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NAYSA GABRIELLY 1 QUESTÕES DISLIPIDEMIAS 1- EXPLIQUE A FUNÇÃO DAS APOLIPOPROTEÍNAS. - Os lipídios são moléculas insolúveis ou escassamente solúveis em água, para facilitar seu transporte pelo ambiente aquoso do sangue, são acondicionados dentro de lipoproteínas - As apolipoproteínas são proteínas que formam parte de lipoproteínas, que são complexos macromoleculares pseudomicelares compostas de um núcleo ou centro apolar que consiste de triglicerídeos e ésteres de colesterol rodeado por uma camada de fosfolipídeo e lipoproteínas e envolvidas na homeostase de lipídeos 2- QUAIS SÃO AS APOLIPOPROTEÍNAS DE MAIOR INTERESSE CLÍNICO PARA AVALIAÇÃO DO RISCO PARA AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES? - Apolipoproteínas A-1 e B-100 são respectivamente os componentes proteicos mais relevantes do HDL e do LDL 3- COMO SÃO CLASSIFICADAS AS DISLIPIDEMIAS? A) HIPERCOLESTEROLEMIA ISOLADA elevação isolada do LDL-C (>160mg/dl) B) HIPERTRIGLICERIDEMIA ISOLADA elevação isolada dos TGs (>150mg/dl) que reflete o aumento de VLDL, IDL e quilomícrons C) HIPERLIPIDEMIA MISTA valores aumentados de LDL-C e TG D) HDL-C BAIXO redução do HDL-C isolada ou em associação a aumento de LDL-C ou de TG 4- EXPLIQUE O MECANISMO DE AÇÃO E A INDICAÇÃO CLÍNICA DOS FÁRMACOS: SINVASTATINA; - ESTATINA - REDUÇÃO DO LDL - AGE NO FÍGADO inibe competitivamente a HMG-CoA redutase, inibindo a conversão da enzima em mevalonato evitando a formação de colesterol EZETIMIBA; - HIPERCOLESTEROLEMIA - Inibe a absorção de colesterol na borda em escova do intestino delgado, atuando seletivamente nos receptores NPC1-L1 e inibindo o transporte intestinal de colesterol - A inibição da absorção de colesterol leva à diminuição dos níveis de colesterol hepático e ao estímulo à síntese de LDLR, com consequente redução do nível plasmático de LDL-C de 10-25% RESINAS SEQUESTRADORAS DOS ÁCIDOS BILIARES; - COLESTIRAMINA - Atuam reduzindo a absorção enteral de ácidos biliares, como resultado ocorre depleção do colesterol celular hepático - São resinas poliméricas catiônicas que se ligam de modo não covalente a ácidos biliares de carga negativa no intestino delgado. O complexo resina – ácido biliar não pode ser reabsorvido, sendo então excretado pelas fezes CIPROFIBRATO; - FIBRATO - HIPERTRIGLICERIDEMIA NAYSA GABRIELLY 2 - São fármacos derivados do ácido fibrico que agem estimulando os receptores nuclerares denominados Receptores Alfa Ativados da Proliferação dos Peroxissomas (PPAR-alfa). Esse estímulo leva ao aumento da produção e da ação da LPL, responsável pela hidrólise intravascular dos TG, e à redução da ApoC-III, responsável pela inibição da LPL. O estímulo do PPAR-alfa pelos fibrados também leva a maior síntese da ApoA-I, e consequentemente de HDL - Reduz as taxas séricas de TG de 30-60% NIACINA. - HIPERTRIGLICERIDEMIA - O ácido nicotínico reduz a ação da lipase tecidual nos adipócitos, levando à menor liberação de ácidos graxos livres para a corrente sanguínea. Como consequência, reduz-se a síntese de TG pelos hepatócitos. Reduz ainda o LDL-C em 5-25%; aumenta o HDL-C em 15-35% e diminui o TG em 20-50% 5- FALE SOBRE A INFLUÊNCIA GENÉTICA, AMBIENTAL, DE MEDICAMENTOS E DOENÇAS QUE SE RELACIONAM COM AS DISLIPIDEMIAS. - Dislipidemia se caracteriza geralmente pelo aumento da concentração de colesterol total (CT), de lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol) e triglicérides (TG), e pela diminuição da concentração de lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol). As dislipidemias podem estar relacionadas com outras doenças (dislipidemias secundárias) ou serem o resultado da interação entre uma predisposição genética e fatores ambientais. - Os tipos mais comuns de dislipidemias são a hipercolesterolemia isolada ou em associação com hipertrigliceridemia e a hipertrigliceridemia com o HDL-colesterol baixo. Algumas doenças causam dislipidemias secundárias, como o diabetes melito e a síndrome metabólica, que são associados particularmente com hipertrigliceridemia e HDL-colesterol baixo. 