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ANAIS_SIMPOSIOII

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Divisão de Serviços Técnicos 
Catalogação da publicação na fonte elaborada pela Bibliotecária 
Iara Celly Gomes da Silva – CRB-15/315 
 S612 Simpósio on-line de Educação (2. : 2021 : Ipangaçu, RN) 
 Anais do II Simpósio on-line de Educação: Educação, resistência 
e novos paradigmas: diálogos e possibilidades [recurso eletrônico], 
Ipanguaçu (RN), 7 a 9 de abril de 2021. – Dados eletrônicos. – 
Ipanguaçu, RN : IFRN, 2021. 
 2129 p. : il. ; PDF 
 
 
 Organizador: Observatório da Educação Pública. 
ISBN 978-65-86293-74-6 
 
 
 1. Anais – Evento. 2. Educação. 3. Pesquisa e inovação. 
I. Observatório da Educação Pública. II. Título. 
 
 
 
 IFRN/SIBi CDU 37 
 
 
Coordenadores Gerais 
Dra. Louize Gabriela Silva de Souza 
Me. Breno Trajano de Almeida Comissão 
 
Comissão 
Ma. Aline Peixoto Bezerra 
Dra. Andrezza Maria Batista do Nascimento Tavares 
Dra. Ângela Cláudia Rezende do Nascimento Rebouças 
Ma. Cristina Régia Barreto Moreira 
Me. Daniel Aguiar da Silva Oliveira Carvalho 
Françoeide Batista de Souza Junior 
Esp. Jaylton Edney Maia de Souza 
Me. Jean Carlos Dias Ferreira 
Jonalison dos Santos Nogueira 
Joyce Inacia de Oliveira 
Ma. Karina de Oliveira Lima 
Me. Kássio Roberto Brito Soares 
Dra. Keila Cruz Moreira 
Me. Kleber Kroll de Azevedo Silva 
Me. Leonardo Rafael Medeiros 
Ma. Luciana Real Limeira 
Dr. Paulo Orlando Vieira de Queiroz Sousa 
Me. Ricardo Fernandes dos Santos 
Esp. Rúbia Raquel Dantas Roque Revisores 
 
Revisores 
Dra. Ângela Cláudia Rezende do Nascimento Rebouças 
Me. Lázaro Rodrigues Tavares 
Esp. Tatiane Souza da Silva 
 
Diagramação 
Cesar Augusto de Souza Barbosa 
Me. Daniel Aguiar da Silva Oliveira Carvalho 
Dimas Lopes de Araújo Junior 
Fabricio Nascimento de Brito 
João Paulo de Morais Figueiredo 
Maria Beatriz da Silva 
Vitor de Oliveira Machado 
COMISSÃO CIENTÍFICA
Coordenadores
Dra. Ângela Cláudia Rezende do Nascimento Rebouças 
Me. Leonardo Rafael Medeiros 
Comissão
Ma. Aline Peixoto Bezerra 
Me. Breno Trajano de Almeida 
Ma. Cristina Régia Barreto Moreira 
Me. Daniel Aguiar da Silva Oliveira Carvalho 
Ma. Karina de Oliveira Lima 
Me. Kássio Roberto Brito Soares 
Me. Kleber Kroll de Azevedo Silva 
Dra. Louize Gabriela Silva de Souza 
Ma. Luciana Real Limeira 
Dr. Paulo Orlando Vieira de Queiroz Sousa 
Me. Ricardo Fernandes dos Santos 
Esp. Rúbia Raquel Dantas Roque
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
EIXO 1 – POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO 
Trabalho docente na pandemia de Covid-19: intensificação da jornada de trabalho 
e a precarização no ensino remoto 
27 
A intersetorialidade na gestão da política de assistência estudantil 33 
A escola tem partido? a falácia do projeto “escola sem partido” 40 
BNCC e PPP: a adaptação do projeto político-pedagógico a base nacional comum 
curricular em uma escola do município de Itajá/rn 
47 
Políticas públicas municipais para a educação de jovens e adultos no território do 
Velho Chico: impactos no processo de escolarização 
54 
O brincar nos documentos oficiais para a educação infantil de municípios do 
sudeste goiano à luz da teoria histórico-cultural 
61 
Estrutura e funcionamento da educação no contexto da democracia burguesa: o 
caso da rede pública municipal de ensino de Uberlândia 
69 
Avaliação do perfil social dos premiados nas olimpíadas de química do Rio Grande 
do Norte dos anos 2015 a 2019 
75 
Gestão escolar: perspectivas e desafios no cotidiano da escola pública 81 
Educação para idosos: um direito à cidadania 87 
Centro de Educação de Jovens e Adultos Dr. Geraldo Moutinho (cem): contexto 
histórico – impactos e reflexos de uma instituição educacional polivalente da rede 
municipal de ensino de juiz de fora com foco na EJA 
93 
Programas e políticas de educação pública durante a pandemia Covid-19: 
particularidades de João Pessoa e da Paraíba 
99 
Política de inclusão: o projeto Universidade para Todos (UPT) e o perfil social, 
acadêmico e profissional dos monitores no interior da Bahia 
105 
A relação entre o público e o privado no financiamento da educação profissional 111 
Avaliação da aprendizagem sob o olhar dos coordenadores pedagógicos da rede 
pública de ensino 
118 
 
 
 
 Gestão escolar democrático-participativa: uma concepção transformadora 124 
As políticas públicas da educação especial na perspectiva inclusiva e o ensino para 
alunos surdos 
130 
Políticas de assistência materno-infantis: uma análise a partir do acervo memória e 
cultura do carvão (CEDOC/UNESC) 
137 
Privatização da educação superior pós-IDB de 1996: uma revisão bibliográfica 142 
A atuação do/a gestor/a pedagógico/a em uma rede pública de ensino 147 
As reformas educacionais e os princípios do neoliberalismo: a literatura em foco 153 
Serviço social e psicologia educacional: trabalho multidisciplinar como prática 
pedagógica no ensino básico 
159 
Um olhar sobre a gestão do ensino no IFRN - Campus avançado Lajes: “perceber 
para crescer” e a busca por uma identidade pedagógica 
165 
O estreitamento curricular materializado nos documentos oficiais da educação 
brasileira: o ensino de competências e habilidades como mecanismo do projeto 
empresarial 
172 
 
EIXO 2 – FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
Processo Formativo no Universo das Tecnologias Digitais da Informação e 
Comunicação (TDIC): Um Relato de Experiência Extensionista 
180 
Contribuições do Estágio Supervisionado na Formação e Prática Docente: Análise 
com Estudantes de Pedagogia da UFPR 
187 
Gênero e Experiências: Relatos de Docentes do IFRN 193 
O Leitor na Leitura Literária: Seu Papel, Seu Protagonismo 200 
Ensaio sobre a Formação Humana: da Cultura Trágica à Cultura Alienante 205 
Estágio Remoto no Curso de Pedagogia: Uma Experiência na Coordenação de 
Processos Educativos 
212 
Formação Docente: Desafios da Formação Inicial entre Teoria e a Prática 219 
A Contribuição das ações extensionista na Formação Docente no Curso de 
Licenciatura em Computação 
225 
Estágio Supervisionado: Formando Tecnólogos e Bacharéis para a Docência 233 
 
 
 
 
 
 Um olhar sobre a formação continuada dos professores de geografia em Santa Rita, 
Paraíba 
236 
Da universidade à escola: o tema saúde na formação de professores de educação 
física no Rio de Janeiro 
243 
A formação de professores na perspectiva da educação inclusiva para o curso 
superior de licenciatura em matemática do IFRN 
250 
Formação de professores e diversidade cultural: apresentação de recursos lúdicos 
japoneses aos educadores da educação básica 
257 
Formação de futuros professores de matemática na modalidade a distância para o 
uso das tecnologias digitais 
264 
Leituras para professores: análise de manuais que ensinam a ensinar a partir de 
2010 
271 
Interdisciplinaridade: presença versus ausência nas diretrizes para formação inicial 
e continuada docente 
278 
A percepção de futuros professores de biologia sobre a educação inclusiva 285 
A produção de narrativas: com que palavras escrevemos o que vivemos? 292 
Educação de jovens e adultos: a coordenação em prol da alfabetização 299 
Influência da qualificação docente sobre o desempenho discente no ENEM 306 
Ser professor numa escola do século XXI: análise de vivência docente à luz da 
sociologia fenomenológica de Alfred Schütz 
313 
Educação científica na revista eletrônica de educação matemática: notas breves de 
uma pesquisa 
320 
Mulher negra e magistério: condições de formação na escola normal de São Luís – 
MA, no período de 1930 
328 
Fatores influenciadores na aprendizagem dos conteúdos de ciências naturais nos 
anos finais do ensino fundamental 
335 
O olhar das tutoras para a formação docente com o ensino remoto durante o 
período de isolamento social 
342Processos identitários de ser professor(a) de inglês: aspectos teóricos e 
metodológicos da prática docente 
349 
Reflexões sobre a educação física na educação infantil e a interdisciplinariedade 356 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A constituição da identidade profissional do formador do curso de pedagogia na 
Unifesp campus Guarulhos 
363 
A formação continuada como caminho para a melhoria no ensino: alguns 
apontamentos 
370 
Escolha do campo profissional em educação física: um levantamento bibliográfico 378 
Indisciplina: uma discussão no contexto de formação inicial e continuada 385 
A formação de educadores da EJA no contexto de formas remotas de interação 392 
O currículo da escola e a BNCC: possibilidades e desafios 397 
Titulação docente na educação básica: aportes sobre a formação inicial e 
continuada de professores 
403 
A formação inicial e continuada como fator de contribuição para a valorização 
docente 
410 
Política de igualdade racial no ambiente escolar: análise de uma experiência de 
formação docente no Maranhão 
416 
Metodologia como objeto de estudo na pesquisa em educação matemática 423 
Seminário de formação on-line: reflexões sociocientíficas e práticas docentes no 
ensino de ciências 
431 
Trajetória social como aspecto da formação de professoras de educação infantil 437 
Uma análise acerca da expansão dos cursos de formação inicial de professores na 
modalidade a distância 
442 
Ouvir teatro: novos desafios na formação inicial de professores de teatro 449 
Projeto “leitura literária na formação continuada”: desafios e possibilidades 456 
Formação e prática docente na EJA 462 
Estágio obrigatório e projetos: um primeiro olhar 469 
Contribuições do aporte teórico de Florestan Fernandes para pensar o complexo de 
formação de professores da UFRJ 
476 
Formação docente: prática de liberdade e insubmissão 483 
Investigando percepções e ações de professores sobre agressividade infantil 490 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EIXO 3 – EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 
A abordagem interdisciplinar no Ensino Fundamental I - frente à educação a 
distância no período de pandemia 
498 
A conectividade nas escolas rurais do brasil: um diálogo urgente 506 
Aprimoramento dos processos de ensino e de aprendizagem a partir da produção 
de vídeos como objetos de ensino e aprendizagem 
513 
Computação desplugada no ensino de geografia 520 
Cursos da rede E-tec e a utilização de tecnologias digitais 526 
Escola e trabalho docente: implicações do capitalismo e da pandemia 534 
Facilitações gráficas de posts sobre a pandemia da Covid-19 em um blog de 
divulgação científica 
541 
Fanfics : práticas colaborativas de leitura e escrita 548 
Letramento digital, investigação da importância e necessidade dessa inclusão 
digital no contexto do idoso 
557 
Método de ensino digital no novo normal: estudo de caso 564 
Microsoft Teams como ambiente virtual de aprendizagem no ensino de inglês: 
possibilidades e oportunidades 
571 
Modelagem matemática: possibilidades para o ensino e aprendizagem na 
educação matemática 
578 
Música, tecnologias digitais e inovação: processos e situações de construção de 
um curso online 
585 
Novas metodologias para o ensino: a construção do saber a partir da escrita como 
um jogo 
592 
O uso de metodologias ativas na educação física escolar: o que aprendemos para 
o pós-pandemia 
599 
Podcast como proposta de ferramenta metodológica de ensino-aprendizagem com 
base em revisão bibliográfica 
604 
Sala de aula invertida e ensino remoto: possibilidades didáticas, experiências e 
percepções discentes 
611 
Simulador de abalos sísmicos aplicado na prática docente 618 
Um museu de grandes novidades: educação 4.0 e as tecnologias digitais de 
informação e comunicação 
624 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um olhar sobre o professor da era digital em dois cursos de administração de 
Uberlândia – MG 
631 
Uso do padlet como ferramenta de interação e empoderamento de estudantes da 
escola Osmar de Sá Ponte 
638 
Zoologico virtual: possibilidades para o ensino de biologia 644 
 
