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PROJETO RH final

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FACULDADE DO MARANHÃO- FACAM
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
CAMILA SILVA
EMILY MONIQUE
EWERTON COSTA
O PAPEL DO RH NA SAÚDE MENTAL NO TRABALHO
SÃO LUÍS
2022
CAMILA SILVA
EMILY MONIQUE
EWERTON COSTA
O PAPEL DO RH NA SAÚDE MENTAL NO TRABLAHO
Trabalho apresentado ao Curso Tecnólogo de Gestão de Recursos Humanos da Faculdade do Maranhão, para obtenção de nota na disciplina metodologia científica.
SÃO LUÍS
2022
1.1 PROBLEMA 
A saúde mental dos colaboradores dentro das empresas é um componente essencial para a mesma, tendo em vista que fatores emocionais estão inteiramente ligados no desempenho da organização, uma boa saúde psicológica promovera melhores rendimentos / desempenhos, um bom clima organizacional, diminuição no índice de turnover, entre outros fatores benéficos. Enquanto a ausência desse fator acarretara em prejuízos para a organização. Diante desse contexto há a necessidade de levantar o seguinte questionamento: Como a ausência da saúde mental do colaborador afeta no desempenho da empresa?
1.2 HIPÓTESES
· A saúde mental afeta diretamente o desempenho do colaborador, levando-se isso em conta, uma medida que o departamento de Recursos Humanos tem ao seu alcance, é criar programas de conscientização sobre a importância do cuidado mental. Compartilhar situações que podem gerar essa ansiedade, sintomas e tratamentos disponíveis para o cuidado psicológico.
· A empresa que se preocupa com a saúde psicológica de seus colaboradores tende a ter mais lucros levando em consideração o fato de que, funcionários saudáveis psicologicamente tendem a trabalhar mais motivados, então a ausência de faltas e os custos dos gastos com saúdes não serão uma preocupação tão grande para a organização. 
· Empresas que tendem a frisar apenas em resultados e não dão a devida importância para a saúde mental de seus ‘’recursos humanos’’, dificilmente tem um sucesso assertivo, pois assim como é importante ter um salário adequado ao cargo, um ambiente onde tenha os matérias necessários, ter um local onde esse colaborador se sinta bem é de suma importância também, tendo em vista que, a desmotivação aumenta o índice de turnover, capital intelectual e uma produção continua.
1.3 OBJETIVO GERAL
Apresentar a importância da saúde mental no trabalho e os métodos utilizados pelo RH.
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Focar na relevância que a saúde mental tem para o funcionário e para os resultados dentro da empresa.
· Demonstrar métodos para manter um clima organizacional saudável e produtivo.
· Apresentar os benefícios que a saúde mental traz para o colaborador e para a empresa.
1.5 JUSTIFICATIVA
O RH é responsável pelo bem-estar do funcionário e atua juntamente com a área de segurança e saúde do trabalho. Sua função é manter um clima organizacional prazeroso para todos os seus colaboradores. A conscientização e a inclusão de palestras sobre saúde mental são algumas medidas que o RH pode sugerir. Vale também criar políticas de boa convivência entre os funcionários em todos os níveis de hierarquia. A motivação é fundamental para zelar e manter a saúde mental dos colaboradores continuamente. O RH pode atuar na prevenção de doenças mentais dos colaboradores da sua empresa de várias formas. 
O impacto da saúde mental nos custos da empresa pode ser significativo, pois funcionários estressados perdem mais, sobrecarregam mais os programas de bem-estar e exibem baixa interatividade nas relações interpessoais, o que afeta a produtividade. Nesse sentido, as empresas passaram a enxergar a saúde mental como uma importante fonte de gastos. Altos níveis de absenteísmo podem causar um grande impacto em uma organização devido a mudanças nas atividades e no atendimento dos funcionários, muitas vezes exigindo uma mudança de função.
Dependendo do cargo ocupado e do tempo de afastamento, os empregados ausentes precisam ser substituídos, resultando em um processo desde a seleção até a rescisão do contrato temporário. As empresas que buscam atingir seus objetivos e permanecer competitivas devem melhorar os recursos humanos e se concentrar na saúde mental dos funcionários, fornecer aos funcionários bons programas de bem-estar corporativo e um ambiente interativo e livre de julgamentos que permita que todos tomem uma posição pessoal. Nesse sentido, a qualidade de vida deve estar integrada ao ambiente de trabalho. Para isso, as organizações devem estimular a troca de ideias, a criação de projetos e a resolução de problemas por meio de interações saudáveis em equipe e celebração de resultados. Todos esses aspectos devem trabalhar em conjunto com os colaboradores para garantir um bom clima organizacional, pois facilita o melhor desempenho e revitaliza as relações interpessoais. Portanto, todas as tarefas diárias dos funcionários precisam ser revisadas, avaliadas e ajustadas conforme necessário. Eles têm impacto direto no seu bem-estar e na qualidade do clima organizacional: ergonomia, carga de trabalho, salário, relacionamento com líderes e colegas e muito mais.
