
R: Através da reação de Bornträger é possível detectar antraquinonas livres 
através da cor obtida no tubo de ensaio, esse tipo de reação é utilizada para 
drogas vegetais que contém antraquinona. 
Em meio básico. 
 
 
 
http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/antraquinonas.html#:~:text=As%20antraquinonas%20s%C3%A3o%20
quimicamente%20definidas,do%20ruibarbo%20e%20c%C3%A1scara%2Dsagrada. 
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Antraquinonas/76850.html 
https://www.indice.eu/pt/medicamentos/DCI/antraquinona/informacao-
geral#:~:text=As%20antraquinonas%20hidroxiladas%20assim%20como,apresentar%20em%20uma%20c
olora%C3%A7%C3%A3o%20purp%C3%BAra. 
http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/antraquinonas.html#:~:text=As%20antraquinonas%20s%C3%A3o%20quimicamente%20definidas,do%20ruibarbo%20e%20c%C3%A1scara%2Dsagrada
http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/antraquinonas.html#:~:text=As%20antraquinonas%20s%C3%A3o%20quimicamente%20definidas,do%20ruibarbo%20e%20c%C3%A1scara%2Dsagrada
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Antraquinonas/76850.html
https://www.indice.eu/pt/medicamentos/DCI/antraquinona/informacao-geral#:~:text=As%20antraquinonas%20hidroxiladas%20assim%20como,apresentar%20em%20uma%20colora%C3%A7%C3%A3o%20purp%C3%BAra
https://www.indice.eu/pt/medicamentos/DCI/antraquinona/informacao-geral#:~:text=As%20antraquinonas%20hidroxiladas%20assim%20como,apresentar%20em%20uma%20colora%C3%A7%C3%A3o%20purp%C3%BAra
https://www.indice.eu/pt/medicamentos/DCI/antraquinona/informacao-geral#:~:text=As%20antraquinonas%20hidroxiladas%20assim%20como,apresentar%20em%20uma%20colora%C3%A7%C3%A3o%20purp%C3%BAra
TEMA DE AULA: PESQUISA DE CIANOGÊNICOS – LAB-PAP-1296 
São consideradas plantas cianogênicas aquelas que contêm como 
princípio ativo o ácido cianídrico (HCN). Este é um líquido incolor, muito volátil, 
considerado como uma das substâncias mais tóxicas que se conhecem. Nas 
plantas, o HCN encontra-se ligado a carboidratos denominados de glicosídeos 
cianogênicos, sendo liberado após sua hidrólise. 
Os glicosídeos cianogênicos têm sido constatados em plantas de muitas 
famílias, entre elas: as Rosaceae, Leguminoseae, Gramíneae, Araceae, 
Passifloraceae e Euforbiceae. Além das plantas o HCN também é encontrado 
em cogumelos, fungos e bactérias, considera-se que há mais de 1.000 espécies 
vegetais cianogênicas, enquanto que são mencionadas cerca de 2.000 espécies 
vegetais cianogênicas. No entanto, a maioria delas não causa danos, em função 
da sua baixa palatabilidade e/ou seu baixo teor de glicosídeos cianogênicos. 
Os glicosídeos cianogênicos são solúveis em água, que potencialmente 
liberam HCN. Quando o material vegetal é dilacerado como, por exemplo, 
mediante a mastigação, o glicosídeo em presença de água é hidrolisado 
enzimaticamente por ß-glicosidases, que encontramse separadas dos 
glicosídeos no tecido vegetal intacto. Segundo as enzimas localizamse na 
parede celular e os glicosídeos cianogênicos nos vacúolos. Essa situação não 
faz diferença para os ruminantes, uma vez queas bactérias ruminais podem 
hidrolisar os glicosídeos cianogênicos com rapidez, liberando o HCN. Por outro 
lado, o pH ácido do estômago nos monogástricos faz com que as ß-glicosidases 
não atuem e a liberação do cianeto seja lenta, o que dá tempo para a sua 
eliminação, sem alcançar a dose letal. 
Teste de Guignard:A técnica é baseada na formação do isopurpurato alcalino, a 
partir da reação do ácido cianídrico com o picrato de sódio. 