EIXO 4 – INCLUSÃO E DIVERSIDADE 
Direito à educação para quem? Problemáticas de gêneros e sexualidades no 
território escolar 
652 
Inclusão escolar da criança com transtorno do espectro autista na rede regular de 
ensino e a visão dos pais quanto à inclusão de seus filhos 
659 
A cultura negra nos livros de literatura infanto-juvenil das escolas públicas de 
Angicos-RN 
666 
Educação especial nos anos iniciais em tempos de pandemia: um estudo de caso 672 
Práticas pedagógicas inclusivas no AEE durante o ensino remoto em escolas 
públicas do município de São Rafael – RN 
679 
O papel do psicólogo escolar na inclusão social de pessoas com necessidades 
especiais 
686 
Vídeo aulas como estratégia de inclusão no museu de minérios do Rio Grande do 
Norte 
694 
A literatura infantil como recurso para a inclusão escolar de crianças com 
deficiência 
701 
Gênero e Sexualidade: Desafios da rede estadual de São Paulo 707 
Educação inclusiva e abordagem centrada na pessoa: algumas aproximações 714 
Práticas educativas inclusivas: uma análise das relações étnico-raciais na escola 
pública 
720 
Implementação de políticas públicas de educação inclusiva no município de 
Barreirinhas – MA 
727 
Educação profissional e tecnológica inclusiva: uma abordagem sobre a visão 
monocular 
734 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arquitetando o ponto do encanto: a crônica literária, a pontuação e as suas 
implicações discursivas 
741 
Discussões sobre a diversidade e identidade nos municípios de Maceió e Marechal 
Deodoro: legislações em foco 
748 
O coordenador pedagógico ante o desafio da educação especial na perspectiva da 
educação inclusiva no município do Salvador/Bahia 
756 
Educação para diversidade: gênero, corpo e sexualidade na sala de aula 763 
O processo de criação e implementação da comissão permanente de políticas da 
igualdade étnico-racial do Instituto Federal de Goiás de 2016 - 2018 
770 
A contribuição dos protocolos de avaliação comportamental no mapeamento de 
habilidades para construção do Plano de Ensino Individualizado (PEI) 
777 
A importância da intervenção da psicopedagogia institucional no diagnóstico das 
dificuldades no processo de aprendizagem do indivíduo 
784 
Educação de surdos em tempos de pandemia 791 
Diversidade cultural e educação: um olhar antropológico sobre as relações homem 
e sociedade 
798 
O papel mágico da ciência: em busca da inclusão por meio do ensino por 
investigação 
804 
Panorama da educação especial no brasil: da exclusão a inclusão nos séculos XIX 
e XX 
810 
Educação inclusiva e pandemia: onde estão as pessoas com deficiência no ensino 
remoto? 
817 
Inclusão e educação remota nos Napnes do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) 
Campus Jaru e Porto Velho Calama 
825 
Educação inclusiva: possibilidades no processo de ensino aprendizagem com 
alunos com síndrome de down na escola regular 
832 
Feminilidades e masculinidades na educação infantil 839 
Planejamento escolar em escolas públicas alagoanas: diversidades dos estudantes 
em questão 
846 
Acesso da pessoa com deficiência ao ensino superior: brevíssimas considerações 853 
 
 
 
 
 
 
Formação de professores na perspectiva inclusiva: reflexões 860 
Educação inclusiva e formação de professores: desafios e possibilidades através de 
pesquisas acadêmicas 
867 
Educação especial do RN: experienciando as aulas remotas na pandemia do Covid-
19 
874 
Tutoria em educação especial a distância: reflexões de discentes com deficiência 
visual do curso de especialização em educação inclusiva do IFRN 
881 
Assédio moral e discriminação degênero e étnico-racial no IFBA Campus Vitória da 
Conquista: impactos nos processos de aprendizagem e evasão 
888 
 
EIXO 5 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
Farol da integração: analisando a integração curricular nos relatórios de prática 
profissional 
896 
Os desafios de envelhecer no século XXI: mundo do trabalho 902 
Alinhamento curricular nos cursos de gestão desportiva e de lazer dos Institutos 
Federais do Ceará e do Rio Grande do Norte 
910 
Educação profissional nos anos 2000: avanços e retrocesso 917 
Concepções de interdisciplinaridade: uma análise a partir da visão de professores 
da educação profissional 
923 
O contexto da formação técnica integrada: o papel social do perfil e das 
expectativas dos estudantes 
931 
Desafios para permanência na EJA: analisando o Proeja do IFRN Campus Mossoró 938 
Os institutos federais e a política de assistência estudantil no Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte 
945 
A produção historiográfica sobre as escolas de aprendizes artífices no Brasil (1997-
2019) 
951 
Representações sociais de educação profissional e tecnológica: um estudo 
exploratório com alunos concluintes do ensino médio integrado 
958 
Ensino de história e práticas de lazer: os jogos em sala de aula 965 
Processo de ensino e apropriação de linguagens midiáticas: o desenvolvimento de 
capacidades comunicativas na educação profissional e tecnológica 
972 
 
 
 
 
 
EIXO 6 - EDUCAÇÃO POPULAR 
A avaliação da aprendizagem numa perspectiva histórica: conhecendo o percurso 
e compreendendo os conceitos 
980 
Educação do campo: um estudo bibliográfico 987 
A língua nossa de cada dia: a variação linguística no filme “Inácio Garapa - um 
matuto sonhador” 
994 
O “direito à literatura” de cordel na escola 1001 
A complementação escolar na educação não formal: um caminho para a educação 
integral 
1006 
Processo de alfabetização de pescadores de Pirangi do Sul/RN - a partir do método 
Freireano 
1013 
Aprendendo a usar a energia de forma racional nas escolas de João Câmara – RN 1020 
Escritores da liberdade: uma análise na perspectiva da educação popular 1026 
Educação de jovens e adultos: sentidos e experiências numa perspectiva 
interdisciplinar 
1032 
Literatura popular na pesquisa e formação docente: a literatura de cordel como 
fonte de pesquisa dos TCC’s do curso de licenciatura em história 
1039 
A política da alfabetização de jovens e adultos sob a perspectiva de Paulo Freire 1046 
A não escolarização de meninas e a EJA como lugar de pertencimento para 
mulheres adultas 
1053 
O trabalho docente na educação de jovens, adultos e Idosos: espanto, 
encantamento e justiça cognitiva 
1060 
Ideias zumbi na EJA: anunciando caminhos alternativos para superá-las 1067 
Mulheres que se contam: trajetórias e memórias de estudantes da educação de 
jovens e adultos 
1074 
Os desafios da educação escolar quilombola 1081 
Projeto mudando vidas: uma ascensão na autonomia funcional dos idosos 1088 
 
 
 
