Buscar

I_Teorico (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conteudista: Prof.ª M.ª Carla Rizzo   
Revisão Textual: Esp. Pérola Damasceno
Contextualização
Material Teórico
Material Complementar
Referências
Família: Concepções, Con�gurações e suas
Interfaces Simbólicas
1 / 4
Contextualização

Para começarmos o estudo desta Unidade, convido você a assistir ao
vídeo do “IV Simpósio Internacional de Psicopedagogia”, com a
Conselheira vitalícia ABPp – Maria Cecília Castro Gasparian – 2002 –
2004. 
YOUTUBE
CONSELHEIRA VITALÍCIA ABPp - MARIA CECÍLIA CASTR…
Objetivos da Unidade
Estudar os processos de transformação do Conceito de Família;
Analisar os impactos da família pós-moderna e suas con�gurações no
Desenvolvimento Humano;
Re�etir sobre a história e o lugar que o indivíduo tem na família.
https://www.youtube.com/
https://www.youtube.com/watch?v=0cGJg3dZESg
Maria Cecília Castro Gasparian é uma pro�ssional considerada referência na área de
Psicopedagogia. É defensora da Instituição Família estar em plena comunhão com a
Instituição Escola. 
 O trabalho Psicopedagógico desenvolvido por Maria Cecília Gasparian é exemplo vivo de um
projeto que ultrapassa os muros da escola. Ela acredita que a escola deve estar inserida na
família, e, simultaneamente, a família na escola, uma vez que ambas instituições sociais são a
base para o Desenvolvimento Humano. 
Qual a sua percepção sobre essa temática? Como inserir a escola na família? Na sua visão, o
Psicopedagogo é capaz de fazer a intersecção entre família e escola? 
CONSELHEIRA VITALÍCIA ABPp - MARIA
CECÍLIA CASTRO GASPARIAN - 2002 - 2004
Parte 2/2
VEJA EM YOUTUBE 
https://cdn.embedly.com/widgets/media.html?src=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fembed%2F0cGJg3dZESg%3Ffeature%3Doembed&display_name=YouTube&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3D0cGJg3dZESg&image=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2F0cGJg3dZESg%2Fhqdefault.jpg&key=40cb30655a7f4a46adaaf18efb05db21&type=text%2Fhtml&schema=youtube
https://cdn.embedly.com/widgets/media.html?src=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fembed%2F0cGJg3dZESg%3Ffeature%3Doembed&display_name=YouTube&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3D0cGJg3dZESg&image=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2F0cGJg3dZESg%2Fhqdefault.jpg&key=40cb30655a7f4a46adaaf18efb05db21&type=text%2Fhtml&schema=youtube
Figura 1 
Fonte: Getty Images 
No decorrer do estudo desta Unidade, procure re�etir sobre as seguintes questões: 
 O que é família? 
 Qual é a função da família? 
 Quais contribuições ou prejuízos que a Instituição Família pode exercer no
desenvolvimento do indivíduo? 
 Como a Psicopedagogia pode intervir, de forma construtiva, no trabalho de integração
entre família e escola? 
Família: Concepções, con�gurações e suas interfaces
simbólicas  
O que é Família? Revisitando Conceitos
Exercício 1
Antes de revisitarmos os conceitos relacionados à família, quero convidá-lo (a) a fazer uma
vivência interior!
Relaxe, respire tranquilamente e feche os olhos. Agora, vamos fazer uma imersão em sua
trajetória familiar: 
1. Tente lembrar da cena mais antiga que você tem sobre a sua família. 
2. Nesta recordação, qual era a sua idade, aproximadamente? 
3. Quais pessoas surgiram neste cenário emocional e cognitivo? Pais, avós, tios, primos,
animais, casa, apartamento, locais, espaços... 
4. Neste momento, quais sensações, emoções e sentimentos invadem seu corpo e sua
mente? 
5. Quem você considera ou considerava membro da sua família? 
6. Quem exercia ou exerce a função materna, ou paterna no seu processo educativo? 
2 / 4
Material Teórico
7. Quais são os impactos positivos ou negativos que a sua família exerceu ou exerce no seu
desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social? Pense com profundidade nessas
quatro áreas do desenvolvimento! 
 Terminado esse exercício introspectivo, responda: 
Na sua visão, o que é família?
Figura 2 
Fonte: Getty Images
Exercício 2
Recomendo a você comprar um caderno ou bloco de anotações, ou baixar um aplicativo em
seu celular, para iniciar a escrita de um “Diário de Vida”. A ideia é que você realize um estudo
biográ�co descrevendo suas primeiras memórias familiares. 
Após a descrição dessas memórias, realize uma análise crítica sobre: 
1. Qual é o lugar ou a posição que você ocupava ou ocupa nas suas relações familiares? 
2. Quais membros da família eram ou são mais afetivos nas demonstrações de afeto, colo,
cuidado, proteção, carinho, afago, elogios, incentivos? 
