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Clínica Cirúrgica 5 - Gangrena e Úlcera

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Diagnóstico: 
Inspeção do trajeto – com sonda. 
Tempo decorrido. 
Tratamentos já realizados. 
Radiologia – inspeção de contraste. 
 
Tratamento: 
Sinus: remoção do fator irritante. 
Fístula: reconstrução anatômica. 
 
Fístulas mais comuns: 
Fios inapropriados, reação. 
Antissepsia, limpeza. 
Se não tiver cicatrizado ainda – retira todos os pontos 
e refaz com fio de outro material. 
Se cicatrizou – retira os que abriram e refaz o ponto 
com fio de outro material. 
 
Fístula maxilar – sempre inspecionar os dentes. 
Abscesso da raiz dentária – abscesso apical. 
Região de abertura de glândula salivar – precipita essa 
saliva, cria cálculo dentário, acúmulo bacteriano, 
digestão da raiz, cria abscesso apical e ambiente ácido 
– ocorre digestão óssea e perfuração. 
 
Fazer tricotomia, lavar, 1 ponto para fechar o externo. 
Deixar o alvéolo aberto, cicatrizar por 2ª intenção. 
 
Dente canino – pode ocorrer perfuração para dentro 
do nariz. 
 
Tratamento: 
Extração dentária, drenagem do alvéolo e lavagem. 
Ferida externa – fecha. 
Ferida interna – deixa aberta para drenar. 
ATB por 3 semanas (Stomorgyl recomendado, mas é 
caro). 
 
Fístula oronasal: 
Doença periodontal ou traumática. 
 
Fístula oronasal traumática: 
Corpos estranhos, coices. 
 
Técnica de reconstrução: 
Deslocar o palato mole, flapes gengivais, de bochecha 
ou associação entre flape de palato duro e de 
bochecha. 
 
Fenda palatina não é fistula, não é orifício, é um 
defeito congênito. 
Fenda palatina primária = lábio leporino. 
Fenda palatina secundária = palato duro. 
 
Sinais clínicos: 
Não consegue mamar. 
Tosse, espirros. 
Refluxo nasal. 
Tonsilite, rinite. 
Pneumonia por aspiração. 
Baixo ganho de peso. 
 
Tratamentos: 
Flape bipedicular. 
 
Fístula retovaginal: 
Cão nasce com atresia anal (imperfuração). 
3 tipos: uma que para dentro do abdômen, uma que 
para na pelve e uma que só não tem abertura da pele. 
 
GANGRENA: 
Etiologia: 
Séptica. 
Asséptica (nervosa/vascular). 
 
Patogenia: Vascular 
Seca – lesão em vaso arterial (não ta chegando 
sangue, aspecto pergaminho). 
Úmida - lesão em vaso venoso (não tem drenagem de 
volta, sangue não volta, edema). 
 
Evolução: 
Fase de mortificação: alteração de coloração, 
delimitação da área, alta sensibilidade e temperatura. 
Fase de eliminação: separação de tecido morto e 
sadio, pergaminho. 
Fase de reparação: já separou, bordas delimitadas. 
 
Diagnóstico: 
Sinais clínicos: 
Variação de coloração (mais escuro). 
Resfriamento (mais frio). 
Insensibilidade (perda das terminações nervosas). 
 
Tratamento: 
Tricotomia. 
Antissépticos. 
Retirada de tecidos desvitalizados. 
 
Cuidados locais: 
Combater o mau cheiro (clorados). 
Combater anaerobiose (H2O2). 
Remoção cirúrgica de tecido. 
 
Cuidados gerais: 
Alterações sistêmicas, absorção de toxinas, aumento 
de temperatura, alteração em hemograma. 
Detoxificantes, glicose 5%. 
Fluidoterapia. 
ATB. 
 
ÚLCERAS: 
Úlcera é uma ferida que não cicatriza, lesão contínua. 
 
Solução de continuidade que apresenta dificuldade de 
cicatrização com perda de substâncias e inflamação. 
 
Se perde parte da cobertura cutânea retardando o 
tempo de fechamento da ferida. 
 
Fatores predisponentes: 
Debilidades teciduais, anemia, desnutrição, doenças 
infecciosas. 
 
Fatores determinantes: 
Infecções persistentes, lesão nervosa, radiação, 
trauma contínuo, agentes químicos, circulação 
deficiente. 
 
Infecção persistente: 
Quando os polimorfosnucleares não são eficientes na 
remoção das bactérias e o processo cicatricial 
estaciona na fase de debridamento. 
 
Não ocorre desbridamento durante o processo de 
cicatrização. 
 
Lesão nervosa: 
Lesões indiretas ocorrem à distância do foco de 
origem, em virtude de possível posição adotada. 
Pode estar associada a trauma contínuo. Lesões 
diretas em terminações nervosas vasomotoras 
determinam prejuízo no aporte sanguíneo, 
instalando-se um processo de isquemia, cianose e 
necrose; 
 
Radiação: ocorrência de lesões cutâneas. A radiação 
deposita excesso de energia intracelular, ocorrendo 
morte celular. Em animais, o mais comum é a lesão 
por radiação solar; 
 
Trauma contínuo: quando há trauma repetido em 
determinado ponto como em lambeduras (comum em 
gatos) ou o ato de coçar. 
Durante a fase da inflamação, ocorre a deposição de 
substância para formação de crostas, que irão 
promover a estabilização de bordas, permitindo o 
surgimento das linhas de cicatrização. 
Quando as crostas são arrancadas, a cicatrização cessa 
para que haja nova deposição de substâncias 
formadoras de crosta. Assim, o trauma torna-se 
contínuo: (sangra/seca/crosta - lesão - 
sangra/seca/crosta - lesão...); 
 
Lambedura. 
Articulações. 
Decúbito – saliência ósseas (sacro, ísquio, asa do ílio, 
tuberosidades e côndilos). 
 
*Equinos criam tecido exuberante – usar sulfato de 
cobre para digerir o excesso de tecido. 
 
Síndromes encefálica: 
Prevenção de úlceras: 
Decúbito dorsal, ventral, lateral. 
 
Lesão por circulação deficiente: 
Isquemia. 
Cianose. 
Necrose. 
Perda de pele. 
Úlcera. 
 
Agentes químicos: trauma causado principalmente 
pelo uso excessivo de produtos de limpeza, como 
desinfetantes, geralmente relatado por proprietários 
de canis que exageram na utilização de produtos 
químicos durante a limpeza dos pisos. Estes, quando 
usados em excesso, acumulam-se principalmente nas 
almofadinhas digitais, levando a uma dermatite 
interdigital por contato. 
 
Produtos de limpeza – desinfetantes. Lysaform. 
 
Evolução da úlcera:

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