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COMUNICAÇÃO	NÃO-VIOLENTA,	TÉCNICAS	DE
ESCUTA	ATIVA	E	NEGOCIAÇÃO
UNIDADE 1 - A GE� NESE COMUNICACIONAL
Aida Franco de Lima
Introdução
Neste capı́tulo trataremos da Teoria Geral do Con�lito. Você já se deu conta das inúmeras situações de con�lito
vivenciadas no cotidiano? Como você atua em situações particulares de con�lito? Consegue resoluções
imediatas ou costuma protelar? O con�lito pode estar presente nas mais variadas circunstâncias e,
dependendo do modo como é mediado, pode gerar resultados inesperados. No trânsito, na �ila do banco, na
mesa do café da manhã, uma mensagem em um aplicativo ou uma disputa pela posse de terra são algumas das
situações corriqueiras que, se mal resolvidas, podem encerrar vidas ou causar tragédias. 
A busca por resolução de situações de con�litos requer, naturalmente, que seja estabelecida uma boa
comunicação entre as partes envolvidas. Essa questão relaciona-se diretamente com o tópico sobre a Teoria
da Comunicação, que trata dos elementos que compõem uma comunicação ótima, seja por parte do ‘cidadão
comum’, seja em torno das estratégias comunicacionais adotadas pelas grandes corporações midiáticas. Você
já comprou algum produto sem que tivesse uma necessidade real? Já saiu cantarolando uma música ou um
jingle que não saı́a de sua cabeça? A mı́dia adota estratégias diversas para que isso ocorra, sem que muitas
vezes o público se dê conta. 
O tópico que fecha esse capı́tulo, a Comunicação Não Violenta, sugere a adoção de uma comunicação
empática, em que os interlocutores se coloquem no lugar do outro para compreender suas falas e suas ações
em busca de um ambiente pacı́�ico, distante da violência verbal e fı́sica que impacta a vida social.
Compreender e praticar a Comunicação Não Violenta é algo que exige uma re�lexão contı́nua, que traga
consciência que, ao nos colocarmos no lugar do outro, abrimos a possibilidade de nos pouparmos de
situações con�lituosas e desgastes desnecessários. 
1.1 Teorias gerais do conflito
As relações humanas, em seus mais diversos aspectos, tanto nas épocas mais remotas, quanto no perı́odo
contemporâneo, face a face ou mediadas pelos suportes mais avançados, gerada em distintos idiomas e
modos de comunicar, estão, naturalmente, ladeadas por con�litos. Resumidamente, o con�lito é consequência
de uma crise gerada nas mais variadas formas de relacionamento. As relações com a famı́lia, com membros
da igreja, na escola, no ambiente de trabalho ou nas relações afetivas, nas diversas fases da vida, envolvem
indivı́duos com pensamentos distintos, moldados em virtude de suas experiências de vida. 
Mas o con�lito não é de todo ruim, justamente porque isso denota que as ideias se contrapõem e não vivemos
em um universo de pensamentos iguais. Se olharmos o con�lito por outra perspectiva, nos daremos conta de
seus benefı́cios e passaremos a não pensar unicamente em seu �im, mas em modos de mediá-lo. Para Giddens
e Sutton (2016), o con�lito é o responsável direto pela expansão da humanidade pelo Globo, porque, sem
desconsiderar as explorações impostas às populações-alvo, assim como seus recursos naturais, os con�litos
gerados pelas disputas territoriais, automaticamente, impulsionaram a interconectividade entre as nações. 
Esse caso, como outros incontáveis, poderia ser resolvido extrajudicialmente, baseado em diálogo e respeito,
sem a necessidade de mobilizar todo um aparato estatal que poderia estar centrado em episódios mais
delicados. E, mesmo que demandasse da intervenção do Estado, poderia ser resolvido em outras instâncias
disponı́veis antes de, necessariamente, recorrer à �igura de um juiz. 
1.1.1 Conflito e paz
Há sérias di�iculdades para se compreender os elementos que integram o con�lito submetido ao julgador e a
sociedade. Soma-se a isso o fato de o julgamento preconizado dentro do clássico direito processual perder
prestı́gio, pois há um caminho árduo para que a sentença seja cumprida para concluir a prestação jurisdicional
a quem a justiça concedeu o direito. E� natural a existência de atritos nas relações intersubjetivas e
intergrupais, marcadas por divergências diversas, dentre as quais emocionais, sociais, polı́ticas, ideológicas,
familiares, pro�issionais e afetivas que podem ser de�inidas exatamente como a gênese matricial de um dos
fenômenos mais recorrentes na sociedade, ou seja, o con�lito (LEITE, 2017). 
