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@c.n.odontologia Origem endocondral Osso composto Folheto Todo crescimento ósseo se dá pelos Mecanismos de remodelação, deslizamento e deslocamento. Remodelação: sempre que uma peça muda de forma com deslizamento ou/e reabsorção(osteoblastos e osteoclastos agindo); Há dois tipos de movimentos durante o crescimento Deslizamento:movimento gradual da área de crescimento ósseo provocado pela combinação dos processos de reabsorção e aposição(remodelação); Deslocamento: movimento do osso como um todo. Aposição(construir)/reabsorção: podem ou não estarem relacionados Inicialmente se forma uma cartilagem que depois é substituída pelo osso, como um esboço para o osso. *Maxila, corpo e ramo mandibulares são formados por ossificação intramenbranosa. Côndilo e base formam-se por ossificação endocondral.Ossos de origem endocondral não reponde a estímulos externos, apenas genética. Ocorre do S(sela) ao N(nasio)---> base do crânio; Mandíbula Maxila Origem intramenbranosa Porosidade e seio maxilar Folheto Responde mal a estímulos externos, como por exemplo ortodontia. Crescimento e desenvolvimento craniofacial Mudanças dimensionais dos arcos dentários de 3 a 6 anos Maloclusão(dentes tortos); Genética* 3 peças: maxila, mandíbula e base do crânio, sendo as duas primeiras as bases ósseas. Crescimento é definido como alteração em magnitude (aumento de massa); Desenvolvimento é um progresso no sentido de maturidade das funções; Tipos de ossificação Intramenbranosa Formação óssea membranosa a partir da condensação de tecido conjuntivo membranoso(matriz osteóide que sofre calcificação). Mudanças Esqueléticas Mecanismos Endocondral Crescimento Tipos/Mecanismos de crescimento Reabsorção e aposição causando deslizamento do ramo. Deslocamento primário: *No livro: "Conforme o osso cresce por deposição óssea em uma determinada direção, ele se desloca no sentido contrário, afastando-se do osso vizinho." Deslocamento secundário: *No livro: "se dá não pelo crescimento do próprio osso, mas pelo crescimento de outros ossos relacionados a ele direta ou indiretamente. Por exemplo, o crescimento em direção anterior da fossa craniana média e do lobo temporal do cérebro desloca a maxila para a frente e para baixo." John Hunter, em 1771, foi o primeiro a propor uma teoria baseando-se na capacidade de remodelação óssea. Ao avaliar a porção distal dos segundos molares decíduos em uma mandíbula infantil, supôs que para que houvesse espaço necessário para os dentes permanentes era preciso que a mandíbula crescesse em direção posterior por reabsorção da borda anterior e aposição óssea da borda posterior do ramo ascendente, e que isso contribuía para o irrompimento dos dentes posteriores permanentes. Humphry, em 1871, confirmou essa hipótese utilizando implantes(anéis) metálicos justapostos inseridos nos ramos ascendentes da mandíbula de porcos. @c.n.odontologia Teorias do crescimento craniofacial Cite os Mecanismos de crescimentos para o primeiro molar inferior Crescimento da abóbada e base craniana O cérebro aumenta de volume e os ossos que o recobrem expandem em altura, largura e profundidade. Esses ossos são auxiliados pelo sistema de suturas, fontanelas e alongamento das sincondroses, além do próprio processo de deslizamento da remodelação óssea (aposição na superfície externa e reabsorção na superfície interna). O deslocamento primário de cada osso gera tensão nas suturas, que resulta em neoformação óssea nas bordas dos ossos articulados. Antigamente a pesquisa não era tão forte, existiam apenas teorias. Scott(1953), "deslocamento para baixo e para frente da face era primariamente atribuído aos ossos da base do crânio, vômer e septo nasal (que possuem ossificação endocondral). Segundo Scott, a cartilagem é um tecido mais tolerante à pressão que as suturas vascularizadas e sensíveis e provavelmente possui uma maior capacidade de empurrar expansivamente todo o complexo nasomaxilar para baixo e para frente". Primário: túber(sintetiza osso, e o que mais cresce) cresce contra a base do crânio; Secundário: base do crânio cresce e empurra. *No livro: cresce por aposição e reabsorção óssea em quase toda sua extensão e por proliferação de tecido conjuntivo nas suturas que a conectam ao crânio e à base do crânio. Nela estão inseridos músculos (matrizes funcionais) que influenciam a forma final desses ossos, por meio de suas funções variadas. "À medida que a maxila cresce para cima e para trás, sofre também um deslocamento em direção anterior e inferior, aumentando assim a profundidade facial. Deve-se atribuir também aos ossos vômer e septo nasal a influência no aumento posteroanterior da face." Primário:ocorre com a síntese óssea do côndilo; Secundário: síntese óssea da base do crânio(teto do parietal). *Côndilo é o centro de crescimento. @c.n.odontologia Crescimento da maxila • Teorias de crescimento pt2 "A ossificação