3. Qual membro da sua família contribuiu ou contribui de forma negativa em seu processo
de desenvolvimento? Por quê? 
4. Tente estabelecer conexões entre o seu passado e o momento atual. 
Este é um bom exercício de autoanálise e fortalecimento da sua pessoa e autoestima. 
Figura 3 
Fonte: Getty Imagem
Segundo Rizzo (1996), é com o grupo familiar que a criança estabelece suas primeiras
ligações emocionais, manifesta seus estados afetivos e percebe o meio que a circunda. A
família é, para a criança, meio de sobrevivência, que lhe assegura (ou deveria assegurar)
alimentação, segurança, proteção e educação para o seu desenvolvimento: 
- Rizzo, 1996, p. 26.
“[...] a criança é muito ligada à constelação familiar. A família tem grande importância para
ela, porque está inserida num conjunto que “delimita a sua personalidade, realmente o centro
de interesse, de sentimentos, de exigências, de decepções que são resultados do lugar
ocupado por ela numa constelação familiar” (Wallon, 1975, p. 209). A princípio, a criança faz
parte de uma estrutura que determina sua vida e comportamentos, o que não signi�ca que
suas condutas não possam ser transformadas pelas circunstâncias sociais e escolha pessoal.”
Figura 4 
Fonte: Getty Images
Para Rizzo (1996), ao nascer, o ser humano precisa dos outros para desenvolver-se
biologicamente e, posteriormente, para desenvolver as capacidades que lhe são inerentes.
Então, compreender o indivíduo na sua totalidade implica em reconhecer que a pessoa
humana é um ser biológico, social e concreto, inserida em um contexto histórico, político e
coletivo. Sendo assim, a família é a primeira instituição social da qual a criança faz parte,
desde o momento do nascimento.
Exercício 3
1. Onde você nasceu? Qual é seu estado e cidade; nasceu em casa ou na maternidade? 
2. Foi parto normal ou cesariana? Houve alguma intercorrência no momento do seu parto? 
3. Você teve a oportunidade de mamar no peito de sua mãe ou outra pessoa? Ou tomou
mamadeira? 
4. Como a sua família reagia diante de situações adversas, tais como doença, perdas
�nanceiras, luto, separações, desemprego? 
5. O que contaram a você sobre os seus três primeiros anos de vida? 
Os primeiros laços afetivos que você travou com a sua família imprimiram marcas
signi�cativas na sua forma de agir, sentir e pensar o mundo e as suas relações, sabia? 
 
É importante ressaltar que a família não é o único lugar de in�uência
e de constituição da subjetividade de uma pessoa. Na verdade, todos
os relacionamentos que a criança tem com o meio social são
imprescindíveis na demarcação dos seus processos subjetivos, bem
como no seu desenvolvimento como um todo. 
O afeto fonte de vida e bem-estar! 
Figura 6 
Fonte: Getty Images
A Importância das Relações Afetivas 
Assista ao vídeo por meio do botão ao lado.
EXPLORE 
Para aprofundarmos o estudo desta Unidade, convido você a assistir
dois vídeos bem curtinhos: 
“A importância das relações afetivas”.
https://youtu.be/cRGgY_R3OGc
ACESSE
“O que é afeto? Uma visão a partir de Spinoza” - Prof. Pós-Doutor Luís Mauro Sá Martino -
Casa do Saber em 21 de setembro de 2017 
Assista ao vídeo por meio do botão ao lado.
ACESSE
Você conseguiu perceber como as primeiras relações familiares são decisivas para o
desenvolvimento ou não do sujeito humano? 
Para Wieczorkievicz e Baade (2020), a família caracteriza-se como a primeira instituição social
que irá promover o desenvolvimento individual das pessoas; é a primeira formação. Ela é
considerada a base de tudo, extremamente necessária para a evolução doser humano, sendo
nesse meio em que a criança terá seus primeiros contatos com os sujeitos que contribuirão
para sua formação pessoal. 
https://youtu.be/cRGgY_R3OGc
https://youtu.be/0OCrnnV518s
Figura 6 
Fonte: Getty Images
E, segundo Koloustian (1998), independentemente das con�gurações familiares (nuclear,
mãe - mãe, pai - pai, extensa, entre outras), a família promove: 
“[...] os aportes afetivos e sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar
dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é
em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários e onde se aprofundam os
laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as
gerações e são observados valores culturais.”
Para Dias (2011), múltiplos aspectos contribuíram para a mudança das con�gurações
familiares, tais como os fatores econômicos, políticos, sociais, culturais, demográ�cos e
tecnológicos. Estes fatores in�uenciaram as dinâmicas relacionais, as funções e os papéis
desenvolvidos pela família ao longo do tempo modi�cou profundamente a estrutura, a
dinâmica da família na sua organização interna, como por exemplo: diminuição do número
médio de �lhos, diminuição da fecundidade, aumento do número de pessoas sós, diminuição
das famílias numerosas, aumento das famílias recompostas, em virtude do aumento do
número de divórcios, aumento das uniões de facto e uniões livres, e as famílias homossexuais.