CASO
Você já imaginou um juiz diante de dois irmãos, sentenciando qual deles teria
direito a usar uma blusa? Logicamente, esse é um con�lito que deveria ser
resolvido dentro de casa, algo comum nas relações entre irmãos, mas foi o que
aconteceu na cidade de Cascavel, no interior do Paraná, de acordo com a
reportagem publicada no Jornal Extra, em 29 de maio de 2019. No processo a
irmã do réu provou que comprou uma blusa de moletom pela internet, usando
um cartão de crédito, mas para facilitar, pediu que a entrega fosse realizada no
nome da mãe de ambos. Quando se deparou com a encomenda, o irmão resolveu
tomar a blusa para si. A Justiça deu o prazo de 24 horas para o rapaz ou devolver
a roupa à irmã, ou ressarcir o valor de R$ 79,99, que custou o moletom. A matéria
informa que os irmãos ainda estão em fase de intimação e o juiz Rosaldo Elias
Pacagnan aguardava a noti�icação que informaria se a sentença foi cumprida ou
não. Durante o processo houve uma tentativa frustrada de acordo, ao que o juiz
comentou: “se Edson veio com o blusão só para provocar a irmã não sei, porque o
ato foi conduzido por conciliador (...). Não seria de duvidar se ele o �izesse, dado
que numa coisa tão simples e banal, tais pessoas adultas, que deveriam se amar e
respeitar, conseguem a proeza de continuar brigando por uma peça de roupa.
Onde é que esse mundo vai parar?” (ZARUR, 2019, n. p.).
No entendimento do juiz Rosaldo Elias Pacagnan, casos como esse são exemplos
da judicialização da vida, cuja saıd́a encontrada, e relatada na sentença, foi
"aplicar o direito onde o amor deveria ter resolvido" (ZARUR, 2019, n. p.). 
1.1.2. O conflito sob a ótica moderna
De acordo com Leite (2017), após a segunda metade do século XX, as modernas concepções sobre o con�lito
passaram a adotar uma ótica microssociológica na qual estão envolvidos os sujeitos determináveis, ou
determinados, em contraposição à análise mais aberta defendida pelos sociólogos clássicos. Há uma
signi�icativa variedade de escolas, teorias e pensadores que analisam a temática. Porém, dois grandes grupos
abrigam a questão do con�lito: o condutismo (behaviorismo ou culturalismo) e a teoria macro (teoria
clássica). 
Os condutistas se apegam ao estudo da psicologia da conduta, prezam pela análise primária do
comportamento individual em sobreposição à do con�lito. Essa corrente se baseia na aprendizagem por
condicionamento e na in�luência do ambiente no qual o sujeito está inserido. Privilegiam a observação do
Figura 1 - Inúmeras correntes teóricas avaliam os con�litos.
Fonte: Shutterstock, 2019.
comportamento e defendem a não consideração de elementos da ordem psicanalı́tica ou hereditária
relacionados ao consciente - processos mentais ou biológicos -, não porque esses não existam, mas por serem
pertinentes apenas ao campo da individualidade de cada ser humano. Para os condutistas, o con�lito nada
mais é do que um desdobramento do comportamento humano (ZAFFARI, 2018).
O behaviorismo valoriza o papel do estı́mulo em determinada situação. Comportamento é o nome dado ao
conjunto de respostas a determinado estı́mulo em uma situação especı́�ica. O cerne dessa corrente não se
situa na ordem propriamente psı́quica, mas sim, nos reforços dados aos indivı́duos (ZAFFARI, 2018).
De acordo com Zaffari (2018), os adeptos da	 teoria	macro, por outro lado, atraem para o centro de sua
análise o relacionamento entre os indivı́duos e as in�luências que isso venha a exercer na eclosão de con�litos
e sua consequente resolução. Somam-se aisso os diversos fatores exógenos ou endógenos do con�lito, não se
tratando de um elemento meramente comportamental, como defendem os condutistas. Desse modo:
as variáveis sociais e outras que envolvam a aplicação da noção de ator racional são estudadas
pelos clássicos, envolvendo não somente in�lexões comportamentais, mas também a
interpretação de conceitos de negociação e oportunidade para a tomada de decisões (ZAFFARI,
2018, p. 50). 
