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A MANUTENÇÃO NÃO DEVE SER AQUELA QUE CONSERTA, MAS, SIM, AQUELA QUE ELIMINA A NECESSIDADE DE CONSERTAR. Importância da Manutenção Com a globalização da economia, a busca da qualidade total em serviços, produtos e gerenciamento ambiental passou a ser a meta de todas as empresas. Veja o caso abaixo: Imagine um fabricante de rolamentos e que tenha concorrentes no mercado. Para que se venha a manter seus clientes e conquistar outros, ele precisará tirar o máximo rendimento das máquinas para oferecer rolamentos com defeito zero e preço competitivo. Deverá também estabelecer um rigoroso cronograma de fabricação e de entrega de meus rolamentos. Imagine agora que não exista um programa de manutenção das máquinas... Isto dá uma idéia da importância de se estabelecer um programa de manutenção, uma vez que máquinas e equipamentos com defeitos e/ou parados, os prejuízos serão inevitáveis, provocando: Diminuição ou interrupção da produção; Atrasos nas entregas; Perdas financeiras; Aumento dos custos; Rolamentos com possibilidades de apresentar defeitos de fabricação; Insatisfação dos clientes; Perda de mercado. Conceitos em Manutenção Dois conceitos de manutenção: Pode ser considerada como a engenharia do componente uma vez que estuda e controla o desempenho de cada parte que compõem um determinado sistema; Pode ser considerada como o conjunto de cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a prevenção. Por exemplo: Lubrificação de engrenagens = conservação Retificação de uma mesa de desempeno = restauração. Troca do plugue de um cabo elétrico = substituição. Substituir o óleo lubrificante no período recomendado pelo fabricante = prevenção. Em suma, manutenção é atuar no sistema (de uma forma geral) com o objetivo de evitar quebras e/ou paradas na produção, bem como garantir a qualidade planejada dos produtos. De uma maneira geral, a manutenção em uma empresa tem como objetivos: 1. Manter equipamentos e máquinas em condições de pleno funcionamento para garantir a produção normal e a qualidade dos produtos; 2. Prevenir prováveis falhas ou quebras dos elementos das máquinas. GESTÃO DA MANUTENÇÃO INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO Globalização da economia : qualidade total em serviços, produtos e gerenciamento ambiental são as metas das empresas. O QUE A MANUTENÇÃO TEM A VER COM A QUALIDADE TOTAL? Disponibilidade de máquina, aumento de competitividade, aumento de lucratividade, satisfação do cliente e produtos com zero defeitos. Dentro destes aspectos e que estudaremos os TIPOS DE MANUTENÇÃO, as ETAPAS DE GESTÃO DA MANUTENÇÃO, PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO e GESTÃO DE CUSTOS. MÁQUINAS COM DEFEITOS OU QUEBRADAS CAUSARÃO: � Diminuição ou interrupção da produção � Atrasos na entrega � Perdas financeiras � Aumento de custos � Insatisfação do cliente � Perda de mercado Hoje, a indústria vê a manutenção como um investimento e não como custo, por entender sua importância para o alcance dos resultados empresariais, através do aumento da disponibilidade e confiabilidade do equipamento GESTÃO DA MANUTENÇÃO TIPOS DE MANUTENÇÃO >PLANEJADA �PREVENTIVA �PREDITIVA �TPM �TEROTECNOLOGIA >NÃO PLANEJADA �CORRETIVA �DE OCASIÃO ETAPAS DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO Planejamento das atividades de manutenção O planejamento é essencial para que a manutenção atinja seus objetivos e metas de disponibilidade e confiabilidade operacional ao custo adequado, sem perda da qualidade sempre buscando a excelência nas questões ligadas à segurança, meio ambiente e saúde. Um planejamento bem feito deve englobar: -Treinamento de equipe -Classificação dos equipamentos de acordo com sua criticidade (A, B e C) - Planos de manutenção e padronização de atividades -Planejamento de sobressalentes e controle de custos -Apontamento e acompanhamento de indicadores de desempenho A função PLANEJAR significa definir os trabalhos, a forma e os recursos necessários para a execução e, consequentemente, a tomada de decisões. Outro ponto importante, é a classificação dos equipamentos em função de sua criticidade, com o objetivo de focar maior