Segundo Dias (2011), no Fórum de Democracia Aberta, realizado em 2008, �ca evidente que
cada família tem sua própria identidade e dinâmica relacional, estando envolvidas por
diferentes laços, como consanguinidade, afeto e interesses, entre outros. 
Figura 7 
Fonte: Getty Images
- KOLOUSTIAN, 1988, p. 22
A família nuclear, constituída por dois adultos de sexo diferente e os respectivos
�lhos biológicos ou adotados, já não é para muitos o modelo de referência,
embora continue a ser o mais presente. 
As uniões de facto, trata-se de uma realidade semelhante ao casamento, no
entanto não implica a existência de qualquer contrato escrito; 
As uniões livres, não são muito diferentes das uniões de facto, apenas nestas
nunca está presente a ideia de formar família com contratos;
As famílias recompostas são constituídas por laços conjugais após o divórcio ou
separação. É frequente a existência de �lhos de casamentos ou ligações
diferentes ocasionando meios-irmãos; 
As famílias monoparentais são compostas pela mãe ou pelo pai e os �lhos. São
famílias fruto de divórcio, viuvez ou da própria opção dos progenitores, mães
solteiras, adoção por parte das mulheres ou dos homens sós, recurso a técnicas
de reprodução. O aumento dos divórcios fez aumentar o número deste tipo de
famílias já que nesta situação os �lhos �cam a viver com um dos progenitores. 
Na maioria das vezes este progenitor é a mãe, embora já haja alguns homens;
As famílias homossexuais constituídas por duas pessoas do mesmo sexo com ou
sem �lhos.
Conheça no quadro a seguir, os tipos ou modelos de famílias
apresentados literalmente por Dias (2011, p. 143):
É preciso ressaltar que todo tipo de família é uma instituição social que envolve
relacionamentos interpessoais muito complexos. Cabe a nós, Educadores e Psicopedagogos,
interpretarmos as diferentes dinâmicas familiares que impactam diretamente o
desenvolvimento global do aluno. Por isso, a importância de conhecermos o contexto familiar
de cada indivíduo, para que possamos compreender as di�culdades de aprendizagem e o
desenvolvimento do aluno na escola.
SAIBA MAIS 
Para �nalizar o estudo deste item, leia o interessante texto escrito em
2016 por Débora Barbosa de Deus, Natália Pascon Cognetti e Taiane
Andrade Boccato: “Re�exões sobre a relação família-escola:
considerações a partir da psicologia histórico-cultural”. 
UNB
REFLEXÕES SOBRE A RELAÇÃO FAMÍLIA E
ESCOLA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA
PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL
Natália Pascon Cognetti Universidade Estadual de Maringá (UEM) Débora
Barbosa de Deus Universidade Estadual de Maringá Taiane do Nascimento
Andrade Universidade Estadual de Maringá (UEM) Família. Escola.
Desenvolvimento Infantil. Psicologia Histórico-Cultural. O presente artigo é
https://periodicos.unb.br/
https://periodicos.unb.br/index.php/perspectivasdodesenvolvimento/article/view/18848
https://periodicos.unb.br/index.php/perspectivasdodesenvolvimento/article/view/18848
A Família Pós-moderna e suas Con�gurações
Com a evolução do capitalismo e dos processos de globalização, explica Bittar (2007), os
valores ideológicos sustentados e defendidos pela família burguesa, tais como ideais de amor,
cortejo, pureza, nome de família do homem, a sacralidade do casamento, entre outros, sofrem
uma ressigni�cação:
fruto das re�exões realizadas na disciplina Psicologia Histórico-Cultural,
Educação e Subjetividade, ofertada pelo Programa de Pós-Graduação em
Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
LEIA MAIS UNB 
“Ainda mais, o capitalismo hoje não carece mais de voltar-se para a casa (a mulher da mídia
americana, feliz com um eletrodoméstico novo), como objeto predileto de ataque da
especulação comercial, pois este não é mais o foco, nem de atenção, e nem de rentabilidade. A
esfera da casa, da família, é a esfera da necessidade, da sobrevivência, en�m, do indispensável
para viver. Não é mais para responder a estas necessidades que se destinam os esforços da
mídia, mas sim para atender à necessidade de tornar obrigatório o que é supér�uo, quando o
foco não é mais a família e sim o indivíduo-consumista (a mulher autônoma, da academia,
esteticamente impecável, pro�ssionalmente exemplar). Há uma mudança de imagens, mas a
manutenção de uma mesma lógica dissolutória, na medida da conveniência de mercado.