A teoria	 de	 aprendizagem	 de	 Skinner, uma vertente do condutismo, pode ser melhor compreendida a
partir do seguinte exemplo: 
Suponha-se uma lide entre o autor A e o réu B, que tenha por objeto a discussão sobre a
demarcação de um imóvel rural com 10 hectares, adquirido mediante a herança do genitor de A. O
réu B alega que adquiriu dois hectares do bem quando o seu proprietário ainda era vivo, mediante
compra e venda sem contrato formal, mas operacionalizada mediante a posse. Sabe-se que A
pertence à famı́lia nos moldes tradicionais, religiosa e de nome. Com a de�lagração do con�lito e
até o momento da audiência judicial de conciliação, B insiste em inserir um estı́mulo em A,
alegando que a sua famı́lia “não tem palavra”. Nos termos da teoria comportamentalista, como A
está inserido num meio cujo condicionamento é o de se manter uma posição defensiva em relação
aos membros da famı́lia, é natural que um estı́mulo de agressão a esse valor repercuta
negativamente e induza A a um conjunto de reações comportamentais que o façam resistir a B.
Esse comportamento pode incluir a di�iculdade em se praticar uma postura dialógica de compor o
con�lito. Cabe ao magistrado identi�icar esse elemento e expurgá-lo na medida do possı́vel,
visando remover os obstáculos para a paci�icação do con�lito (ZAFFARI, 2018, p. 50). 
Já a teoria	dos	jogos, apesar de ter a sua origem em um dos ramos da matemática, após a Primeira Guerra
Mundial, e ser concebida para análises econômicas, é aplicada abundantemente nos campos da administração,
da economia, da matemática, das ciências polı́ticas, do jornalismo e da �iloso�ia. Em sua ótica, a de�inição de
con�lito “complementa aquela proposta por Deutsch (1973), segundo a qual a chave do con�lito é a
incompatibilidade entre atividades e foge às perspectivas tradicionais de abordagem do con�lito como disputa
pelo poder e pela riqueza” (ZAFFARI, 2018, p. 51). 
1.1.3 Alternativas à resolução de conflitos
O processo de resolução de con�litos acontece por meio de duas diferentes formas de composição: a
autocomposição e a heterocomposição, que se divide entre estatal e paraestatal. Clique no recurso a seguir
para conhecer essas e outras formas de mediação. 
•
A	autocomposição	ou	composição	amigável 	
Diz respeito a uma técnica de negociação em que as partes chegam ao acordo sem que haja a
intervenção de terceiro. Ocorre distante de qualquer atividade estatal e funciona como substitutivo
jurisdicional. Isso signi�ica que almeja prevenir a instalação de um litı́gio heterocomposto, apesar
de nada impedir que se chegue a ele posteriormente. Ela tem na transação, na submissão e na
renúncia, suas formas mais corriqueiras, podendo ocorrer em dois momentos distintos: antes da
demanda, evitando sua composição, ou durante a demanda, pondo termo ao litı́gio (VALE�RIO, 2016,
p. 1). 
Exige a intervenção jurisdicional do Estado, que pode se materializar frente a um juiz togado ou
árbitro que, apesar de ser terceiro particular equidistante entre as partes, é provido de amparo legal,
inclusive na aplicação de sanções (idem). 
Quem exerce a função de mediador pode ser até mesmo alguém desconhecido escolhido para esse
�im, alguém com vı́nculos com as partes, o árbitro ou o juiz da lide. Na medida em que esses dois
últimos são obrigados a propor a tentativa de conciliação das partes, vestindo-se de mediadores
para tal, tentam promover o diálogo a �im de que as próprias partes encontrem a solução (idem).
Vale lembrar que o instrumento tem seus contras: consome muito tempo; não dispõe de um
dispositivo executório quando ocorre fora dos tribunais, mesmo que se use um instrumento de
transação que seja um tı́tulo executivo; depende, essencialmente, da boa vontade das partes; e nem
sempre resulta num acordo e/ou na solução da disputa. 