atenção aos equipamentos que são mais críticos no processo. A classificação usual utilizada é: CLASSE A: equipamentos cuja parada provoca interrupção operacional, não tem reserva ou stand-by, ou provoca danos pessoais ou ao meio ambiente. CLASSE B: equipamento cuja parada provoca perda parcial de produção CLASSE C: equipamento cuja parada não interfere na produção MANUTENÇÃO CORRETIVA Localiza e repara o defeito A manutenção corretiva é efetuada após a ocorrência de uma pane, tem a finalidade de recolocar um componente ou equipamento em condição de executar sua função requerida, ou seja, a função para qual foi projetado e instalado. Quando falamos “pane” não estamos nos referindo somente à pane já ocorrida, mas também ao desempenho abaixo da função esperada. Podemos dividir a manutenção corretiva em dois tipos: CORRETIVA NÃO-PLANEJADA Acontece de forma inesperada, normalmente com dificuldades como falta de sobressalentes, falta de equipamento auxiliar, falta de pessoal qualificado além de poder ocorrer de madrugada ou final de semana, aumentando os custos, o tempo de parada e comprometendo a segurança. CORRETIVA PLANEJADA ( DE OCASIÃO ) Nessa situação a intervenção é realizada em momentos previamente programados, quando a máquina encontra-se parada para set-up por exemplo, com todos os recursos necessários disponíveis, otimizando o tempo de interrupção da produção, com menores custos e maior qualidade dos serviços. A manutenção corretiva é utilizada para restabelecer rapidamente a função do equipamento, ainda que de forma paliativa, e analisar a falha, para definir as ações a serem tomadas a fim de evitar a repetição do problema. A manutenção corretiva não tem periodicidade definida. MANUTENÇÃO PREVENTIVA Procedimento e ações antecipadas visando manter o equipamento em funcionamento Surgem os conceitos de DISPONIBILIDADE e CONFIABILIDADE dos equipamentos dentro da produção. A manutenção preventiva é o conjunto de atividades técnicas e administrativas cuja finalidade é reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de uma peça ou equipamento. Outra finalidade é reduzir a ocorrência de manutenção corretiva, pois ela é executada antes que a falha aconteça. Esse tipo de manutenção é realizada a partir dos planos de manutenção que geram ORDENS DE SERVIÇOS nas periodicidades pré-determinadas para execução e com parada programada do equipamento( ou da planta ) alinhado com o Setor de Planejamento e Controle da Produção. Os equipamentos devem estar cadastrados e com todas as informações necessárias para a manutenção a ser realizada. Na manutenção preventiva, as tarefas de manutenção são repetidas periodicamente, em intervalos fixos em função da utilização do equipamento, podendo os intervalos serem definidos da seguinte maneira: .tempo calendário(mensal, trimestral, anual); .horas de funcionamento(compressores); .quilômetros rodados(veículos); . Horas de vôo(aviões); .ciclos de trabalho(elevadores); .toneladas produzidas(fornos); .peças fabricadas(cilindro de laminador); .número de corridas(refratários de fornos). A manutenção preventiva também pode ser sistemática com a troca de uma peça mesmo que esteja em perfeito estado de funcionamento. A manutenção preventiva deve ocorrer em intervalos antes de ocorrer a falha, devemos conhecer o TMEF(Tempo Médio Entre Falhas). Caso não se conheça o TMEF, por falta de registros, devemos colocar em prática as recomendações do fabricante . Quando iniciamos uma carreira na área da manutenção, surgem diversos termos que apesar de importantes, provocam algumas confusões quanto aos seus significados, objetivos e peso dentro da gestão da manutenção. Essaconfusão é perigosa e ameaça fortemente os resultados de uma boa gestão da manutenção. Um dos termos mais confundidos e mais importantes dentro da gestão da manutenção é a Confiabilidade. Confunde-se muito os significados dos termos que cercam a confiabilidade de equipamentos industriais e esse, é um assunto que deve ser bem esclarecido O que é Confiabilidade? De acordo com a NBR-5462, confiabilidade é a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo. Nota: O termo “confiabilidade” é usado como uma medida de desempenho de