MÉTODO EXPERIMENTAL/PROCEDIMENTO A) TESTE DE GUIGNARD 
(PAPEL PICRO-SÓDICO) 
 Preparação do papel de filtro picro-sódico: • Impregnar tiras de papel de filtro da 
seguinte maneira: gotejar 2-3 gotas no papel de filtro solução a 10% de ácido 
pícrico. • Logo a seguir, gotejar 3-4 gotas de solução de carbonato de sódio a 
10%. • Colocar este papel para secar antes do uso. Reservar. Técnica: • Triturar 
cerca de 3 g da droga vegetal fresca em gral e umidificá-las com água destilada. 
• Adicionar em um tubo de ensaio de extremidade estrangulada, cerca de 2,0 mL 
de clorofórmio (CHCl3), que ficará retido na parte estrangulada. 
Logo após, transferir o material vegetal úmido na parte estrangulada do tubo, de 
modo que não entre em contado diretamente com o clorofórmio. • Fechar o tubo 
com uma rolha, fixando na mesma uma tira de papel de filtro picro-sódico seco, 
de modo que não entre em contato diretamente com o clorofórmio. O frasco deve 
ficar bem fechado e em repouso para o papel de filtro não entrar em contato com 
a solução, nem tocar nas paredes no tubo. • Se houver HCN, após alguns 
minutos, o papel passará do amarelo para o alaranjado e, depois para o 
vermelho. 
Reação + → papel adquire coloração vermelha, devido ao desprendimento de 
HCN. 
 Reação + falsa → quando o papel tocar nas paredes do tudo ou na solução. 
 
http://www.uece.br/cienciaanimal/dmdocuments/Artigo2.2006.1.pdf 
 
 
 
TEMA DE AULA: MÉTODOS DE EXTRAÇÃO EM FARMACOGNOSIA: LAB-
PAP- 1360 
 
Maceração 
É a preparação que se baseia no contato da droga vegetal com água, à 
temperatura ambiente, durante um período prolongado (horas ou dias), sob 
agitação ocasional e sem renovação do líquido extrator. 
Indicação: drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o 
aquecimento. 
A Maceração explora o fenômeno de difusão do solvente através do tecido 
vegetal. Nesse procedimento, o material botânico deve ser dividido em pequenos 
fragmentos deve ser deixado em contato com o solvente por um determinado 
tempo. 
Em suas modalidades, a maceração 
pode ser estática ou dinâmica. No primeiro 
caso, o contato do solvente com os 
fragmentos da planta é feito por um tempo 
estabelecido e em repouso. No caso da 
maceração dinâmica, a mistura em extração é 
mantida sob agitação por um tempo 
determinado. 
PLANTA UTLIZADA: CAMOMILA/ A FRIO. 
 
Infusão 
É a preparação que se baseia em dispor 
a água fervente sobre a droga vegetal e, em 
seguida, abafar o recipiente (vidro) por um 
período de tempo determinado (10 minutos 
aproximadamente). 
Indicação: drogas vegetais de consistência 
menos rígida tais como folhas, flores, 
inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis. 
Infusão é uma outra técnica de extração de plantas, muito usada para a 
obtenção de chás de plantas medicinais. Nessa técnica, o solvente é sempre 
água que, após seu aquecimento à temperatura de ebulição, é vertida sobre o 
material vegetal moído e, então, deixado a esfriar até a temperatura ambiente 
antes do uso. 
PLANTAS UTILIZADA: HIBISCO OU CHA VERDE / SISTEMA ABERTO A 
QUENTE / 
Decocção 
É a preparação que se baseia na 
ebulição da droga vegetal em água potável 
por tempo determinado 
Indicação: drogas vegetais com 
consistência rígida, tais como cascas, 
raízes, rizomas, caules, sementes e folhas 
coriáceas. 
É um processo semelhante à maceração, sendo que o solvente utilizado, 
geralmente água, é aquecido a ebulição juntamente com a planta. Seu emprego 
deve ser restrito devido a temperatura muito alta, porém, é muito usado para a 
obtenção de chás. 
PLANTA UTLIZADA: CRAVO/ CANELA EM PAU / SISTEMA ABERTO A 
QUENTE. 
Percolação 
Este é o processo que permite a extração mais eficiente dos ativos pela 
dinâmica e artifícios possíveis. A passagem do líquido extrator através da planta 
moída, em aparelhos conhecidos como percoladores com controle de fluxo, 
tempo e temperatura, otimiza o processo. 