 A alfabetização na perspectiva histórico-crítica: possibilidades para a aprendizagem 
na sala de aula 
1092 
Educação ambiental: a importância de se trabalhar atividades ambientais nas 
escolas infantis 
1098 
Mulher camponesa, soberania alimentar e subjetividade lutadora 1104 
Saberes e experiências da juventude rural do assentamento Olga Benário de 
Ipameri – Goiás 
1110 
O método clínico crítico piagetiano no contexto escolar 1117 
Cartas pedagógicas de docentes: narrativas sobre a cultura afro-brasileira e africana 
no ambiente escolar 
1124 
Mediações culturais da arte e educação: um panorama dos movimentos das 
linguagens do programa arteducação Bahia em Paulo Afonso 
1130 
Mulheres negras nas salas de alfabetização de jovens e adultos no município de 
Porto Seguro-BA 
1137 
Arte circense e o encontro com a pedagogia social 1145 
Produção do material didático como estratégia para o ensino da química em uma 
turma de jovens e adultos 
1151 
Educação não formal: os desafios de ONGS no rio grande do norte diante da 
pandemia da Covid-19 
1158 
Educação decolonial: dos atos etnocurriculares da licenciatura intercultural em 
educação escolar indígena à autoria indígena 
1165 
De cordel em cordel se faz literatura 1172 
Saneamento básico nas escolas: contribuição para a educação e a sustentabilidade 
socioambiental 
1178 
O programa Ufginclui em Catalão-GO: uma análise a partir dos ingressantes do ano 
de 2020 
1185 
Psicologia comunitária e educação popular 1192 
As lendas amazônicas e a formação da identidade cultural: ressignificando a cultura 
local no contexto escolar 
1199 
Trabalhando a pedagogia de projeto em sala de aula: faça do meio ambiente o seu 
meio de vida 
1206 
 
 
 
 A educação para as relações étnico raciais na escola: mais de dez anos após lei 
10.639/03 
1211 
Compreensão da perspectiva cultural e didático-pedagógica da educação 
quilombola enquanto proposta/espaço/ (in)formal de ensino em um quilombo do 
interior de Minas Gerais 
1218 
O lugar e manuseio dos materiais literários na visão da gestão das escolas de 
Angicos-RN 
1225 
Educação popular: reflexões acerca do ensino universitário, na construção de uma 
educação horizontal 
1233 
 
EIXO 7 – ENSINO REMOTO 
Intervenções pedagógicas realizadas durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE) 
nos cursos médio técnico integrado do IFCE Campus Tabuleiro do Norte 
1241 
A educação escolar indígena e o ensino remoto em tempos de pandemia 1248 
A educação física escolar no contexto das aulas remotas: reflexões e apontamentos 1255 
A implementação do ensino remoto na UFCG e o seu impacto no contexto 
sociopolítico 
1262 
A ludicidade no ensino remoto: desafios e possibilidades na educação infantil 1266 
A utilização do tiktok como ferramenta didática no ensino remoto de química 1274 
Análise textual discursiva como ferramenta de estudo durante o ensino remoto em 
eletroquímica 
1281 
Aplicação da metodologia ativa Team Based Learnig-TBL no ensino de química em 
uma turma do ensino médio no município de Currais Novos/RN 
1288 
Caça ao tesouro virtual: uma alternativa para o ensino de citologia de forma remota 1294 
Desafios do ensino remoto emergencial: o fazer docente e as experiências 
curriculares na educação básica 
1302 
Desafios e impactos do ensino remoto/híbrido na creche Ambrozina Paulina dos 
santos durante a pandemia da Covid-19 
1309 
Educação infantil e pandemia: a experiência do CMEI Professora Fanquinha em 
João Câmara/RN 
1316 
Ensino remoto de química: o uso de plataformas digitais em tempos de pandemia 1324 
 
 
 
 
 
 
 
Ensino remoto e pandemia em Alagoas: o que nos dizem as políticas de orientação 
sancionadas pela Seduc/AL? 
1331 
Ensino remoto emergencial: desafios, precarização e resistências na práxis docente, 
na rede privada de ensino 
1337 
Ensino remoto frente a realidade de uma comunidade ribeirinha do interior do 
estado do Amazonas 
1344 
Ensino remoto na educação infantil: uma análise comparativa entre dois municípios 
de regiões distintas 
1351 
Ensino remoto ou presencial? uma abordagem no curso técnico em logística do 
Campus São Gonçalo do Amarante/IFRN 
1358 
Estágio supervisionado no contexto do ensino remoto 1365 
Eu e as atividades remotas: aceitação necessária para continuar 1372 
Formação de professores no ensino remoto: o que estudantes de pedagogia 
pensam sobre o assunto 
1379 
Gamificação como ferramenta de auxílio no combate à evasão na EEJK – Açu/RN 1386 
Gincanas virtuais como metodologias ativas no ensino básico em tempos de 
pandemia 
1392 
Google Earth e Padlet: uma contribuição para o ensino e aprendizagem em tempos 
de pandemia 
1399 
Investigação de estratégias pedagógicas para o desenvolvimento de habilidades 
no ensino remoto de ciências da natureza 
1406 
Juventudes escolares em tempos pandêmicos: o que dizem estudantes do ensino 
médio sobre o ensino remoto 
1413 
Ludicidade no ensino remoto:gamificação do ensino-aprendizagem em tempos de 
pandemia 
1419 
O ensino no contexto da pandemia: reflexões em torno das problemáticas escolares 1426 
O ensino remoto em tempos de pandemia: práticas educativas na educação infantil 1433 
O ensino remoto no IFRN: um estudo exploratório no Campus São Gonçalo do 
Amarante 
1439 
O ensino remoto para estudantes com transtorno do espectro autista 1446 
 
 
 
 
 
O processo de alfabetização diante a pandemia do Covid-19: um estudo de caso 
sobre os desafios de professores de uma escola da zona rural 
1453 
O professor adequando-se aos desafios da educação remota durante o isolamento 
social 
1459 
O professor de geociências durante a pandemia: abordagens pedagógicas 1465 
O uso do Instagram para o ensino de ele no contexto remoto: uma proposta didática 1472 
Os desafios e dificuldades do ensino remoto no município de Tefé/AM 1479 
Os processos de ensino em tempo de pandemia: uma interlocução entre a prática 
docente e a família 
1486 
Percepções de docentes da educação profissional e tecnológica sobre o ensino 
remoto 
1493 
Percepções de professores da EJA em tempos de pandemia 1500 
Percepções dos estudantes quanto às metodologias ativas no ensino remoto 1507 
Práticas educacionais baseadas nas tecnologias digitais da informação e 
comunicação 
1514 
Projetos de letramento no ensino remoto: argumentação e cidadania no contexto 
da pandemia 
1522 
Proposta de superação à crise do ensino da literatura por meio de metodologias 
ativas: plano didático-metodológico em aulas remotas no ensino médio 
1532 
Reflexões sobre práticas curriculares em tempos de pandemia: o que nos dizem os 
professores 
1539 
Um estudo de caso sobre o ensino remoto no ensino-aprendizagem nos cursos 
técnicos do Campus de Ceará-Mirim 
1546 
Um estudo de caso sobre o impacto do ensino remoto no ensino-aprendizagem do 
curso de licenciatura em matemática do IFRN Campus Santa Cruz 
1553 
Uso de amostras de microrganismos encontrados nas raízes do Mururé (Pistia 
Stratiotes) como ferramenta pedagógica no ensino remoto de biologia para turmas 
da educação básica 
1560 
 
RELATOS DE EXPERIÊNCIA 
Estudo da utilização de aulas virtuais em um curso de formação em ensino de 
ciências: um relato de experiência 
1568 
 
 
 
 
 
Residência pedagógica no contexto pandêmico: possibilidades e desafios 1573 
Educação estética: o programa residência pedagógica e a brinquedoteca itinerante 1577 
A importância das abelhas para a sociedade: uma experiência do Neapis na zona 
rural de Ipanguaçu/RN 
1582 
Adversidades causadas pelo Covid-19 em sala de aula- sob a perspectiva de 
Pibidianos 
1587 
Aspectos relevantes do desenvolvimento da inteligência emocional na infância: 
observação de cinco pilares em uma criança com síndrome de down 
1592 
Desconstruindo a invisibilidade feminina em sala de aula 1597 
Pibid e prp na formação inicial de professores: um relato autobiográfico sobre suas 
contribuições para a constituição da identidade docente 
1602 
Lugar, cotidiano e informação no ensino de geografia 1607 
Discussões sobre as influências das redes sociais on-line na formação das 
juventudes: ações da semana de prevenção ao suicídio no ensino médio - 
modalidade normal 
1613 
Representatividade e ensino remoto: possibilidades de representação descritiva e 
substantiva no ensino mediado pela tela 
1618 
Relato de experiência no Pibid: Liesafro e o enfrentamento ao perígo de uma história 
única 
1623 
Mesa-redonda on-line como atividade pedagógica potencializadora do diálogo 
com a ciência na graduação em gestão desportiva e do lazer 
1627 
Formação docente: contribuições da residência pedagógica aos discentes da 
licenciatura em informática do IFRN/Campus Ipanguaçu 
1632 
Sobre constituir-se professor: a (des)construção de pontes entre escola e o ensino 
remoto 
1637 
Avaliação da aprendizagem em um contexto de pandemia, isolamento social e 
ensino remoto: um novo aprender para estudantes e educadores 
1642 
Construção de uma cisterna: contribuições no ensino de matemática 
contextualizada no ensino médio de uma escola rural em Pedro II PI 
1647 
Desafios enfrentados por estudantes iniciantes do Pibid do IFRN em tempos de 
pandemia e ensino remoto 
1652 
 
 
 
 
 
