Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Caro (a) aluno (a), 
• Leia a prova com atenção antes de responder às perguntas. 
• Marque suas respostas neste caderno de prova. 
• Cada questão tem uma única resposta correta. Faça uma 
marcação na opção que você escolher como certa, conforme 
exemplo ao lado. 
• Procure não deixar questão sem resposta. 
• Você terá 25 minutos para responder às questões propostas. 
• Quando for autorizado pelo(a) professor(a), transcreva suas 
respostas para a Folha de Respostas, utilizando caneta de tinta 
azul ou preta. 
• Siga o modelo de preenchimento conforme descrito na última 
página desta prova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA 
PORTUGUESA 
 
Você terá 25 minutos para 
responder a este bloco. 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA 
DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL 
 
Leia o texto a seguir para responder às questões 1 e 
2 
Chegamos? 
 
Quando deixamos a América do Sul rumo à 
Antártica, passamos pelo extremo sul do 
continente americano, o famoso Cabo Horn. A 
partir dali, navegamos pelo estreito de Drake. Com 
muito mar pela frente, estamos sempre 
acompanhados por muitas aves marinhas, 
principalmente petréis e albatrozes. 
Conforme nos aproximamos da Antártica, a 
água vai esfriando, ficando mais densa e o 
alimento começa a ficar mais concentrado, 
atraindo um número maior de animais. É como se 
entrássemos num enorme carrossel de animais e 
icebergs que flutuam em volta do Continente 
Antártico. Esse cinturão azul que abraça o 
continente é chamado Convergência Antártica. Ali 
sabemos que estamos mais perto de nosso destino 
do que de casa, e temos a sensação de que a 
viagem dos nossos sonhos está acontecendo. 
Depois de cruzarmos o Drake — que é a 
parte mais chata porque todo mundo passa mal no 
barco —, nossa ansiedade aumenta ainda mais. 
Alguns sinais indicam que finalmente estamos 
chegando: não vemos mais albatrozes no céu, 
sentimos o vento gelado no rosto e não dá mais 
para ir do lado de fora sem luvas e gorros. 
Começamos a ver grupos de pinguins saltando 
para fora da água e focas se exibindo no mar. 
Quando nosso pai diz que já é possível 
encontrar um iceberg no caminho, a gente fica 
mais tempo do lado de fora do barco fazendo 
companhia para ele no frio. Achamos que ele gosta 
de sentir frio. Nós gostamos só um pouquinho e 
logo queremos voltar para o calor da cabine. Mas, 
como esse é um momento especial, temos um 
combinado no barco: quem avistar o primeiro 
iceberg da viagem ganha um prêmio. Assim a 
gente sente coragem de ficar mais tempo no frio! 
 
KLINK, Laura, Tamara e Marininha. Férias na Antártica. São 
Paulo: Grão, 2010, p. 14. 
 
1. Qual é o tema do texto lido? 
 
a) Especificidades do trajeto até o Cabo Horn. 
b) Peculiaridades da vida dos animais 
marinhos. 
c) As dificuldades de enfrentar o frio na 
Antártica. 
d) Relato de uma viagem à Antártica. 
 
 
 
2. Esse texto tem como objetivo: 
a) narrar a história de vida das autoras. 
b) descrever os sentimentos do pai das 
autoras. 
c) contar os acontecimentos de uma viagem. 
d) defender um ponto de vista sobre uma 
viagem. 
 
3. Releia o trecho responder à questão: 
 
“Conforme nos aproximamos da Antártica, a 
água vai esfriando, ficando mais densa e o alimento 
começa a ficar mais concentrado, atraindo um 
número maior de animais. É como se entrássemos 
num enorme carrossel de animais e icebergs que 
flutuam em volta do Continente Antártico. Esse 
cinturão azul que abraça o continente é chamado 
Convergência Antártica. Ali sabemos que estamos 
mais perto de nosso destino do que de casa, e temos 
a sensação de que a viagem dos nossos sonhos está 
acontecendo.” 
KLINK, Laura, Tamara e Marininha. Férias na Antártica. 
São Paulo: Grão, 2010, p. 14. 
 