Geralmente é usado para extração de ativos não termossensíveis. Por 
este método, em muitos casos, é possível extrair em torno de 95% dos ativos 
contidos no material vegetal. Por exemplo, extrato de guaraná, extrato de 
quassia, oleoresinas de pimenta. 
A percolação é um dos métodos de extração mais utilizados devido à 
facilidade técnica, ao custo efetivamente baixo e o menor risco de reações 
químicas entre soluto e solvente e realizado a temperatura ambiente. A técnica 
de percolação inicia-se com o umedecimento homogêneo da droga com o 
solvente, parcial ou total, em um recipiente, deixado em maceração por um 
período de 2 a 4 horas. Após este período, o macerado é levado ao percolador 
e acomodado para que não haja a formação de canais preferenciais do solvente. 
Este permanecerá em repouso por até 24 horas e, se necessário, pode-se 
acrescentar mais solvente. A torneira do percolador é aberta e o extrato goteja. 
Finalizado o gotejamento, o extrato retorna por 4 a 10 vezes ao percolador, 
permanecendo em repouso por 2 a 4 horas. A torneira é aberta e ocorre novo 
gotejamento. 
Nos extratos de folhas de Artemisia absinthium L. (losna), Mentha 
pulegium L. (poejo ou hortelãzinho), Xanthosoma violaceum Schott (taioba), 
Syzygium cuminii L. (jamelão ou jambolão) e cascas de Punica granatum L. 
(romã) obtidos por percolação, verificou-se a atividade antimicrobiana em cepas 
resistentes 
PLANTA UTILIZADA: CASCAS DA ROMÃ/ A FRIO 
CAMOMILA / MATRICARIA CHAMOMILLA 
Camomila é uma planta herbácea conhecida desde a antiguidade, pelos 
egípcios, gregos e romanos, devido às suas propriedades medicinais, 
cosméticas, ornamentais e aromáticas. Ela apresenta caule ereto, glabro e 
ramificado, de pequeno porte, alcançando cerca de 30 a 50 cm de altura. Suas 
folhas são verdes, lisas na página superior e recortadas em segmentos afilados. 
As inflorescências do tipo capítulo são semelhantes às das margaridas, 
com centro amarelo e corola simples de pétalas brancas. A floração ocorre na 
primavera e verão. A camomila é uma planta versátil, com muitas qualidades. 
Ela pode ser utilizada no paisagismo, na formação de maciços e bordaduras, em 
grupos e conjuntos com outras plantas, assim como em vasinhos e jardineiras. 
Ela adiciona um ar alegre e campestre aos canteiros, quebrando a austeridade, 
com seu aspecto singelo e seu perfume delicado e doce. É erva indispensável 
na horta de medicinais e aromáticas. A camomila exerce papel repelente de 
insetos e ácaros e torna-se uma excelente companheira para outras plantas. 
Indicações e Ação Farmacológica Estudos apresentaram atividade anti-
inflamatória, antisséptica e antiespasmódica do estômago e duodeno; efeito 
sedativo em pacientes submetidos a cateterismo; colutório (extratos diluídos) 
produziram efeitos refrescantes e adstringentes, e em creme apresentou 
atividades anti-inflamatórios, anestésico leve, refrescante e desodorante, em 
pacientes com infecções cutâneas na perna, aplicado concomitantemente com 
o tratamento em curso. 
A atividade terapêutica da camomila é determinada pelos princípios ativos 
lipofilicos e pelos hidrofílicos. A atividade predominante do extrato aquoso é 
espasmolitica, enquanto o estratoalcoólico apresenta uma atividade 
antiflogística. O camazuleno possui reconhecida atividade antiinflamatória, que 
é reforçada pela presença de matricina e alfa bisabolol. 
O alfa bisabolol possui propriedades antiflogísticas, antibacterianas, 
antimicóticas e protetora de mucosas agindo assim contra úlcera. Sua atividadeespasmolitica musculotrópica é equivalente a da papaverina. Outros princípios 
ativos também apresentam propriedades espasmolitica como os flavonóides e 
as cumarinas, sendo que à estas últimas atribui-se o efeito inibitório do 
crescimento de certos microrganismos. 
A camomila possui diversas classes de compostos biologicamente ativos. 