Um relato de experiência: a prática docente e as aulas remotas em turmas de 2o 
ano do ensino médio 
1657 
Formação docente: o papel da reflexão sobre a prática pedagógica do alfabetizador 1662 
Formação docente para o uso das Tic’s : relato da experiência nas Atpc’s de 
geografia da diretoria de ensino - região Assis/SP 
1666 
A gestão democrática e a escola ativa: o caso da Emeb Florestan Fernandes 1671 
O entrelugar da docência e do lar: educação física, ensino remoto e a discussão 
sobre corpo 
1676 
Segunda legal: iniciando a semana com ludicidade 1681 
O uso de jogos nas aulas remotas durante a pandemia 1685 
Educação física escolar e a vivência dos jogos indígenas: uma reconstrução a partir 
do Pibid-EF-UFRN 
1688 
Construindo diálogos interdisciplinares na pandemia: a experiência de cineclube do 
núcleo de extensão de arte do IFRN-Ipanguaçu 
1693 
Matemática nos anos iniciais: problemas, ludicidade, interação e aprendizagem 1698 
Exposição fotográfica como estratégia de fortalecimento da representação feminina 
nos cursos de informática 
1703 
A inclusão na formação de professores: uma vivência extensionista 1708 
Atuação na monitoria acadêmica em componente curricular de ensino remoto 
como elemento formativo de estudante em pedagogia 
1713 
O ensino remoto emergencial: experiências nos cursos de turismo e hotelaria da 
Universidade Federal do Maranhão 
1718 
Projeto de extensão Spanglish: um relato de experiência 1723 
Desafios da supervisão do Pibid em tempos de pandemia na escola municipal 
Carlos Raimundo Rodrigues em Boa Vista/RR 
1728 
A utilização de softwares educacionais em aulas de geografia no ensino remoto 1733 
Gincana virtual “a cultura corporal de movimento nas redes”: prática docente em 
educação física no ensino remoto do IFRN 
1737 
Construção de vínculos com atividades remotas: uma experiência de práticas de 
letramento na educação infantil 
1742 
 
 
 
 
 
Uso da gamificação como recurso metodológico para o ensino de biologia no 
formato remoto no Instituto Federal do Pará Campus Abaetetuba 
1747 
Ensino de física e Pibid: a contextualização e interação na experiência do ensino 
remoto 
1752 
A dualidade das aulas remotas do educacional ao emocional 1757 
Consciência negra na educação profissional e tecnológica da Rede Federal do Piauí 
na cidade de Uruçuí 
1762 
Os processos de aprendizagem nas plataformas virtuais: o Google Classroom como 
experiência digital virtual no ensino remoto público da região Sul 
1767 
Culinária amazônica: uma experiência, vários sabores 1772 
Estratégias de ensinar e de aprender veiculadas em rádio 1777 
Programa institucional de bolsas de iniciação à docência – Pibid: desafios e 
vivências no ensino remoto 
1782 
Refletindo sobre a educação inclusiva e a formação docente a partir de uma 
experiência colaborativa 
1786 
Mostra fotográfica virtual sobre carcinogênese - revelando a patologia 1791 
Reflexões sobre práticas pedagógicas em cursos de letras inglês no modo remoto 
emergencial: possibilidades e desafios para uma prática humanizada 
1796 
Práticas sociais de leitura literária: vozes do clube de leitura do Campus Ipanguaçu 1801 
Desafios e possibilidades da gestão escolar na pandemia Covid19 1805 
Indisciplina: uma reflexão sobre sua presença no ensino remoto emergencial 1809 
(Re)construindo trajetórias da cultura afro-brasileira e africana: relato de uma 
experiência com projeto integrador 
1813 
A diversificação das estratégias de ensino remoto no programa institucional de 
bolsas de iniciação à docência 
1817 
Disciplina de implantodontia na graduação em odontologia: a importância da 
tutoria dos alunos de pós-graduação peloestágio de docência 
1821 
Práticas pedagógicas inclusivas para as pessoas com deficiência: uma experiência 
na APAE de Maranguape-CE 
1824 
 
 
 
 
 
 
Histórias e músicas infantis usando sistemas e recursos de comunicação 
suplementar e alternativa em escolas de educação infantil 
1828 
Residência pedagógica: relato de experiência na iniciação à docência da 
licenciatura em química, IFRN Campus Apodi 
1832 
Construindo fluxos de trabalho para a garantia da educação aos adolescentes em 
cumprimento de medidas socioeducativas em Caxias do Sul-RS 
1836 
Ensino remoto no município de Nazarezinho-PB: muito além do desafio de ensinar 
e aprender 
1839 
Ensino remoto emergencial: relatos de experiência em uma escola municipal de 
Fortaleza-CE 
1843 
Participação na proposta de correção de atividade e avaliação da aprendizagem 
em uma turma de dependência do ensino médio integrado 
1847 
O ensino de química na modalidade de educação remota: um relato de experiência 
de bolsistas do programa residência pedagógica 
1851 
(Re)significando práticas pedagógicas no ensino remoto emergencial: o caso da 
disciplina de métodos e técnicas de pesquisa 
1855 
O ensino remoto e a interdisciplinaridade: dialogando com a biologia, a química e a 
física 
1859 
Matemarte: aprendendo e ensinando matemática no 7o ano do ensino fundamental 1863 
Utilização de simpósio como instrumento didático e estratégico de 
ensino/aprendizagem 
1867 
Professores que ensinam língua estrangeira na modalidade EAD 1871 
Adaptações na educação infantil em tempos de pandemia 1875 
Da oralidade para a sala de aula: uma experiência de escrita e reescrita de lendas 
urbanas regionais 
1879 
Vamos brincar com nossa língua? o uso de jogos estruturados no ensino e 
aprendizagem dos anos iniciais 
1883 
Relato de experiência sobre o planejamento e a aplicação das aulas no modelo 
remoto vivenciado pelos bolsistas do Pibid 2020.2 
1887 
Viagem musical: um relato sobre vivências musicais durante o tempo de pandemia 1892 
O ensino emergencial: desafios da educação remota 1896 
 
 
 
 
 
 
 
A infância e museu: uma experiência de educação étnico-racial 1901 
Práticas pedagógicas na educação infantil: relato de experiência em tempos de 
pandemia 
1905 
O delinear de memórias instigantes: ressignificando práticas educativas na EJA da 
rede municipal de juiz de fora via interações remotas 
1909 
A prática da docência na formação de futuros professores: um relato de experiência 1914 
A monitoria como estratégia pedagógica nas aulas de língua portuguesa durante o 
ensino remoto emergencial no IFRN - Campus CAL 
1918 
Pensando a relação humana com a natureza na educação profissional e 
tecnológica 
1922 
Relato de experiências no programa residência pedagógica do subprojeto de 
química do Campus Apodi 
1926 
As contribuições do Pibid/UEPA para a formação inicial docente: um relato de 
experiência 
1930 
Desafios das aulas remotas: o professor e o uso das tecnologias digitais 1934 
Trajetórias e vivências do ensino remoto da educação de jovens e adultos em 
tempos pandêmicos 
1938 
Ressignificando o ensino de redação: um relato de experiência sobre aulas de 
redação em um cursinho pré-vestibular comunitário 
1944 
O gênero poema na EJA – uma perspectiva Freiriana: relato de uma práxis 
emancipadora 
1948 
Literatura africana de língua portuguesa em imagens: relato de experiência no 
contexto de ensino remoto 
1952 
Programa residência pedagógica: importância da monitoria para a formação 
docente 
1956 
Analisando a qualidade da água: uma proposta de aprendizagem baseada em 
problemas para construção de argumento científico em aulas de ciências da 
natureza 
1960 
Ensino remoto em tempos de pandemia: um olhar para as atividades e jogos online 1964 
Um novo olhar para o ensino da climatologia escolar no contexto acadêmico 1970 
Uso do jogo roleta da multiplicação para o ensino de matemática no Ensino 
Fundamental I 
1974 
 
 
 
 
 
As experiências vivenciadas por meio do minicurso “ler em tela: adaptando-
se ao contexto do ensino remoto” 
1978 
Concepções de corpo: uma abordagem didática nas aulas de português e 
educação física 
1982 
Áudio série como ferramenta pedagógica potencializadora de práticas 
educativas na disciplina de língua portuguesa no Ensino Remoto 
Emergencial no IFRN 
1986 
Xadrez na praça: da sala de aula para a divulgação na comunidade 1990 
Ensino remoto: vivências de licenciandos em geografia na prática docente 
com Pibid/IFRN na escola estadual Professor Luis Soares/RN 
1995 
A disciplina de libras nos cursos de graduação: perspectivas do professor a 
partir dos relatos de alunos do curso de pedagogia 
1999 
Ensino remoto: trabalhando a leitura na pandemia 2003 
Projeto Santa Luz em rede: relato de experiência de ensino remoto em 
tempo de pandemia 
2007 
A aprendizagem colaborativa nas aulas remotas de metodologia da 
pesquisa 
2013 
Ensino de patologia geral em tempos de distanciamento social: o presente 
futuro 
2017 
Trigonometria, equação do segundo grau e jogos eletrônicos de 
arremessos: relato de uma oficina online síncrona 
2021 
Desafios do planejamento escolar e de ensino em tempos de pandemia 2025 
Metodologias ativas na monitoria:reflexões sobre o uso das plataformas 
Padlet e Seppo 
2029 
O uso do Padlet como ferramenta auxiliar para o ensino e aprendizagem de 
leitura e produção textual na educação remota 
2033 
Desafios da escola de tempo integral: relato de experiência da escola 
estadual de tempo integral Professora Ester Galvão–Currais Novos RN 
2037 
Práticas pedagógicas inovadoras na rede pública de ensino a partir do uso 
de recursos digitais acessíveis 
2042 
 
 
 
 
 
Busca ativa escolar: uma experiência no CE Monsenhor Dourado em Santa 
Rita - Maranhão durante a pandemia do Sars-cov-2 
2047 
Núcleo de estudos em apicultura no semiárido (Neapis/IP) – educando com 
as abelhas 
2051 
Projeto - encruzilhada: lugar de encontros Ação - maracatu rural: pesquisa, 
vivência e produção de documentário 
2055 
Escrita de textos em e/le em espaços digitais: produção de dicionários no 
book creator 
2059 
Tempos de pandemia: a experiência do ensino remoto e uso das Tics no 
ensino fundamental anos iniciais 
2064 
O ensino do espanhol em um cursinho pré-vestibular comunitário: relatando 
experiências, construindo vivências 
2068 
Auxílios e ações de assistência estudantil no contexto de ensino remoto e os 
desafios para o serviço social 
2073 
Ressignificando a minha sala: relato sobre o desenvolvimento da disciplina 
de história ii por meio do ensino remoto emergencial 
2078 
Maleta do coração: narrativas na bagagem 2084 
O uso das tecnologias e mídias na educação de jovens e adultos como 
forma de democratização digital 
2089 
Estágio de docência no ensino superior - primeira experiência 2093 
Acompanhamento de crianças público-alvo da educação especial, no 
contexto pandêmico 
2098 
O ensino de física no pupa em tempos de pandemia: relato de um educador 2101 
Ensino remoto: desafios e possibilidades 2106 
Docência na atividade profissional policial militar do RN 2111 
A interface trajetória de vida e escrita de mulheres 2117 
O estágio supervisionado em gestão educacional como pesquisa: relato de 
experiência no curso de pedagogia 
2122 
 