Nesse trecho, o termo em destaque refere-se: 
a) ao Cabo Horn. 
b) à Convergência Antártica. 
c) ao Continente Antártico. 
d) à Antártica. 
 
Observe a propaganda a seguir e responda ao 
que se pede 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: https://www.falandodevarejo.com/2011/12/ovolverine-
hortifruti-encerra-campanha.html acesso em 02/04/19. 
hortifruti.com.br 
Pratique hábitos 
saudáveis. A 
alimentação equilibrada 
previne sua família de 
inúmeras doenças. 
Aqui a 
natureza tem 
superpoderes. 
 
https://www.falandodevarejo.com/2011/12/ovolverine-hortifruti-encerra-campanha.html%20acesso%20em%2002/04/19
https://www.falandodevarejo.com/2011/12/ovolverine-hortifruti-encerra-campanha.html%20acesso%20em%2002/04/19
https://www.falandodevarejo.com/2011/12/ovolverine-hortifruti-encerra-campanha.html%20acesso%20em%2002/04/19
https://www.falandodevarejo.com/2011/12/ovolverine-hortifruti-encerra-campanha.html%20acesso%20em%2002/04/19
 
4. Quem é o anunciante responsável por essa 
propaganda? 
 
a) Hortifruti. 
b) Marvel. 
c) Ovolverine. 
d) Não é possível saber. 
 
5. A que atividade essa marca/empresa se dedica? 
 
a) À divulgação de filmes e séries. 
b) À produção de conteúdo humorístico. 
c) À comercialização de frutas, legumes, verduras 
e ovos. 
d) A campanhas governamentais em favor da saúde 
pública. 
 
Compare as manchetes a seguir para responder à 
questão 6. 
 
Manchete 1: 
 
 
 
Manchete 2: 
 
 
6. A escolha das palavras é fundamental na 
construção do sentido pelo leitor. Dessa forma, 
podemos afirmar que 
a) o efeito de sentido da expressão “não foi 
acidente” é o que mais impacta o leitor ao ler a 
manchete. 
b) o efeito de sentido da expressão “tragédia” é 
mais impactante ao leitor do que a expressão 
“rompimento de barragem”. 
c) a manchete 2 é mais impactante ao leitor do que 
a manchete 1 devido ao efeito de sentido 
proporcionado pela expressão “rompimento de 
barragem”. 
d) a escolha pela expressão “tragédia” tem como 
efeito de sentido a leveza para o leitor. 
 
Leia a propaganda a seguir para responder à 
questão 7. 
 
 
Disponível em: http://www.portaldapropaganda.com.br/noticias/12967/o-
que-e-que-a-caixa-tem-nova-campanha-da-caixa-criada-pela-heads/ Acesso 
em 04/04/19. 
 
7. No slogan publicitário “Vem pra caixa você 
também”, o pronome destacado revela a intenção 
da empresa anunciante de: 
a) manter um distanciamento em relação ao 
público. 
b) deixar clara sua posição de superioridade 
em relação ao cliente. 
c) evidenciar os produtos ofertados pela 
empresa. 
d) aproximar-se do público para conquistar o 
cliente. 
 
Leia o artigo de opinião a seguir para responder à 
questão 8. 
 