Cerca de 120 componentes químicos foram identificados como metabólitos 
secundários, incluindo 28 terpenoides, 36 flavonoides e 56 compostos 
adicionais. Os flavonoides ativos, presentes na camomila e o óleo volátil rico em 
terpenoides, como α-bisabolol e o camazuleno, são responsáveis pela atividade 
antiinflamatória, antiespasmódica, antibacteriana e sedativa da planta. Os 
flavonoides e os óleos essenciais são os princípios ativos que merecem 
destaque na camomila. 
 A colina apresenta ação antiflogística. As mucilagens retém água, 
levando a uma ação emoliente e protetora de peles secas e delicadas, pela 
formação de uma fina película sobre a pele. O princípio responsável pela 
coloração é a apigenina, flavonóide que complexa-se com sais metálicos 
naturais (Ca, Al). Este complexos, em condições ideais de pH e forças iônicas, 
fixam-se à fibras queratínicas, revestindo-as sem penetrar no núcleo destas. Os 
flavonóides não são apenas adsorvidos pela superfície da pele após aplicação 
cutânea, mas penetram nas camadas mais profundas da pele, o que é 
importante para seu uso como antiflogístico. 
Ao se aplicar a camomila topicamente favorece-se a ação de outros 
princípios ativos como flavonóides, taninos e compostos fenólicos captadores de 
radicais livres. A elaboração de cremes com óleo essencial de camomila a 0,5% 
tem observado útil ação em inflamações venosas. De alguma maneira, a 
atividade anti-inflamatória da camomila responde a ação conjunta de vários 
elementos. Até mesmo, os esteróides teriam um papel dentro do processo 
antiinflamatório favorecendo a liberação de ACTH a nível supra- renal. 
Já o extrato aquoso da flor apresentou efeitos anti-inflamatórios em 
modelos experimentais de ratas com edema. Outras propriedades tais como: 
ótima ação antisséptica e relaxante do músculo liso permite bons efeitos a nível 
digestivo. 
Cabe considerar que a camomila encontra-se reconhecida, entre outras 
plantas, pela Farmacopeia Nacional da Argentina em sua 6º edição e também 
se encontra aprovada pela FDA norte americana. O óleo essencial e os 
flavonóides são os responsáveis por praticamente todos os efeitos farmacológico 
conhecidos. 
O efeito ansiolítico que a camomila apresenta está relacionado com o 
flavonóide apigenina, o qual, é capaz de se ligar a receptores GABA- A cerebrais 
(de maneira similar aos benzodiazepínicos) sem que sejam reconhecidos por 
anticorpos antibenzodiazepínicos. A apigenina provoca um bom efeito 
ansiolítico, porém sua ação sedante é dez vezes menor do que a do diazepam, 
sem provocar relaxamento muscular. Esta ação é muito interessante do ponto 
de vista farmacológico, pois, é capaz de diminuir a ansiedade sem provocar 
depressão do sistema nervoso central. A atividade antiespasmódica que essa 
planta apresenta é de exclusiva ação da apigenina, mas estudos recentes 
confirmam que essa atividade depende tanto dos componentes do óleo 
essencial como dos flavonóides e cumarinas. Isso explica a ação 
antiespasmódica de uma infusão na qual praticamente não se registra presença 
de apigenina. 
EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS 
Óleos essenciais são compostos químicos voláteis, menos densos e mais 
viscosos que a água à temperatura ambiente, podendo ser extraídos a partir de 
uma grande variedade de plantas, sendo normalmente encontrados, em baixas 
concentrações, em glândulas especiais da planta, denominadas tricomas. 
As principais características de um óleo essencial são sua fragrância e 
suas atividades antimicrobianas e antioxidantes, portanto, é largamente utilizado 
em indústrias de perfume, de aditivos naturais para aromatizar alimentos, 
indústrias farmacêuticas, por conter estruturas fenólicas que o tornam ativo 
contra microrganismos e em indústrias de cosméticos. 
Utilizam-se diferentes métodos de extração para isolar tais óleos, 
devendo-se ressaltar que, dependendo do método, a composição do óleo pode 
variar significativamente, alguns dos métodos de extração mais utilizados são: 
hidrodestilação, extração por solventes orgânicos, destilação a vapor, extração 
por fluido supercrítico, enfloração, prensagem a frio, dentre outros. A proporção 
de óleos essenciais extraídos por destilação a vapor é de 93%, enquanto que os 
7% restantes são extraídos utilizando os outros métodos. 