Assim como a mulher -feliz-consumidora-de eletrodomésticos dos anos 50, consumidora de
produtos para o lar (a técnica voltada para o lar-sede-do-consumo), que pressupunha a
coerência de ser si mesma e ser para a família, o ideal que exsurge em nosso tempo é o da
mulher-feliz-super-malhada-com-tempo-para-si, consumidora de produtos para si
(estética, lazer, viagem, moda, academia – o indivíduo de consumo), que desvincula o ser si
mesma e o ser do grupo família. A coerência da família é somente acessória da coerência
interna do próprio mercado. Por isso, a família acompanha o �uxo do mercado, de um
https://periodicos.unb.br/index.php/perspectivasdodesenvolvimento/article/view/18848
Figura 8 
Fonte: Getty Images
Sendo assim, as mudanças ideológicas que sustentavam a base dessa importante instituição
social (a família), passam a mostrar-se mais enfraquecidas e, consequentemente, acontece
um encaminhamento para uma estrutura familiar mais informal ou alternativa. Os sólidos
valores de indissociabilidade da estrutura matrimonial são desgastados pela liquidi�cação dos
laços afetivos.
- BITTAR, 2007, p. 598-599
mercado que se desloca para o abstrato do espaço de circulação intensa da economia
globalizada, acarretando uma mudança de função para a família.”
O vídeo elucida, de maneira muito clara e objetiva, a trajetória da família na sociedade
contemporânea, bem como o desmonte das funções e valores ideológicos que davam
sustentação à estrutura familiar nuclear.
EXPLORE
A história da educação dos �lhos - Rosely Sayão. Realizado pela
Fundação Padre Anchieta – CPFL, em 18 de maio de 2017. 
YOUTUBE
A história da educação dos �lhos | Rosely Sayão
Na década de 50, bastava o "olhar" do pai para fazer uma criança obedecer.
Respeito, medo, sinal de autoridade ou apenas uma característica da época? A
parti...
VEJA EM YOUTUBE 
A história da educação dos �lhos | Rosely Sayão
https://www.youtube.com/
https://cdn.embedly.com/widgets/media.html?src=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fembed%2FSebgr7uHHgA%3Ffeature%3Doembed&display_name=YouTube&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DSebgr7uHHgA&image=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2FSebgr7uHHgA%2Fhqdefault.jpg&key=40cb30655a7f4a46adaaf18efb05db21&type=text%2Fhtml&schema=youtubehttps://cdn.embedly.com/widgets/media.html?src=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fembed%2FSebgr7uHHgA%3Ffeature%3Doembed&display_name=YouTube&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DSebgr7uHHgA&image=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2FSebgr7uHHgA%2Fhqdefault.jpg&key=40cb30655a7f4a46adaaf18efb05db21&type=text%2Fhtml&schema=youtube
https://www.youtube.com/watch?v=Sebgr7uHHgA
Com base no vídeo de Roseli Sayão, responda:
Segundo Luiz e Ferreira (2017), na sociedade pós-moderna, a família perde força para o
individualismo exacerbado e fugacidade das interações sociais. Pode-se comparar os rápidos e
frágeis relacionamentos aos objetos de consumo descartáveis: “Laços e parcerias tendem a
ser vistos e tratados como coisas destinadas a serem consumidas, e não produzidas; estão
sujeitas aos mesmos critérios de avaliação de todos os outros objetos de consumo"
(BAUMAN, 2001, p.187).
Enquanto pro�ssional, como você percebe a desinstitucionalização da ordem
familiar, antes compreendida como sagrada e segura?
1
Como as novas con�gurações familiares impactam no desenvolvimento das
crianças e dos jovens?
2
Figura 9 
Fonte: Getty Images
Na sociedade moderna, explicam Luiz e Ferreira (2017), sabíamos o que era ser mãe, pai, �lho,
esposa, marido, entre outros. Em geral, esses papéis sociais eram sólidos e bem de�nidos.
Entretanto, na sociedade pós-moderna, parece que essas atribuições sociais �caram diluídas e
confusas:
Diante desse fenômeno, isto é, a falta de referências ou pontos �xos que antes norteavam a
nossa vida pessoal, cotidiana e familiar, como educar �lhos numa sociedade tão rápida, fugaz
e líquida? Essa é uma ótima pergunta, concorda?
- LUIZ e FERREIRA, 2017, p. 240
A família e a pós-modernidade a partir de uma análise comparativa
entre Bauman e Bourdieu”, escrito por Lindomar Teixeira Luíz e Silvia
“Desta forma, na sociedade pós-moderna não há mais pontos �xos norteadores para os quais
os indivíduos devem basear a educação dos �lhos. Se antes, na modernidade, a segurança se
pautava na tradição, uma vez que as respostas para a vida em família estavam prontas: faz-se
o que os antepassados faziam e segue a vida, sem se preocupar. Agora não teríamos mais
estas respostas, porque nada é para sempre, é como se tivéssemos que começar do marco
zero, temos a difícil e responsável missão de decidirmos tudo, com toda a liberdade.”
Ele é bastante esclarecedor no que diz respeito às novas con�gurações da família na sociedade
pós-moderna. 