 
 
 
 
Relato sobre as monitorias desenvolvidas durante o programa residência 
pedagógica do IFRN Campus Apodi 
2127 
 
II SIMPÓSIO ON-LINE DE EDUCAÇÃO – Educação, resistência e novos paradigmas: diálogos e possibilidades 
 
 
 TRABALHO DOCENTE NA PANDEMIA DE COVID-19: INTENSIFICAÇÃO 
DA JORNADA DE TRABALHO E A PRECARIZAÇÃO NO ENSINO REMOTO 
 
Daniel Lucas Melo dos Santos1; Randkelly Cunha Barbosa2; Fádyla Késsia Rocha de Araújo Alves 3 
 
INTRODUÇÃO 
Os primeiros meses do ano de 2020 foram marcantes e decisivos para a gestão e 
política educacional, mundialmente, com o surgimento da pandemiade uma doença, 
nomeada de Covid-19. As orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) foram 
de que fossem adotadas medidas para contenção da propagação do vírus. No Brasil, foi 
orientado pelos especialistas, a necessidade de se fazer isolamento social, provocando 
mudanças em diversos setores, como a Educação. Oliveira e Junior (2020, p.720) 
destacam que “a imprevisibilidade da pandemia e a celeridade de implementação das 
medidas de distanciamento social demandaram dos sistemas educacionais alternativas 
para o desenvolvimento de atividades escolares remotas”. 
O trabalho remoto tornou-se um desafio para a educação do país, uma vez que, 
para se estabelecer atividades educativas remotas, são necessários equipamentos, recursos 
tecnológicos, plataformas educativas, algo ainda distante da realidade brasileira, tanto 
para os professores, quanto para os estudantes. A partir disso, compreendemos que as 
condições remotas não são iguais para todos, Oliveira e Junior (2020, p. 721) destacam 
que o país chegou ao século XXI com uma grande dívida social, em amplos setores da 
sociedade, assim como, apresenta uma das mais injustas divisões de riquezas, que 
aprofunda ainda mais os diversos tipos de desigualdades sociais. 
Nesse contexto, realizamos uma pesquisa bibliográfica a respeito das condições 
de trabalho dos docentes na pandemia de Covid-19, colocando para debate os resultados 
iniciais divulgados pelos especialistas da área, a respeito da jornada de trabalho e da 
precarização do ensino remoto, que tem sido a medida nacionalmente aplicada nessa 
tragédia pandêmica. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
1 Pedagogia, Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, pdgdaniellucas@gmail.com 
2 Pedagogia, Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, randkellycunha@gmail.com 
3 Doutora em Educação, Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, fadyla.araujo@ufersa.edu.br 
mailto:pdgdaniellucas@gmail.com
mailto:randkellycunha@gmmail.com
mailto:fadyla.araujo@ufersa.edu.br
II SIMPÓSIO ON-LINE DE EDUCAÇÃO – Educação, resistência e novos paradigmas: diálogos e possibilidades 
 
 
Para entender a crise política, econômica e sanitária a qual estamos vivenciando, 
é necessário começar pela compreensão a respeito do conceito marxista de crise(s). Marx 
em suas obras faz algumas definições de crise (parciais e gerais), assim como de outros 
termos relacionados à crise econômica, crise da sociedade capitalista, fazendo várias 
escolas marxistas refletirem acerca de haver não apenas uma teoria, mas teorias sobre a 
crise. (Lombardi, 2016, p. 63). A respeito dessas definições, Bottonmore (1988, p.144) 
destaca que é preciso distinguir as crises gerais, que estão submersas em um colapso 
generalizado das relações econômicas e políticas de produção, de crises parciais e de 
ciclos econômicos, que fazem parte do traço regular da história do capitalismo. 
As crises parciais, assim como, os ciclos econômicos, para Bottonmore (1988, 
p.144) constituem “apenas o método intrínseco ao sistema de reintegrar esse desejo e essa 
necessidade”, quando o sistema fosse saudável, o processo de recuperação de suas 
convulsões ocorreria rapidamente. Do contrário, mais prolongadas se tornarão as 
convalescenças, mais anêmicas se tornariam as recuperações e maior chances de que ele 
ingresse numa longa fase de depressão. 
Lombardi (2016, p.63) define que “as crises gerais se expressam no 
estrangulamento das relações econômicas, sociais e políticas, notadamente no 
esgotamento de um determinado padrão de acumulação”, como as que ocorreram nos 
Estados Unidos da América, durante os períodos de 1873-1893 e 1929-1941, época em 
que ocorreram grandes depressões econômicas. Atualmente, há um debate sobre a Grande 
Depressão de 1980, se ela será ou não compreendida como uma crise geral. 
Analisando o cenário atual de crise sanitária (Pandemia de Covid-19): 
 
A actual pandemia não é uma situação de crise 
claramente contraposta a uma situação de normalidade. 
Desde a década de 1980– à medida que o neoliberalismo 
se foi impondo como a versão dominante do capitalismo 
e este se foi sujeitando mais e mais à lógica do sector 
financeiro–, o mundo tem vivido em permanente estado 
de crise. (SANTOS 2020, p.5) 
 
No Brasil, além de estarmos vivenciando a tragédia da crise sanitária do Covid-
19, que vêm sendo intensificada pelas medidas neoliberais, também enfrentamos crise(s) 
antigas; econômica, social e política. Nessa conjuntura, os estudiosos da política 
educacional e do trabalho docente estão com os olhares para as condições de trabalho e 
II SIMPÓSIO ON-LINE DE EDUCAÇÃO – Educação, resistência e novos paradigmas: diálogos e possibilidades 
 
 
ensino dos trabalhadores da educação durante essa tragédia pandêmica, já que, 
historicamente, o trabalho docente é marcado por precarizações, intensificação e 
desvalorizações. 
Sobre a historicidade da precarização do trabalho docente, Monlevade (1996) 
informa que a jornada dupla não é nenhuma novidade, uma vez que essa forma de 
precarização do trabalho docente já existia desde o tempo dos jesuítas e das aulas régias, 
compreendida como a primeira sistematização do ensino público e laico no Reino de 
Portugal, que impactaram diretamente o Brasil. 
A partir desse contexto de crise(s), podemos analisar mais um capítulo da 
intensificação da jornada do trabalho docente, assim como, sua precarização, que é tão 
antiga quanto à própria crise. Ao analisar a situação da oferta educacional do ensino 
remoto, Olivieira e Junior (2020, p.722), destacam que essas condições de oferta não são 
as mesmas para todos, e que elas refletem a oferta desigual dos sistemas escolares, em 
termos de acesso a recursos tecnológicos, apoio pedagógico, suporte à nutrição, entre 
outros. 
Essa péssima condição de oferta do ensino remoto no país, é fruto das 
desigualdades sociais a qual somos sujeitos, onde, para os mais pobres, seriam oferecidas 
escolas mais pobres, portanto, condições precárias de oferta educativa (Oliveira e Junior, 
2020). Com a pandemia de Covid-19, essa precarização se intensificou. 
Em uma pesquisa realizada pelo Grupo de Pesquisa Gestrado (2020), que obteve 
a participação de 15.654 professores das redes públicas de ensino do país, Oliveira e 
Junior (2020, p.732) informam que a maioria dos participantes, cerca de 82,4%, 
afirmaram que aumentaram a quantidade de horas trabalhadas, 12,3% continuaram com 
a mesma jornada e 5,3% diminuíram. 
O resultado dessa pesquisa nos mostra que a jornada de trabalho dos docentes se 
intensifica durante a realização do ensino remoto, Oliveira e Junior (2020, p.732) ainda 
destaca que “um dos possíveis fatores que contribui para o aumento da carga de trabalho 
é a pouca ou insuficiente formação dos profissionais para lidar com tecnologias digitais. 
Os ambientes virtuais de aprendizagem ainda não são conhecidos pela maioria dos 
profissionais em exercício presencial nas escolas”. 
 
II SIMPÓSIO ON-LINE DE EDUCAÇÃO – Educação, resistência e novos paradigmas: diálogos e possibilidades 
 
 
METODOLOGIA 
Para o desenvolvimento deste trabalho realizou-se uma pesquisa bibliográfica, na 
perspectiva de identificar o que os especialistas da área da política educacional apontam 
acerca do assunto. Destacam-se os autores Lombardi (1988), Monlevade (1996), Santos 
(2020) e Oliveira e Junior (2020). Para realização dessa pesquisa foi tomado como base 
artigos e capítulos de livros que retratam a temática abordada. 
O levantamento bibliográfico pode ser entendido como um estudo exploratório, 
posto que tem a finalidade de proporcionar a familiaridade do pesquisador com a área de 
estudo no qual está interessado, bem como sua delimitação. Essa familiaridade é essencial 
para que o problema seja formulado de maneira clara e precisa GIL (2002, p.61). 
Logo, após a seleção dos materiais encontrados, optou-se pela leitura minuciosa 
dos artigospara que fosse possível o procedimento da análise. O conteúdo extraído e 
analisado a partir dessa seleção nos proporcionou um embasamento teórico decorrente 
desse trabalho. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A pandemia de Covid-19 modificou diretamente o fazer docente, e mesmo que 
nos últimos anos, tenham-se pensado em políticas, formações e reformas para “melhoria 
da educação”, o sistema educacional apresenta-se insuficiente para dar conta das 
demandas do ensino remoto, e o que está sendo oferecido é um ensino precarizado, 
especialmente para a população mais vulnerável do país (Oliveira e Junior, 2020). 
Com a pandemia de Covid-19, a situação do trabalho docente entrou para o debate 
público em conjunto da crise sanitária, tendo como destaque a situação dos docentes. Na 
revisão bibliográfica realizada, podemos entender que a precarização do trabalho docente 
e a intensificação da jornada de trabalho, não surge com a pandemia, mas ela se 
intensifica, e que é muito mais antiga, histórica, do que aparentava ser. Segundo 
Monlevade (1996), os jesuítas já sofriam com trabalho precarizado. 
Durante a pandemia, compreendemos que está sendo oferecido um ensino remoto 
precarizado, uma vez que a oferta não é igual para todos, e que há inúmeras dificuldade 
no acesso aos principais recursos, como tecnologia (internet, equipamentos), apoio 
pedagógico, tanto para os docentes, quanto para os estudantes, no caso dos estudantes, 
II SIMPÓSIO ON-LINE DE EDUCAÇÃO – Educação, resistência e novos paradigmas: diálogos e possibilidades 
 
 
inclui-se também a falta do apoio à nutrição, conforme identificamos na pesquisa 
desenvolvida por Oliveira e Junior (2020). 
Os especialistas da área apontam que a solução para esses problemas seria o 
diálogo entre os docentes, gestores e sindicatos, para que se possa pensar em estratégias 
de valorização para esses atores durante o referido período. 
 