O conhecimento do poder de plantas aromáticas é milenar. A maioria das 
civilizações antigas utilizava diversas partes das plantas com finalidades 
religiosas, medicinais e cosméticas, embora somente nos últimos anos tenha 
surgido um interesse maior, através, principalmente, de farmácias de 
manipulação, e que hoje se estende às indústrias alimentícia, farmacológica, 
orgânica fina e biotecnológica. 
Sejam em folhas, frutos, sementes ou raízes, são muitas as espécies de 
plantas que têm líquidos de aparência oleosa, armazenadas em seus tecidos, 
sendo estes de composição complexa. Substâncias estas que se apresentam 
muito voláteis, exalando geralmente um aroma agradável e intenso, todavia 
existem os de aroma desagradável e ainda os inodoros. Devido às 
características aromáticas e de volatilidade, utilizam-se diversas denominações 
para essas substâncias tais como óleos voláteis, óleos etéreos, essências, e 
principalmente óleos essenciais. 
Os óleos essenciais possuem vários constituintes, dentre eles tem-se 
hidrocarbonetos terpênicos, alcoóis simples e terpênicos, aldeídos, cetonas, 
fenóis, ésteres, éteres, óxidos, peróxidos, furanos, ácidos orgânicos, lactonas, 
cumarinas e compostos com enxofre. Normalmente, numa mistura, um dos 
compostos apresenta maior concentração, outros compostos apresentam 
menores teores e alguns em quantidades muito pequenas, chamados traços. A 
composição do óleo essencial varia consideravelmente de espécie para espécie, 
em função de parâmetros climáticos e de fatores agronômicos, como fertilização, 
irrigação e, especialmente, a fase de desenvolvimento na planta durante a 
colheita. 
Em sua maioria, as essências são fluidas, porém, algumas são sólidas na 
temperatura ambiente, como é o caso da cânfora. Usualmente são pouco 
solúveis na água e solúveis em solventes orgânicos, e podem ser obtidas por 
vários métodos de extração. Sendo estas utilizadas como matéria-prima em 
produtos de higiene e limpeza, na fabricação de tintas e na agricultura, para o 
controle biológico de doenças e pragas. Estes óleos estão presentes em diversas 
partes dos vegetais: difundidos por toda a parte aérea da planta, como no 
gerânio e na menta; nas flores, como na rosa e no jasmim; nas folhas, como no 
capim-limão e no eucalipto; nos frutos, como no limão e na laranja; no lenho, 
como no pau-rosa e na cabreúva; nas sementes, como na cenoura e na erva-
doce; e nas raízes, como na angélica e no vetiver. 
 Hidrodestilação 
Os óleos essenciais são muito voláteis, ou seja, eles se vaporizam 
rapidamente sob efeito do aumento da temperatura. Por isso o uso da técnica de 
extração por destilação se disseminou tanto, para a grande maioria das plantas 
produtoras, especialmente quando o óleo é extraído das folhas. 
O termo destilação refere-se à separação de componentes de uma 
mistura devido à diferença da pressão de vapor. Toda substância com 
determinado ponto de ebulição é volátil e possui um determinado valor de 
pressão de vapor, que por sua vez é dependente da temperatura. Portanto, os 
constituintes do óleo essencial do material vegetal, em contato com a água 
aquecida, receberão pressão das moléculas de vapor d’água entrando em 
ebulição. No estado volátil, estes constituintes serão condensados e separadosda água. 
A hidrodestilação é um método antigo e versátil no qual o material vegetal 
permanece em contato com a água em ebulição, o vapor força a abertura das 
paredes celulares e ocorre a evaporação do óleo que está entre as células da 
planta. O vapor, que consiste na mistura de óleo e água, passa por um 
condensador, onde ocorre seu resfriamento e, como os componentes voláteis e 
a água são imiscíveis, ocorre a formação de duas fases líquidas que podem ser 
separadas. Este processo é representado pela figura abaixo, devendo-se 
ressaltar que o mesmo é muito empregado na extração de flores como, por 
exemplo, o neroli, e ainda raízes, madeiras e cascas. 
 
 
A importância desse método reside no fato que as informações coletadas 
na extração servem de base para o desenvolvimento do processo industrial. 
Entretanto, essa metodologia pode proporcionar degradação de alguns 
compostos presentes no óleo essencial, visto que a matéria-prima permanece 
em contato direto com a água quente por longos períodos de tempo. 