Atualmente, nota-se a di�culdade que os pais ou aqueles que desempenham as funções
maternas ou paternas têm encontrado para educar seus �lhos. Parece, também, que os pais,
na era pós-moderna, não abdicam do mesmo estilo de vida antes de ter �lhos:
Aline Silva Ferreira, de 2017.
- SAYÃO, 2011, p. 21
“Quando vamos fazer alguma coisa – um passeio, por exemplo -, achamos mais normal levar
a criança junto do que abdicar de sair. Perdemos, como já a�rmei, a ideia de que ter �lhos
signi�ca abdicar de algumas coisas na vida, ao menos temporariamente.”
Figura 10 
Fonte: Getty Images
Segundo Luiz e Teixeira (2017, p.245), as famílias de classe média, em geral, “viajam, vão ao
shopping, à praia, à balada, e levam, com eles, o �lho de qualquer idade”:
- LUIZ; TEIXEIRA, 2017, p. 245
“[...]a “identidade de pais” não é revogada em razão deles não mais se abdicarem
integralmente aos �lhos, há, desta forma, a construção de identidades paternas híbridas,
onde os deveres de pais não necessariamente anulam os prazeres individualistas tão presentes
na sociedade pós-moderna.”
Para �nalizar, um trecho do prefácio do livro “A Família em desordem”, da Psicanalista
Elisabeth Roudinesco (2003) diz que sem ordem paterna, sem lei simbólica, a família mutilada
das sociedades pós-industriais seria, dizem, pervertida em sua própria função de célula de
base da sociedade. Ela se entregaria ao hedonismo, à ideologia do "sem tabu". Monoparental,
homoparental, recomposta, desconstruída, clonada, gerada arti�cialmente, atacada do interior
por pretensos negadores da diferença entre os sexos, ela não seria mais capaz de transmitir
seus próprios valores. Como consequência, o Ocidente judaico-cristão e, pior ainda, a
democracia republicana estariam ameaçados de decomposição. Daí a permanente evocação
das catástrofes presentes e vindouras: os professores apunhalados, as crianças estupradoras e
estupradas, os carros incendiados, as periferias entregues ao crime e à ausência de qualquer
autoridade. Nossa época gera assim, a propósito da família, um distúrbio profundo, do qual o
desejo homossexual, transformado em desejo de normatividade, seria, a meu ver, um dos
eveladores, no mesmo momento em que os poderes do sexo parecem nunca ter sido tão
estendidos, no seio de uma economia liberal que tende a reduzir cada vez mais o homem a
uma mercadoria.
A Família e suas Interfaces Simbólicas
É fato que a família, independentemente da sua con�guração ou arranjo social, é a base para a
sobrevivência, a aprendizagem dos afetos e o processo de socialização da pessoa humana que
acaba de nascer. Para Rizzo (1996, p. 31):
“O recém-nascido lança mão do choro, grito, sorriso, ou seja, de manifestações emocionais
para expressar seus estados de indisposição, necessidade ou bem-estar. Todas as suas ações
se direcionam para as pessoas do seu meio próximo. Incapaz de efetuar algo por si própria, a
criança, a�rma Wallon (1968), dispõe da emoção para suscitar no outro a participação e a
É por isso, que defendo a necessidade de o Psicopedagogo investigar como a família interagiu
com a criança recém-chegada ao mundo e sua maneira de lidar com as trocas emocionais e
afetivas, independentemente da sua faixa-etária. Para Rizzo (1996), as emoções não só
revelam um conjunto de expressão e comunicação, como também comungam a criança com o
seu meio. É o prelúdio do desenvolvimento social de qualquer ser humano.
Segundo Rizzo (1996), a constituição da criança depende dos con�itos resultantes da
maturação orgânica e das condições do meio físico e social. As condições internas (orgânicas,
especialmente as nervosas) e as condições externas (meio físico e social) entrecruzam-se
desde o nascimento, nas sucessivas idades da criança.
O desenvolvimento humano:
Figura 11 
Fonte: Getty Images
- WEREBE, 1986
colaboração na satisfação de suas necessidades básicas, como comer, dormir, escapar a uma
posição incômoda.”
A razão do crescimento, explica Wallon (1968, p. 50):
É importante compreender que muitos problemas comportamentais ou de desenvolvimento
ou as di�culdades de aprendizagem de um indivíduo, podem estar relacionados à estrutura e
dinâmica familiar, explica Fernandez (1991, p. 29): “A origem do problema de aprendizagem
não se encontra na estrutura individual. O sintoma se ancora em uma rede particular de
vínculos familiares, que se entrecruzam com uma também particular estrutura individual”.
Na clínica ou na escola, o Psicopedagogo deve abrir espaços de escuta, para que os pais
possam re�etir e analisar suas atitudes individuais ou como grupo familiar quando se referem
Além disso, nenhuma aprendizagem é possível sem a maturação de
estruturas correlatas. Portanto, faz-se necessário que o Psicopedagogo
veri�que também quais os impactos das interações sociais entre
criança-família e analise a criança na sua totalidade, observando-a
em seu desenvolvimento.