confiabilidade. Confiabilidade é a probabilidade de um determinado item, componente, equipamento, máquina ou sistema desempenhar a sua função especificada no projeto, de acordo com as condições de operação especificadas, em um intervalo específico de tempo. Ou seja, quando falamos de confiabilidade sempre devemos atrelar a um período de tempo. Por exemplo, se queremos falar da confiabilidade de uma bomba centrífuga, devemos faze-lo da seguinte forma. Certo: A probabilidade dessa bomba operar, de acordo com a suas especificações de projeto, é de 99,8% nas próximas 5000 horas. Errado: A confiabilidade dessa bomba é de 99,8%. Confunde-se muito o significado dos termos confiabilidade, disponibilidade e mantenabilidade (ou manutenabilidade). Para que você também não se confunda, basta recorrer a Norma NBR-5462. A NBR-5462 define todas as terminologias referentes as conceitos de Confiabilidade e Mantenabilidade, além de diversos outros conceitos que são cruciais para uma boa gestão da manutenção. A NBR-5462 diz que: Disponibilidade é a capacidade de um item estar em condições de executar uma certa função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado, levando-se em conta os aspectos combinados de sua confiabilidade, mantenabilidade e suporte de manutenção, supondo que os recursos externos requeridos estejam assegurados. Mantenabilidade é a capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos. Confiabilidade é a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo. Ou seja, disponibilidade é um indicador reativo, retrata o que aconteceu no passado. Mantenabilidade é a “facilidade” que uma equipe encontra para executar a manutenção de um determinado equipamento. E Confiabilidade está ligado ao futuro, é uma projeção probabilística que aponta as chances do equipamento funcionar perfeitamente em um determinado espaço de tempo. MANUTENÇÃO PREDITIVA É uma ação preventiva baseada no conhecimento das condições de cada um dos componentes do equipamento. A manutenção preditiva é a técnica de analisar sintomas dos equipamentos através de medições próprias de determinadas variáveis para estabelecer critérios de intervenções preventivas ou corretivas programadas. Distingue-se dos outros tipos de manutenção por ser executada com o equipamento (ou planta) “em operação”, sem a necessidade de parada ou desligamento da máquina, portanto, sem perda de produção. A MANUTENÇÃO PREDITIVA VISA, ATRAVÉS DA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DOS EQUIPAMENTOS, PREVER A INTERVENÇÃO NOS MESMOS O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DA FALHA , PORÉM ANTES QUE ELA OCORRA. Também chamada de “manutenção por condição”. Existem várias técnicas a serem abordadas conforme a criticidade do equipamento: análise de vibrações, análise de óleos, termografia, ultra-sonografia, medição de espessura, endoscopia, líquido penetrante, radiografia, teste hidrostático, e inspeção boroscópica. Este tipo de manutenção tem um custo mais elevado que as demais e exige mão-de-obra qualificada com equipamentos de custos muito altos. A terceirização surge como alternativa para redução de custos, evitando a compra de equipamentos e a contratação de mão-de-obra qualificada. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL Este tipo de manutenção é calçada no conceito “DE MINHA MÁQUINA CUIDO EU” , criada no Japão e trazida para o Brasil. Os operadores são treinados a executarem pequenas intervenções preventivas ou até corretivas, minimizando o custo de manutenção envolvido e deixando para o operador que conhece bem seu equipamento. Abaixo vemos um quadro com os cinco pilares da TPM. TEROTECNOLOGIA Este tipo de manutenção, criado na Inglaterra, e de poucos adeptos no Brasil, determina a participação de um especialista desde o projeto até a instalação e primeiras horas de produção. RETROFITTING Não é considerado um tipo de manutenção, são reformas de equipamentos com atualização tecnológica. Exercícios 1 - Assinale V as afirmações verdadeiras e F para as falsas. (a) ( ) Conservação, restauração e substituição de elementos de máquinas são operações desnecessárias nos programas de manutenção das empresas. (b) ( ) Garantir a produção normal e a qualidade dos produtos fabricados e um dos objetivos da manutenção efetuada pelas empresas. (c) ( ) A troca de óleo é um serviço de rotina na manutenção das máquinas (d) ( ) A responsabilidade pelos serviços de rotina, na manutenção de máquinas, é exclusividade dos operadores. (e) ( ) O desmonte completo de uma máquina só ocorre em situações de emergência. (f) ( ) A checagem de um ajuste é um serviço de rotina de manutenção de máquinas. (g) ( ) O registro do estado de uma máquina e dos reparos nela efetuados faz parte dos programas de manutenção das empresas. 