2 REFERENCIAL TEORICO 
2.1 Gestão de Recursos Humanos
A Gestão de Recursos Humanos é um setor crucial nas empresas ajudando a administrar os elementos vitais e essenciais nas organizações que são as pessoas. Segundo Chiavenato (1999) define a Gestão de Pessoas como um conjunto de condutas necessárias para conduzir aspectos gerencial associados com pessoas ou recursos humanos, englobando recrutamento e seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho. Esse departamento também é responsável pela retenção de talentos e diminuição da rotatividade, pois o mercado está vasto de oportunidades e benefícios que tornam cada vez mais difícil manter o funcionário na organização, por isso o RH tem a responsabilidade de oportunizar um clima saudável, trazendo melhorias e mudanças que motive o trabalhador, além de investir no seu crescimento profissional
2.2 A saúde mental para o desenvolvimento da organização
A antiga ARH cedeu lugar a uma nova abordagem: a GP. Nesta nova concepção, as pessoas deixam de ser simples recursos (humanos) organizacionais para serem abordadas com seres dotados de inteligência, personalidade, conhecimentos, habilidades, competências, aspirações e percepções singulares. (CHIAVENATO 2014, p.35)
A Gestão de Pessoal mediante sua competência contribui até hoje nas organizações fazendo seu papel de forma burocrática e viabilizando o bem estar nas organizações, apesar de amplo sua atuação no mundo empresarial sua finalidade é promover a satisfação dos trabalhadores e alinhar os objetivos dos funcionários com as metas da empresa, além de proporcionar motivação, melhorias na qualidade de vida no trabalho e desenvolvimento do colaborador levando em conta suas necessidades psicológicas.
Segundo Oliveira et al. (2018), as empresas precisam enfrentar, atualmente ou nos próximos anos, mudanças em diversos aspectos (mercado, economia, globalização, etc.), no entanto, existe também uma preocupação com os funcionários que têm pressionado a área de gestão de pessoas a encontrar alternativas mais orgânicas de gerir seus profissionais que incluem segurança no trabalho, questões de saúde, longevidade e relação entre trabalho-família, enxergados como desafios competitivos, que colocam a gestão de pessoas no cerne da gestão estratégica.
De um lado fatores como higiene e segurança do trabalho e, de outro, a qualidade de vida na organização, responsabilidades atribuídas a gestão de pessoas que deve assegurar um local de trabalho livre de riscos desnecessários e condições ambientais que possam vir a provocar danos à saúde física e mental de trabalhadores. Sua importância recebe destaque diante dos prejuízos que podem decorrer de acidentes de trabalho em termos humanos, sociais e financeiros e que podem ser evitados através de programas preventivos e profiláticos (CHIAVENATO, 2010)
 importante ressaltar que, quando o sujeito é exposto a um episódio estressante por um longo período, os efeitos no organismo podem ser mais intensos, levando ao desgastee, por vezes, ao esgotamento, comprometendo a performance do trabalhador (CAMELO, ANGERAMI, 2008).
Portanto, seguindo o pensamento de Camelo Angerami, podemos dizer que a permanência no local de trabalho que extrapolam a jornada de trabalho seguindo as normas da CLT pode prejudicar não só fisicamente, mas psicologicamente gerando uma diminuição na produtividade e até um possível afastamento.
2.3 O impacto das mudanças no mundo do trabalho sobre a saúde
A questão da saúde no trabalho e saúde do trabalhador é um assunto emergente visto que já se conhece melhor o impacto do trabalho sobre a saúde pela ótica científica. Trabalhar é uma necessidade intrínseca do ser humano e pode ser considerado um fator importante de promoção da saúde. Através do trabalho o ser humano se realiza e se desenvolve em suas várias dimensões: psicológica, social e econômica. No entanto, nem sempre o trabalho cumpre esse papel, cabendo então se investigar em que momento ele deixa de promover a saúde e passa a ter influência negativa sobre o indivíduo.
A capacidade de trabalhar bem tem total influencia com a saúde mental, pois do mesmo modo que, as doenças físicas afetam a empresa e o colaborador, a doença psicológica também gera bastante dificuldades, assim sendo, partindo da definição de Freud de que saúde mental é a "capacidade de amar e de trabalhar", Codo, Soratto e Vasques-Menezes (2004, p. 279) reivindicam para o trabalho lugar similar ao que a psicanálise reservou à sexualidade na compreensão dos seres humanos. Para esses autores, "saúde mental é a capacidade de construir a si próprio e à espécie, produzindo e reproduzindo a si próprio e à espécie". Portanto, "distúrbio psicológico, sofrimento psicológico ou doença mental são o rompimento dessa capacidade".
A globalização tem trazido rápidas transformações na dinâmica do mercado de trabalho, na organização do trabalho, e nas novas exigências de competências do trabalhador, que por sua vez interferem na saúde do indivíduo, ou por exclusão (desemprego) ou por sujeição às condições inadequadas de trabalho, ocasionada pela instabilidade de emprego. (MARTINS, 2005; SELIGMANN-SILVA, 2003, GLINA et al 2001) Conforme Freitas (2006), com o advento da sociedade capitalista e a competitividade acirrada, está havendo uma perda de valores sociais em favor de valores econômicos, onde o trabalho está perdendo sua função social, e o homem é quem está a serviço da economia, e não o inverso.