É hora de abrir as portas para os downs 
20.mar.2019 às 2h30 
Jairo Marques 
Nos últimos anos, um esforço gigantesco de 
organizações, grupos sociais e famílias deu 
visibilidade para os potenciais criativos, 
profissionais e de vida comum para pessoas com 
síndrome de Down. Isso só foi possível depois de 
muito treinamento técnico e insistência para que o 
acesso à educação fosse amplo para o povo do 
cromossomo 21 enfeitado. 
Pela mídia e pelas redes, viu-se uma 
enxurrada de “primeiros casos”: a primeira 
professora down, o primeiro ator down, o único 
down que conseguiu “pisar na Lua” e assim por 
diante. Emotivo, impactante, alentador. 
A cada novo “herói” ligado à condição down, 
outras pessoas se motivam a encarar os árduos 
desafios de se tornar cidadão num país tão 
inóspito* com as diversidades, principalmente 
http://www.portaldapropaganda.com.br/noticias/12967/o-que-e-que-a-caixa-tem-nova-campanha-da-caixa-criada-pela-heads/
http://www.portaldapropaganda.com.br/noticias/12967/o-que-e-que-a-caixa-tem-nova-campanha-da-caixa-criada-pela-heads/
http://www.portaldapropaganda.com.br/noticias/12967/o-que-e-que-a-caixa-tem-nova-campanha-da-caixa-criada-pela-heads/
http://www.portaldapropaganda.com.br/noticias/12967/o-que-e-que-a-caixa-tem-nova-campanha-da-caixa-criada-pela-heads/
com aquelas mais marcantes em aspectos físicos e 
intelectuais. 
Mostraros exemplos, possíveis caminhos a 
serem trilhados por pessoas com síndrome de 
Down, foi e ainda é importante porque chama a 
atenção para o combate à mentalidade reinante de 
que esse grupo é formado apenas por gente café 
com leite, que brinca de ocupar espaços da 
coletividade, mas que, no fundo, não tem condições 
de assumir tarefas práticas e responsabilidades. 
Dito isso, atualmente no Brasil, sobretudo 
nas grandes capitais, um número importante de 
trabalhadores com síndrome de Down está a postos 
para ampliar sua autonomia, suas conquistas de 
vida digna entrando no mercado. Embora haja 
comemoração pelos que conquistam espaços, a 
realidade tem revelado uma exclusão maciça por 
falta de informação e preconceito. 
Segundo a Apae de São Paulo, de centenas de 
pessoas down capacitadas pela instituição para o 
trabalho, em 2018, apenas nove conseguiram uma 
vaga. A negativa das empresas é justificada por 
insegurança, desconhecimento e até por questões 
de aparência. 
Particularmente, vejo com frequência fofice, 
empatia e um sorriso de bem-vindo nos rostos de 
99% dos downs que conheço. A simpatia inerente, 
inclusive, é uma característica bastante presente 
relatada por amigos e familiares desses indivíduos. 
Não à toa, empresas de várias partes do 
mundo recrutam downs para ser o “abre-alas” de 
suas sedes, como recepcionistas do público, como 
influenciadores digitais e até como uma espécie de 
relações-públicas de parte de suas imagens 
institucionais. Muitas instituições têm fornecido 
qualificação ao público down exatamente para 
atuar nessa seara, que é gigantesca. 
Mas, evidentemente, ninguém quer guetos de 
trabalho. As pessoas precisam ser alocadas em 
setores nos quais tiverem competência, habilidades 
e derem resultados, guardando nisso a equiparação 
necessária entre os viventes com e sem deficiência. 
O emprego apoiado, em que uma pessoa se 
encarrega de dar suporte básico ao profissional 
down que trabalhará com carga horária reduzida, 
tem amplo terreno para ser explorado, com um 
impacto social sem precedentes. Nesse aspecto, é 
fundamental que as famílias também estejam 
envolvidas como incentivadoras e como 
retaguarda. 
Nesta quinta-feira (21), o mundo celebra o 
Dia Internacional da Síndrome de Down na 
expectativa não mais de aceitação desses cidadãos, 
mas com esperança de entendimento de suas 
capacidades para serem produtivos, independentes 
e ativos socialmente. 
Que as portas das oportunidades se escancarem 
para eles. Pluralidade de gente, vale sempre bater 
na tecla, é sinônimo de terreno fértil para 
criatividade e novos horizontes. 
Disponível em: 
https://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/2019/03/20/35
48/ Acesso em 04/04/2019 
 
* Inóspito: (adjetivo) 1. m.q. inospitaleiro; 2. em que 
não se pode viver; rude, áspero. "região i." 
 