 
https://lineaverde.com.br/infusaodecoccao-maceracao-qual-empregar/ 
http://www.fai.com.br/portal/pibid/adm/atividades_anexo/816135c6e68b58db9a651a50038d0f0a.pdf 
https://www.duasrodas.com/blog/inovacao-e-tecnologia/conheca-os-principais-processos-de-fabricacao-
de-extratos-vegetais-para-a-industria-alimenticia/ 
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016a/agrarias/obtencao%20de%20extatos.pdf 
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2012b/ciencias%20exatas%20e%20da%20terra/levantamento%20e
%20analise.pdf 
https://dermomanipulacoes.vteximg.com.br/arquivos/camomila.pdf 
https://repositorio.faema.edu.br/bitstream/123456789/298/1/ALVES%2C%20R.%20V.%20-
%20Matricaria%20recutita%20L.%20%28Camomila%29%20Planta%20Medicinal%20ou%20Fitoter%C3%
A1pico.pdf 
https://lineaverde.com.br/infusaodecoccao-maceracao-qual-empregar/
http://www.fai.com.br/portal/pibid/adm/atividades_anexo/816135c6e68b58db9a651a50038d0f0a.pdf
https://www.duasrodas.com/blog/inovacao-e-tecnologia/conheca-os-principais-processos-de-fabricacao-de-extratos-vegetais-para-a-industria-alimenticia/
https://www.duasrodas.com/blog/inovacao-e-tecnologia/conheca-os-principais-processos-de-fabricacao-de-extratos-vegetais-para-a-industria-alimenticia/
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016a/agrarias/obtencao%20de%20extatos.pdf
https://dermomanipulacoes.vteximg.com.br/arquivos/camomila.pdf
https://repositorio.faema.edu.br/bitstream/123456789/298/1/ALVES%2C%20R.%20V.%20-%20Matricaria%20recutita%20L.%20%28Camomila%29%20Planta%20Medicinal%20ou%20Fitoter%C3%A1pico.pdf
https://repositorio.faema.edu.br/bitstream/123456789/298/1/ALVES%2C%20R.%20V.%20-%20Matricaria%20recutita%20L.%20%28Camomila%29%20Planta%20Medicinal%20ou%20Fitoter%C3%A1pico.pdf
https://repositorio.faema.edu.br/bitstream/123456789/298/1/ALVES%2C%20R.%20V.%20-%20Matricaria%20recutita%20L.%20%28Camomila%29%20Planta%20Medicinal%20ou%20Fitoter%C3%A1pico.pdf
TEMA DE AULA: PERFIL FITOQUÍMICO – PROSPECÇÃO DE PLANTAS: 
LAB-PAP-1361 
Desde a antiguidade, as plantas são utilizadas pelo homem, não somente 
na agricultura como fonte de alimento, mas também com a finalidade medicinal. 
O conhecimento popular sobre os efeitos biológicos de espécies vegetais é 
passado de geração em geração desde o início das civilizações, o que tem 
direcionado as pesquisas para descobertas e aplicação das propriedades ativas 
vegetais, que são resultantes da produção de metabólitos secundários pelas 
plantas. 
Os metabólitos secundários são compostos orgânicos produzidos pela 
célula vegetal como derivação do metabolismo primário. Não possuem função 
vital para a planta, mas garantem a sua sobrevivência, reprodução e dispersão 
por possuírem a capacidade de proteção contra raios UV, atração de 
polinizadores e dispersores de sementes, ação contra herbívoros, comunicação 
entre plantas, entre outras. 
A fitoquímica tem importância no estudo dos metabólitos secundários, 
pois tem a finalidade de elucidar, caracterizar a estrutura química e avaliar as 
propriedades biológicas, além de registrar as substâncias provenientes das 
drogas vegetais. A prospecção fitoquímica é um estudo preliminar que irá 
detectar a presença dos compostos de determinada planta e caracterizá-los. Por 
se tratar de um estudo básico para a investigação de plantas medicinais, é 
importante para orientar as etapas seguintes a serem realizadas na produção de 
fitoterápicos ou medicamentos de origem vegetal. 