CONCLUSÕES 
A revisão bibliográfica desenvolvida nos permitiu analisar que há uma 
precarização do trabalho docente que permeia a vida deste profissional há longos anos, 
inclusive, há autores que apontam essa condição como uma realidade histórica no Brasil, 
entretanto, observa-se que o atual cenário pandêmico instaurado no país, atrelado a um 
conjunto de crises (sanitária, econômica e política) intensificou a precarização das 
condições do trabalho docente, uma vez que estes atores estão sendo submetidos a um 
contexto adverso de atuação, pois as escolas não estavam preparadas, estruturalmente, 
para oportunizar um processo de ensino-aprendizagem favorável, especialmente de forma 
remota. 
As condições de ensino, de planejamento, apoio e a própria jornada de trabalho 
dos docentes, foram afetadas por essa(s) crise(s), exigindo uma atenção maior para essa 
desvalorização, que não surge na crise sanitária, mas se intensifica. 
 
REFERÊNCIAS 
BOTTOMORE, Tom (editor) e outros. Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988, p.140-144. 
 
GESTRADO. Grupo de Estudos Sobre Política Educacional e Trabalho Docente. Base de 
dados. Trabalho Docente em Tempos de Pandemia. Belo Horizonte: UFMG, 2020. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Editora 
Atlas, 2002, p. 61. 
 
LOMBARDI, J. C. Crise capitalista e Educação Brasileira. Uberlândia, MG: 
Navegando publicações, 2016, n.3, p.63. 
 
MONLEVADE, João. Pequenas geografias, história e economia da profissão docente 
no Brasil. In: MENEZES, Luis Carlos (Org.). Professores: formação e profissão. 
Campinas: Autores Associados; São Paulo: Nupes, 1996. p. 137-158. (Coleção Formação 
de Professores). 
II SIMPÓSIO ON-LINE DE EDUCAÇÃO – Educação, resistência e novos paradigmas: diálogos e possibilidades 
 
 
 
OLIVEIRA, Dalila Andrade; JUNIOR, Edmilson Antonio Pereira. Trabalho Docente 
em Tempos de Pandemia: mais um retrato da desigualdade educacional brasileira. 
Brasília: Revista Retrato da Escola, v. 14, n.30, 2020, p. 720-732. Disponível em: 
http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde. Acesso em: 15 mar. 2021. 
 
SANTOS, Boaventura de Sousa. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Edições 
Almedina, 2020, p.5. 
http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde
II SIMPÓSIO ON-LINE DE EDUCAÇÃO – Educação, resistência e novos paradigmas: diálogos e possibilidades 
 
 
A INTERSETORIALIDADE NA GESTÃO DA POLÍTICA DE 
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL 
 
Manoel Silva e Souza1; Maria do Carmo Meirelles Toledo Cruz2 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente estudo faz parte de um projeto de pesquisa mais amplo do programa 
de Pós-graduação da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) e tem como objetivo 
discutir a intersetorialidade na gestão da Política de Assistência Estudantil (PAE) no 
Ensino Médio de um campus do Instituto Federal (IF) do Mato Grosso. A PAE, realizada 
no IF, está inserida no Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), criado por meio 
do Decreto 7.234/2010, e tem como objetivo “viabilizar a igualdade de oportunidades 
entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir 
de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão” (BRASIL, 2010). O 
Pnaes “oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão 
digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico” (BRASIL, 2010). 
No presente trabalho, apresenta-se o levantamento bibliográfico sobre 
intersetorialidade e assistência estudantil. A temática da intersetorialidade é a base para a 
estruturação, implementação e avaliação da PAE, que é composta por diversos serviços, 
programas, projetos e ações articuladas com as políticas institucionais do IF. 
O estudo bibliográfico objetivou obter referências teóricas que norteiam o assunto 
abordado, e foi realizado no segundo semestre de 2020, nas bases Scielo; Educ@, da 
Fundação Carlos Chagas; e no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e permitiu detectar que o tema da 
intersetorialidade é pouco explorado, na Educação, assim como a assistência estudantil é 
pouco pesquisada, em especial, no Ensino Médio. 
O resumo aqui apresentado está estruturado em cinco partes: esta introdução; a 
fundamentação teórica; metodologia; os resultados; e a discussão e conclusões. 
 
1 Mestrando em Formação de Gestores Educacionais, Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), 
manoel.souza@alf.ifmt.edu.br 
2 Doutora em Administração Pública e Governo, Unicid), carminhameirelles@gmail.com 
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O conceito de intersetorialidade vem ganhando destaque, no decorrer das últimas 
décadas, em especial, a partir da experiência da Saúde, e começa a ser discutido, no Brasil, 
na área da Educação, a partir de 1990, com a promulgação da Constituição Federal de 
1988, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), em 1996. 
Em uma definição clara e sucinta, Warschauer e Carvalho (2014, p. 193) afirmam 
que “a intersetorialidade é a articulação entre sujeitos de diversos setores, com diferentes 
saberes e poderes, com vistas a enfrentar problemas complexos”. Trazendo essa definição 
para o campo da Educação, pode-se traduzi-la como uma forma articulada de trabalho 
com vistas a apresentar soluções para os problemas complexos, enfrentados nesse campo, 
relacionados à produção de efeitos mais significativos no desempenho da população 
escolar. 
Para Inojosa (2001), o conceito de intersetorialidade, ou transetorialidade3, é visto 
como a articulação de saberes e experiências destinada ao planejamento, a fim de realizar 
e avaliar as políticas públicas, bem como programas e projetos, no intuito de alcançar 
resultados sinérgicos nas situações complexas. Conforme Junqueira (1998, p. 42), o 
intersetorialidade é introduzido no contexto das políticas públicascomo uma ferramenta 
de gestão que pretende apresentar novas estratégias para a solução dos problemas sociais 
complexos, propondo projetos e ações que viabilizem canais de interação entre a 
sociedade e o governo sob um objetivo integrado, conforme visto abaixo: 
 
A intersetorialidade incorpora a ideia de integração, de território, de equidade, 
enfim dos direitos sociais; é uma nova maneira de abordar os problemas 
sociais. Cada política social encaminha a seu modo uma solução, sem 
considerar o cidadão na sua totalidade e nem a ação das outras políticas sociais, 
que também estão buscando a melhoria da qualidade de vida. (JUNQUEIRA, 
1998, p.42). 
 
Para Junqueira (1998), ainda, a intersetorialidade traz novas possibilidades de 
resolver os problemas da população, isso porque a qualidade de vida para os cidadãos 
exige uma visão integrada dos problemas sociais. A intersetorialidade aponta não só para 
a visão integrada dos problemas, mas também é vista como solução; dessa forma, possui 
 
3 Para a autora, o conceito de intersetorialidade dialoga com transversalidade, conceito não tratado neste 
trabalho. 
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fundamental importância para o processo de desenvolvimento das políticas públicas, 
principalmente no ambiente educacional, pois “[...] se materializa no cotidiano da gestão 
à medida que consegue criar consenso em torno de uma meta com a qual todos possam, 
em alguma medida, comprometer- se” (MEC, 2009, p. 25). 
Inojosa (2001) ressalta que a ideia envolve mais do que juntar setores, pois 
destina-se a criar, inovar a dinâmica entre os setores, que se veem trabalhando sozinhos, 
de maneira isolada. Para a autora, é preciso promover uma mudança de paradigma e a 
primeira atitude é o acolhimento desse novo paradigma, para superar aquele modelo 
antigo de separação, disjunção e caminhar para a compreensão, de modo a ultrapassar o 
conhecimento fragmentado, pois as clausuras setoriais não enxergam a diversidade. 
Sposati (2006, p. 134) faz uma observação diferenciada ao ressaltar que, “a 
intersetorialidade não pode ser considerada antagônica ou substitutiva da setorialidade. A 
sabedoria reside em combinar setorialidade com intersetorialidade, e não em contrapô-las 
no processo de gestão”. A autora alerta que o conceito não pode ser visto como um dogma, 
que sempre trará resultados positivos. A intersetorialidade, dentro da ação pública, não 
deve ser encarada como algo absoluto e positivo. Destaca, ainda, que é preciso entender 
que a intersetorialidade possui limites em sua aplicabilidade e que o conceito, na prática 
da gestão pública, significa adotar racional tomada de decisão no processo de gestão. 
As pesquisadoras Cruz e Farah (2016) mostram que o conceito de 
intersetorialidade está em construção e identificam dois sentidos para explicá-lo: o 
primeiro é mais restrito e refere-se às relações internas do setor público e o segundo é 
mais amplo e inclui relações entre os setores públicos, privado e não governamental. No 
primeiro, alguns analistas falam da intersetorialidade como compartilhamento de ações e 
esforços entre setores diferentes e agências da mesma esfera de governo; no segundo 
sentido, incluem outros atores, além dos governamentais; a articulação público-privada; 
ou a parceria entre o poder público e a sociedade. 
Na atualidade, ao ser pensado o atendimento da criança e do adolescente e seu 
desenvolvimento integral, a Educação exerce importante papel na articulação de diversas 
políticas sociais. Um dos desafios da Educação é assegurar ações que garantam 
oportunidades educacionais para os estudantes. Assim, pensar na garantia do direito à 
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Educação envolve proporcionar o acesso, a permanência e o aprendizado, o que exige a 
articulação com outras políticas públicas. 
 
A intersetorialidade supõe trocas sustentadas na horizontalidade das relações 
políticas, gerenciais e técnicas. Não se trata de equivalências, mas, sobretudo, 
do reconhecimento da capacidade que cada política setorial tem a aportar ao 
propósito comum: garantir educação integral às crianças, adolescentes e 
jovens. (MEC, 2009, p. 25). 
 
Assim, a assistência estudantil foi idealizada com ações nas áreas de Saúde, 
Educação, Assistência, Transportes e, portanto, com uma visão intersetorial, para garantir 
o direito à Educação integral. Sua concepção abrange as etapas de informar, planejar, 
executar e controlar a prestação de serviços, de modo a garantir o acesso igualitário aos 
desiguais, pois só será possível tratar os problemas sociais dos alunos, de maneira 
integrada, ao considerar os sujeitos em sua totalidade e não fragmentados, visto que as 
necessidades não são compartimentadas. 
 
METODOLOGIA 
A abordagem deste trabalho é qualitativa e de natureza exploratória. Foi realizada 
pesquisa bibliográfica relacionada ao tema, no segundo semestre de 2020. A pesquisa 
ocorreu nas bases da Scielo, do Educ@ FCC e no Catálogo de Teses e Dissertações da 
Capes. As buscas nas bases partiram das palavras “Assistência estudantil” e 
“Intersetorialidade”. 
Ao pesquisar, na plataforma Scielo, “assistência estudantil”, foram encontrados 
22 artigos; dez voltados para a assistência estudantil no ensino superior; sete não 
apresentaram correlação com a pesquisa; dois abordam o conceito de assistência 
estudantil; e dois são voltados para a rede federal - antigo Centro Federal de Educação 
Tecnológica (Cefet), hoje denominado IF. 
Na plataforma do Educ@ FCC, na busca de “assistência estudantil”, foram 
identificadas 16 produções, das quais seis voltadas para a assistência estudantil no Ensino 
Superior; duas não dialogam com a pesquisa; uma trata da assistência estudantil nos IFs; 
e sete, abordam a assistência estudantil. 
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Na plataforma da Capes, foram encontradas 309 teses com o tema “assistência 
estudantil”: 19 voltadas para a discussão da assistência estudantil; 45, da assistência 
estudantil no Ensino Superior; sete, referentes aos institutos federais; uma para o antigo 
Cefet; e 232 não tratam da área estudantil, pois envolvem outros tipos de assistência. 
Na busca por “intersetorialidade” e “assistência estudantil”, nas três plataformas - Scielo, 
Capes, Educa FCC -, não foi identificado nenhum artigo. 
Ao utilizar-se, na pesquisa, os termos “intersetorialidade” e “Educação”, 
identificou- se, na plataforma Scielo, 91 artigos: 45, voltados para a área da Saúde na 
Educação; dois apresentam uma discussão teórica sobre intersetorialidade; dois, sobre 
intersetorialidade e Programa Bolsa Família (PBF); e, um, sobre intersetorialidade 
voltado para famílias. 
Quando pesquisadas as mesmas palavras na plataforma Educ@ FCC, foram 
identificados oito artigos relativos à intersetorialidade na Educação; um voltado para a 
intersetorialidade no Ensino Médio; cinco, articulando Educação e Saúde; um, teórico, 
somente sobre intersetorialidade; e um não dialoga com a pesquisa aqui realizada. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A pesquisa mostra que a discussão sobre intersetorialidade ainda é recente, na 
Educação. Há maior frequência de estudos relacionados à intersetorialidade na Saúde e 
Assistência Social. Quando existem, na Educação, são mais frequente a articulação com 
a Saúde, e suas interfaces com o Programa Saúde na Escola ou em ações de saúde 
desenvolvidas na unidade escolar (RAIMONDI et al, 2018; FARIAS et al, 2016; 
BARBIERI; NOMA, 2017). Os textos trazem o conceito de saúde integral e os princípios 
da universalidade, integralidade, equidade e participação social do Sistema Único de 
Saúde (SUS). Há apenas um caso de articulação dos conselhos na política de educação 
docampo (AGUIAR, COSTA, 2019). 
A intersetorialidade se faz presente no debate da escola integral (CORA; 
TRINDADE, 2015; MOLL et al, 2020) e discute que para ser inclusiva, e poder enfrentar 
as vulnerabilidades são necessários novos arranjos intersetoriais e a promoção de diálogos 
entre as políticas. 
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Nos estudos analisados, também são mencionadas a dificuldade de implementar 
politicas intersetoriais, por falta de espaço coletivo, dificuldades de conciliar as agendas 
dos técnicos envolvidos, falta de capacitação e da existência de protocolos para a 
realização das ações intersetoriais, entre outros pontos. 
A assistência estudantil é pouco pesquisada, em especial no Ensino Médio. Essa 
constatação já era esperada, pois o Pnaes foi criado, inicialmente, para o Ensino Superior, 
e posteriormente ampliado para o Ensino Médio. 
 
CONCLUSÕES 
 
Considerando os diversos aspectos que caracterizam a sociedade, mais 
precisamente no contexto escolar, bem como os desafios enfrentados pela população ao 
longo dos anos na busca pela garantia de acesso aos direitos sociais, nota-se que a 
Educação possui fundamental importância para o desenvolvimento social e econômico 
da sociedade, pois se trata de um fator que categoriza a identidade social do ser humano 
e permite o seu acesso ao conhecimento, além de servir de ponte para a garantia dos 
direitos sociais. 
O tema da intesetorialidade na área educacional e, mais especificamente, na 
assistência estudantil, é pouco explorado. Essa temática aparece com mais frequência na 
área da Saúde e Assistência Social, conforme pesquisas preliminares nas plataformas aqui 
especificadas. 
Considerados os poucos estudos nessa área, faz-se necessário o aprofundamento 
de pesquisas que tratem de ações, programas ou políticas intersetoriais na Educação, de 
modo que possam ser desenvolvidos e aplicados no intuito de proporcionar um 
desenvolvimento integral no âmbito educacional, pois o aluno não tem somente uma 
necessidade, por isso deve ser visto/tratado globalmente e não de forma isolada e 
fragmentada. 
 
REFERÊNCIAS 
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AGUIAR, W. J. de; COSTA, M. A. T. S. da. Intersetorialidade na política de educação 
do campo: oportunidades e limites na ação dos conselhos municipais. Revista Tempos e 
Espaços em Educação, v. 12, n. 28, p. 165-184, jan. 2019. 
BARBIERI, A. F; NOMA, A. K. A intersetorialidade nas políticas brasileiras de 
educação: a articulação setorial no Programa Saúde na Escola. Educação. UNISINOS, 
São Leopoldo, v. 21, n. 2, p. 137-145, maio 2017. 
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Continuada, 
Alfabetização e Diversidade (Secad). Programa mais educação: Gestão intersetorial no 
território. Brasília, DF, 2009. 
BRASIL. Decreto n. 7.234, de 19 de julho 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de 
Assistência Estudantil (Pnaes). Brasília, DF, Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7234.htm . Acesso 
em: 13 nov. 2020. 
CORA, E. J.; TRINDADE, L. de L. Iintersetorialidade e vulnerabilidade no contexto da 
educação integral. Educ. rev., Belo Horizonte, v. 31, n. 4, p. 81-94, dez. 2015. 
CRUZ, M. C. M. T.; FARAH, M. F. S. Intersetorialidade na atenção à primeira infância 
em políticas de enfrentamento da pobreza: do Comunidade Solidária ao Brasil Carinhoso. 
In: JUNQUEIRA, L. A. P.; JUNDURIAN, M. A. C.. (orgs.). Redes e intersetorialidade. 
São Paulo: Tiki Books, 2016, p. 235-262. 
FARIAS, I. C. V. de et al. Análise da Intersetorialidade no Programa Saúde na Escola. 
Rev. Bras. Educ. Med., Rio de Janeiro, v. 40, n. 2, p. 261-267, abr. 2016. 
INOJOSA, R. M. Sinergia em políticas e serviços públicos: desenvolvimento social com 
intersetorialidade. Cadernos Fundap, São Paulo, n. 22, 2001, p. 102-110. 
JUNQUEIRA, L. A. P. Intersetorialidade, transetorialidade e redes sociais na saúde. Rev. 
de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 6, p. 35-45, 1998. 
MOLL, J. et al. Escola pública brasileira e educação integral: desafios e possibilidades. 
e-Curriculum [online]. 2020, vol.18, n.4, pp.2095-2111. 
RAIMONDI, G. A. et al. Intersetorialidade e Educação Popular em Saúde: no SUS com 
as escolas e nas escolas com o SUS. Rev. Bras. Educ. Med., Rio de Janeiro , v. 42, n. 2, 
p. 73- 78, jun. 2018. 
SPOSATI, A. Gestão pública intersetorial: Sim ou não? Comentários de experiência. 
Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 85, p. 133-141, mar. 2006.
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A ESCOLA TEM PARTIDO? A FALÁCIA DO PROJETO “ESCOLA SEM 
PARTIDO” 
 
Renan dos Santos Sperandio1 
 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho analisa o anteprojeto de Lei que dispõe sobre a 
regulamentação do programa “Escola sem Partido” (ESP), bem como as notas técnicas e 
pareceres jurídicos que fundamentam o arcabouço legal do programa, para identificar se 
há qualquer evidência por parte dos idealizadores do programa de que exista algum 
partido nas escolas que precisa ser combatido. 
Para tanto, elencamos como base empírica e fonte documental os dados 
disponíveis no site do movimento “Escola Sem Partido” e do levantamento realizado pelo 
coletivo “Professores Contra o Escola Sem Partido” que trata de todos os projetos de lei 
do programa em tramitação no Brasil na esfera federal, estadual e municipal. 
Além da identificação do tipo de partido que se alega existir nas escolas, partimos 
da seguinte problemática: Existe nos documentos do programa “Escola Sem Partido” 
algum partido ou alguma concepção pedagógica? Essa problemática serve como ponto de 
reflexão para identificar se, de fato, há um partido “oculto” nas escolas, ou se, na 
inexistência deste, o programa “Escola sem Partido” estaria implantando uma ideologia 
partidária nas escolas, utilizando um discurso de combate a um suposto partido que estaria 
imbuído nas práticas escolares. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Uma das bases que regem uma pesquisa científica é a sua capacidade de romper 
o aparente e procurar todas as minúcias do objeto pesquisado. Isso porque nem sempre a 
aparência, o que se vê, reflete o real. A ciência visa por meio de métodos e percursos 
sistematizados chegar a uma conclusão que dê conta de analisar o objeto pesquisado na 
sua totalidade. É visando essa compreensão do todo, que tomamos como fundamentação 
teórica o conceito de pseudoconcreticidade abordado por Kosik (1976). A partir da visão 
proposta por este autor, temos condições de ultrapassar a leitura fenomênica do real, 
 
1 Mestre em Educação pelo PPGE-UFES, Graduado em Pedagogia pela UFES, Graduando em História pelo 
Centro Universitário Internacional (UNINTER), renansperandio@hotmail.com 
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saindo do imediato, do aparente, e fazer um desvio capaz de fomentar uma leitura da 
realidade para além do que está aparente. 
Para Kosik (1976, p. 15), “o mundo da pseudoconcreticidade é um claro-escuro 
de verdade e engano”, de modo que, para se compreender a realidade é necessário sair do 
imediato, ou seja, daquilo que se apresenta no aparente e fazer um desvio, para só assim 
se chegar à realidade. Isso porque a realidade não pode ser entendida pelo que se percebe 
à primeira vista, como se essa primeira aproximação fosse capaz de revelar a 
complexidade do que é o objeto na sua essência. 
Dessa forma, a essência e o fenômeno (aparência) são diferentes e contrários, 
porém uma vincula-se ao outro, de modo que a essência não pode existir sem o mundo 
fenomênico, e o fenômeno é a essência em movimento. Ambos estão interconectados em 
uma relação íntima, logo “[...] compreendero fenômeno é atingir a essência” (KOSIK, 
1976, p. 16). 
Kosik (1967) aponta para a superação dessa pseudoconcreticidade, superando a 
visão fenomênica do real e saindo da compreensão simplista da realidade. Inclusive, 
chamando a atenção para a importância de se separar o fenômeno da essência, buscando 
revelar a essência do objeto a partir da demonstração da verdade do caráter fenomênico. 
Nesse sentindo, analisaremos o anteprojeto de lei que trata sobre o programa 
“Escola sem Partido”, bem como as notas técnicas e pareceres jurídicos que visam 
embasar juridicamente o projeto sob o enfoque da pseudoconcreticidade abordado por 
Kosik (1967) com o intuito de analisar os elementos que compõem a realidade, mas que 
não podem ser captados pelo discurso aparente. Desta forma, ao romper com a expressão 
fenomênica, se chega à essência, que apesar de estar interconectada ao aparente, o 
sobrepõe. 
Para se chegar a essa “verdade oculta” que está por trás da aparência de normas 
que visam apenas indicar os direitos do aluno e o dever do professor, é preciso se desviar 
desta manifestação aparente do projeto. Isso porque o projeto de lei em si não consegue 
dar conta de apresentar as diversas facetas que o compõe e que o moldam. E desta forma, 
cabe à ciência, a partir de um esforço sistemático, captar o modo de ser do objeto em si; 
neste caso, do projeto educacional que está implícito no anteprojeto de lei que 
regulamenta o “Programa Escola sem Partido”. 
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A partir daí é possível identificar se o programa “Escola sem Partido”, sob a 
alegação de promover uma “caça às bruxas” aos supostos doutrinadores travestidos de 
professores, não estaria na verdade, de forma sutil, introjetando suas próprias concepções 
pedagógicas para o sistema educacional do país. 
 
METODOLOGIA 
A presente pesquisa assume um caráter de pesquisa documental, por compor, 
assim como afirma Lopes (2016), uma análise que baseia em materiais que não 
apresentam por si só um conteúdo analítico, precisando ser reunidos, classificados e 
distribuídos pelo pesquisador, para se adequarem à pesquisa. Para Moreira (2008), a 
pesquisa documental, apesar de possuir similitudes com a pesquisa bibliográfica, se 
distingue pela natureza das fontes, isso porque as fontes de coleta de dados estão restritas 
aos documentos e é a partir dos documentos que se estabelece uma linha de análise. 
Para tanto, visando analisar qual partido que o Programa “Escola sem Partido” 
visa combater, ou até mesmo buscando elementos que deem base para afirmar que de fato 
há um partido “oculto” nas escolas, tomamos como base documental o PL 246/2019 da 
Deputada Bia Kics, que traz as principais ideias dos defensores do movimento Escola 
sem Partido. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Criado em 2004, o movimento “Escola sem Partido” surge a partir da indignação 
do seu criador, o advogado Miguel Nagib, que segundo aponta Almeida e Caldas (2017), 
teria se indignado com o relato de sua filha, segundo a qual afirmou que seu professor de 
História tinha comparado Che Guevara, um médico revolucionário marxista que 
participou da Revolução Cubana, a São Francisco de Assis, um frade católico da Itália, 
criador da ordem dos mendicantes que balizava sua prática religiosa na pregação, na 
evangelização, no serviço aos pobres e nas diversas práticas voltadas à caridade. 
Almeida e Caldas (2017) afirmam que segundo Nagib, a postura do professor, na 
qual ele não relata em que circunstâncias e de qual forma ocorreu essa comparação, foi o 
bastante para supor que em todas as escolas, públicas e privadas, ocorressem mais do que 
comparações entre guerrilheiros e frades, mas sim uma espécie de doutrinação política. 
A partir disso, no entendimento do ESP, as escolas atualmente, tanto públicas 
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quanto privadas, estão sendo “vítimas do assédio de grupos e correntes políticas e 
ideológicas com pretensões claramente hegemônicas”, e os professores são colocados 
como os principais responsáveis pela “doutrinação política” (ALMEIDA; CALDAS, 
2017, p. 73). 
Portanto, os defensores do “Escola Sem Partido” consideram que os alunos 
possuem uma ação passiva frente ao professor e que o professor abusa da sua liberdade 
de ensinar com o único objetivo de inculcar nos alunos suas próprias convicções políticas. 
Conforme aponta Almeida e Caldas (2017) em uma das audiências públicas sobre o PL 
7180/2014 o autor e principal defensor do projeto, Miguel Nagib, afirmou que na relação 
professor-aluno haveria, de forma geral, uma relação de abuso por parte do professor para 
com o aluno, e que essa relação seria tão agressiva que poderia ser comparada a um 
estupro. 
Visando combater esse “abuso” intelectual empreendido pelos professores, o 
movimento “Escola Sem Partido” criou um anteprojeto de lei que em síntese apresenta 
os deveres do professor, sob a alegação de que, a partir da apresentação destes deveres, 
os professores se sentiriam constrangidos de propagarem ideias político-partidária para 
seus alunos. 
Logo, segundo o próprio Nagib não há um partido na Escola, mas ideias políticas 
partidárias que transitariam entre uma aula e outra. É importante frisar essa distinção 
para separar “ideias políticas partidárias” de “partido político”. Isso porque, segundo o 
dicionário Houaiss (2004, p. 551), partido “refere-se a uma organização política com 
ideais comuns que tentam chegar ao poder”. Já a Política, segundo Abbagno (2007) é a 
arte ou a ciência de governar. Ainda para Abbagno (2007), ao retomar a ideia de Sócrates, 
a política tem a função de descrever a forma de Estado ideal e traçar os melhores caminhos 
para se chegar a essa forma ideal de Estado. 
Logo, um partido político é aquele que tem um programa estruturado que expressa 
suas visões acerca deste Estado que se quer formar, bem como, possui um estatuto com 
regras que regem a permanência ou não de seus membros. Diante disso, não consta em 
nenhum documento disponível no site do movimento “Escola sem Partido”, qualquer 
comprovação de uma organização partidária dentro das escolas. 
Dito isso, se não há um partido na escola, visto que o próprio movimento afirma 
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que essas doutrinações são ações individuais de alguns professores, não faz sentindo criar 
um projeto para legislar sobre algo que inexiste. Se o que existem são ideias políticas, 
difusas e individuais, isso por si só, não caracteriza a existência de um partido. Sendo 
assim, a Escola que existe não tem partido. Ou seja, não existe uma estrutura organizativa 
que apresente um programa claro para os participantes do corpo escolar, tampouco um 
estatuto que diga os direitos e deveres dos membros desse suposto partido; e por fim, não 
existe qualquer registro ou filiação de alunos ou professores neste “partido-escola”. 
No entanto, quando analisamos o projeto “Escola sem Partido”, percebemos que 
nele existem elementos que visam impor para a escola um tipo de partido. Ao tomarmos 
a própria lei, PL 246/2019 apresentada na Câmara, destaca-se que há uma inclusão de 
ideias do programa nos artigos 23, inciso I, inciso 24, inciso XV, §1º e artigo 227 na 
Constituição Federal (CONGRESSO NACIONAL, 2019). A inclusão prevista na lei traz 
uma posição política-partidária no seu incisso III do art. 1º quando torna obrigatória uma 
neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado. 
Ao ser questionado sobre o que seria essa neutralidade política e como ela poderia 
se materializar na ação pedagógica, em um debate realizado no Canal Futura no dia 19 de 
Julho de 2016, bem como, sobre seus posicionamentos políticos e se isso não iria contra 
a neutralidade

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