Tem o intuito de promover a comunicação entre as partes. Deve exercer um papel neutro e
imparcial, a �im de facilitar a comunicação entre pessoas que mantém uma relação pontual na
busca de seus interesses e na identi�icação de suas questões, por meio de sua orientação pessoal e
direta, promovendo um acordo satisfatório para ambas. De acordo com Valério (2016), essa prática
é adotada em con�litos em que as partes não estão vinculadas emocional ou afetivamente. Trata de
litı́gios esporádicos e mais simples e é usada para solucionar con�litos patrimoniais como, por
exemplo, colisão de veı́culo, recálculo de dı́vida, relações de consumo, dentre outras. Ou seja, é
adotada em situações que não sejam contı́nuas. 
•
•
•
•
A	heterocomposição
A	mediação
A	conciliação
A	arbitragem
Em um texto denominado ‘Solução de controvérsias: métodos adequados para resultados possı́veis e métodos
possı́veis para resultados adequados”, Silva (2012) defende tomar o con�lito como ponto de partida. O autor
a�irma que os métodos considerados como alternativos para a resolução de con�litos compõem o conteúdo
básico de formação jurı́dica e surgem no inı́cio do longo caminho que se avista (SILVA, 2012). Desse modo, a
melhor abordagem não seria pela comparação com os métodos tradicionais, como a jurisdição e o processo
judicial, mas sim a que elege o con�lito como ponto de partida para a elaboração dos métodos, levando em
consideração dois resultados básicos: o acordo e a decisão. Sobre isso, o autor indaga: “cabe ao aluno a
compreensão paulatina dos princı́pios, caracterı́sticas, regras e aplicação do rol de caminhos adequados para
esses dois resultados possı́veis – ou será́ a compreensão dos caminhos possı́veis para os resultados
adequados?” (SILVA, 2012, p. 22). 
E� um meio extrajudicial capaz de resolver con�litos contratuais realizados entre particulares.
Segundo Valério (2016), pode ser determinada antes, pela cláusula arbitral, ou depois do
surgimento da questão controvertida, pelo compromisso arbitral. Sua virtude é a informalidade e a
possibilidade de as partes envolvidas no con�lito estabelecerem as regras e indicarem, de acordo
com suas vontades, a pessoa que deve decidir a matéria posta em questão. 
1.2 Teorias da Comunicação
Comunicar equivale a tornar comum. Antes da fala, propriamente dita, o homem das cavernas se comunicava
com gestos e desenhos, os chamados signos não verbais. Porém, tudo �icaria mais intenso e e�icaz com o
inı́cio dos relatos orais. Ao longo do tempo, com a produção em escala dos veı́culos de comunicação, nossa
sociedade se deparou com a mı́dia, que nos in�luencia nas mais variadas decisões. Diversas escolas e
correntes teóricas surgiram a �im de compreender como melhor potencializar a comunicação de massa,
enquanto que outras lançaram um olhar crı́tico à forma com a audiência era manipulada. Neste tópico, iremos
conhecer os processos básicos da comunicação e compreender de que modo determinadas mensagens
impactam o público-alvo. 
1.2.1 Pressupostos da comunicação 
Essa dinâmica da vida social foi muito bem representada por Aristóteles, em um modelo básico que
demonstra a essência do processo comunicacional, composto pela pessoa que fala, somado ao discurso que
profere, destinado à pessoa que ouve, conforme explicitado na �igura a seguir. 
O modelo de Aristóteles é a base para todos os demais esquemas que as diversas correntes das Teorias da
Comunicação elaboraram ao longo dos tempos no intuito de tentar compreender ou diagnosticar o que seria
uma comunicação certeira. Antes de falarmos especi�icamente sobre as Teorias da Comunicação precisamos
entenderseus elementos básicos e de que modo esse encadeamento está interligado no universo social, seja
no ambiente de trabalho, seja nas relações afetivas. 
Figura 2 - Esquema básico de comunicação.
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em BONINI, 2003.
VOCÊ SABIA?
Ruído é qualquer elemento que inter�ira no processo da transmissão de uma
mensagem de um emissor para um receptor. Um ruıd́o pode ser de ordem fıśica,
quando externo à comunicação, como o barulho de uma buzina; �isiológica, que
são os problemas que afetam o comunicador no repasse da mensagem, como, por
exemplo, um mal estar; psicológica, quando o receptor deixa de prestar atenção à
mensagem para ocupar seu pensamento com outras questões, como lembrar uma
conta atrasada, por exemplo; ou semântica, quando um leigo depara-se diante de
assuntos técnicos, como termos jurıd́icos ou �ilosó�icos e sua compreensão �ica
limitada. 