2 – Para elaboração do plano de manutenção preventiva de uma instalação, além de necessário, é essencial ter a disposição: (A) O currículo dos técnicos responsáveis pela inspeção e manutenção dos equipamentos. (B) O acesso à maioria dos equipamentos e às partes da instalação. (C) Os equipamentos de instrumentação para avaliação dos equipamentos e de parte das instalações. (D) As planilhas de dados fornecidas pelos fabricantes com as informações de uso e manutenção dos equipamentos. (E) As reclamações e sugestões para melhoria do uso dos equipamentos e instalações fornecidas pelos usuários. 3 – Uma troca de óleo programada, a troca de um fusível queimado, o controle semanal do desgaste dos pneus e a avaliação da voltagem de um quadro de baterias automotivas utilizando um multímetro caracterizam, respectivamente, os processos de manutenção: (A) preventiva, corretiva, preditiva e preditiva (B) preventiva, corretiva, corretiva e preditiva (C) preditiva, corretiva, corretiva e corretiva (D) preditiva, preventiva, corretiva e corretiva (E) corretiva, preventiva, preditiva e corretiva 4 – Avalie as situações a seguir. I – Um metalúrgico operador de fresadora verifica o desgaste da ferramenta com um instrumento a cada setup da máquina. II – Um motorista de táxi mantém um cronograma rigoroso para troca de óleo, do filtro de óleo e do filtro de ar de seu veículo. III – Durante a operação de usinagem com aço rápido a ferramenta sofre ruptura e é rapidamente trocada por outra. IV – O técnico do trem do Corcovado, após o dia de trabalho, verifica os cabos e lubrifica as partes móveis do carro. As situações apresentadas são exemplos, respectivamente de manutenção: (A) I – corretiva; II – preventiva; III – corretiva e IV – preditiva (B) I – preventiva; II – preditiva; III – preventiva e IV – preventiva (C) I – preditiva; II – preventiva; III – corretiva e IV – preventiva (D) I – preventiva; II – preditiva; III – corretiva e IV – preventiva (E) I – corretiva; II – preditiva; III – preventiva e IV - corretiva 5 – Algumas pesquisas relacionadas à efetividade da gerência de manutenção nas indústrias indicam que um terço de todos os custos de manutenção é desperdiçado como resultado de manutenção desnecessária ou inadequadamente realizada. Considerando-se as características de cada tipo de manutenção, na do tipo:(A) preventiva, a gerência força o departamento de manutenção a manter grandes quantidades de peças sobressalentes, os quais incluem máquinas reservas. (B) preditiva, espera-se pela falha da máquina ou equipamento antes que seja tomada qualquer ação de manutenção. (C) preditiva, utiliza-se monitoramento direto das condições de uma máquina para determinar o tempo médio para falha real da máquina. (D) preditiva, os reparos ou recondicionamento de uma máquina são programados com base na estatística CTMF (Curva de Tempo Médio por Falha) (E) corretiva, os programas de gerência admitem que as máquinas sofrerão desgaste com um quadro de tempo típico de sua classificação em particular. 