6- QUAIS ESTATINAS SÃO MAIS POTENTES COM RELAÇÃO A DIMINUIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DO LDL-C? - A rosuvastatina e atorvastatina são as estatinas mais potentes e com maior capacidade de redução dos níveis de colesterol LDL-C 7- QUAL A IMPORTÂNCIA DA DIETA E DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS NAS DISLIPIDEMIAS? - A prática regular pode proporcionar efeitos benéficos como diminuição nas concentrações plasmáticas de triglicérides, colesterol, LDL e aumento na concentração plasmática de HDL o que é de extrema relevância para a saúde vascular 8- QUAIS VALORES DE TRIGLICÉRIDES E COLESTEROL SÃO DESEJADOS NO TRATAMENTO DAS DISLIPIDEMIAS? NAYSA GABRIELLY 3 9- FALE SOBRE O ACOMPANHAMENTO DA RABDOMIÓLISE NO INÍCIO DO TRATAMENTO COM AS ESTATINAS. - O uso de estatinas também é uma causa importante de rabdomiólise. Não se sabe ao certo o mecanismo pelo qual isto ocorre. Uma das teorias mais aceitas é a de que as estatinas inibem a ubiquinona (coenzima Q), que é importante na produção de ATP pelas mitocôndrias. - A miotoxicidade das estatinas apresenta-se em 4 formas: mialgias, elevações de CPK assintomáticas ou não, miopatia e rabdomiólise. - As mialgias são relatadas com todas as estatinas, mas também são sintomas comuns em pacientes tratados com placebo nos grandes trabalhos clínicos de uso de estatinas. A maioria delas ocorre sem elevação de enzimas musculares e, embora devam ser investigadas, apenas na minoria dos casos é necessário interromper o uso da medicação. - Elevações de CPK menores que 5 vezes o limite superior do método são consideradas benignas e não necessitam de maiores cuidados. Miopatia é usualmente definida por valores 10 ou mais vezes elevados em relação ao limite superior do método. Embora esta definição varie entre os diversos estudos, esta ocorre em cerca de 0,1% dos pacientes em uso de estatinas quando em monoterapia. A miopatia usualmente ocorre nas primeiras semanas a meses do uso das estatinas, mas podem ocorrer em qualquer momento. As duas estatinas que parecem ter menor associação com miopatias são a pravastatina e a fluvastatina; são as de menor risco, mas pacientes que tiveram rabdomiólise induzida por estatinas têm contraindicação ao uso de todas as estatinas, incluindo estas. - Staffa et al. sumarizaram todos os casos de rabdomiólise fatal até 2001 nos Estados Unidos pelo FDA e, desta forma, reportaram que o risco de estatina e rabdomiólise com evolução fatal seria de 0,03 a cada 100.000 pacientes/ano. - A combinação de estatinas e fibrato implica aumento de risco de rabdomiólise. Tal combinação deve ser evitada em pacientes idosos (acima de 70 anos), que tomem múltiplas medicações e que tenham insuficiência renal. Deve-se salientar, entretanto, que muitos pacientes têm indicação de uso desta combinação terapêutica e o seu uso cuidadoso é seguro, desde que seja realizada monitoração adequada. 10- FALE SOBRE AS REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADAS AOS FÁRMACOS DA QUESTÃO DE NÚMERO (4). SINVASTATINA; - Elevação de TGO e TGP, miopatias (raro), anorexia, ansiedade - O maior efeito é observado em dose inicial EZETIMIBA; - Em uso isolado cefaleia, dor abdominal e diarreia - Em associação fadiga, náusea e dor muscular RESINAS SEQUESTRADORAS DOS ÁCIDOS BILIARES; - Náusea, obstipação intestinal, risco de exacerbação de hemorroidas NAYSA GABRIELLY 4 CIPROFIBRATO; - Desconforto abdominal, náuseas, vômitos, diarreias, 5% dos pacientes possuem elevações das transaminases hepáticas NIACINA. - Leves e transitórias e tendem a ceder com a continuidade do tratamento - A mais relatada é o flushing (pele avermelhada, sensação de calor e coceira). Pode estar acompanhado de sintomas como tonturas, palpitações, dispneia, sudorese, calafrios e/ou inchaço - Em raros casos, pode ocorrer sensação de desmaio ou síncope
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