Tanto no tempo dos homens das cavernas, quanto dos internautas contemporâneos, uma mensagem pode ser
compreendida ou não. Se a pessoa que fala (emissor	-	codi�icador) usar uma forma (código) através de um
meio (canal) para proferir seu discurso (mensagem) destinado à pessoa que ouve (receptor	 -
decodi�icador) e houver retorno do receptor, teremos o feedback. Quando esse retorno não ocorre da maneira
esperada pelo emissor, pode ter havido um ruı́do no processo comunicativo. Por isso, é importante
compreendermos este processo a �im de sanar os problemas que coloquem em xeque a comunicação. 
1.2.2 Novo ritmo da vida social
Ao longo dos anos, o avanço da tecnologia incidiu diretamente nas novas mı́dias, impactando na relação entre
estas e as mais variadas camadas da população. Conheça mais sobre esse avanço na história clicando a seguir. 
A seguir, vamos dar destaque a alguns elementos da Escola Estadunidense, com exemplos práticos de como
esta se apresenta em nosso cotidiano. Classi�icada em duas principais correntes, sendo ambas focadas nos
estudos sobre a interação, temos a Escola de Chicago, com estudos sobre interação social e comportamento
coletivo, e Escola de Palo Alto, com ênfase ao modelo circular de informação. Entre suas diversas teorias
destacam-se: a Teoria Hipodermica e a Corrente Funcionalista, que vamos estudar agora. 
1.2.3 Teoria Hipodérmica
No inı́cio dos anos 30, nos Estados Unidos, foi formulada uma das primeiras Teorias da Comunicação. A
seguir, clique e conheça mais sobre essa teoria. 
Após a primeira Guerra Mundial, entre 1914 a 1918, foi dado inı́cio aos estudos das Teorias da
Comunicação, centradas na busca em compreender o impacto da mı́dia na vida social. 
Dentre as inúmeras escolas, com suas correntes de pensamento em paı́ses diversos, há destaque
para Herbert Marshall McLuhan, da escola canadense, que em 1960 designou o termo “Aldeia
Global” para narrar a conexão generalizada que vivenciarı́amos décadas depois. 
McLuhan demonstrou que o meio utilizado para comunicar tem papel relevante no resultado
�inal. O meio não apenas transmite uma informação, com é capaz de mesclar-se com esta a ponto
de podermos a�irmar que “o meio é a mensagem”. 
Como	é	conhecida
Ela é conhecida como Teoria Hipodérmica, Teoria da Agulha Hipodérmica, Teoria dos Efeitos
Ilimitados, Teoria da Correia de Transmissão, Teoria Mecanicista (Efeito-Resposta) ou Teoria da
Bala Mágica. 
Na comunicação, o termo ‘massa’ está relacionado a uma vasta quantidade de indivı́duos que estariam
distantes de suas referências sociais e acatariam as mensagens, distanciados de senso crı́tico, em busca de
satisfação pessoal. 
Como	é	concebida
Nessa concepção, as informações atingem o indivı́duo de modo que o mesmo não tenha
resistência. E� como se a informação fosse injetada em sua pele, por isso o termo “hipodérmica”,
ou como se ele fosse o alvo de um tiro, cuja bala ele não teria resistência. 
No	que	é	baseada
Essa teoria baseia-se nos estudos de psicólogos behavioristas, que seguem os fundamentos do
estı́mulo/resposta, sendo que a mensagem enviada pela mı́dia é o estı́mulo, e a resposta está
relacionada à reação do público. A audiência agiria de maneira uniforme, igual a uma massa
inerte. 
E� importante lembrarmos que nos Anos 30 os governos precisavam convencer as audiências a acatarem seus
pedidos para que apoiassem as guerras, principalmente para que os jovens se alistassem. Para isso, as
propagandas eram elaboradas no intuito de atingir a todos e que disso resultasse uma reação única. Quer um
exemplo? O uso da mı́dia pelo governo americano, através de um cartaz dizendo “Quero você no Exército
americano”, que apelava ao patriotismo no intuito de recrutar soldados para as duas grandes guerras. 
 O programa de rádio Guerra dos Mundos, exibido em 30 de outubro de 1938, na Rádio Columbia Broadcasting
System (CBS) interrompeu a programação musical para dar lugar a repórteres ofegantes que noticiavam que
extraterrestres estavam invadindo a cidade de Grover´s Mill, no estado de New Jersey/EUA. Aproximadamente
seis milhões de ouvintes sintonizaram no programa, mas uma grande parte passou a acompanhar as notı́cias
depois que havia sido feita a introdução do programa, ocasião em que foi informado que se tratava de uma
obra de �icção. Estima-se que 500 mil pessoas acreditaram que o perigo era real, sendo isso su�iciente para
instalar pânico generalizado, inclusive com pessoas jogando-se do alto dos prédios, aglomerando-se nas ruas
e congestionando o trânsito na tentativa de fugir do perigo (DW BRASIL, 2019). 
Como é possı́vel perceber, a mı́dia tem um papel impactante na sociedade e nem sempre o público está
preparado para assimilar o conteúdo distribuı́do. No caso de programas �ictı́cios, pode haver ruı́do porque
uma parcela dos ouvintes desconhece que se trata de uma obra de �icção e não um noticiário real. 
VOCÊ QUER LER?
O site Observatório da Imprensa é um verdadeiro compêndio da mıd́ia brasileira. Foi
fundando em 1996, pelo falecido jornalista Alberto Diniz, e apresenta, entre outros,
uma análise crıt́ica ao comportamento da mıd́ia. Elaborado como um fórum de
opiniões de jornalistas e pro�issionais diversos, este site apresenta textos de caráter
informativo, opinativo e interpretativo. E� como se fosse um jornal sobre a mıd́ia. Nele, o
leitor pode retroceder ao ano de 1996 e acompanhar os destaques do noticiário até a
atualidade. E� uma excelente fonte para quem se interessa pela história recente,
através de uma narrativa mais informal. Está disponıv́el em
<http://observatoriodaimprensa.com.br/ (http://observatoriodaimprensa.com.br/)>. 
http://observatoriodaimprensa.com.br/
 A informação mal compreendida pode gerar consequências negativas e muitas vezes, ocasionar situações
irreversı́veis. No próximo tópico, iremos compreender de que modo a mı́dia é instrumentalizada por setores
dominantes da sociedade. 
1.2.4 Corrente Funcionalista
Essa Corrente está interessada em compreender de que modo a comunicação irá atender a determinadas
funções sociais, sendo essa de interesse de grupos ou elites sociais que comandam determinadas
comunidades. Tem por pressuposto a manutenção da ordem social. Nessa corrente, a criticidade não é a
tônica, a qual �ica reservada a outras correntes, como a Escola de Frankfurt, por exemplo. 
Na Corrente Funcionalista, a comunicação atingiria resultado positivo se respondesse à cinco questões
elementares: “Quem? Diz o quê? Através de que canal? A quem? Com que efeito?”. Essa teoria preocupa-se com
o equilı́brio da sociedade e o funcionamento do sistema social. O criador dessa corrente, o sociólogo,
cientista polı́tico e teórico da comunicação estadunidense, Harold Lasswell, questionava se a informação
realmente provocaria impacto de modo uniforme pela massa. Assim, surgem os estudos preocupados com
diferentes aspectos, como você irá conhecer clicando nas abas a seguir. 
O emissor
Estudos sobre o emissor e a emissão das
mensagens.
As mensagensVOCÊ QUER LER?
No dia 30 de outubro de 1971, em São Luiz, no estado do Maranhão, foi transmitido
um programa de rádio com a versão de “A Guerra dos Mundos” e o resultado, em
menor escala, foi tão catastró�ico quanto o original, inclusive com o Exército invadindo
e fechado a rádio ao �inal de uma hora de programação. O episódio virou um livro e
você pode ouvir os áudios e ter informações detalhadas nesse
site: <http://www.upupi.com.br/Guerra%20dos%20mundos.html
(http://www.upupi.com.br/Guerra%20dos%20mundos.html)>.
•
•
http://www.upupi.com.br/Guerra%20dos%20mundos.html
Estudos sobre a análise do conteúdo.
O meio
Análise do meio.
O receptor
Análise da audiência, receptor e recepção das
mensagens.
O feedback
Análise dos efeitos.
A seguir, conheça um exemplo.
Quando abordamos a respeito das Teorias da Comunicação, passamos a entender melhor como funciona a
engrenagem midiática e compreendemos por quais motivos determinadas mensagens e produtos midiáticos
sem importância ganham espaço no noticiário, em detrimento de outros. 