6 – Assinale a alternativa CORRETA. O tipo de manutenção que avalia a tendência evolutiva de um defeito é denominado de manutenção: (A) Corretiva (B) Condicional (C) Preditiva (D) Preventiva (E) Ocasional 7 – Entre as ferramentas utilizadas na manutenção preditiva, as mais comuns são: (A) estudo das vibrações e análise dos óleos. (B) exame visual e ultra-som (C) ecografia e exame visual (D) análise de óleos e exame visual (E) Exame visual e estudo das vibrações 8 – A análise das vibrações baseia-se no seguinte aspecto: (A) que a máquina apresenta (B) sinais vibratórios das máquinas em serviço (C) rotação do eixo da máquina (D) óleo muito viscoso (E) rotação muito alta 9 – A análise dos óleos tem o objetivo de: (A) Descobrir a causa do defeito (B) Eliminar o defeito da máquina (C) Economizar o lubrificante e sanar o defeito (D) Descobrir a viscosidade do lubrificante (E) Diminuir as partículas metálicas no óleo 10 – A manutenção preventiva deverá ser registrada e controlada. Com base nessa afirmação, indique qual documento deverá ser usado para fins de registro. (A) Planilha de controle (B) Inventário individual (C) Catálogo individual (D) Cartão de registro (E) Ficha individual de registro 11 – Durante a troca de turno, na qual os equipamentos ficam parados pelo intervalo de 40 minutos, o supervisor de manutenção aproveitou para realizar pequenas manutenções, dentre ela efetuar a troca das correias de uma máquina que apresenta sinais de desgaste e poderá romper-se durante o próximo turno. Essa troca caracteriza-se como uma manutenção (A) Planejada, pois houve parada antecipada do equipamento para correção das avarias. (B) Planejada, pois o supervisor antecipou a ação para programar a manutenção. (C) Corretiva detectiva, pois houve parada obrigatória. (D) Corretiva não programada, pois houve parada obrigatória. (E) Corretiva programada, pois o supervisor utilizou de uma parada ocasional. 12 – A metodologia preditiva é composta por diversas tecnologias que podem trazer resultados positivos para a manutenção. Nas alternativas abaixo estão citadas algumas das técnicas preditivas mais utilizadas nos serviços de manutenção, EXCETO na alternativa (A) Substituição da correia dentada no tempo indicado. (B) Testes elétricos e Análise de Motores Elétricos. (C) Análise de Vibração (D) Temperatura e Termografia (E) Medição de Vazão 13 – Em um processo de produção contínua, como na indústria química, as interrupções de manutenção dos equipamentos devem ocorrer quando necessárias, pois isso reduz significativamente os custos operacionais da instalação. A boa prática recomenda que seja utilizada a abordagem de manutenção preditiva, caracterizada por (A) deixar a manutenção para o momento em que os equipamentos e as instalações pararem de funcionar por desgaste (B) eliminar ou reduzir as probabilidades de falhas por manutenção das instalações em intervalos pré-planejados (C) manter um grande estoque de peças de reposição para a manutenção consumir o menor tempo possível (D) seguir as recomendações dos fabricantes em relação à periodicidade do processo de manutenção (E) utilizar métodos de avaliação não destrutivos para acompanhar o nível de desgaste das partes de equipamentos e instalações 14 - Enumere o quadro: –(_) Estabelece paradas periódicas para a troca de peças e análise do equipamento; –(_) É executada com base em paradas ou diminuição de produção; –(_) É baseada em medições de parâmetros que consta o bom funcionamento do equipamento. • 1-Corretiva • 2-Preditiva • 3-Preventiva A) 1 2 3 B) 3 2 1 C) 2 3 1 D) 3 1 2 15 - A respeito de manutenção preventiva, pode-se afirmar que: a) É aquela feita por ocasião; obedece a um padrão previamente esquematizado, assegurando o defeito da máquina por um longo período. b) Ela obedece a um padrão previamente esquematizado; estabelece paradas periódicas para troca de peças gastas, assegurando o funcionamento perfeito da máquina por um período predeterminado. c) Ela proporciona um leve ritmo de trabalho; desequilíbrio do bom andamento desse ritmo, com controle das peças de reposição e organização dos prazos para reposição dessas peças. d) Ela permite a mudança da peça com antecedência, evitando sobrecarga e permitindo paralisação de um trabalho, mesmo à custa de uma menor eficiência. e) É aquela baseada em informações precisas de instrumentos específicos, os quais indicam, por meio de parâmetros, as ocasiões das paradas para substituição de peças. 