“[...] está ao mesmo tempo no futuro e no passado. Cada idade da
criança é como um estaleiro no qual certos órgãos asseguram a
atividade presente, enquanto se edi�cam massas importantes que não
terão a razão de ser senão em idades ulteriores.”
às di�culdades de aprendizagem apresentadas por seu �lho ou �lha na escola. Além disso,
“tratamos de devolver-lhes a possibilidade de encontrarem-se com seus aspectos sadios, para
que dali eles mesmos possam descobrir os caminhos para mudar”, explica Fernandez (1991,
p. 30).
Exercício 4
Como a sua família acolheu ou acolhe suas di�culdades de aprendizagem,problemas
psicológicos ou afetivos?
Em algum momento, você percebeu ou percebe que a dinâmica relacional da sua família
interferiu ou interfere de forma contundente em seu processo de desenvolvimento? 
Você “herdou” psicologicamente ou neurologicamente alguma di�culdade de
aprendizagem, ou problema de desenvolvimento de sua família?          
Segundo Gasparian (2019), a família tem imbricações conscientes e inconscientes que
in�uenciam no processo de aprendizagem e desenvolvimento de uma pessoa. A família não é
apenas um conjunto de objetos introjetados, mas é uma matriz onde emergem dramas,
tramas, traumas, segredos e mentiras, crenças e valores, sem contar com as exclusões
conscientes e inconscientes que in�uenciam todas as pessoas envolvidas e que muitas vezes
implicam questões geracionais que seus membros carregam por anos e muitas vezes
perdendo o seu signi�cado original. Todos esses fatores podem in�uenciar na aprendizagem
da criança, di�cultando o seu desenvolvimento normal.
Figura 12 
Fonte: Getty Images
Cada família tem uma modalidade própria de aprendizagem, tem jeitos e formas de agir, sentir
e pensar o mundo, a aprendizagem e o conhecimento. Defendem crenças e valores que,
simbolicamente, podem impactar o processo de aprendizagem e desenvolvimento de seus
�lhos. Sendo assim, o Psicopedagogo necessita aprofundar seus estudos sobre a família real e
a família simbólica em questão.  
Segundo Dias (2011, p. 144), D. Teodoro, atualmente Bispo emérito da Madeira, diz: “O que a
família não dá é difícil recuperar. O que se recebe quando se é criança não se apaga mais.
Estas marcas permanecem para sempre e forjam os homens e as mulheres do amanhã”.
Para Michele Kamers (2006), a família é uma instituição humana universal que forma a
estrutura psíquica, simbólica e discursiva de uma pessoa:
De qual cultura e família estamos pensando?
- KAMERS, 2006, p. 115
“A família, independentemente de sua con�guração fenomenológica, mas como estrutura
discursiva, é a matriz simbólica fundamental à constituição do sujeito, já que é a partir dela
que serão transmitidos os interditos necessários à cultura. Assim, a família pode ser
considerada uma instituição humana universal, na medida em que é sobre ela que repousam
as bases da ordem social.”
Figura 13 
Fonte: Getty Images
Entre todos os grupos humanos, a família, segundo Lacan (1985, p.13), “desempenha um
papel primordial na transmissão da cultura. [...] Com isso, ela preside os processos
fundamentais do desenvolvimento psíquico”. Apesar de ela ser uma instituição humana
universal, Sarti (2004, p. 13) explica:
“Cada família constrói sua própria história, ou seu próprio mito, entendido como uma
formulação discursiva em que se expressam o signi�cado e a explicação da realidade vivida,
com base nos elementos objetiva e subjetivamente acessíveis aos indivíduos na cultura em que
Em outras palavras, não existe realidade humana exterior à cultura, para Sarti (2004), os seres
humanos se constituem em cultura, portanto simbolicamente:
Exercício 5
Faça uma autoanálise sobre si mesmo e a sua família:
Quais são os dramas e traumas familiares que tiveram forte impacto em sua
personalidade?
Atualmente, você percebe os segredos, mentiras, crenças e valores, que marcaram de
forma negativa ou positiva a sua vida e a de outros integrantes da família? 
Essas perguntas são imprescindíveis para os pro�ssionais que pretendem trabalhar com
atendimento psicopedagógico, sabia? Só podemos realizar uma análise competente sobre a
in�uência da família nos processos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, quando
compreendemos a nossa própria história de vida.
- Sarti, 2004, p. 14
vivem. Os mitos familiares, expressos nas histórias contadas, cumprem a função de imprimir
a marca da família, herança a ser perpetuada.”