•
•
•
VOCÊ QUER VER?
Obrigado	por	Fumar, do diretor Jason Reitman, é um �ilme de 2006 que retrata o papel
de um porta-voz da indústria tabagista em uma época em que a legislação que
regulava o tabagismo era menos rıǵida que atualmente. O advogado tem a difıćil
missão de defender os direitos dos produtores e fumantes, diante dos protestos de
ativistas pela saúde e de um polıt́ico oportunista. O �ilme mostra as estratégias
adotadas para exercer uma espécie de “advogado do diabo”. Veja o trailer em
<https://bit.ly/31EfG0P (https://bit.ly/31EfG0P)>. 
https://bit.ly/31EfG0P
Outra teoria que nos ajuda a compreender determinadas atitudes frente a certas informações é Teoria da
Persuasão ou Teoria Empı́rico-Experimental. Como o próprio nome já indica, essa corrente estuda as técnicas
de persuasão que irão superar possı́veis barreiras psicológicas que impedem que a mensagem seja aceita pelo
destinatário. Ela está presente principalmente no universo publicitário, que faz uso de estratégias
diversi�icadas para in�luenciar as decisões do público, seja no momento de adquirir um produto fı́sico, seja
escolher um candidato polı́tico. 
Um exemplo dessa teoria é a campanha publicitária para a venda de um chocolate, dirigida às crianças na
década de 90, que hoje, com o Estatuto da Criança e do Adolescente, não é mais permitida: no anúncio a
criança se fazia passar por alguém que tivesse poderes de hipnotizar um adulto para comprar o chocolate
Baton®, da marca Garoto®, repetindo a frase: “compre Baton, compre Baton...”. A propaganda marcou uma
geração que, apesar dos anos, lembra-se da mesma.
Figura 3 - O �ilme Obrigado por Fumar mostra a saga de um lobista da indústria tabagista.
Fonte: Wallenrock, Shutterstock, 2019.
1.3  Fundamentos da Comunicação Não Violenta
No prefácio da obra “Comunicação Não Violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e
pro�issionais”, de Marshall B. Rosenberg, o neto de Gandhi, Arun Gandhi, Fundador e presidente do M.	 K.
Gandhi	 Institute	 for	 Nonviolence,	 narra a respeito de seus sentimentos de quando tinha 10 anos e foi
espancando pelos garotos da escola porque o tom de sua pele era branco demais para um negro, ou negro
demais para um branco. Seus pais resolveram levá-lo para junto de Gandhi para que ele aprendesse a lidar
com a raiva, a frustração, a discriminação e a humilhação que o preconceito racial violento pode ocasionar. 
Arun destaca que normalmente não reconhecemos nossa violência porque somos ignorantes a respeito dela.
Imaginamos que não somos violentos porque nossa visão da violência é aquela de brigar, matar, espancar e
guerrear, algo que nem sempre se aplica ao dia a dia do indivı́duo comum. Assim, para explicar ao neto o que
era a violência não percebida, Gandhi fez com que ele desenhasse uma árvore genealógica da violência,
usando os mesmos princı́pios usados nas árvores genealógicas tradicionais. Ele acreditava que o garoto
entenderia melhor a não violência se compreendesse e reconhecesse a violência que existe no mundo. 
Toda noite, ele me ajudava a analisar os acontecimentos do dia - tudo que eu experimentara, lera,
vira ou �izera aos outros - e a colocá-los na árvore, sob as rubricas "fı́sica" (a violência em que se
tivesse empregado força fı́sica) ou "passiva" (a violência em que o sofrimento tivesse sido mais
de natureza emocional) (GHANDI apud ROSENBERG, 2006, p. 13). 
Rosenberg (2006) explica que enquanto estudava os fatores que afetam nossa capacidade de nos mantermos
compassivos �icara impressionado com o papel crucial da linguagem e do uso das palavras. Assim,
identi�icou uma abordagem especı́�ica da comunicação - falar e ouvir - que nos leva a nos entregarmos de
coração, reconectando-nos a nós mesmos e aos outros de tal modo a permitir que nossa compaixão natural
�loresça. Essa abordagem ele denominou de Comunicação Não Violenta (CNV), fazendo uso do termo "não
violência" na mesma acepção adotada por Gandhi ao referir-se a nosso estado compassivo natural quando a
violência estiver distante do nosso coração. Apesar de não considerarmos "violenta" a maneira de falarmos,
nossas palavras muitas vezes induzem à mágoa e à dor, seja em relação aos outros, seja a nós mesmos. Em
algumas comunidades, esse processo é conhecido como comunicação compassiva. 