Para proceder ao estudo fitoquímico, é feita uma prospecção dos 
metabólitos secundários presentes no extrato. Algumas técnicas realizam a 
pesquisa direta no órgão vegetal, mas a maior parte utiliza o extrato com o 
extrator ou o elimina antecipadamente. Esta ação é baseada em testes químicos 
de coloração ou precipitação, e/ou testes cromatográficos. 
No caso da prospecção fitoquímica e o conhecimento popular ou 
bibliográfico, indicar uma atividade farmacológica da planta em estudo, devem 
ser feitas investigações posteriores com o intuito de isolar os compostos que 
atuam na função terapêutica específica. O isolamento é feito na maior parte dos 
casos por fracionamento cromatográfico, que inclui numerosas técnicas 
complexas, como cromatografia de fase gasosa, de fase líquida, de fase 
supercrítica, eletroforese capilar, entre outros; ou mais simples, como 
cromatografia em papel, em camada delgada, em coluna aberta, de exclusão, 
entre outras técnicas que separam em função do tamanho molecular. 
 Após o isolamento dos compostos, é feita a elucidação da estrutura 
molecular de todos os constituintes isolados. São utilizadas técnicas como 
espectro de absorção no ultravioleta, no infravermelho, espectrometria de 
massa, espectrometria de ressonância magnética nuclear e de Raman, entre 
outras, que irão fornecer dados sobre os grupos químicos orgânicos presentes 
e os tipos e quantidades de ligações, por exemplo. Se o composto for isolado 
pela primeira vez, sua estrutura é confirmada pela síntese química da molécula. 
Todos esses passos descritos levam à produção do fármaco ou 
fitoterápico. Para chegar a ter a sua eficácia comprovada e uso permitido, esse 
novo produto deverá passar por testes farmacológicos e toxicológicos em fases 
experimentais, pré-clínicas e clínicas, utilizando-se de recursos enzimáticos, 
culturas celulares, testes clínicos controlados em animais e humanos. 
O metabolismo vegetal é responsável pela formação, acúmulo e 
degradação de substâncias celulares de natureza orgânica. Esta biossíntese é 
classificada em metabolismo primário, responsável por produzir nutrientes vitais 
para o organismo vegetal; e metabolismo secundário, que produz substâncias 
derivadas dos metabólitos primários e atuam na defesa contra herbívoros e 
infecções por microrganismos proteção contra radiação UV, atração de 
polinizadores, entre outras funções (SIMÕES et al. 2010). 
Os metabólitos primários são os carboidratos, lipídeos, peptídeos, 
proteínas, etc. Já os metabólitos secundários agregam especificidade ao 
organismo vegetal, pois são diversos, como por exemplo, os alcaloides, 
flavonoides, taninos, cumarinas, entre outros, e seus subtipos. A presença e 
concentração depende de características do solo, índice de radiação, duração 
do ciclo circadiano, clima e demais características do ambiente que exigem do 
vegetal uma resposta de defesa, sinalização entre organismos, reprodução ou 
dispersão. Por isso, desempenham uma função ecológica importante como 
estratégia de vida. 
A diversidade e a composição química dos metabólitos secundários 
despertam o interesse da pesquisa farmacêutica, agronômica e alimentícia, pois 
são estes os princípios ativos vegetais hoje utilizados na produção de droga 
vegetal e seus derivados, controle de pragas e alimentos de valores nutricionais. 
As funções biológicas dos metabólitos secundários são extensivamente 
estudadas devido a potencialidade de sua utilização na medicina humana e 
veterinária.É importante destacar os principais metabólitos e suas funções já 
desvendadas. Os alcaloides possuem propriedade antibacteriana, antifúngica, 
antiplasmódica e antitumoral pela capacidade de desestabilizar as membranas 
biológicas. Também apresentam a capacidade de inibir a síntese de DNA e RNA 
ao se ligarem aos ácidos nucleicos e se intercalarem à dupla hélice. São 
exemplos de alcaloides utilizados atualmente a morfina (analgésico), a 
escopolamina (anticolinérgicos), teofilina (diuréticos), vincristina (antitumorais), 
codeína (antitussígenos). 