“Quando ouvimos as primeiras falas, não aprendemos apenas a nos comunicar, mas, acima de
tudo, captamos uma ordem simbólica, ou seja, uma ordenação do mundo pelo signi�cado que
lhe é atribuído, segundo as regras da sociedade em que se vive. O componente simbólico,
apreendido na linguagem, não é apenas parte integrante da vida humana, mas é seu elemento
constitutivo. ”
 Para Oliveira (2009, p. 84):
“É essencial para as re�exões sobre família, a desconstrução de nossos conceitos prontos,
buscando o desprendimento dos preconceitos para podermos entender as novas
con�gurações familiares. Para abordarmos questões referentes ao contexto na qual a família
está inserida, assim como quais as possibilidades e os desa�os existentes na construção de
um trabalho com famílias, torna-se necessária uma re�exão aprofundada sobre as questões
referentes às políticas de atendimentos a essas famílias e a ação pro�ssional social nesse
espaço de atuação.”
Figura 13 
Fonte: Getty Images
A Família como Ordem Simbólica”, escrito em 2004, por Cynthia
Andersen Sarti.
Finalizo o estudo da unidade com a seguinte pergunta: Qual o lugar
simbólico que você ocupa em sua família?
SCIELO SCIELO
A família como ordem simbólica
A família como ordem simbólica
ARTIGOS ORIGINAIS A família como ordem simbólica The family as symbolic
order La famille en tant qu'ordre symbolique Cynthia Andersen Sarti Escola
Paulista de Medicina - UNIFESP RESUMO Este texto trata de questões
relativas ao trabalho com famílias, em particular, com o jovem na família.
LEIA MAIS SCIELO 
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/pusp/a/N8jxmySj8PqRZp6ZnJz7Cwd/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/pusp/a/N8jxmySj8PqRZp6ZnJz7Cwd/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/pusp/a/N8jxmySj8PqRZp6ZnJz7Cwd/?lang=pt
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados
nesta Unidade:
Leitura
A Família, a Criança e uma Visão Psicopedagógica Sistêmica 
GASPARIAN, M. C. C. A família, a criança e uma visão psicopedagógica sistêmica. Rev.
psicopedag. [on-line], vol.36, n.111, p. 332-340. 2019. 
Finalizo o estudo da unidade com a seguinte pergunta: Qual o lugar simbólico que você ocupa
em sua família?
3 / 4
Material Complementar
BVSALUD
Page 1 of 9
Gasparian
MCC
ARTIGO
ESPECIAL
A família, a criança e uma visão
psicopedagógica sistêmica
Maria Cecília Castro
Gasparian
RESUMO – Este artigo aborda a questão da família e suas
implicaçõesnos processos de aprendizagem de todos os seus membros.
Através de umavisão histórica é mostrado como a família se organizou ao
longo do tempoaté a contemporaneidade. Pontua a função e o papel de cada
elemento naorganização familiar e a sua importância na formação e
desenvolvimentoda criança e do adolescente, assim como sugere mais uma
opção para oolhar e para a escuta do psicopedagogo ao elemento com
dificuldades deaprendizagem e suas relações
familiares.
Page 1 / 9
http://pepsic.bvsalud.org/
Família, sociedade e educação: um ensaio sobre individualismo, amor líquido e cultura pós-
moderna 
BITTAR, E. C. B. Família, sociedade e educação: um ensaio sobre individualismo, amor líquido
e cultura pós-moderna. USP. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo v.
102, p. 591-610, 2007. 
Psicanálise e Psicopedagogia: a aprendizagem do sujeito aprendente. 
PARENTE, A. V. A. D. Psicanálise e Psicopedagogia: a aprendizagem do sujeito aprendente.
Instituto Superior de Teologia Aplicada. Revista Entre Textos, n. 40, 2011. 
O presente artigo demonstra a importância da Psicanalise na compreensão dos processos de
aprendizagem.
VEJA EM BVSALUD 
USP
VEJA EM USP 
Page 1 of 20
FAMÍLIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO: um ensaio sobre individualismo, amor
líquido e cultura pós-moderna
FAMILY, SOCIETY AND EDUCATION: an essay about individualism, liquid love
and post-modern culture
Eduardo Carlos Bianca Bittar
Resumo:
A presente investigação retira força do interior da reflexão
frankfurtiana,especialmente com Horkheimer, Habermas e Fromm, e se propõe a
pensarcriticamente os desafios, trazidos pela sociedade capitalista, à idéia de
família, namedida em que se constatam alterações profundas na estrutura de
produção e naestruturaçãoda formação do indivíduo no seio da família, chegando-se
à constataçãode que a perda da autonomia é o maior risco para o
indivíduo.
Palavras-Chave: Individualismo. Família. Pós-
modernidade.
https://bit.ly/39apqoN
https://drive.google.com/viewerng/viewer?url=http%3A//pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v36n111/08.pdf&embedded=true
https://www.revistas.usp.br/
https://drive.google.com/viewerng/viewer?url=https%3A//www.revistas.usp.br/rfdusp/article/download/67771/70379/89201&embedded=true
ACESSE
https://bit.ly/39apqoN
A História da educação dos �lhos. Rosely Sayão. 18/05/2017. 1 vídeo (46min). Publicado pelo
canal Café Filosó�co CPFL. Disponível em <https://youtu.be/Sebgr7uHHgA>. Acesso em:
01/05/21.