A Comunicação Não Violenta nos leva a compreender que a violência não se trata tão somente de agressões
visı́veis, mas àquelas palavras inconvenientes que afetam não somente o destinatário como também o próprio
emissor. A seguir, destacamos exemplos práticos dados por Rosenberg (2006) de como isso ocorre dentro de
casa. 
1.3.1 Etapas da CNV 
Os quatro componentes da CNV, de acordo com Rosenberg (2006, p. 25), são: a observação, o sentimento, a
necessidade e o pedido. 
A seguir, conheça mais sobre o que é necessário nestas etapas.
Dessa forma, chegamos ao quarto elemento, o pedido, como exempli�icado abaixo, quando Rosenberg (2006)
ressalta a importância de deixar claro à outra parte o que realmente desejamos: 
Uma mãe poderia expressar essas três coisas (a observação, o sentimento e a necessidade) ao
�ilho adolescente dizendo, por exemplo: "Roberto, quando eu vejo duas bolas de meias sujas
debaixo da mesinha e mais três perto da TV, �ico irritada, porque preciso de mais ordem no
espaço que usamos em comum". Ela imediatamente continuaria com o quarto componente - um
VOCÊ O CONHECE?
Marshall B. Rosenberg ensina técnicas de comunicação não violenta em inúmeros
eventos e alguns deles estão disponıv́eis em vıd́eo. São cursos em que ele, diante da
audiência, explica os princıṕios dessa prática, conversa com a plateia sobre
acontecimentos reais e orienta sobre condutas que podem ser tomadas para evitar
con�litos. 
Observaçã
o
E� necessário observarmos o que está de fato acontecendo numa situação: diante
daquilo que está sendo feito ou dito, o que pode ser importante ou não para nossa
vida? O desa�io é sermos capazes de articular essa observação sem fazer nenhum
julgamento ou avaliação. 
Sentiment
o
Na sequência identi�icamos nosso sentimento ao observar aquela ação: se magoados,
assustados, alegres, divertidos, irritados etc. Feito isso, reconhecemos quais de
nossas necessidades estão ligadas aos sentimentos identi�icados. 
pedido bem especı́�ico: "Você poderia colocar suas meias no seu quarto ou na lavadora?" Esse
componente enfoca o que estamos querendo da outra pessoa para enriquecer nossa vida ou torná-
la mais maravilhosa (ROSENBERG, 2006, p. 25). 
O exemplo dado por Rosemberg (2006), da mãe que se incomoda com a desorganização do �ilho e pede para
que ele coloque sua meia no local correto, pode parecer banal e sem importância, mas para as partes
envolvidas é algo relevante. A CNV consiste em expressar claramente as quatro informações, seja de forma
verbal, seja por outros meios,e, simultaneamente, decodi�icá-las, quando os outros as emitirem em nossa
direção. De certo modo, é nos colocarmos no lugar do outro, a �im de percebermos o que a pessoa está
observando, sentindo e o que está precisando. Em seguida, descobrirmos o que poderia enriquecer sua vida
ao recebermos a quarta informação, o pedido. 
Figura 4 - A comunicação não violenta pode ser alternativa para resolver os diversos con�litos.
Fonte: artproem, Shutterstock, 2019.
Síntese
Nessa Unidade falamos sobre con�litos e estratégias para apaziguá-los para que não ganhem proporções
imensuráveis quando podiam ser resolvidos tão logo começassem. Em seguida, destacamos o modo como a
comunicação está enraizada no desenvolvimento humano e como a mı́dia apropria-se dessa ferramenta para
vender seus produtos e conceitos. Concluı́mos com os pressupostos da CNV e como essa pode nos ajudar a
compreender os outros e a nós mesmos. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
conhecer as raízes da Teoria Geral do Conflito e sua aplicabilidade
no direito;
compreender a dinâmica do processo comunicacional e de que
modo esses mecanismos impactam na comunicação;
conhecer estratégias para a aplicabilidade da denominada
Comunicação Não Violenta; 
 identificar como as teorias da comunicação se interconectam e
podem influenciar positivamente em suas relações pessoais e
profissionais.  
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