16 - A aplicação da manutenção preventiva apresenta as seguintes vantagens: a) Substituição de peças novas; menor número de funcionários envolvidos; número maior de máquinas funcionando. b) Substituição de peças novas; maior número de funcionários envolvidos; menor número de máquinas funcionando. c) Equilíbrio no ritmo de trabalho; controle das peças de reposição; eliminação ou diminuição de improvisações e redução de acidentes do trabalho. d) Não evita a sobrecarga de determinadas peças; mudança de todas as peças que formam o conjunto e equilíbrio no ritmo de trabalho. e) Elimina totalmente a necessidade de manutenção corretiva. 17 - São objetivos a serem alcançados pela instalação da manutenção preventiva: a) Redução de custos; qualidade do produto; efeitos no meio ambiente e maior vida útil dos equipamentos. b) Diminuição de pessoal; diminuição de produção; maior vida útil dos equipamentos; efeitos no meio ambiente e maior durabilidade dos insumos. c) Redução de custos; qualidade do produto; diminuição de produção e menor vida útil dos equipamentos. d) Conscientização da gerência em manutenção corretiva; eliminação de improvisações e efeitos no meio ambiente. e) Diminuição de máquinas paradas em manutenção; aumento de pessoal especializado e eliminação de peças sobressalentes 18 - A sigla TPM significa: a) Total manutenção preventiva; b) Manutenção preditiva total; c) Manutenção produtiva total; d) Máquina produtiva total; e) Manutenção perfeita e total. 19 - Os cinco pilares da TPM são: a) Eficiência, planejamento, auto treinamento, auto reparo e ciclo de vida. b) Eficiência, planejamento, auto reparo , treinamento e ciclo de vida. c) Eficiência, planejamento, reparo, treinamento e ciclo de reparo. d) Eficiência, planejamento, auto reparo, organização e administração. e) Eficiência, planejamento, ciclo da energia, treinamento e oito S. 20 – Uma prensa tipo C de 60 toneladas de uma planta industrial apresenta um tempo médio entre falhas (TMEF) de 168 horas e um tempo médio de reparo (TMDR) de 11 horas. Nessas condições qual é a disponibilidade, em percentual, desse equipamento? (A) 98,3%(B) 93,8% (C) 6,54% (D) 83,8% (E) 88,3% 21 – O registro de um equipamento, durante um determinado período, mostra que os tempos de funcionamento (TF), e os tempos de reparos (TR), em horas, foram: A disponibilidade desse equipamento, em porcentagem, será: (A) 96,3% (B) 86,3% (C) 93,6% (D) 83,6% (E) 91,7% TF 38 42 42 39 TR 2 5 4 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Custos de manutenção: o que você precisa saber? A imagem de um setor que representa apenas gastos já não faz justiça ao papel da manutenção na indústria. Principalmente com os avanços da tecnologia, seu desempenho passou a gerar impactos significativosnos resultados dos negócios. Consequentemente, as empresas agora enxergam os custos de manutenção como um investimento com retorno valioso O que são custos de manutenção? São todos aqueles que englobam mão de obra, ferramentas, peças de reposição, depreciação de equipamentos, lucro cessante etc. Grosso modo, qualquer impacto gerado no caixa da empresa por uma falha que envolva o setor também faz parte da conta. Suas implicações, no entanto, vão além do suposto “gasto” PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Todas as empresas de um determinado nicho podem utilizar máquinas e equipamentos semelhantes. Entretanto, cada uma tem sua própria dinâmica interna, sua cultura organizacional, seus métodos etc. Naturalmente, todas estão sujeitas a falhas e quebras, além de terem de lidar com trocas de peças e ajustes periódicos. Assim, todas elas precisam da manutenção. Consequentemente, a empresa que faz o uso mais eficiente desse setor tende a gastar menos e se tornar mais competitiva. Afinal, todo custo gera impactos no preço final dos produtos e serviços — isso sem falar da qualidade. Por isso, uma manutenção eficaz é aquela que trabalha constantemente para otimizar seus processos e reduzir seus custos. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Como identificar os custos de manutenção da minha empresa? PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Fazer um levantamento dos custos pode ser um desafio, principalmente se sua empresa não conta com um sistema especificamente desenvolvido para isso — falaremos dessa ferramenta mais à frente. Para facilitar esse processo, o primeiro passo é dividir os custos nas seguintes categorias: •custos diretos, que envolvem mão de obra, ferramentas, peças de reposição, insumos e serviços; •custos indiretos, que são oriundos da depreciação de equipamentos e do lucro cessante (prejuízo causado pela interrupção de uma atividade); •custos induzidos, que são os relacionados a impactos nos processos produtivos ou no caixa da empresa e foram gerados por uma falha no setor de manutenção. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Essa categorização facilitará a organização dos dados e a gestão desses dispêndios, pois permite uma visão mais clara da origem de cada um. Ainda assim, vivemos na era da transformação digital e não há espaço para falhas no tratamento dos custos, devido à aplicação de métodos obsoletos como planilhas ou controles impressos. Nesse sentido, é essencial adotar uma ferramenta especializada que registre os custos de manutenção e favoreça uma gestão eficiente dos recursos do setor. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Como os softwares de gestão da manutenção podem reduzir esses custos? Um software de gestão da manutenção (CMMS ou EAM, por exemplo) permite que o desempenho do setor seja acompanhado mais de perto e com base em dados mais confiáveis. Para começar, ele facilita a implementação de indicadores (KPIs), como os de Classe Mundial, para que o gestor possa mensurar tempo, despesa, produtividade etc PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Todos os custos envolvidos na manutenção se tornam mais fáceis de rastrear, incluindo mão de obra, peças e serviços terceirizados. O mais interessante é que não se trata apenas de um meio diferenciado de armazenar dados coletados manualmente — um software de qualidade faz uso inteligente da linguagem para otimizar o trabalho do gestor. Por meio de relatórios que utilizam gráficos e KPIs, eles transformam dados em informações relevantes. Com isso, todos os envolvidos nos processos podem compreender com mais clareza o comportamento do setor. Fatores que geram custos inesperados ou excessivos, por exemplo, podem ser identificados e tratados PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Veja a seguir, de forma resumida, os critérios para a escolha de um software eficiente: •boa relação de custo-benefício; •qualidade no suporte dado pela empresa fornecedora; •boa reputação da desenvolvedora (com cases de sucesso sólidos); •interface intuitiva e flexível junto ao usuário. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 10 Dicas para Redução de Custos na Manutenção Por diversas vezes o setor de manutenção de uma empresa é visto como um centro de custo, e este assunto tem sido um dos principais pontos de interesse nas gestões corporativas. Acompanhe a seguir dez dicas muito úteis que podem contribuir para a redução de custos na manutenção PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 1. Planeje com antecedência – compartilhe o planejamento com o setor de produção: Um cronograma de manutenção alinhado à escala de produção evita custos e perdas desnecessárias, onde além disso, permite também ajustes nas datas ou períodos de manutenção com antecedência. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 2. Crie planos de manutenção somente com o que realmente for necessário: A obtenção de informações e procedimentos para a criação de um plano de manutenção também deve envolver os integrantes do departamento técnico e as recomendações do fabricante ou fornecedor do equipamento. O objetivo é evitar a inclusão de itens desnecessários, redundantes ou que demandam muito tempo. Para estes últimos, é comum criar planos de manutenção específicos, que normalmente são executados em dias onde também não há produção. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 3. Assegure que ponto de controle da manutenção é aplicável ao equipamento: É importante definir pontos de controle que realmente se adequam à real necessidade do equipamento, assim, por exemplo, um equipamento onde a manutenção foi planejada para ser executada a cada três meses, mas que normalmente é ligado somente durante 10 horas entre os intervalos devido a manutenção. Neste caso, talvez também fosse mais interessante planejar a manutenção de acordo com o número de horas trabalhadas e não intervalo entre datas, gerando assim economia de insumos e assim consequentemente também de tempo. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 4. Inspecione os equipamentos periodicamente: Com as inspeções periódicas são obtidas informações utilizadas para programar manutenções pontuais, normalmente com custos reduzidos. Por exemplo, da mesma forma, assim quando se nota consequentemente que a vibração do equipamento está aumentando de forma incomum. Você programaria uma parada de manutenção para resolver o problema ou esperaria que o equipamento fosse danificado? Sem a inspeção provavelmente assim a segunda opção seria “escolhida”. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 5. Tenha sempre em mãos um plano de manutenção emergencial: Este tipo de plano de manutenção é normalmente utilizado em manutenções corretivas não-planejadas onde já se conhece uma solução rápida para o problema. Exemplo : quando o equipamento desligar de repente, quais os procedimentos de manutenção devem ser seguidos? Existe algum procedimento de segurança adicional? PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 6. Avalie a disponibilidade de peças de reposição: É comum que algumas manutenções como resultado não possam ser executadas devido a falta de peças de reposição em estoque. Neste caso, além do custo de manutenção por parada de equipamento e tempo de execução extra, a empresa é obrigada a obter a peça de reposição no primeiro fornecedor disponível e nem sempre é o mais barato. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 7. Tenha um histórico de ocorrências dos equipamentos: Com o histórico de ocorrências é possível assim, descobrir também os padrões por trás das ocorrências e consequentemente, da mesma forma, evitá-las no futuro. 8. Tenha um histórico de tempos de execução dos serviços de manutenção: Qual é o tempo médio de manutenção de cada equipamento? Houve algum desvio pontual? Se houve, do mesmo modo, assim qual foi o motivo e também qual foi o custo adicional causado por este desvio? São perguntas que podem assim ser respondidas com um histórico de tempos de atendimento. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 9. Tenha umhistórico de custos de manutenção: Qual foi o equipamento que gerou o maior custo de manutenção em determinado período? Baseado no custo de manutenção atual, vale a pena como resultado substituir algum equipamento problemático? 10. Obtenha informações de forma rápida: Passar dias criando um relatório ou gráfico é um desperdício de tempo e também recursos da empresa. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Custos com Mão de Obra: O dimensionamento dos custos da mão de obra nos Custos Diretos está relacionado diretamente com a sua presença na Composição dos Custos Unitários de cada serviço. Se abrirmos a Composição de Custo Unitário de cada serviço, vamos saber, para cada unidade de serviço, quantas horas ou fração de horas de mão de obra de diferentes categorias de trabalhadores vamos precisar. Multiplicando esses valores pela quantidade de cada serviço, encontramos o total de horas de mão de obra que vamos precisar para aquele serviço específico. Para calcularmos o custo de mão de obra desse serviço, basta utilizarmos a seguinte fórmula: Custo de mão de Obra = Salário x [1 +(Leis Sociais + Encargos)] PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO O custo com mão de obra deve ser contabilizado da seguinte maneira: o salário do profissional + benefícios mais 1, mais leis sociais e encargos. Então, se o funcionário recebe de salário 2 mil reais ,mais um pacote de benefícios que custa em média 500 reais para empresa, como plano de saúde, vale alimentação, plano odontológico etc. Apenas a remuneração desse funcionário custa dois mil e quinhentos reais. Você vai multiplicar 2500 vezes 1 mais as taxas de leis sociais, que são Previdência social, FGTS, INSS e etc. e o encargos, que são 13º salário, férias indenizadas, repouso semanal e etc. Para saber o valor total de quanto um funcionário custa para o setor de manutenção da empresa, procure o Departamento Pessoal da sua empresa e tire essa dúvida. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO