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INTELIGENCIA EMOCIONAL NA PRATICA

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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA
PRÁTICA
ÍNDICE
Introdução
A Inteligência Emocional no mundo
 
Capítulo 1
Daniel Goleman e a Inteligência Emocional 
Linguagem corporal: nosso corpo revela nossas emoções 
 
Capítulo 2
Como identificar os sintomas do esgotamento físico e mental 
Estresse emocional: conheça os sintomas e como acabar com 
o problema 
Capítulo 3
O que é carência afetiva e como tratar?
Esse e-book contém alguns botões interativos que levam 
você ao Blog da SBie e também ao nosso canal no Youtube. 
Confira e divirta-se!
O Conceito de Inteligência Emocional foi definido academicamente 
pela primeira vez em 1990, pelos psicólogos e pesquisadores estadu-
nidenses Peter Salovey e John D. Mayer, a partir do artigo “Emotional 
Intelligence”, publicado na revista Imagination, Cognition and Person-
sality (Imaginação, Cognição e Personalidade). Nesse artigo, a Inteli-
gência Emocional foi definida como:
 Subconjunto da inteligência social que envolve a 
capacidade de monitorar as próprias emoções e a dos outros, 
e usar essa informação para guiar o pensamento e ações.
O psicólogo, escritor e Ph.D. de Harvard, Daniel Goleman, considera-
do o pai da Inteligência Emocional, foi responsável por popularizar o 
conceito com o livro Inteligência Emocional, publicado em 1995. Para 
Goleman, somos, primeiramente, seres de paixão, empatia e com-
paixão, e só em seguida, de razão. Quando 
combinamos QI e QE, conseguimos mobili-
zar a nós e aos outros de maneira integral.
A partir de uma visão mais recente e atualiza-
da, a Sociedade Brasileira de Inteligência 
Emocional, define essa competência como 
um somatório de habilidades que tornam 
as pessoas capazes de administrar os 
03
obstáculos que a vida moderna impõe, de modo aceitar e perceber 
as emoções e redirecioná-las para obter melhores resultados em di-
ferentes esferas da vida.
Hoje, a Inteligência Emocional é um grande diferencial e se faz cada 
vez mais necessária devido às rápidas mudanças globais. As gran-
des corporações já estão introduzindo e apostando no fator huma-
no como agente fundamental para alcance de alta performance, seja 
para a vida pessoal ou profissional.
04
Temperamento não é destino
DANIEL GOLEMAN E A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Considerado o “Pai da Inteligência Emocional”, Daniel Goleman é um 
psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, nos Estados 
Unidos. O especialista foi o responsável por popularizar o conceito da 
Inteligência Emocional em todo o mundo por meio do livro Inteligên-
cia Emocional, publicado em 1995 e que já vendeu 
mais de 5 milhões de cópias.
Goleman ensina que o controle das emoções é es-
sencial para o desenvolvimento da inteligência de 
um indivíduo. Não há uma loteria genética que defi-
ne vitoriosos e fracassados no jogo da vida e, embo-
ra existam pontos que determinam o temperamen-
to, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis 
podem ser trabalhados. De acordo com Goleman, portanto, tempe-
ramento não é destino.
Daniel Goleman define a Inteligência Emocional como: 
	 	 Capacidade	de	identificar	os	nossos	próprios	senti-
mentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as 
emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.
Para Goleman, a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo 
sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, o especialista 
Temperamento não é destino
DANIEL GOLEMAN E A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
05
Temperamento não é destino
DANIEL GOLEMAN E A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
aponta que a maioria das situações de trabalho 
e da vida são envolvidas por relacionamentos 
entre as pessoas. Isso significa que pesso-
as com qualidades de relacionamento 
humano — como afabilidade, com-
preensão e gentileza — têm mais 
chances de alcançar o sucesso.
Segundo Daniel Goleman, a Inteligência 
Emocional pode ser categorizada em cinco 
habilidades:
Autoconhecimento emocional
Capacidade de reconhecer as próprias emo-
ções e sentimentos. A ausência desta habilidade 
de reconhecer os sentimentos nos deixa à mercê das 
emoções. Pessoas com esta habilidade são melhores 
“pilotos” das suas vidas.