 A Importância das Relações Afetivas. Estrela Renner. 21/02/2018. 1 vídeo (4min) Publicado
pelo canal Fofuuu. Disponível em: <https://youtu.be/cRGgY_R3OGc>. Acesso em:
24/04/2021. 
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BITTAR, E. C. B. Família, sociedade e educação: um ensaio sobre individualismo, amor líquido
e cultura pós-moderna. USP Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, v.
102, p. 591-610, 2007. Disponível em: <https://bit.ly/3Es14Ft>. Acesso em: 12/04/2021. 
CONSELHEIRA Vitalícia ABPp. Maria Cecília Castro Gasparian 07/11/2016. 1 vídeo (7min).
Publicado pelo canal ABPp Nacional. Disponível em: <https://youtu.be/0cGJg3dZESg>. Acesso
em: 19/04/2021. 
DEUS, D. B.; COGNETTI, N. P.; BOCCATO, T. A. Re�exões sobre a relação família e escola:
considerações a partir da Psicologia Histórico-Cultural. Revista Perspectivas do
Desenvolvimento: um enfoque multidimensional, v. 4, n. 5,2016. Disponível em: <
https://bit.ly/3AnzWF2>. Acesso em: 12/04/2021.
DIAS, M. O. Um olhar sobre a família na perspectiva sistêmica: o processo de comunicação no
sistema familiar. Gestão e Desenvolvimento, v. 19, p. 139-156. 2011. Disponível em:
4 / 4
Referências
<https://bit.ly/3nFBPt7>. Acesso em: 06/04/2021.
Escola Paulista de Medicina. Psicol. USP, v.15, n.3, 2004. Disponível em:
<https://bit.ly/3zhq1zz>. Acesso em: 06/04/2021.
FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada – abordagem psicopedagógica – clínica da criança
e da família. Porto Alegre: Artmed, 1991.
GASPARIAN, M. C. C. A família, a criança e uma visão psicopedagógica sistêmica. Rev.
psicopedag. [on-line], v. 36, n. 111, p. 332-340. 2019. Disponível em: <https://bit.ly/3CjVHpY>.
Acesso em: 05/04/2021.
KAMERS, M. As novas con�gurações da família e o estatuto simbólico das funções parentais.
Estilos da Clínica, v. 11, n.108, 2006. Disponível em <https://bit.ly/3FcxV1a>. Acesso em:
04/05/2021.
KOLOUSTIAN, S. M. Família brasileira, a base de tudo. Brasília: Unicef, 1998.
LACAN, J. Os Complexos Familiares. Trad. Coutinho Jorge; Silveira Júnior. Rio de Janeiro:
Zahar. 1985.
LUIZ, L. T.; FERREIRA, S. A. S. A família e a pós-modernidade a partir de uma análise
comparativa entre Bauman e Bourdieu. Revista Labirinto, v. 27, 2017. Disponível em <
https://bit.ly/3nJzeym>. Acesso em: 12/04/2021.
O QUE É afeto? Uma visão a partir de Spinoza.  Luís Mauro Sá Martino 21/09/2017. 1 vídeo
(3min). Publicado pelo canal Casa do Saber. Disponível em: <https://youtu.be/0OCrnnV518s >.
Acesso em: 24/04/2021. 
 OLIVEIRA, N. H. D. Família & famílias: con�gurações familiares na sociedade
contemporânea. Recomeçar: família, �lhos e desa�os [on-line]. São Paulo: Editora Unesp; São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. Disponível em: <https://bit.ly/3tKVGrO>. Acesso em:
27/04/2021.
RIZZO, C. Maternal: uma brincadeira que é séria. É séria? Dissertação para obtenção do título
de Mestre em Psicologia da Educação. Programa de Psicologia da Educação da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, 1996. 
 ROUDINESCO, E. A família em desordem. Tradução: André Telles Jorge Zahar Editor: Rio de
Janeiro, 2003. 
SARTI, C. A. Parentesco e família. Universidade Estadual de Campinas – Labjor -
ComCiência, n. 114, 2009. Disponível em: <https://bit.ly/3tOvfBJ>. Acesso em: 06/04/2021.
 SAYÃO, R. Filhos... melhor não tê-los. Família e educação. Campinas SP: Papirus, 2011.
 WALLON, H. A Evolução Psicológica da Criança. Lisboa, Edições 70 Persona. 236p. 1968.
WEREBE, M. J. G.; NADEL-BRULFEREST, J. Henri Wallon. São Paulo: Ática, 1986.
WIECZORKIEVICZ, A. K.; BAADE, J. H. Família e escola como instituições sociais fundamentais
no processo de socialização e preparação para a vivência em sociedade. Revista Educação
Pública, v. 20, n. 20, 2020. Disponível em: <https://bit.ly/39fYPq9> Acesso em: 12/04/2021.

Continue navegando