endocondral ocorre nos côndilos da mandíbula, recobertos por tecido conjuntivo fibroso, enquanto que a ossificação intramembranosa é responsável pela formação dos ramos e do corpo mandibular." "Os ramos e o corpo mandibular sofrem reabsorção nas suas paredes anteriores e correspondente aposição óssea nas paredes posteriores, promovendo um deslizamento na direção posterior, proporcionando espaço para a irrupção dos dentes permanentes posteriores". Crescimento da mandíbula Cefalometria fornece posição maxilar(SNA, pontos cefalométricos),mandibular (SNB, bem posicionado,protruído, retraído), forma métrica de verificar a dimensão vertical(dolicofacial, mesofacial(32°base do crânio e da mandíbula) e braquifacial). •A referência é a base do crânio. A face pode ser dividida de duas formas: de perfil e de frente. • Superior: linha do cabelo e termina entre as sobrancelhas; Médio:até a espinha nasal; Inferior: até o mento(o que faz a pessoa ter um tipo facial é mais o terço inferior comparado com o terço médio. 2.Dolicofacial: inferior maior; 1.Braquifacial: inferior menor, face curta; 3.Mésiofacial: terço médio e inferior equilibrados. Quando falamos em classe, estamos tratando de relações dentárias, quando falamos em padrão, estamos falando de relações maxilomandibulares, mais relacionadas a face. Padrão 1: equilibrado, boa relação de maxila e mandíbula. No livro:"indivíduo sem envolvimento esquelético com maloclusão dentária. Um exemplo seria um paciente de face equilibrada e lábios em contato sem tensão, em que não há possibilidade de fazer uma previsão do posicionamento dentário sem examiná- lo". Padrão 2: retrusão da maxila ou mandíbula. No livro:"indivíduo portador das frequentes maloclusões resultantes de degrau sagital aumentado entre maxila e mandíbula. Nesse padrão, estão incluídos portadores de De frente: *Basicamente achava que tudo que crescia era comandado pela cápsula nasal. Moss(1962) descreveu a matriz funcional, todo tecido mole estimula e guia o crescimento do tecido duro. ex: patologia que o feto nasce sem globo ocular, ou seja, a criança nasce sem o "buraco" do olho, pois não tem tecido mole. *Moss fez um adendo que também é determinado pela genética. @c.n.odontologia Cefalometria Padrões faciais Dividimos em três terços; Tipos de face Classificação de Capelozza(padrões faciais) *de perfil* Padrão face longa: exagero do dolico, mandíbula inclinada, desequilíbrio, é um erro, crianças com face longa por volta dos 10 anos já demonstram mordida aberta(mordida aberta pode ser por crescimento mandibular ou por uso de chupeta e chupar dedo). No livro:"indivíduo que apresenta excesso do terço inferior da face que torne o selamento labial ou a relação normal impossível. Nesse tipo de maloclusão, percebe-se a dominância da influência genérica que determina o desenvolvimento neuromuscular esquelético dos tecidos moles." Padrão face curta:"indivíduo que apresenta deficiência vertical do terço inferior da face que torne o selamento labial compressivo. A etiologia determinante da face curta tem caráter genético".*professor não falou em aula* protrusãomaxilar ou deficiência mandibular, independente da relação de molar.Tende a ser classe II dentária, mas há situações em que a relação é de classe I e mais raramente de classe III". @c.n.odontologia • Padrão III: Protrusão mandibular. No livro:" indivíduo com degrau sagital maxilomandibular diminuído, por retrusão maxilar e/ou prognatismo mandibular.Portanto tem caráter eminentemente esquelético, e nem sempre apresenta relação molar classe III. Aula 3 Características da dentição decídua No processo de desenvolvimento da oclusão ocorre uma preparação para receber esse desenvolvimento, isso ocorre na arcada decídua passando pelas mudanças para a permanente, para isso existem alguns Mecanismos compensatórios na dentição decídua. Mecanismos de compensação Arco tipo I de Baume •Ocorre na dentição decídua; •É quando existe diastema entre os incisivos; *Criança com diastemas tem melhor prognóstico para os incisivos •Ocorre nas arcadas decídua e mista; •Definição: diferença da soma dos tamanhos mesio-distal do canino, primeiro molar, segundo molar decíduo para a soma dos tamanhos mesio-distais dos pré-molares e canino permanentes. •Como os molares decíduos são maiores que os pré-molares sobram espaços após a erupção dos pré-molares, estes servem para acomodar o canino permanente; •Conseguimos saber se há esse espaço pela radiografia dos decíduos e germes dos permanentes, medimos no modelo de gesso dos decíduos e os permanentes pela radiografia; •Caso falte espaço devemos abrir quando só prés estiverem irrompendo. *Esse espaço pode ser de 0,5 a 3mm.permanentes pois há espaço para eles. *Arco tipo II é sem diastema e tem pior prognóstico. @c.n.odontologia • Espaços primatas •Diastema na mesial do canino decíduo superior e no arco inferior na distal do canino decíduo. Espaço Disponível de Nance