Controle emocional
Habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a 
cada situação vivida. Tendo consciência das emoções negativas que 
nos bloqueiam, podemos nos libertar delas por meio de um processo 
dirigido pela razão.
Temperamento não é destino
DANIEL GOLEMAN E A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
06
Se estamos tristes, podemos escolher pensar de maneira otimista, 
da mesma forma que um passeio pode nos acalmar quando estamos 
furiosos. Porém, se não conseguimos reconhecer as emoções que es-
tamos vivendo, dificilmente poderemos fazer algo a respeito delas.
Automotivação
Trata-se da capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objetivo 
ou realização pessoal. Se nos deixarmos levar pela ansiedade e pelos 
aborrecimentos, dificilmente conseguiremos nos concen-
trar na tarefa que estamos realizando. Por outro lado, 
se estivermos motivados, encontrare-
mos prazer no trabalho e não perde-
remos a calma durante o período 
de espera pela gratificação.
Reconhecimento das emoções em outras pessoas
Diz respeito à habilidade de reconhecer emoções no outro e ter em-
patia de sentimentos. Empatia é outra habilidade 
que constrói o autoconhecimento emocional. Ela 
permite às pessoas reconhecerem necessida-
des e desejos nos outros, permitindo-lhes a 
construção de relacionamentos mais eficazes.
Temperamento não é destino
DANIEL GOLEMAN E A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
07
Relacionamentos interpessoais
Habilidade de interação com outros indivíduos, utilizando competên-
cias sociais. O relacionamento é, em grande parte, a habilidade de 
gerir sentimentos de outros. É a base de sustentação da populari-
dade, da liderança e da eficiência interpessoal. Pessoas com esta ca-
pacidade são mais eficazes em tudo o que diz respeito às interações 
interpessoais.
Todos os seres humanos têm a possibilidade de melhorar e desen-
volver qualquer uma das habilidades destacadas por Goleman. A In-
teligência Emocional pode ser desenvolvida, treinada e aprimorada 
com a construção de novos hábitos, novas formas de pensar e se 
comportar.
Temperamento não é destino
DANIEL GOLEMAN E A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
*Bonus: Clique no botão e saiba um pouco mais sobre Daniel Goleman
08
O pioneiro em pesquisas sobre linguagem corporal, Albert Mehra-
bian, desenvolveu um estudo que diz que 93% da nossa comunicação 
é não verbal.
Ou seja, a maior parte da comunica-
ção humana é realizada apenas 
por meio de gestos, postura, ex-
pressões faciais e movimentos dos 
olhos. Emoções são univer-
sais. Pessoas de diferen-
tes regiões do mundo são 
capazes de identificar as 
mesmas expressões para 
determinada emoção.
Como seres humanos, escolhemos palavras, criamos imagens e faze-
mos abstrações utilizando uma parte do cérebro chamada neocór-
tex. Porém, o sistema límbico, responsável pelos sentimentos, envia 
impulsos elétricos ao corpo, gerando expressões e movimentos que 
muitas vezes são involuntários.
A linguagem corporal pode parecer abstrata, misteriosa e dependen-
te de um processo interpretativo. Seu uso, entretanto, é tão impor-
tante para a comunicação quanto o domínio da linguagem verbal.
LINGUAGEM CORPORAL: NOSSO CORPO
REVELA NOSSAS EMOÇÕES
09
Na Psicologia, a linguagem corporal é fundamen-
tal para indicar emoções que não foram ditas pe-
las palavras. Quando um paciente mente ou omite 
alguma coisa, o psicólogo é capaz de entender 
as razões por trás deste comportamento, tra-
balhando de forma que, poucoa pouco, o pacien-
te consiga falar a verdade sobre suas emoções.
Além disso, personalidades perigosas — como a dos sociopatas — 
não apresentam expressão nenhuma, uma vez que não possuem 
sentimentos. Com a correta leitura da linguagem corporal, a psicolo-
gia é capaz de identificar e tratar essas psicoses.
Os gestos, quando bem observados, são capazes de revelar pensa-
mentos e ideias que por algum motivo não são expressadas. Saiba 
algumas características que podem ser observadas:
Posição da cabeça
Cabeça inclinada é um potencial sinal 
de afinidade e, se a pessoa sorri ao 
mesmo tempo em que sua cabeça 
se inclina, é sinal de que ela está sen-
do brincalhona e talvez até flertando. 
Atenção: pessoas com problemas de vi-
LINGUAGEM CORPORAL: NOSSO CORPO
REVELA NOSSAS EMOÇÕES
10
são também têm propensão a inclinar a cabeça;
Cabeça baixa indica vontade de esconder algo. Se a pessoa abaixar 
a cabeça ao receber um elogio, pode ser porque ela é tímida, enver-
gonhada, retraída ou estar em descrença. Se for depois de uma ex-
plicação, a pessoa pode não ter certeza se o que ela disse foi correto 
ou pode estar refletindo. Note que, em algumas culturas, abaixar a 
cabeça para outra pessoa é um sinal de respeito;
Cabeça empinada, por sua vez, significa que a pessoa está confusa 
ou em desafio. Lembre-se do cão, que ligeiramente ergue sua cabe-
ça quando você faz um barulho esquisito. Em contrapartida, quando 
em conjunto com um sorriso, a cabeça inclinada pode significar que 
a pessoa realmente gosta de você e está se divertindo muito com a 
conversa.
Olhar
Pessoas que olham constantemente para os lados são muito nervo-
sas, mentirosas ou distraídas. No entanto, 
se uma pessoa desvia o olhar do interlo-
cutor, pode ser um sinal de desconforto 
ou submissão. Olhar de soslaio geralmente 
significa que a pessoa está desconfiada ou 
não está convencida do que está ouvindo;
LINGUAGEM CORPORAL: NOSSO CORPO
REVELA NOSSAS EMOÇÕES
11
Se alguém olha muito para o chão, provavelmente é tímido ou reser-
vado. As pessoas também tendem a olhar para baixo quando estão 
chateadas ou tentando esconder algo emocional;
Pupilas dilatadas significam que a pessoa está interessada. Tenha em 
mente, entretanto, que muitas drogas causam dilatação das pupilas 
— como álcool, cocaína, anfetaminas e LSD. Não confunda uma bebe-
deira com atração;
Se o olhar parecer distante, é sinal de que a pessoa está em profunda 
reflexão ou não está ouvindo. 
Braços
Pessoas com braços cruzados estão se 
fechando à influência social. Embora 
algumas pessoas simplesmente cruzem 
os braços como um hábito, isso pode 
indicar que a pessoa é reservada, des-
confortável com sua aparência ou está 
apenas tentando esconder algo em sua 
camisa. Se os braços estão cruzados en-
quanto seus pés estão alinhados com os 
ombros, trata-se de uma posição de resis-
tência ou de autoridade;
LINGUAGEM CORPORAL: NOSSO CORPO
REVELA NOSSAS EMOÇÕES
12
Se alguém repousa os braços atrás do pescoço ou na cabeça, a pes-
soa está aberta ao que está sendo discutido ou está apenas descon-
traída;
Mãos nos quadris podem indicar 
espera, impaciência ou apenas 
cansaço;
Mãos fechadas ou cerradas 
indicam irritação, zanga ou 
nervosismo.
Gestos
Escovar o cabelo para trás com os dedos pode indicar vaidade, um 
gesto por hábito, atração por quem está ouvindo ou uma mostra de 
que os pensamentos estão em conflito com o que você diz. Se as so-
brancelhas forem levantadas junto com este 
gesto, pode ter certeza de que a pessoa não 
concorda com você;
Se a pessoa usa óculos e está constantemen-
te a empurrá-los para cima do nariz, com 
um pequeno franzir de testa, também 
pode ser uma indicação de que ela 
LINGUAGEM CORPORAL: NOSSO CORPO
REVELA NOSSAS EMOÇÕES
13
discorda do que você está dizendo. Mas tenha o cuidado de certificar-
-se que a pessoa empurra os óculos com uma intenção e não apenas 
para ajustá-los casualmente;
Sobrancelhas baixas e olhos vesgos ilustram uma tentativa de com-
preender o que está sendo dito ou acontecendo. Geralmente, trata-
-se de um olhar cético.
Dicas para entender a linguagem corporal
É fácil reconhecer uma pessoa confiante: ela faz contato visual cons-
tante e tem uma postura forte. Ela também pode ficar muito empi-
nada;
Se uma pessoa fala rápido, murmura muito ou não é clara sobre o 
que está dizendo, ela pode estar nervosa, men-
tindo, tentando ganhar tempo ou deixando de 
dizer a verdade plena (sendo vaga). Esteja cien-
te, entretanto, de que algumas pessoas real-
mente resmungam;
Observe o rosto: ele geralmente emite 
uma contração muscular involuntária rá-
pida e, às vezes, subconsciente quando 
acontece alguma coisa que irrita, excita 
ou diverte;
LINGUAGEM CORPORAL: NOSSO CORPO
REVELA NOSSAS EMOÇÕES
14
Quando uma pessoa fecha os olhos mais do que o tempo que leva 
para piscar, pode ser sinal de que ela está estressada, alarmada ou 
desesperada;
LINGUAGEM CORPORAL: NOSSO CORPO
REVELA NOSSAS EMOÇÕES
*Bonus: Clique no botão e saiba um pouco mais sobre Linguagem Corporal
15
Corpo e a mente precisam de descanso. Quando uma pessoa não 
permite que o corpo descanse para recarregar as energias e orga-
nizar os pensamentos, a tendência é que ela comece a se sentir es-
gotada e desanimada. Em questão de dias, este indivíduo se torna 
uma panela de pressão que pode estourar a qualquer momento e em 
qualquer pessoa.
O esgotamento pode ter origem física ou mental, e um pode ser a 
causa do outro: o cansaço físico pode levar ao cansaço emocional e 
vice-versa. Tanto corpo como mente precisam de cuidado, e o esgota-
mento pode levar ao desenvolvimento de doenças mais sérias, como 
hipertensão arterial, arritmia, infarto, gastrite, úlcera, ansiedade, sín-
drome do pânico e depressão. 
O que é esgotamento físico e esgotamento mental?
Esgotamento mental
O esgotamento de origem mental é ocasionado 
pela falta de Inteligência Emocional. A maneira 
com que o indivíduo lida com os proble-
mas, frustrações e obrigações do dia a dia 
pode provocar um desequilíbrio emocio-
nal e um desgaste metabólico e mental tão 
grande que levam ao esgotamento.
COMO IDENTIFICAR E DIFERENCIAR OS SINTOMAS 
DO ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL
16
Principais sintomas deste problema:
 Cansaço persistente;
 Sono não reparador;
	 Dificuldade	de	concentração;
 Falha de memória;
	 Insônia	ou	excesso	de	sono;
	 Perda	de	habilidades	que	antes	eram	naturais;
 Ansiedade;
	 Suor	frios;
	 Irritabilidade	e	choro	fácil;
	 Desânimo	e	falta	de	prazer;
	 Tristeza	e	angústia;
	 Baixa	resistência	às	doenças;
 Palpitações cardíacas;
 Problemas estomacais;
	 Redução	do	desejo	sexual.
COMO IDENTIFICAR E DIFERENCIAR OS SINTOMAS 
DO ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL
17
Esgotamento físico
O esgotamento físico está associado ao desgaste excessivo, que é 
provocado por hábitos destrutivos como ficar horas no trabalho ou 
no trânsito, assumir mais tarefas do que é capaz de realizar, dormir 
pouco, se alimentar mal e ser sedentário.
Algumas doenças também podem apresentar o cansaço físico como 
sintoma. São elas: anemia, apneia, depressão, diabetes, problemas 
na tireoide, doenças cardíacas, fibromialgia e infecções.
Os principais sintomas do cansaço físico são:
 Dores	musculares	por	todo	o	corpo;
 Apatia;
 Desmotivação e desânimo;
	 Gripes	e	resfriados	constantes	causados			
pela	baixa	resistência	imunológica;
 Palpitações cardíacas;
 Problemas estomacais;
	 Diminuição	do	desejo	sexual;
	 Distensão	muscular;
 Cansaço persistente;
	 Sono	não	reparador.
COMO IDENTIFICARE DIFERENCIAR OS SINTOMAS 
DO ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL
18
Dicas para evitar o esgotamento físico e mental
	 Pratique	atividades	físicas;
	 Respeite	o	ritmo	de	seu	corpo;
	 Tenha	uma	alimentação	balanceada	e	saudável;
	 Durma	bem;
	 Consuma	muita	água;
	 Aprenda	a	falar	não;
	 Não	seja	autossuficiente	e	aprenda	a	pedir	ajuda;
 Cobre-se menos;
	 Aprenda	a	lidar	com	a	imperfeição;
	 Relaxe	e	faça	coisas	que	te	dão	prazer;
	 Tenha	autoconhecimento;
	 Desenvolva	sua	Inteligência	Emocional.
COMO IDENTIFICAR E DIFERENCIAR OS SINTOMAS 
DO ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL
*Bonus: Clique no botão e saiba um pouco 
mais sobre Esgotamento Físico e mental
19
Quando falamos em estresse, as primeiras 
coisas que vêm à cabeça são: agenda 
cheia, trânsito, filas, contas para 
pagar, metas, poucas horas de 
sono e outras milhares de ati-
vidades que fazem parte da 
nossa rotina. Porém, o estresse 
emocional é uma reação que co-
meça com fatores internos, não 
externos. Prova disso é que pessoas diferentes reagem de formas 
diferentes em situações idênticas.
Por exemplo: quase todo mundo pega trânsito, filas e tem contas que 
precisam ser pagas, mas nem todos são estressados. Algumas dessas 
pessoas precisam apenas de algumas horas de sono para recompor 
suas energias, enquanto outras se deixam abalar, estressando suas 
emoções. O estresse, portanto, é o resultado das respostas físicas 
e mentais causadas 
por estímulos exter-
nos, podendo ser vis-
to como a relação entre 
o indivíduo e o meio.
QUAIS OS SINTOMAS E COMO ACABAR
COM O ESTRESSE EMOCIONAL
20
Uma pessoa emocionalmente saudável retorna rapidamente ao esta-
do normal depois de um momento de tensão, enquanto uma pessoa 
estressada entra em um ciclo vicioso de desequilíbrio, ficando cada 
vez mais adaptada a esse estado — que passa a ser seu estado natu-
ral.
 Alguns dos principais sintomas do estresse emocional:
	 Insatisfação	com	a	vida;
 Isolamento social;
 Cansaço;
	 Ganho	ou	perda	de	peso;
	 Dor	de	cabeça,	agitação,	febre;
	 Cansaço,	tristeza;
	 Queda	de	cabelo;
	 Irritabilidade,	mau	humor;
 Falhas de concentração e memória;
	 Insônia,	sono	agitado;
	 Angústia,	baixa	produtividade	no	trabalho;
	 Sintomas	 físicos:	má	digestão,	prisão	de	ventre	ou	diarréia,	
gastrites,	úlceras,	 infecções,	gripes,	herpes,	pressão	arterial	alta,	
derrame,	infarto,	dores	de	cabeça	e	musculares.
QUAIS OS SINTOMAS E COMO ACABAR
COM O ESTRESSE EMOCIONAL
21
Como acabar com o estresse emocional
O primeiro passo para acabar com o estresse emocional é identificar 
os fatores externos responsáveis pelos desequilíbrios internos causa-
dores do estresse. Saiba a seguir como encontrar novamente o equi-
líbrio diante das adversidades:
Preocupe-se menos e aceite o que não pode ser mudado
É muito comum que, ao longo do dia, as pessoas fiquem preocupadas 
demais com coisas que não podem ser 
mudadas e que dependem de fato-
res externos e variáveis que não 
podem ser controladas — como 
o clima, o estado de saúde de 
algum parente e/ou o trânsi-
to. Pior ainda: algumas pesso-
as ficam remoendo coisas do 
passado que trazem dor, pen-
sando em situações e pessoas 
que já não existem, mas não foram 
deixadas para trás.
Quem tem esse tipo de atitude geralmente fica pensando e recla-
mando das situações, mesmo sabendo que não pode fazer nada em 
relação a esses “problemas”. Isso faz com que uma quantidade enor-
QUAIS OS SINTOMAS E COMO ACABAR
COM O ESTRESSE EMOCIONAL
22
me de energia seja gasta, sendo que poderia ser melhor aplicada em 
situações e coisas que realmente dependem de decisão ou ação pes-
soal.
Prática: identifique quais situações estão fora do seu controle, quais 
você não pode mudar e reflita sobre a melhor forma de pensar e agir 
para enfrentar essas adversidades.
O que você precisa aceitar e não pode ser mudado? Por exemplo, 
se você é estressado no trânsito, o que você pode fazer para se ocu-
par nesse momento? Colocar uma música que você goste, relembrar 
bons momentos da sua vida e meditar são algumas boas opções.
QUAIS OS SINTOMAS E COMO ACABAR
COM O ESTRESSE EMOCIONAL
23
Faça coisas que você gosta
Muitas vezes, as tarefas e respon-
sabilidades do dia a dia consomem 
todo o nosso tempo, eliminando as 
chances de fazermos atividades que tra-
zem satisfação pessoal e reabastecem 
a energia — como viajar, praticar ativi-
dades físicas, estar em contato com a na-
tureza e brincar com seu filho.
Essa atitude, somada ao excesso de energia 
desprendida com as coisas que 
não podemos mudar, gera um de-
sequilíbrio energético (uma vez que 
não nos permitimos recarregar as energia e gastamos mais do que o 
necessário). É justamente daí que surge o esgotamento e o estresse.
Prática: faça uma lista das coisas que fa-
zem você feliz e que mais gosta de fazer. 
Escolha de duas ou três delas por sema-
na e as realize com toda a atenção e 
dedicação. Esse será o momento para 
você recarregar as energias.
QUAIS OS SINTOMAS E COMO ACABAR
COM O ESTRESSE EMOCIONAL
24
Cobre-se menos e comemore mais
Toda pessoa que se cobra demais 
é um perfeccionista nato. Esse 
excesso de cobrança pessoal, entre-
tanto, causa uma pressão tão grande que 
nada será satisfatório. Isso porque o perfeccionista 
não consegue enxergar e comemorar suas conquis-
tas e vitórias, acreditando que sempre pode fazer melhor. Esse tipo 
de atitude causa problemas para lidar com imprevistos, e a pessoa 
passa a ver somente o lado negativo das coisas.
Ou seja, quem se cobra demais é uma panela de pressão 
a ponto de explodir, e é impossível não viver estressado 
dessa forma. Então, chegou a hora de deixar essas cobran-
ças para trás e ver que realmente estamos o tempo 
todo dando o melhor que temos.
Prática: sempre que conquistar algo, co-
memore — seja uma apresentação no tra-
balho, na escola, a compra de um carro, uma en-
trevista de emprego ou uma nova atividade na sua 
vida. Faça uma lista com suas maiores conquistas e 
veja como você é capaz de vencer, mesmo sem ser 
perfeito. Elogie pelo menos duas pessoas por dia, 
QUAIS OS SINTOMAS E COMO ACABAR
COM O ESTRESSE EMOCIONAL
25
e comece a enxergar o lado positivo da vida.
Por fim, mantenha sua vida organizada, suas gavetas, sua mesa, seu 
carro, sua agenda, seu tempo. Respire fundo várias vezes por dia e 
sinta que depende de você ser mais flexível e tornar sua vida harmo-
niosa.
QUAIS OS SINTOMAS E COMO ACABAR
COM O ESTRESSE EMOCIONAL
*Bonus: Clique no botão e saiba um pouco mais sobre Estresse Emocional
26
O carinho e o afeto representam a capacida-
de que o ser humano tem de amar, aprovar e 
aceitar o outro. Dar carinho é tão importante 
quanto receber: segundo pesquisa do Ibo-
pe, 28% da população brasileira considera 
não ter recebido carinho na vida, enquanto 
21% afirma jamais ter expressado carinho a 
qualquer outra pessoa. Esses números expli-
cam porque existem tantas pessoas que sofrem 
de carência afetiva.
A carência afetiva é caracterizada por uma dependência emocional 
extrema, na qual uma pessoa precisa da outra para se sentir feliz e 
amada. Esta condição se torna um peso para os envolvidos, uma vez 
que nenhum companheiro é capaz de suprir os problemas internos 
de uma pessoa.
Como é desenvolvida a carência afetiva?
A qualidade das relações primárias é o que determina a capacidade 
de dar e receber carinho na vida adulta. Crianças que não receberam 
carinho suficiente ou foram rejeitadas e abandonadas costumam ter 
carência afetiva, pois não aprenderam a receber ou dar carinho. Isso 
pode acontecertanto em uma situação real ou por interpretação da 
criança diante de algum fato traumático.
O QUE É CARÊNCIA AFETIVA 
E COMO TRATAR?
27
O excesso de carinho e cuidado também pode desencadear a carência 
afetiva. Isso porque pessoas que cresceram com muita dependência 
dos pais tendem a sentir que não são capazes de fazer nada sozinhas, 
inclusive amar a si mesmas. Como consequência, essas pessoas con-
dicionam sua felicidade aos outros.
O maior problema da 
carência afetiva é que, 
quanto menos uma pessoa 
pratica o ato de dar cari-
nho, mais difícil se torna 
para ela ser carinhosa 
no futuro. Isso acon-
tece porque esta pessoa 
acaba se fechando emo-
cionalmente. Portanto, se 
você não sabe dar e re-
ceber carinho, cuide das 
suas dores e livre-se des-
sa dependência que acaba 
com tantas relações.
O QUE É CARÊNCIA AFETIVA 
E COMO TRATAR?
28
Sintomas da carência afetiva
Pessoas carentes possuem diversas características em comum, que 
mostram relações de dependência e necessidade. As principais são:
	 Extrema	dependência	do	outro	para	ser	feliz;
	 Submissão	e	hábito	de	aceitar	qualquer	condição	por	medo	
de	ficar	sozinho;
	 Dificuldade	de	manter	relacionamentos	 longos,	pois	os	par-
ceiros	não	suportam	o	fardo	de	ter	que	fazer	o	outro	feliz	o	tempo	
todo;
	 Excesso	de	ciúmes	e	controle	sobre	o	outro;
	 Tendência	 a	 sufocar	 o	 parceiro	 e	 a	 abandonar	 seus	 planos	
pessoais	para	viver	a	vida	do	outro;
	 Falta	de	critérios	para	se	relacionar,	pois	qualquer	coisa	é	me-
lhor	que	ficar	sozinho;
	 Hábito	de	se	comparar	com	outras	pessoas	e	se	sentir	inferior	
a elas;
	 Excesso	de	cobrança	em	seus	relacionamentos,	inclusive	com	
amigos	e	familiares;
 Necessidade de chamar a 
atenção das pessoas;
	 Hábito	de	se	fazer	de	vítima	
para	que	o	outro	se	comova.
O QUE É CARÊNCIA AFETIVA 
E COMO TRATAR?
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Como	tratar	a	carência	com	Inteligência	Emocional	
Aprenda a ficar sozinho
Antes de se relacionar com uma pessoa, aprenda a se relacionar com 
você, a gostar da sua companhia e a preencher seu vazio interior. Seu 
parceiro deve ser escolhido a partir do desejo de estar acompanhado, 
e não da necessidade de suprir suas carências. Assim, você escolhe 
melhor quem entra na sua vida.
Saiba reconhecer o amor
As pessoas associam o amor a um relacionamento a dois, mas exis-
tem tantas outras formas e expressões de amor: pais, irmãos, filhos, 
amigos, colegas de trabalho. Perceba quantas coisas eles fazem para 
lhe agradar, para suprir suas necessidades básicas, para lhe ver sor-
rindo e para que você se sinta especial.
As pessoas têm diferentes formas de de-
monstrar o amor, que vão muito além do “eu 
te amo”. O amor pode vir por meio da sua co-
mida predileta ou pelo cuidado. Aceite a forma 
como as pessoas amam e comece a reco-
nhecer o amor em pequenos movimentos.
O QUE É CARÊNCIA AFETIVA 
E COMO TRATAR?
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Ame-se!
Você é capaz de amar outra pessoa, com tudo o que ela tem de po-
sitivo e negativo. Mas você também consegue amar a si mesmo, da 
forma como você é neste exato momento?
Aprenda a gostar de você, conheça as suas qualidades, aprenda a 
lidar com suas limitações e sinta-se bem com isso. Nutra o amor pró-
prio e perceba como a necessidade pelo outro diminui.
Reconheça-se
Reconheça seu valor, suas conquistas, seu papel no ambiente de tra-
balho, em casa e no mundo. Dê feedbacks e presentes a você, agra-
de-se. Dê a você tudo aquilo que busca no outro, desde um simples 
elogio até uma viagem de férias.
A carência afetiva está enraizada no desejo de 
suprir vazios interiores, por falta de amor pró-
prio. Se você quer começar a se amar, precisa 
olhar para você e para sua história de vida e 
buscar autoconhecimento.
O QUE É CARÊNCIA AFETIVA 
E COMO TRATAR?
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