Na atualidade, Martins (2005) traça um perfil do impacto da globalização, onde em linhas gerais observa-se fortes mudanças organizacionais, decorrentes da busca de melhores resultados a menor custo, através de 2/6 processos de downsizing e terceirização, avanços tecnológicos, novas jornadas de trabalho e condições macroeconômicas globais que geram novas exigências físicas e psico-mentais. Porém a autora aponta que em cada contexto socio-econômico-cultural a forma de impacto é diferenciada.
2.4 Distúrbios causados pela ausência da saúde mental.
O trabalho em excesso pode vir a gerar diversas complicações físicas e mentais, tendo como exemplo de doença mental a síndrome de Burnout ou o esgotamento profissional que conforme dito o Ministério da saúde, é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. 
Segundo a psiquiatra Licia Oliveira, professora da Medcel – Cursos Preparatórios Para Residência Médica, “a doença ocorre em um conjunto de personalidade (genética) e condições ambientais (fatores externos). Obviamente, uma pessoa com personalidade mais rígida, que não tolera frustrações, está mais propensa a desenvolver o Burnout”.
Geralmente as pessoas mais afetadas por essa síndrome sofrem uma pressão por parte de suas atividades, por exemplos médicos que são responsáveis por vidas, policiais que estão constantemente em situações de perigos, psicólogos, jornalistas, juízes, profissionais da saúde em geral, entre outros. Estudantes de concursos também estão propícios a essa síndrome, pois eles exercem uma pressão com seus próprios resultados.
A psicóloga do Trabalho, Sandra Rego, destaca que a pessoa que sofre com a Síndrome de Burnout deve refletir sobre o autocuidado: "o que estou fazendo comigo mesmo?". Diante disso, é importante promover campanhas de autocuidado dentro da empresa afim de promover a saúde mental.
Referências Bibliográficas:
ANGERAMI, Camelo. SAÚDE MENTAL E TRABALHO: UMA REFLEXÃO SOBRE A POSSÍVEL RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO E AS SITUAÇÕES DE TRABALHO. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/22904/16393. Acesso em: 15, março, 2022.
CAMELO, S. H. H.; ANGERAMI, E. L. S. <b>Riscos psicossociais no trabalho que podem levar ao estresse: uma análise da literatura</b&gt; - DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v7i2.5010. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 7, n. 2, p. 234-240, 11 set. 2008.
CHIAVENATO, I.; Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas Organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução à teoria geral da administração. 9. Ed. São Paulo: Manole, 2014. 
CHIAVENATO, Idalberto. GESTÃO DE PESSOAS EM UM AMBIENTE DINÂMICO E COMPETITIVO. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/102983546/projeto-avaliacao-e-tecnicas-de-recrutamento-e-selecao-1/2. Acesso em 15, março, 2022
CORRÊA, Daniela Cristina dos Santos; CORRÊA, Dalila Alves. A saúde mental no trabalho e a gestão de pessoas: uma proposta de aproximação interdisciplinar. (Sem Local): Daniela Cristina dos Santos, [202--]. 6 p. 
DEJOURS, C. (1994). A carga psíquica do trabalho. In C. Dejours, E. Abdoucheli, & C. Jayet. Psicodinâmica do trabalho: Contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho (pp. 21-32). São Paulo, SP: Atlas.
DEJOURS, C. Por um novo conceito de saúde. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. N.54, vol. 14, babril, maio, junho, 1986.p.7-11
Equipe RH portal. O papel estratégico do RH para a saúde mental do colaborador. RHPortal, 2022.Disponível em: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/papel-do-rh-para-a-saude, acesso em: 10, abril,2022
MARTINS, D.A. Estresse ocupacional e qualidade de vida em trabalhadores de manutenção de Aeronaves de uma instituição militar brasileira. 2005. 232 p Dissertação (Mestrado) Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande- MS.
MIGALHAS. OMS reconhece Burnout como doença do trabalho; o que muda?. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/quentes/357883/oms-reconhece-burnout-como-doenca-do-trabalho-o-que-muda, acesso em: 15, abril, 2022
OLIVEIRA, L. Y. M. O.; OLIVEIRA, P. R. B.; SAWITSKI, R.; SANTOS, A. B. W. Gestão de Pessoas. Porto Alegre: Sagah, 2018.
OLIVEIRA, Licia. Psiquiatra, professora da Medcel – Cursos Preparatórios Para Residência Médica. Disponível em: https: //blog.psicologiaviva.com.br/síndrome-de-burnout/ 
RODRIGUES, Ana Luzia. Qual o papel do RH na saúde mental dos colaboradores?. Jornal Contábil, 2021.Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/qual-o-papel-do-rh-na-saude-mental-dos-funcionarios/?amp. Acesso em: 31, Março,2022.
RODRIGUES, Ana Luzia. Qual o papel do RH na saúde mental dos funcionários? Jornal Contábil, 2021. Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/qual-o-papel-do-rh-na-saude-mental-dos-funcionarios/?amp. Acesso em: 02, abril,2022

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