8. Em seu artigo, Jairo Marques defende a tese 
de que mostrar à sociedade exemplos de pessoas 
com síndrome de down, que trilharam diferentes 
caminhos em suas vidas, foi e ainda é importante 
para combater a mentalidade negativa a respeito 
desse grupo. 
Assinale a alternativa em que Jairo Marques 
apresenta argumentos em defesa de sua tese: 
 
a) “Pela mídia e pelas redes, viu-se uma 
enxurrada de “primeiros casos”: a primeira 
professora down, o primeiro ator down, o único 
down que conseguiu “pisar na Lua” e assim por 
diante.” 
b) “Dito isso, atualmente no Brasil, sobretudo 
nas grandes capitais, um número importante de 
trabalhadores com síndrome de Down está a postos 
para ampliar sua autonomia, suas conquistas de 
vida digna entrando no mercado.” 
c) “Segundo a Apae de São Paulo, de centenas 
de pessoas down capacitadas pela instituição para o 
trabalho, em 2018, apenas nove conseguiram uma 
vaga. A negativa das empresas é justificada por 
insegurança, desconhecimento e até por questões 
de aparência.” 
d) “Particularmente, vejo com frequência 
fofice, empatia e um sorriso de bem-vindo nos 
rostos de 99% dos downs que conheço. A simpatia 
inerente, inclusive, é uma característica bastante 
presente relatada por amigos e familiares desses 
indivíduos.” 
 
9. Assinale a alternativa que contém uma opinião 
de Jairo Marques: 
 
a) “Pela mídia e pelas redes, viu-se uma 
enxurrada de “primeiros casos”: a primeira 
professora down, o primeiro ator down, o único 
down que conseguiu “pisar na Lua” e assim por 
diante.” 
b) “Dito isso, atualmente no Brasil, sobretudo 
nas grandes capitais, um número importante de 
trabalhadores com síndrome de Down está a postos 
https://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/2019/03/20/3548/
https://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/2019/03/20/3548/
https://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/2019/03/20/3548/
https://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/2019/03/20/3548/
para ampliar sua autonomia, suas conquistas de 
vida digna entrando no mercado.” 
c) “Particularmente, vejo com frequência 
fofice, empatia e um sorriso de bem-vindo nos 
rostos de 99% dos downs que conheço. A simpatia 
inerente, inclusive, é uma característica bastante 
presente relatada por amigos e familiares desses 
indivíduos.” 
d) “Não à toa, empresas de várias partes do 
mundo recrutam downs para ser o “abre-alas” de 
suas sedes, como recepcionistas do público, como 
influenciadores digitais e até como uma espécie de 
relações-públicas de parte de suas imagens 
institucionais.” 
 
Leia a charge e a notícia a seguir para responder 
às questões 10, 11, 12 e 13. 
 
TEXTO 1 
 
 
Disponível em https://images.app.goo.gl/LL4Tycb556KHxEcQ8 
Acesso em 10/04/2019. 
TEXTO 2 
MORADOR DE RUA GANHA R$ 50 POR 12H 
DE TRABALHO PARA MONTAR PALCO 
DO LOLLAPALOOZA 
 
Festival Lollapalooza já foi alvo de denúncia; 
reportagem ouviu trabalhadores. 
 
Anaïs Fernandes e Laísa Dall'Agnol 
São Paulo, 6.abr.2019 às 11h58 
 
Trabalhadores relataram à Folha que receberam 
R$ 50 por dia, por jornadas de 12 horas, para ajudar 
no carregamento de equipamentos na montagem do 
festival Lollapalooza, que começou nesta sexta-
feira (5) em São Paulo e segue até domingo (7). 
A organização do festival já foi alvo de denúncia 
similar no ano passado. Procurada nesta sexta, não 
se manifestou. 
Um ingresso para um dia de festival custa até R$ 
800. Camarote com direito a comida e drinks chega 
a sair por R$ 1.420. 
A jornada de trabalho pela CLT (Consolidação 
das Leis do Trabalho) é de 8 horas, mais 2 horas 
extras, período em que a remuneração é 50% 
superior à da hora normal. 
No estado de São Paulo, o piso diário por lei é 
de R$ 38,80. Para 12 horas, seriam cerca de R$ 68. 
O padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de 
Rua, também denunciou a situação em suas redes 
sociais. Segundo ele, cerca de 120 pessoas foram 
convocadas para o trabalho. 
“O preço de mercado para um carregador 
trabalhar 12 horas seria de R$ 100”, afirma. 
Boa parte desses trabalhadores, que pediram 
para não serem identificados, dorme em abrigos 
para adultos. 
Segundo eles, há lugares no entorno desses 
centros já conhecidos por serem pontos de encontro 
para o recrutamento de vagas do tipo. 
Vans de empresas que prestam serviços para 
grandes eventos buscam os trabalhadores nesses 
locais, levam até as arenas de montagem e depois 
os trazem de volta. 
Nem sempre há contrato, segundo eles. No caso 
do Lollapalooza, dizem que chegaram a assinar um 
documento, mas sem registro em carteira. 
Na fila para conseguir uma vaga em um abrigo 
na zona leste, um homem de 50 anos contou que 
trabalhou por cinco dias na montagem do 
Lollapalooza deste ano. 
Esperava a van por volta de 6h, começava o 
trabalho às 8h e encerrava às 20h. A empresa, cujo 
nome ele não soube identificar, oferecia um 
marmitex no almoço. 
Outro homem disse que participou da montagem 
do festival no ano passado, quando também 
recebeu R$ 50/dia por 12 horas. Ele tem 
experiência com instalação de painéis, mas não 
encontra oportunidadena área. 
Neste ano, ainda não foi trabalhar no Lolla, mas 
pensa em se candidatar para a desmontagem nesta 
semana. 
Segundo os trabalhadores, o recrutamento 
ocorre ao longo de 15 dias antes do festival e 15 
dias após o evento. 
O homem diz que costuma usar o dinheiro de 
bicos para comprar itens de higiene, como pasta de 
dente, e recarregar o celular pré-pago. 
(...) 
Em março de 2018, a Pastoral entrou com um 
pedido no Ministério Público do Trabalho para que 
duas empresas de carregamento do festival fossem 
investigadas. 
A denúncia tratava do uso de mão de obra de 
moradores de rua na montagem de estruturas, 
relatando falta de registro e ausência de banheiros, 
mas foi arquivada em um mês. 
A procuradora Juliana Queluz Venturini 
Massarante entendeu que o caso era objeto para 
órgão fiscalizador — à época, o Ministério do 
Trabalho, extinto no governo de Jair Bolsonaro 
(PSL). 
A reportagem entrou em contato com a 
Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do 
Ministério da Economia e foi orientada a procurar 
a Superintendência Regional do Trabalho em São 
Paulo, mas não foi possível falar por telefone. 
A reforma trabalhista, em vigor desde 2017, 
regularizou formas de contrato como o 
intermitente, sem jornada fixa. 
Ainda assim, a modalidade exige registro e não 
permite que seja pago valor inferior ao salário-hora 
do mínimo nacional, nem menos do que é pago aos 
empregados que exercem função equivalente. 
“O trabalhador também tem de ser comunicado 
da convocação com três dias de antecedência”, diz 
a advogada Daniela Gerelli, do LBS Advogados. 
Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/morador-
de-rua-ganha-r-50-por-12h-de-trabalho-para-montar-palco-
do-lollapalooza.shtml Acesso em 10/04/19. Adaptado. 
10. Ambos os textos (1 e 2) tratam a questão da 
exploração do trabalhador. Porém, o a notícia se 
difere da charge: 
 
a) pois a charge se utiliza do humor, enquanto 
a notícia apresenta uma abordagem séria 
para fazer sua crítica. 
b) porque a charge foca apenas na linguagem 
verbal, enquanto a notícia foca na 
linguagem não-verbal. 
c) pois a notícia adota linguagem informal e 
irônica, enquanto a charge lança mão de 
linguagem formal, sem traços de humor. 
d) porque a notícia não expressa opinião, 
enquanto a charge expõe a opinião de seu 
autor. 
 
11. Releia o trecho da notícia para responder à 
questão. 
Segundo os trabalhadores, o recrutamento ocorre 
ao longo de 15 dias antes do festival e 15 dias após o 
evento. 
O homem diz que costuma usar o dinheiro de bicos 
para comprar itens de higiene, como pasta de dente, e 
recarregar o celular pré-pago. 
Levando-se em consideração o contexto da notícia, 
o termo destacado significa: 
a) trabalho formal, remunerado, com vínculo 
empregatício. 
b) trabalho informal, remunerado, sem 
vínculo empregatício. 
c) trabalho doméstico, não remunerado, 
realizado em ambiente familiar. 
d) trabalho informal, não remunerado, feito de 
forma voluntária. 
 Releia outro fragmento da notícia para responder 
às questões 12 e 13. 
O padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do 
Povo de Rua, também denunciou a situação em 
suas redes sociais. Segundo ele, cerca de 120 
pessoas foram convocadas para o trabalho. 
“O preço de mercado para um carregador 
trabalhar 12 horas seria de R$ 100”, afirma. 
 
12. O trecho destacado no fragmento é uma 
fala: 
a) dos jornalistas que escreveram o texto. 
b) do organizador do festival Lollapalooza. 
c) da procuradora Juliana Queluz Venturini 
Massarante. 
d) do padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do 
Povo de Rua. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/morador-de-rua-ganha-r-50-por-12h-de-trabalho-para-montar-palco-do-lollapalooza.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/morador-de-rua-ganha-r-50-por-12h-de-trabalho-para-montar-palco-do-lollapalooza.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/morador-de-rua-ganha-r-50-por-12h-de-trabalho-para-montar-palco-do-lollapalooza.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/morador-de-rua-ganha-r-50-por-12h-de-trabalho-para-montar-palco-do-lollapalooza.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/morador-de-rua-ganha-r-50-por-12h-de-trabalho-para-montar-palco-do-lollapalooza.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/morador-de-rua-ganha-r-50-por-12h-de-trabalho-para-montar-palco-do-lollapalooza.shtml
13. Releia o fragmento da notícia para responder à questão: 
 
O padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, também denunciou a situação em suas redes 
sociais. Segundo ele, cerca de 120 pessoas foram convocadas para o trabalho. 
“O preço de mercado para um carregador trabalhar 12 horas seria de R$ 100”, afirma. 
 No trecho, as palavras sublinhadas, respectivamente, referem-se: 
a) aos jornalistas e ao organizador do festival Lollapalooza. 
b) ao padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, apenas. 
c) à procuradora Juliana Queluz Venturini Massarante, apenas. 
d) ao organizador do festival Lollapalooza e ao padre Júlio Lancelotti. 
 
 ATENÇÃO! 
 
• Você terá 10 minutos para passar a limpo as respostas de Matemática para a folha de respostas. 
• Os campos Nome, Turma e Prova deverão ser preenchidos com caneta azul ou preta, de forma legível 
em letra bastão. 
• No campo NOME, coloque apenas nome e sobrenome. 
• O campo REGISTRO ACADÊMICO NÃO deve ser preenchido! 
• Pinte o círculo correspondente à resposta de cada questão. 
• Siga o seguinte modelo de preenchimento: 
 
 Instruções para preenchimento

Mais conteúdos dessa disciplina