Os flavonoides são os compostos mais numerosos nas Angiospermas e 
possuem atividades anti-inflamatórias, antialérgicas, antiulcerogênicas, 
antivirais, antiproliferativas, antioxidantes, hepatoprotetoras, antitrômbicas e 
anticarcinogênicas. Os taninos são compostos fenólicos que possuem a 
propriedade de se complexar com íons metálicos e com macromoléculas como 
proteínas e polissacarídeos, por isso desempenham função de antioxidante, 
protetor contra herbívoros e microrganismos. São utilizados como antissépticos, 
adstringentes, antidiarreicos, cicatrizantes de feridas, queimaduras e 
inflamações, devido à capacidade de precipitar proteínas. Tem ainda a 
capacidade de estimular células fagocíticas. 
Os terpenos compõem alguns óleos essenciais e, por isso, atuam na 
atração de polinizadores. Possuem ainda ação inseticida, antimicrobiana, 
hepatoprotetora, analgésica, anti-inflamatória, antimicrobiana, hemolítica, entre 
outras. Os triterpenos possuem efeito antiinflamatório, analgésico, 
cardiovascular e antitumorais. 
As saponinas têm a capacidade de diminuir a tensão superficial da água 
e, in vitro, causam hemólise eritrociária. Alteram a permeabilidade de membrana 
pela ação lipofílica e complexação com lipídeos e proteínas da membrana 
celular, o que causa destruição das células. Por isso, apresentam características 
tóxicas. Desempenham ainda funções moluscida, antifúngica, antimicrobiana, 
antiparasitária, antiviral, citotóxica e antitumoral. 
Os compostos fenólicos têm a capacidade de neutralizar radicais livres 
inibindo o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, tumores e processos 
inflamatórios. As cumarinas são utilizadas para dermatoses, psoríase, vitiligo e 
outras doenças de pele, são ainda, anticoagulante e laxativo, como as 
antraquinonas. As catequinas são antioxidantes, termogênicas, anti-inflamatória 
e anticarcinogênica. Os esteroides possuem funções cardiotônicas, ativadoras 
do anabolismo, precursores da vitamina D e anticoncepcionais. 
PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA 
As plantas possuem diversas substâncias químicas que estão presentes 
em todas as espécies e outras que são características de grupos botânicos ou 
intraespecíficas, produtos do metabolismo primário e secundário, 
respectivamente. As variações destes compostos estão submetidas à influência 
do clima, da composição do solo e do período vegetativo, entre outros. 
A análise fitoquímica preliminar tem por objetivo caracterizar os 
componentes químicos presentes nas plantas, produtos do metabolismo 
secundário vegetal. Esses metabólitos servirão como marcadores químicos da 
espécie, ou até mesmo da região que são encontradas. Ao conhecer a 
composição química da droga vegetal a ser trabalhada, pode-se delinear com 
mais clareza os melhores métodos para a extração e os bioensaios aos quais 
deverá ser submetida para o isolamento de princípios ativos na produção de 
fármacos e fitoterápicos. Nesse contexto, a análise fitoquímica ganha mais 
importância quando não tem todos os estudos químicos com a espécie de 
interesse popular, para verificar a qualidade da droga vegetal e também fornecer 
dados úteis para o conhecimento da biodiversidade e filogenética das plantas. 
São, portanto, estudos preliminares e básicos dentro da Fitoquímica, 
Farmacognosia e produção de medicamentos. 
Os métodos e técnicas empregados na prospecção fitoquímica variam de 
acordo com a tecnologia disponível. Existem métodos rápidos e de baixo custo 
e métodos que exigem equipamentos que nem sempre estão presentes em 
laboratórios de pesquisa vegetal. Rotineiramente, são realizados testes com 
reações químicas de coloração e precipitação em tubos de ensaios e placas de 
toques. Todavia, são também feitas detecções e fracionamentos 
cromatográficos com reagentes distintos, acompanhados de testes 
farmacológicos simples. 
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016b/agrarias/Tecnica%20de%20
prospeccao.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016b/agrarias/Tecnica%20de%20prospeccao.pdf
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016b/agrarias/Tecnica%20de%20prospeccao.pdf
TEMA DE AULA: DETERMINAÇÃO DE UMIDADE. MÉTODO 
GRAVIMÉTRICO: LAB-PAP-1384 
 
https://youtu.be/oZJWJAJ7zmY 
https://youtu.be/5jDv5ZU0dKs 
https://youtu.be/GCWqFgRy3Wo 
 
https://youtu.be/oZJWJAJ7zmY
https://youtu.be/5jDv5ZU0dKs
https://youtu.be/GCWqFgRy3Wo

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